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Estudos Biblicos Variados

Estudos Biblicos Variados

 

COMO DEUS FALA HOJE?

"AMADOS, PROCURANDO EU ESCREVER-VOS COM TODA A DILIGÊNCIA ACERCA DA SALVAÇÃO COMUM, TIVE POR NECESSIDADE ESCREVER-VOS, E EXORTAR-VOS A BATALHAR PELA FÉ QUE UMA VEZ FOI DADA AOS SANTOS." Judas 3.

"TOMAI TAMBÉM O CAPACETE DA SALVAÇÃO, E A ESPADA DO ESPÍRITO, QUE É A PALAVRA DE DEUS;" Efésios 6:17.

Algumas pessoas reivindicam que Deus fala-lhes por sonhos e visões. Em uma ocasião, eu perguntei a uma mulher como ela sabia que tinha sido salva e disse me que sabia que tinha sido salva porque estava no hospital, numa noite, próxima à morte e, no meio da noite, o Senhor apareceu-lhe em uma visão e lhe disse que não se preocupasse porque ela ficaria bem.

Algumas pessoas reivindicam que Deus fala-lhes através de revelações especiais ou pelo dom de profecia. Afirmam que Deus dá-lhes as mesmas revelações especiais que deu aos apóstolos, no tempo do Novo Testamento. Algumas pessoas reivindicam que Deus fala-lhes com voz audível. Conheci um pastor que constantemente dizia: "Deus disse-me para fazer isso" ou "Deus falou-me que isso ia acontecer."

Algumas pessoas reivindicam que Deus fala-lhes através de impressões imediatas nas suas mentes ou daquilo ao qual gostam de se referir como "uma voz suave e quieta". Dizem que fizeram isso ou aquilo porque repentinamente sentiram-se fortemente movidos a fazer algo.

Como Deus fala, hoje? Como revela Deus a Sua vontade a nós, hoje? Como Deus fala aos homens, hoje, chamando-os a pregar o evangelho? Como Deus fala-nos em tempos de tristeza e morte, a fim de trazer-nos conforto e paz? Os dois versículos do nosso texto dão-nos respostas a todas essas perguntas.

A BÍBLIA É A PALAVRA FINAL DE DEUS AOS HOMENS

Judas 3 diz: "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos." "Fé", nesse caso, não se refere à fé pela qual uma pessoa recebe a salvação. Não se refere à convicção nem a confiança que tem o salvo no Senhor Jesus Cristo para a salvação. Essa "fé", ou literalmente a ÚNICA fé, aqui, refere-se a todo o corpo de doutrina que o Senhor deu ao Seu povo pela revelação. Refere-se ao corpo da verdade revelada. A Bíblia, às vezes, refere-se a essa fé como a PALAVRA DA FÉ (Romanos 10:8). "FÉ", nessa passagem de Judas, é um termo objetivo e se refere à totalidade daquilo no qual os cristãos crêem.

Judas menciona o fato de que essa fé, ou, ainda, a Palavra de Deus, FOI DADA aos santos. A palavra grega traduzida aqui como "dada" significa que esse ato se completou no passado sem que tivesse continuidade. A força da expressão "uma vez" no grego exclui qualquer possibilidade de repetição. "De uma vez para sempre" é o que essa expressão significa.

Toda a verdade de Deus para o homem está contida nas Escrituras, pois, "de uma vez para sempre", foi-lhe entregue a Palavra de Deus, a Bíblia. Tudo aquilo de que precisamos saber de Deus e da nossa relação com Ele encontra-se na Bíblia Sagrada. Toda a verdade que veio de Deus contem-se nas Escrituras. A Bíblia é a única revelação que Deus nos deu. A revelação de Jesus Cristo nas Escrituras foi a última palavra entregue por Deus ao homem. Dessa forma Deus deu a Sua última palavra. Ele não tem mais nada a adicionar ao que está expresso na Bíblia Sagrada. Nenhuma nova revelação deve ser esperada. A Palavra de Deus foi dada uma única vez. A fé foi dada uma única vez.

Não estamos dizendo que Deus não poderia dar uma nova revelação se quisesse. Esse não é o assunto agora! Estamos afirmando que Deus não revela novos fatos porque é isso que Judas e outros afirmam, na Bíblia. A Bíblia é a total e completa revelação de Deus para o homem.

TUDO o que se exige que o homem saiba de Deus, o Seu trabalho e a Sua vontade contem-se nas Escrituras. Nada, além disso, é necessário. As Escrituras são absolutamente suficientes para se saber as coisas de Deus. "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa", diz o Apóstolo Paulo em II Timóteo 3:16-17, "para que o homem de Deus seja perfeito (espiritualmente amadurecido), e perfeitamente instruído (totalmente equipado) para toda a boa obra."

A Bíblia é a verdadeira e completa revelação de Deus para o homem. Deus não tem nada mais a dizer ao homem debaixo do céu que não possa ser achado na Bíblia. Eu gosto das palavras daquele grande e velho hino AS PROMESSAS DE DEUS que diz (#166 no Cantor Cristão, 6a impressão):

ACASO PODÍAMOS NÓS CONSEGUIR
MAIOR SEGURANÇA DO QUE POSSUIR
AS LINDAS PROMESSAS DO NOSSO BOM DEUS
FIRMADAS NA BÍBLIA PRA TODOS OS SEUS,
FIRMADAS NA BÍBLIA PRA TODOS OS SEUS.

Então, se a revelação de Deus está completa, não pode haver mais nenhumas visões, revelações, sinais milagrosos ou predições infalíveis. São realmente reivindicadas visões, sonhos divinos vindos de Deus, vozes e dons especiais de profecia, pois há aqueles que querem receber comunicações especiais ou inspiradas de Deus. Mas o Senhor Jesus claramente afirma-nos, em João 15:15, que "... tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer." Como pode alguém reivindicar a possibilidade de mais revelação levando em conta essa declaração?

Provérbios 30:6 adverte-nos: "Nada acrescentes às Suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso." Nosso texto, em Judas 3, diz que a fé foi dada aos santos uma vez e que vale para sempre. Como uma pessoa pode acrescentar algo à fé que uma vez foi dada aos santos? Além disso, o Senhor Jesus considera um anátema, amaldiçoado, qualquer um que acrescenta algo ao que já está escrito na Bíblia: "Se alguém acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;" em Apocalipse 22:18.

Por que é anátema aquele que acrescenta algo ao livro de Deus? Porque a revelação está completa! Nada mais é necessário. Deus fechou o Livro! Apocalipse é o último livro que veio de um Apóstolo. Qualquer profecia, depois dos tempos dos Apóstolos, é anátema, segundo Deus.

A posição que os batistas assumiram ao longo da história acerca desse assunto está expressada claramente na Confissão de Fé da Filadélfia.

"Todo o conselho de Deus relativo a todas as coisas necessárias para a Sua própria glória, a salvação do homem, fé e vida, ou está expressamente afirmado ou necessariamente contido nas Escrituras Sagradas; nada pode ser-lhe acrescentado, seja por nova revelação do espírito, seja pelas tradições dos homens."

Muitas pessoas, hoje, querem "uma nova mensagem do céu" em vez das Escrituras Sagradas. Alguns, com olhos escurecidos, lêem as próprias declarações do Filho de Deus e, depois, procuram por coisas mais excitantes fora delas! As pessoas que buscam sonhos e VISÕES como sendo revelações vindas de Deus estão pressupondo claramente que a Bíblia não pode tornar um homem perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra. Estão negando a suficiência das Escrituras!

Henry W. Frost, um dos principais escritores do movimento Pentecostal moderno, fez uma declaração reveladora em seu livro "Cura Miraculosa" (Publicações Evangélicas Selecionadas, São Paulo, páginas 99-100, 1984.):

"Talvez se possa esperar com confiança que, à medida que a atual apostasia aumentar, Cristo manifestará Sua deidade e Seu senhorio em proporção cada vez maior através de sinais prodigiosos, inclusive curas. Não dizemos, portanto, que a Palavra é suficiente. É suficiente para os que a conhecem e acreditam nela; mas não é para aqueles que nunca ouviram falar dela ou que, tendo ouvido, não creram nela. Para essas pessoas, deve ser feito um apelo num plano mais facilmente entendido, a saber, no plano físico."

Esse modo de pensar, abertamente e sem nenhuma ressalva, nega que a Bíblia seja capaz o suficiente para suprir todas as necessidades do homem

DEUS FALA AOS HOMENS HOJE PELA BÍBLIA

Os meios ou as ferramentas pelos quais Deus fala aos homens hoje não são visões, sonhos, vozes ou dons especiais de profecia. O meio pelo qual Deus fala hoje é a Palavra de Deus escrita.

O Apóstolo Paulo diz em Efésios 6:17: "Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus." O Apóstolo Paulo está dizendo aqui que o Espírito Santo de Deus usa a Palavra de Deus para falar e para fazer o Seu trabalho nesse mundo hoje. A Palavra de Deus escrita é a espada, o instrumento e a ferramenta do Espírito Santo, com os quais Ele opera nesse mundo para falar aos homens, hoje. As Escrituras são uma espada afiada que convence os homens do pecado, mostra a ira de Deus, refuta o erro e a heresia, resiste às tentações de Satanás e revela a vontade de Deus.

A BÍBLIA e SOMENTE A BÍBLIA é a Palavra de Deus, hoje. O único meio pelo qual o Espírito Santo fala a esse mundo hoje é a Palavra de Deus escrita, a Bíblia. Somente nEla e através dEla que chegamos ao conhecimento dAquele que é a imagem do Deus invisível e ao contato com Ele.

Como sabemos qual é a vontade de Deus, hoje? Como descobrimos qual é especificamente a vontade de Deus para nossas próprias vidas? Pastores, conselheiros, pais e amigos podem ajudar-nos a entender a mensagem e o significado da vontade de Deus, mas eles, contudo, devem estar baseados nas Escrituras Sagradas. Não há nenhum conhecimento da vontade de Deus de que o homem necessite hoje que não esteja declarado na Bíblia ou que não possa ser deduzido da Bíblia através de meditação espiritual dEla.

Toda necessidade espiritual que possamos ter está completamente abordada na Palavra de Deus escrita. Ela é absolutamente suficiente para cada necessidade que possivelmente tenhamos, se não em declarações diretas, em princípios estabelecidos. Repetindo, II Timóteo 3:16-17 afirma que "toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." Escute! O Espírito Santo nunca revela nada à alma que não está nas Escrituras! Não tenha dúvidas!

E a vontade de Deus para a tua e a minha vida? Como Deus revela a Sua vontade a nós, hoje? Em primeiro lugar, precisamos reconhecer que a vontade de Deus está sempre concordante com a Sua Palavra. Deus não tratará conosco sem observar a Sua palavra (as Escrituras Sagradas)!

O que, então, devemos fazer dos sonhos, visões, impressões e dons de profecia etc." O que devemos pensar sobre os sonhos? Muitas pessoas crêem que seus sonhos são mensagens de Deus. Precisamos entender que todo mundo, mais cedo ou mais tarde, sonha. Este é um fenômeno que Deus construiu na psique humana.

Há muita coisa envolvida quando o assunto são sonhos. Quando eu trabalhava na penitenciária estadual em Granito, Oklahoma, cheguei a perceber que os presos têm alta incidência de sonhos sérios e por isso comecei a pensar e a estudar sobre sonhos. Uma coisa que descobri foi o fato de que, durante o nosso sono, nossas mentes e, especialmente nosso subconsciente, está livre e desinibida. Muitas vezes, o que ouvimos, pensamos ou relembramos nas últimas 24 horas volta-nos em sonhos à noite.

Eu também descobri que coisas como culpa, especialmente a culpa, mexe com o subconsciente de forma que os pensamentos, às vezes, tornam-se muito mais vívidos e sérios. Homens que se sentem culpados freqüentemente têm pesadelos, visões e sonhos sérios mais do que aqueles que não se sentem culpados. Existem várias outras coisas que produzem e estimulam sonhos, tais como indigestão e preocupação.

Eu também descobri que sonhos são um dispositivo que Deus embutiu em nossas mentes a fim de nos ajudar a permanecer adormecidos quando estamos prestes a despertar ou quando temos um sono leve. Portanto sonhos têm um propósito no esquema de Deus, mas esse propósito não é revelar a mensagem de Deus ou a Sua vontade!

E as fortes impressões que as vezes nos animam a fazer algo para o Senhor? O perigo de confiar que impressões são mensagens ou instruções de Deus está no fato de que, além do Espírito Santo, existem outros seres espirituais e influências que podem trazer-nos impressões. I João 4:1 diz: "Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." E o fundamento pelo qual julgamos os espíritos é, obviamente, a Palavra de Deus.

Quando uma mulher se sente "impressionada" ou "conduzida pelo espírito" para pregar no púlpito, ela não está sendo movida pelo Espírito Santo, está guiada por um "outro espírito", porque as Escrituras Sagradas, pela qual o Espírito de Deus fala, proíbe radicalmente que as mulheres preguem em I Timóteo 2:12. Se um jovem Cristão se sente "conduzido" a se casar com uma incrédula, ele está sendo movido por um "outro espírito", não pelo Espírito Santo, porque a Palavra de Deus proíbe isso estritamente em II Coríntios 6:14-18.

De maneira nenhuma devemos viver de acordo com nossas próprias intuições e impressões aparte da Palavra de Deus. Temos que medir essas impressões pela Palavra de Deus. Temos que buscar aquilo que Deus diz na Sua palavra. O critério que devemos usar para julgar a liderança do Espírito em todas as coisas é unicamente a Palavra de Deus. Tudo deve ser medido pela Palavra de Deus. O Espírito Santo comove as pessoas para que façam coisas. Mas sempre concordantes, fundadas e consistentes tendo em vista a Palavra de Deus escrita.

O Espírito Santo faz que o coração se disponha a aceitar a verdade e os deveres ensinados pelas Escrituras. Quando ficamos fortemente comovidos a testemunhar a alguém sobre o Senhor Jesus Cristo, é porque o Espírito Santo está implementando a Palavra de Deus que nos manda pregar o Evangelho a toda criatura. Num tempo ou outro, lemos ou recebemos essa instrução da Palavra de Deus e Ele impressiona essa verdade em nossos corações em relação a algum indivíduo particular.

Pensemos um pouco mais sobre a obra que o Espírito Santo tem de falar através das Escrituras. Como é que o Espírito Santo fala pela Bíblia? Como é que Ele fala pela Palavra de Deus?

É possível que alguém conheça fatos da Bíblia e, ainda assim, não saiba qual é a vontade de Deus. Os Judeus, na época de Jesus, tinham as Escrituras e a conheciam nos mínimos detalhes de cada letra e, mesmo assim, não conheceram a Deus, o Filho, quando apareceu entre eles. O que estava errado?

A Palavra de Deus é uma espada, uma espada afiada de dois gumes, mas a sua eficácia depende no Espírito Santo. Sem a obra do Espírito Santo na Palavra, Ela não é eficaz. O Espírito Santo faz com que a Palavra de Deus seja eficaz e poderosa. Um pregador explica isso da seguinte maneira: O ESPÍRITO NÃO NOS ENSINARÁ SEM A PALAVRA. A PALAVRA NÃO NOS ENSINARÁ SEM O ESPÍRITO.

Esse trabalho educador que tem o Espírito Santo, a eficácia da palavra do Espírito, que é a Palavra de Deus, é aquilo a que normalmente nos referimos como a obra iluminadora do Espírito Santo ou a obra de iluminação pelo Espírito Santo. John Owen definiu iluminação como:

"A operação efetiva do Espírito Santo, livrando nossas mentes da escuridão, ignorância e preconceitos, permitindo-nos discernir coisas espirituais da maneira correta."

A iluminação interior do Espírito de Deus se faz necessária para que haja compreensão salvadora das coisas que são reveladas na Bíblia. Não podemos chegar a qualquer compreensão adequada da palavra sem essa obra do Espírito Santo.

O Espírito Santo ilumina o nosso entendimento e conduz a nossa vontade para que façamos o que agrada a Deus. O Espírito Santo opera na palavra e pela palavra, abrindo o nosso entendimento aos ensinos, às advertências, às condenações e a convites da Palavra de Deus. Deus fala hoje pela operação iluminadora do Espírito Santo, abrindo a compreensão daqueles em quem Ele trabalha, para que façam a sua vontade como é revelado na Sua Palavra.

ALGUMAS APLICAÇÕES

Primeiramente, se Deus fala pela Palavra escrita, a espada do Espírito, temos que nos tornar estudantes diligentes da Sua Palavra se queremos saber qual é a Sua vontade. Sabendo qual é a vontade de Deus, muitos problemas podem ser resolvidos se, em vez de perguntar "é essa a vontade de Deus?", perguntássemos, "isso está de acordo com a Palavra de Deus?"

A cada decisão que tomamos, a cada plano que temos, a cada ação que executamos, perguntamo-nos, "isso está em harmonia com a Palavra de Deus escrita?" Se alguma coisa está em harmonia com a Palavra de Deus, podemos assegurar-nos de que essa é a vontade de Deus, porque ela está revelada na Sua Palavra. Se estou fazendo o que ensinam as Escrituras, devo ser conduzido pelo Espírito de Deus, porque o Espírito nunca leva ninguém a agir em oposição à Palavra de Deus escrita.

Em segundo lugar, se Deus só fala pela Sua Palavra, hoje, é essencial que oremos para que o Espírito Santo nos ilumine de forma que possamos entender a Palavra que recebemos. Não precisamos de revelações adicionais de Deus. Precisamos orar para que o Espírito de Deus nos ilumine de tal forma que entendamos a Sua Palavra que já temos conosco. Temos que orar fervorosamente para que o Espírito de sabedoria e de revelação abra os olhos da nossa compreensão. Precisamos orar como Davi no Salmo 119:18, "Abre Tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da Tua lei." Essa é uma oração que pede a obra iluminadora do Espírito Santo.

Em terceiro lugar, se a Bíblia é a fé uma vez dada aos santos, como Judas 3 diz que é, temos que orar, temos que ensinar e distribuir a Palavra de Deus com toda dedicação. De outra forma, o mundo não se conforma à vontade de Deus para a salvação, no quotidiano ou em qualquer outra atividade.

Em quatro lugar, se somos chamados para batalhar pela fé que Deus deu aos santos para sempre, sobre a qual Deus nos deu Sua última palavra, temos que rejeitar qualquer reivindicação por novas revelações. Nem anjos nem milagres deverem levar-nos a aceitar qualquer acréscimo à Palavra de Deus escrita. A Palavra de Deus escrita é perfeita, completa, suficiente e o homem de Deus deve, portanto, recusar qualquer outra revelação. Porque a revelação de Deus está completa e porque unicamente o Espírito Santo opera pela Palavra de Deus escrita. Qualquer reivindicação por outra revelação, além daquela que Deus já nos concedeu pela Bíblia, é falsa e deve ser rejeitada.

Algumas seitas reivindicam o fato de Deus ter se pronunciado através de outros livros desde a época em que a Bíblia foi escrita. Por isso temos "Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras", "O Livro de Mórmon", "Doutrinas e Alianças" e "Pérola de Grande Valor". Algumas das marcas de uma seita são reivindicar outros livros, outras revelações consideradas necessárias além da Bíblia e que Deus continua falando desde que a Bíblia se completou.

CONCLUSÃO

A Bíblia, a preciosa Palavra de Deus, é de extrema importância. Tudo o que se relaciona à salvação, à vida presente e ao porvir depende dela.

Deus, por meio da Bíblia, fala aos pecadores perdidos. A Bíblia fala aos homens e às mulheres e aos meninos e às meninas que estão perdidos no pecado e indo ao inferno por isso. A Bíblia nos diz que não há nada que um pecador possa fazer para se salvar ou para ajudar a se salvar. A Bíblia nos diz que a salvação é uma obra da graça de Deus e que, somente quando o Espírito Santo regenera um pecador e lhe dá vida espiritual, esse pecador pode arrepender-se dos seus pecados, crer no evangelho de Jesus Cristo e ser salvo.

Meu amigo pecador, a Bíblia tanto manda quanto convida que te arrependas de teus pecados e venha a Cristo para a salvação. Que o Espírito Santo ilumine teu coração hoje, abrindo os seus olhos de forma que você entenda e responda à vontade de Deus como é revelado na Sua Palavra.

 

 

Como conseguir o Perdão?

 

A mensagem que Cristo nos deu e que anunciamos a vocês é esta: Deus é luz, e não há nele nenhuma escuridão. Portanto, se dizemos que estamos unidos com Deus e ao mesmo tempo vivemos na escuridão, então estamos mentindo com palavras e ações. Porém, se vivemos na luz, como Deus está na luz, então estamos unidos uns com os outros, e o sangue de Jesus, o seu Filho, nos limpa de todo pecado.

 

Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se conferssamos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá  a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade. Se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua mensagem não está em nós.

 

Meus filhinhos, escrevo isso a vocês para que não pequem. Porém, se alguém pecar, temos Jesus Cristo, que faz o que é correto; ele nos defende diante do Pai. È por meio do próprio Jesus Cristo que os nossos pecados são perdoados. E não somente os nossos, mas também os pecados do mundo inteiro.

 

Se obedecemos ao mandamentos de Deus, então temos certeza de que o conhecemos. Se alguém diz: ´Eu o conheço” mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e não há verdade nele. Porém, se obedecemos aos ensinamentos de Deus, sabemos que amamos a Deus de todo o nosso coração. É assim  que podemos ter certeza de que estamos vivendo unidos com Deus.

1 João 1.5-2.5

 

 

 

Igreja Pentecostal Vivendo Com Cristo(Catolé C.G)

 

Sede: Av. Floriano Peixoto, Trav. Cecílio Nunes de Oliveira,

nª 171 – Dinamerica III

C.G.C 10.762.045/0001-57

 

Como Explicar Os Aparentes Dons Espetaculares de Hoje?


PERGUNTA:
                        Você me convenceu (melhor dizendo, a Bíblia e o Espírito Santo me convenceram):

Se quero crer e seguir 100% de tudo que a Bíblia ensina, particularmente no Novo Testamento, então, hoje, tenho que reconhecer que não há mais nenhuma pessoa com os infalíveis dons de profecias / de curas / de perfeita e instantaneamente falar idiomas humanos sem nunca tê-los estudado/ etc.: Estes dons foram exclusivos e identifica tórios dos 83 apóstolos e discípulos (Rom 12:12) e foram exercidos somente:

a) por eles, os 83 apóstolos e discípulos diretamente chamados por Cristo no Seu ministério de 33 anos sobre a terra; Note, ademais, que todos eles são JUDEUS ADULTOS e do SEXO MASCULINO e de ANTES DA DISPERSÃO DE ISRAEL NO ANO 70 D.C. Note também que, se o gentio Cornélio falou idiomas humanos que não havia aprendido, foi na presença física de judeus e de apóstolos, e confirmando o ministério desses;

b) ou, talvez (raramente e temporariamente), por auxiliares diretamente comissionados por esses 83 apóstolos e discípulos para irem a locais enquanto eles não podiam ir; note, novamente, que todos esses auxiliares são JUDEUS ADULTOS e do SEXO MASCULINO e de ANTES DA DISPERSÃO DE ISRAEL NO ANO 70 D.C.

c) NA PRESENÇA DE JUDEUS DESCRENTES a serem convertidos, e antes da dispersão de Israel no ano 70 d.C.

Mas resta uma dúvida: Quem são esses espíritos que estão aparentemente profetizando/ curando/ falando línguas, etc. em tantas igrejas pentecostais e renovadas, por aí afora? Como entender e explicar casos aparentemente impossíveis de serem entendidos e explicados???


RESPOSTA:
Caro irmão,

Quando uma coisa parece ser do mundo sobrenatural (lembre que há dois reinos espirituais: o de Deus e o do Diabo!), mas é tão contrário à alguma parte da Bíblia que temos certeza de que tal coisa não é de Deus, então restam-nos apenas 4 possibilidades:

a) A pessoa está sendo sincera, ela pensa que tudo que faz é verdade e é de Deus, mas ela está COM PROBLEMAS MENTAIS OU OUTROS PROBLEMAS FÍSICOS OU DE SAÚDE.

b) A pessoa está sendo sincera, ela pensa que tudo que faz é verdade e é de Deus, mas ela está COM PROBLEMAS EMOCIONAIS OU DE COMPORTAMENTO INDUZIDO POR PRESSÕES DE HOMENS (como no hipnotismo, comportamento grupal, sucumbir a pressões de grupos, imitar comportamentos, exibir comportamentos ou reflexos aprendidos).

c) A pessoa está sendo sincera, ela pensa que tudo que faz é verdade e é de Deus, mas ela está SENDO INFLUENCIADA POR DEMÔNIOS, OS ANJOS CAÍDOS A SERVIÇO DE SATANÁS, EXTREMAMENTE ENGANADORES.

d) A pessoa não está sendo sincera, É ASTUTÍSSIMA MENTIROSA, está usando dos mais convincentes truques e fraudes e mentiras.

Portanto, que a "batata quente" (de tentar explicar aquilo que às vezes contraria algumas partes da Bíblia) fique com tais pessoas que, elas mesmas:

a) contrariam algumas partes da Bíblia; ou

b) acreditam em/ apoiam/ toleram as pessoas que contrariam algumas partes da Bíblia.

São elas que terão que se explicar diante de Deus, não somos nós que temos que entendê-las nem julgá-las, basta que as identifiquemos e, com todas as nossas forças, exponhamos os seus erros condutores ao inferno, depois denunciemos e combatamos tais erros e seus disseminadores, e nos separemos tanto desses erros e como de quem não quer denunciar e combater e se separar deles.

 

 

COMO O CRENTE COMEMORA O NATAL.

“14. Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. 15.  E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. 16  Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura (Lc 2.14-16).

O mundo ocidental se volta para comemorar o Natal nesta época do ano. Na verdade, o Natal do crente é comemorado de uma maneira completamente diferente.

1.   O crente comemora o Natal todos os dias do ano! Sim, esta é a mensagem do Evangelho: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (João 1.14).

a)   Não há um culto sequer, durante o ano, em que deixemos de louvar a Deus pela vinda de Jesus para ser o nosso Redentor.

b)  Nos nossos louvores, comemoramos o Natal cantando, com a mesma alegria que os exércitos celestiais cantaram no nascimento de Cristo. “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens” (Lc 2.14).

2.   O crente comemora o Natal quando se reúne na Igreja com os demais irmãos. Sabemos que Jesus é eterno, que no princípio Ele era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (João 1.1).

a)   Compreendemos que o homem Jesus foi a encarnação do Filho de Deus, e que todas as coisas (o Universo) foram feitas por intermédio dele (Jesus), e sem ele nada do que foi feito se fez (João 1.3).

b)  Compreendemos que Jesus tomou a forma humana para ser “Deus Conosco”, para que hoje pudéssemos melhor entender a pessoa divina.

c)  E sabemos pela Sua Palavra que onde estiverem duas ou mais pessoas reunidas em Seu Nome, ali Ele está no meio delas. Na Igreja estamos com Jesus, e comemoramos Seu nascimento e a Sua presença.

3.   O crente comemora o Natal entendendo que a vinda de Jesus ao mundo é prova do grandioso amor de Deus por nós. Comemorar o Natal é um privilégio quando lembramos que Deus amou o mundo (a nós) de tal maneira que deu Seu Filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).

a)  O grande e verdadeiro significado de Jesus não está apenas em seu nascimento, mas em sua vida e também em sua morte e ressurreição.

b)  Toda a vida de Jesus é comemorada por nós, porque sabemos o significado de seu nascimento, da sua vida, morte e ressurreição.

c)  Sabemos que seu nascimento, sua vida, sua morte e sua ressurreição tiveram um objetivo, e aceitamos esse objetivo em nossa vida “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jesus é a prova do grandioso amor de Deus por nós.

4.   O crente comemora o Natal louvando a Deus pelo Natal de Cristo e também, reconhecendo o que éramos e o que somos: mas a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. (João 1.12).

a)  O Natal é uma oportunidade para aceitar Jesus Cristo, crendo em seu nome e recebendo o poder de ser filho de Deus.

 

b)  Antes de Jesus éramos simplesmente criaturas de Deus, apesar se sermos amados por Deus, só conseguimos ser filhos de Deus a partir do momento em que recebemos a Jesus e cremos no poder de seu nome.

Não está errada a reunião em família, a comida, a bebida e os presentes.

Mas, só que o Natal não se comemora somente na segunda quinzena de dezembro, mas durante todo o ano.

Não se comemora comendo, bebendo ou comprando presentes compulsivamente. Isto é uma maravilhosa confraternização em família.

Natal é muito mais do que tudo isso. Natal representa muito mais que uma reunião em família.

O Natal se comemora servindo a Deus, adorando, louvando ao Senhor e Salvador Jesus Cristo.

 

Culto Racional

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1)

O termo ‘racional’ remete a raciocínio. Parece bastante óbvio. Assim como também, por associação, se entende que somente os seres humanos podem apresentar tal culto, visto que somente eles possuem raciocínio. Os anjos também possuem raciocínio, porém, por natureza não possuem corpo, visto que são espíritos (Hebreus 1:14). Paulo está falando aqui exclusivamente à igreja.

O vocábulo correspondente na versão original o grego “logikên latreian”, ou seja, ‘culto racional’, também pode ser entendido, sem prejuízo, como ‘culto lógico’. De fato, há lógica na racionalidade e vice-versa. Quem acha que essas coisas trazem prejuízo à fé, precisa rever seus conceitos.

O que Paulo está querendo dizer à igreja de Cristo?

Por suas colocações vemos que há uma preocupação do apóstolo em mostrar aos irmãos a necessidade de que se realmente entenda a natureza de tudo isso, no caso, a igreja.

Por que estou aqui? Quem me trouxe aqui? O que vim fazer aqui? O que estão me ensinando é verdade? São questionamento que todos os crentes deveriam se fazer até que encontrassem respostas racionais para todos eles.

O contrário de culto racional é culto irracional. Ou seja, algo que é feito instintivamente, sem critérios ou razões que justifiquem os procedimentos adotados. Em um culto assim é praticamente impossível se seguir o que está escrito: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (I Coríntios 14:40) . É impossível que haja qualquer um dos dois componentes pedidos sem que se entenda a natureza de cada um. E é preciso racionalidade para que isso aconteça. Por isso Deus nos fez diferentes das demais criaturas, ou seja, nos criou à sua imagem e semelhança: para que o adorássemos em espírito e em verdade, conscientes de nosso ato e de nossa missão de adoradores.

O reino de Deus é um reino de decência e ordem. Não há espaço para improvisos de última hora. A construção da arca e do tabernáculo comprovam a mensagem de organização que Deus quer nos ensinar. Até na salvação haverá ordem (I Coríntios 15:23).

Esse é o padrão que deve ser perseguido pela igreja de Cristo. Deus se agrada de uma obra organizada.

Em dias atuais podemos identificar como grande adversário desse padrão, o excesso de emocionalismo que tem se alastrado no meio cristão. A busca incessante pelo êxtase e pela experiência sobrenatural extrabíblica, a incorporação de ‘anexos’ doutrinários à Palavra de Deus, como se esta não fosse suficiente e os modismos importados recheados de técnicas mirabolantes de quebra de maldições e encontros obscuros são os componentes deste fim de séc. XX e início de séc. XXI. O que não é uma surpresa, Paulo já alertava que essas coisas fatalmente aconteceriam (I Timóteo 4:1).

Nesse caldeirão doutrinário sem consistência – já que não se sustentam biblicamente – as pessoas estão se dirigindo às igrejas sem saber exatamente o que vão fazer por sua espiritualidade. Vão dançar, cantar, aplaudir, gritar, enfim, sem entrar no mérito dessas questões, quase sempre falta o elemento principal: a Palavra de Deus. Entram e saem alegres e exaustas. O problema é: entenderam a mensagem? A palavra que foi pregada edificou suas vidas? Deus falou com elas através de seu evangelho? Se à maioria dessas perguntas as respostas forem algo como “acho que sim”, algo está fora do lugar.

Cultos de estudo são sempre vistos como ‘enfadonhos’ e ‘entendiantes’. Já pensou, passar quase uma hora apenas consultando referências na Bíblia? Que chato, não? Agora observe Neemias 8:3 “E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei.” Estudo bíblico das seis da manhã até o meio-dia. Após isso, inclinaram-se, e adoraram o Senhor com o rosto em terra. Que lindo, não?

Uma proposta dessas nos dias de hoje seria impensável. Mas se o trabalho for uma celebração com um nome da moda, aí somente um dia inteiro é pouco.

A questão é que não há culto racional sem o entendimento da Palavra. Os ‘avivalistas’ de plantão trocam a bíblia por apostilas preparadas especialmente para direcionar as pessoas para a conclusão que lhes interessa. Seguem o exemplo das testemunhas de Jeová. Alguém já viu um deles evangelizando com uma bíblia em punho? Não, só vão às ruas com exemplares de ‘sentinela’ e ‘despertai’ ou, quando muito, com seus livretos particulares.

Por isso Paulo fala em ‘sacrifício vivo’. Ou seja, sacrifício da vontade da carne para fazer a vontade de Deus. E isso requer dedicação à sua Palavra e não somente àquilo que dá prazer, como por exemplo, ir para um retiro. Requer decência e ordem. Compromisso e organização.

 

 

Dia da Mentira

Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seu feitos (Cl 3.9).

Estamos falando do dia 1° de Abril. Atualmente, os trotes e as brincadeiras que caracterizam esse dia não são vistos mais com tanta freqüência. Motivo? Os fatores sociais, como por exemplo, o excesso de trabalho e as preocupações diárias, principalmente nos grandes centros urbanos industrializados, onde o corre do dia-a-dia não dispensa tempo para tais brincadeiras.

Toda via existem pessoas que ainda encontram tempo e se utilizam dessa data como um meio de entretenimento. Entre as crianças, de idades variadas, o dia da mentira ainda é uma sólida realidade, visto que nas escolas sofrem grande influência das brincadeiras em torno desse dia. Pergunto, então: Quem ensinou as crianças que 1° de abril é dia de mentir? Quais as conseqüências dessa brincadeira? Será que se trata mesmo de um hábito inocente?

Será que só as crianças mentem nesse dia?

Passar trotes e mentiras no dia 1° de abril é um costume comemorado em todo mundo. Nos Estados Unidos, esse dia é conhecido como April Fools Day; na França, Pisson d’ Avril; e em Portugal, O Dia dos Enganos.

A ORIGEM DESSE DIA.

Por se tratar de folclore, existem várias interpretações atribuídas á origem do dia da mentira. Alguns explicam que ele surgiu no século XVI, quando o rei Carlos IX, de seu Castelo de Rousillon, em Dauphine, França, baixou um decreto determinando que o ano deveria iniciar no dia 1° de janeiro, e não em 1° de abril, como acontecia. Os Franceses, então, aproveitaram esse fato para satirizar o dia 1° de abril, data em que se celebrava o ano novo. E fizeram isso com brincadeiras e ditos pitorescos, e muita gente, por ignorância ou falta de lembrança, caía nos enganos dos demais. Outra versão para a origem do dia da mentira é contada pelos estudiosos. Segundo eles, o príncipe Loraine, ao fugir do Castelo de Nacy, pregou uma peça no rei Luís XIII exatamente nesse dia. Sua intenção era brincar com o rei, nadando pelo rio Meurthe. Com a impopularidade de Luís XVIII, os franceses aproveitaram o fato para ridicularizá-lo. No Brasil, o folclórico dia da mentira foi trazido pelos portugueses.

O DIA DA VERDADE.

Por que os homens escolheram um dia para a mentira? Por que não existe um dia para a verdade? A resposta vem da própria Palavra de Deus, que diz: Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras (Sl 58.3).

Qual seria então o dia da verdade? Asseveramos que não existe um dia específico para a verdade, mas sim, que devemos sempre dizer a verdade: Por que a minha boca proferirá a verdade, e os meus lábios abominam a impiedade (Pv 8.7).

A Bíblia não faz distinção entre pecado pequeno e pecado grande! Toda e qualquer transgressão aos preceitos determinados pela Palavra de Deus é pecado e necessita de perdão!

A mentira é um hábito corriqueiro na sociedade atual. Num filme americano, que no Brasil foi lançado com o título O mentiroso, Jim Carey, que ganhou o papel principal, interpreta m advogado que passa o tempo todo do filme mentindo e, por conta disso, vive situações muito delicadas. Esse é o efeito da mentira, colocar as pessoas em situações diversificadamente delicadas e constrangedoras!

É muito comum as pessoas mentirem para tentar resolver as questões mais simples da vida. Por exemplo, mentem para serem aceitas em determinado grupo, ou para não terem de dar maiores explicações. Mas os fins não justificam os meios. O problema maior consiste quando a pessoa toma a mentira como verdade. E é justamente isso que acontece, e com freqüência, nas seitas. O perfil psicológico do sectário é vulnerável. Eles aceitam ensinos irracionais e resistem á argumentação sensata. Nas seitas, devido ao autoritarismo e ao exclusivismo, a tendência ao erro sobressai. Um missionário mórmon declarou que acreditaria no Livro de Mórmons, ainda que esse livro dissesse que existem círculos quadrados. Nisto vemos o cumprimento da Palavra de Deus: E desviarão os ouvidos da verdade, voltando ás fábulas (2. Tm 4.4).

A mentira é mais um dos muitos laços que Satanás se utiliza para povoar o lago de fogo e enxofre, que o destino eterno da besta, o falso profeta, do próprio satanás e de todos aqueles que a praticam: Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte (Ap 21.8 ).

A Bíblia declara que um abismo chama outro abismo (Sl 42.7). Seguindo esse raciocínio, podemos dizer que uma mentira atrai outra mentira. Não ignoramos o fato de que muitos adeptos de seitas são sinceros na sua crença, contudo, estão sinceramente errados. Não podemos, entretanto, dizer o mesmo de seus líderes, que ensinam aos fiéis suas mentiras como sendo verdades incondicionais. A mentira cega! Jesus disse: Deixai-vos; são condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova (Mt 15.14).

E Paulo confirmou: Mas os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganado e sendo enganados (2 Tm 3.13).

O SITE DA MENTIRA.

Mentir, mentir e mentir! Esse é o lema recomendado no site www.mentira.com.br. Segundo os autores dessa página na Internet, todo dia e dia de mentir. Dizem: todo dia é nosso dia. Nessa página encontramos dicas de como mentir para a mãe, para o pai, para o marido, para a esposa e até mesmo para o patrão.Quando questionados sobre as transgressões das leis divinas, os autores argumentaram que sua criação é fruto de um país democrático.

A BÍBLIA E A MENTIRA.

Existe um ditado popular que diz: A mentira tem perna curta. Abraham Lincoln, disse: Pode-se enganar todas as pessoas durante todo o tempo, mas não se pode enganar todo mundo por todo tempo.

Exortações bíblicas quanto á mentira: o que usa de engano não ficará dentro da minha casa; A falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não escapará (Pv.19.15) o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos (Sl 101.7). A falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não escapará ( Pv 19.5). O justo odeia a palavra de mentira (Pv 13.5). O lábio da verdade permanece para sempre, mas a língua da falsidade dura só por um momento (Pv 12.19). Estas coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos (Pv 6.16-19).

A BÍBLIA E A VERDADE.

A mentira tem suas raízes no diabo, que foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentirosa, e pai da mentira (JO 8.44). Em contraste, lemos: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas(Zc 8.16).

Devemos orar a Deus pedindo: Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação (Sl 25.5); e Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; une o meu coração ao temor do teu nome (Sl 86.11). Devemos, também, seguir o conselho do sábio Salomão: Compra a verdade, e não a vendas (Pv 23.23).

Fiquemos, pois, com a verdade, busquemos a verdade, falemos a verdade, sigamos a verdade. Foi o próprio Jesus quem disse: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao pai, senão por mim (JO 14.6). E ainda: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (JO 8.32).

Se a verdade liberta, por que optar pela mentira, que esvazia?

PINÓQUIO.

Personagem da literatura infantil criado em 1881 por Ferdinado Martini; Tornou-se conhecido mundialmente em 1940 com o longa metragem produzido pela Walt Disney.

 

 

Igreja Pentecostal Vivendo Com Cristo(Catolé C.G)

 

Sede: Av. Floriano Peixoto, Trav. Cecílio Nunes de Oliveira,

nª 171 – Dinamerica III

 

Diferença entre Crente e Discípulo

 

Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo. Você sabe a razão desta diferença? Reflita...

* O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.

* O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.

* O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.

* O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.

* O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.

* O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.

* O crente busca na Palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.

* O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.

* O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando.

* O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.

* O crente espera milagres; o discípulo os faz.

* O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.

* O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.

* A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.

* O crente espera um avivamento; o discípulo é parte dele.

* Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.

* O crente é sócio; o discípulo é servo.

* O crente responde “talvez”; o discípulo responde “eis-me aqui”.

* O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.

* O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.

* O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.

* O crente se reúne com outros para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo.

* O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.

* O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.


Fica a pergunta: Você é crente ou discípulo?

 

 

Dom de Línguas

O assunto deste estudo bíblico é "O Dom de Línguas". Está baseado na primeira epístola de Paulo aos Coríntios, capítulos 13 e 14.

v. 1 "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

v. 2 E ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

v. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

v. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

v. 5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

v. 6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

v. 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

v. 8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

v. 9 Porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;

v. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

v. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

v. 12 Porque agora vemos como por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

v. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."

 

O Dom de Línguas!

Primeiro se pergunta: que vem a ser tais línguas? Serão um ruído estranho que ninguém entende? O que é uma língua? Língua, alguém disse bem, é idioma; é sistema de palavras que exprimem pensamentos falados por um certo povo. Língua = idioma. Exemplos de línguas: o Inglês, o Alemão, o Português, o Chinês, o Árabe, o Latim. O latim, hoje, não é falado por um determinado povo; é uma língua antiga, arcaica. Mas não deixa de ser uma língua. É um sistema de palavras que exprimem pensamentos; sistema falado por um certo povo. Isso é língua. Tudo o que sai da boca em matéria de barulho é língua? Há gente que não sabe o que é uma língua! A razão porque muitos interpretam mal o "Dom de Línguas" é porque não sabem nem o que significa uma língua.

No dia de Pentecostes, Deus manifestou a presença do Espírito Santo através de milagre verdadeiro. Falaram-se línguas. Não se fez barulho incompreensível. Falaram-se línguas, idiomas.

Quereis ver? Atos 2:6-11.

v. 6. "E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.

v. 7. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?

v. 8. Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?

v. 9. Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotamia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,

v. 10. E Frigia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,

v. 11. Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus." (Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original, versão da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil).

O que se fez no Pentecostes foi falar línguas. Línguas estrangeiras ou estranhas. A palavra "estranha" pode ter dois sentidos. Ela pode ter o sentido de "esquisito" e ela pode ter o sentido de "estrangeiro". E muita gente pega o sentido errado da palavra. Acha que língua estranha tem que ser esquisita, indecifrável, não conhecida por qualquer povo ou nação.

É que o assunto da Bíblia é de línguas estrangeiras. "Línguas estranhas" na Bíblia são estrangeiras, línguas exteriores, de outros países. Não são línguas esquisitas, nem falsos idiomas, mas línguas verdadeiras, faladas por algum povo. Não são línguas de anjos. Não tome isso como uma coisa esquisita.

Paulo diz o "amor nunca falha" (I Cor. 13:8). "O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;"

Interessantes as coisas que Paulo menciona como sendo temporárias, que vão desaparecer, que vão cessar. Ele coloca juntas três coisas que cessarão: línguas, profecias e ciência.

"Ciência" aqui deve ser entendida, não como o que entendemos hoje por ciência, ciência humana, ciência natural. Não. "Ciência" é sinônimo de "conhecimento". É um dom do Espírito Santo, dom de um conhecimento sobrenatural. Aqui não se diz que a "ciência" vai cessar no sentido atual da palavra ciência. Pelo contrário, Daniel diz, neste sentido, que a ciência se multiplicará. Não está Paulo falando de ciências físicas ou naturais. Não está falando dos conhecimentos tecnológicos do mundo. Estes estão se multiplicando, não estão cessando. Aqui "ciência" é um dom sobrenatural de conhecer verdades que o Espírito Santo revela. Em outras palavras, aqui entram revelações, revelações especiais de Deus. E os três dons iriam cessar, disse Paulo, línguas, ciência e profecias.

A última profecia que eu encontro nas páginas da Bíblia é o Apocalipse. As profecias da Bíblia com o Apocalipse já são suficientes como revelação profética de Deus para o mundo. O Apocalipse fala do que está para acontecer; fala da grande tribulação que há de vir; do milênio, quando Cristo vai reinar durante mil anos sobre o planeta; fala dos novos céus e da nova terra; fala da eternidade. Não deixa margem para mais nada, além da Bíblia, que diz respeito ao futuro. Mais nada do que isso é necessário conhecer. Se todos compreendessem isso, não iriam acreditar em profecias posteriores ás da Bíblia como revelações de Deus: "revelações" outras supostas, como o Alcorão, que os maometanos ou muçulmanos usam como sua escritura sagrada, as chamadas profecias ou "revelações" de Joseph Smith, dos Mórmons, e outras. As profecias da Bíblia são suficientes .

Revelações? Quem tem revelações hoje? Geralmente são pessoas dadas ao ocultismo, ao espiritismo. Mesmo certos evangélicos acham que estão tendo revelações. E chegam a dizer: "Eu fui revelada", ou "eu fui revelado". Revelado do que? E quem te revelou? Foi o Espírito Santo? Atribuem tudo isso ao Espírito Santo. E, se a gente disser que isto não é bíblico, porque as revelações cessaram com a Bíblia, que a Bíblia é a ultima revelação de Deus aos homens, dizem ou dão o entender: "Você está blasfemando contra o Espírito Santo. Cuidado! Está dizendo que não é o Espírito Santo que revelou aquele sonho que eu tive? Isso é blasfêmia contra o Espírito Santo!" Outra má interpretação.

Paulo explica por que iriam cessar estas coisas. Isto está bem explícito nos versículos de I Cor. 13:9-13. Por que iriam cessar? A Bíblia diz por quê.

v. 9 "Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos;

v. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado"

(em outras palavras, isto que é parcial, incompleto, vai dar lugar aquilo que é perfeito ou completo. A palavra "perfeito" também pode ser traduzida por "completo".).

Qual é o assunto aqui? Não é o conhecimento? Agora conhecemos como? De um modo parcial. Nós conhecemos de um modo incompleto. Conhecemos o que? Conhecemos aquilo que Deus quer revelar. O assunto é conhecimento da revelação de Deus. Esse é o assunto.

Irmãos, se todos compreendessem esta boa regra, este bom princípio de interpretação da Bíblia, bom princípio da hermenêutica, que consiste em interpretar o texto à luz do contexto, se todos conhecessem este princípio, fariam menos erros com a interpretação da Bíblia.

Nós temos que interpretar o versículo que trata daquilo que virá, como perfeito, à luz do assunto. Qual é o assunto? É a vinda de Cristo? Não. O assunto não é este. O assunto é conhecimento. Paulo está comparando conhecimento incompleto, com conhecimento completo. Agora temos conhecimento incompleto. Vai chegar o dia em que vamos ter o conhecimento perfeito. "Quando vier" o que é perfeito, !o? perfeito, isso que é parcial será aniquilado. Isto é, quando viesse a revelação completa, a Bíblia completa, as revelações parciais cessariam.

Estas profecias, ou estes dons de revelações, ou de línguas, como as do pentecostes e outras, estes dons eram revelações parciais, incompletas, de Deus aos homens.

Deus não dizia !tudo? através das línguas. Deus dizia !alguma coisa? para a igreja. Mas chegaria o tempo quando Deus iria falar de uma maneira completa. Sim, eles tinham o Velho Testamento, na ocasião do Pentecostes, mas o Novo Testamento ainda não estava escrito. O livro do Novo Testamento não estava escrito. As Escrituras do Novo Testamento começaram a surgir depois da morte de Cristo, de sua ascensão, e se completaram antes de terminar o primeiro século, pelo que indicam os estudiosos da matéria.

O assunto é conhecimento. "Quando vier o que é perfeito ...". Qual é o assunto? Conhecimento perfeito. O assunto é este, não a vinda de Cristo.

"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino."

Aqui está uma ilustração de coisas que se têm na infância, para dar lugar às coisas que vem na maturidade. Na infância da Igreja, Deus usou de dons especiais do Espírito Santo: línguas, profecias, ciência. Mas eram dons verdadeiros. Nada de falsificação da parte do Espírito Santo. Ele produzia línguas de verdade, não falsas línguas. Mas mesmo estas coisas verdadeiras que eram dons do Espírito Santo na infância da Igreja, no começo da vida da Igreja, mesmo estes dons iriam dar lugar a uma revelação completa de um conhecimento perfeito: "Quando vier o perfeito, isto que é em parte será aniquilado". Quando era menino eu agia como menino, agora que sou homem acabei com as coisas de criança.

Quem quiser ainda aqueles métodos que o Espírito Santo usou de revelação de Deus aos homens, está querendo voltar à infância da Igreja. Muitos querem repetir o Pentecostes hoje. Calvário não se repete. É uma vez para sempre. Assim Pentecostes também. E aqueles dons de línguas que se produziam não só na ocasião do Pentecostes, mas na ocasião em que Cornélio se converteu, na ocasião em que aqueles doze foram rebatizados, batizados de novo pelo apóstolo Paulo conforme nos diz o capitulo 19 de Atos, todas aquelas manifestações, eram da meninice da igreja. Agora a igreja está madura, e já tem o que é perfeito. Que é que faltava chegar como "perfeito" para a igreja? Qual era o próximo evento a esperar na época de Paulo? O assunto é conhecimento, não fujamos do assunto. O que faltava vir de perfeito era matéria de conhecimento. O que faltava vir? O Novo Testamento! A Bíblia completa!

Hoje a Bíblia está completa e temos o conhecimento completo, a perfeita revelação de Deus; porque procurar mais? Todos aqueles que estão procurando revelações fora da Bíblia estão dizendo, em outras palavras, que para eles a Bíblia não é suficiente, não é completa. Sim, porque se eu dissesse aos irmãos: "Eu tive um sonho, uma revelação. Atentem para o meu sonho, aquilo que Deus me mostrou, aquilo que Deus me revelou", então eu estaria dizendo: "a Bíblia não é suficiente para os irmãos. Somem isso à Bíblia. Isso que eu tive de revelação de Deus acrescentem à sua Bíblia." Viria um outro e diria: "Eu também tive um sonho. Acrescentem mais um à Bíblia." Onde é que iríamos parar com essas revelações todas por aí? Onde caberiam as Bíblias que seriam escritas com todas as revelações que andam por aí, no espiritismo, e em certos cultos chamados evangélicos?

Para quem que conhece o grego, fica mais fácil compreender o assunto, porque o grego é bem claro. Quando se diz "quando vier o perfeito", o artigo "o" não é masculino, como se o artigo se referisse a uma pessoa, do sexo masculino, como à pessoa de Cristo. Há os que pensam que quando Cristo vier, "quando vier o perfeito", isto seria Cristo; quando Cristo voltar, só então vão cessar os dons de línguas. Mas Cristo não veio ainda. Então acham que precisam falar língua estranha, uma língua estranha no sentido de língua esquisita. Esquisita é. Mas estrangeira? Não! Não é idioma nenhum.

Agora no grego, o artigo "o" que está antes da palavra "perfeito", não é um artigo masculino. É um artigo neutro. No grego isso se refere a coisa e não a pessoa, porque as pessoas, ou são do sexo masculino, ou são do feminino.

A língua portuguesa traz essa dificuldade. Quando se fala em "o", que é artigo masculino, a gente pode interpretar como determinante de coisa ou de pessoa. E daí é a confusão. Mas no grego não há essa confusão. No grego, há palavras masculinas, femininas e neutras: artigos ou adjetivos masculinos, femininos e neutros. Para os artigos há também substantivos masculinos, femininos e neutros. Agora na língua portuguesa, tudo é ou masculino ou feminino, com raras exceções.

Eu não digo "a livro", digo "o livro". Livro é masculino, não é? Mas eu digo "a" Bíblia. Que acontece? A Bíblia mudou de sexo? Era masculina como livro e agora feminina como Bíblia? A língua portuguesa traz essas dificuldades. No grego não existe essa dificuldade.

Eu traduziria desta maneira, se eu fosse fazer a tradução do grego do v. 10. "quando vier aquilo perfeito", "aquilo". Não "aquele", que é masculino, não "aquela", que é feminino, mas "aquilo", que é neutro, porque no português existem palavras no gênero neutro, como "aquilo". Eu digo "aquele livro", "aquela Bíblia", "o que é aquilo?" Eu não falei, na tradução, "aquele" nem "aquela" mas "aquilo" porque é neutro, não é masculino nem feminino. "Quando vier !aquilo? que é perfeito, aquela coisa perfeita, então o que é em parte será aniquilado. Não se trata de quando vier uma pessoa perfeita, Jesus. É claro que Cristo, perfeito também, vai voltar, mas aqui o assunto não é a vinda de Cristo. Nós temos que nos ater às regras de interpretações da Bíblia corretas. Interpretar o versículo à luz do que vem antes e do que vem depois, quer dizer à luz do assunto. O assunto aqui é "conhecimento": conhecimento completo (perfeito) que virá em lugar de conhecimento incompleto (parcial, imperfeito).

"Agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face". Agora eu vejo as coisas de uma maneira imperfeita, incompleta, deu a entender o apóstolo, porque os espelhos no tempo quando Paulo escrevia eram diferentes dos espelhos atuais. Eram meios de reflexão imperfeitos. Não traziam nítidas as imagens que eles refletiam. Se alguém olhasse para o seu rosto num espelho, naquele tempo, teria uma pálida idéia do que é a sua própria face, o seu rosto, porque os espelhos eram grosseiros. Hoje a gente vê perfeitamente o rosto, olhando por espelhos. Mas, naquele tempo da Bíblia, quem olhava para o espelho, tinha um enigma pela frente, tinha uma coisa a decifrar, teria que decifrar o que esta ali: É assim o meu rosto mesmo? Sim, ele viria como "em enigma". Mas chegaria o tempo quando ele poderia ver face a face, ver com perfeição. É isso que Paulo está dizendo. E qual é o assunto? É o mesmo assunto: é "conhecimento". Ele está apenas ilustrando: "Agora eu enxergo o imperfeito, mais tarde vou enxergar perfeitamente aquilo que Deus quer me mostrar". Hoje temos meio de enxergar as verdades de Deus que eles não tinham: nós temos a Bíblia completa. Era como se Paulo dissesse: "Conhecerei plenamente como sou perfeitamente conhecido; os outros vendo-me face a face conhecem o meu rosto; eu só o vejo por espelho grosseiro." Não houve espelhos como os de hoje.

"Agora conheço em parte"; olhe, o assunto é o mesmo. Paulo não o mudou: "agora conheço como? em parte" (quer dizer, de uma maneira parcial, incompleta). O assunto é grau de entendimento e extensão de conhecimento, não vinda de Cristo.

"Agora permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três" v. 13. "Agora permanecem a fé, a esperança, o amor", quer dizer, os outros dons não vão permanecer, vão cessar. Quando? Quando a Bíblia for completa.

Hoje quando a Bíblia já está completa, permanecem, como dons do Espírito Santo, a fé, a esperança e o amor. São frutos do Espírito Santo. Porque quando o Espírito Santo habita no homem, produz fé, produz esperança, produz amor. O amor é um fruto do Espírito. Gal. 5:22, "Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança."

Os batistas são acusados de não terem o Espírito Santo, porque nos cultos genuinamente batistas, tradicionais não se ouve o que se chama de línguas, e não se faz barulho. Geralmente, não há gente caindo, desmaiando, não há gritaria, choro contínuo, vozerias. Os cultos da igreja batista, dizem, são frios, silenciosos. Dê graças a Deus pelo silêncio. Imagine como eu iria falar, se todos estivessem fazendo ruído, barulho, ao mesmo tempo! Como iríamos examinar a Bíblia?

Qual é o fruto do Espírito no crente verdadeiro? Está aqui: "O fruto do Espírito é o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança." É justamente o contrário do que outros pensam. Eles acham que o Espírito Santo faz alguém sair do controle e cair em êxtase. (Êxtase é estado de pessoa fora de si, que já não se controla mais, que então age por emoções, de uma maneira estranha, ou falando disparadamente coisas indecifráveis, ou desmaiando, ou gritando). Acham que isso é ser usado pelo Espírito Santo. E a Bíblia diz que é o contrário: o fruto do Espírito Santo é domínio próprio. A pessoa que tem o Espírito Santo tem domínio próprio; ela se domina; é temperante, equilibrada; não fica fora de si, entregue a espíritos malignos.

Eu tinha um amigo, que embora não fosse desse grupo, dos carismáticos assim chamados, perdia o controle quando ele ficava nervoso ou era contrariado. Parece-me que uma vez tomou de um prato e o atirou no chão, quebrando-o. Isso é falta de controle.

Eu soube de um homem que, quando perdeu a mãe, ficou num descontrole emocional tão grande, que chorava e puxava os cabelos. Isso é falta de controle.

Quem tem o Espírito Santo, não se descontrola.

Quando perdi minha mãe, continuei em pleno controle. Claro que chorei, com as saudades que eu tinha dela. Ela morreu dizendo, como as últimas palavras, quando teve o seu infarto: "Meu Amado Jesus, Meu Amado Jesus", na língua Árabe, e eu a entendi. Foram as últimas palavras dela. Nos seus funerais, eu contei isso a um pregador, que ficou satisfeito com o testemunho dela, pois ela morreu pensando em Cristo.

O partir do crente deixa saudades, mas não deixa amargura. Senti a partida da nossa querida irmã Nadir. Quando soube do fato ontem, lembrei quanto ela fez por mim em ofertas repetidas. Ela me deixa saudades. Mas a sua partida não deve causar amargura, nem ao seus familiares, nem revolta contra Deus. "O Senhor a deu, o Senhor a tomou, bendito seja o nome do SENHOR!".

O fruto do Espírito é domínio próprio em todas as circunstâncias. O crente verdadeiro se domina, se controla, tem poder para isso, porque tem o Espírito Santo morando nele.

O Espírito Santo não derruba ninguém, creio. Como regra, pelo menos. Ele levanta o caído, ergue o homem abatido.

Estamos falando sobre o Dom de Línguas. Existe este dom hoje? Vamos ser claros. Eu não posso acreditar que exista, porque a Bíblia diz que ia cessar, quando viesse aquele conhecimento completo. E já veio. Que poderia a igreja esperar naquele tempo, de perfeito e completo, que estava para vir em matéria de conhecimento? É a escritura do Novo Testamento. Há quase 2 mil anos a Bíblia está completa, meus caros.

Hoje, muitos religiosos querem ser pentecostalizados. Querem repetir o Pentecostes. Só que através de falsidades e falsificações. E o espírito falsificador jamais seria o Espírito Santo.

Tratemos com amor aqueles que ainda estão iludidos, porque o diabo é um grande enganador. Esses dons falsos, dons que se dizem do Espírito Santo, estão sendo produzidos em certas igrejas chamadas evangélicas (e mesmo entre grupos de católicos chamados carismáticos?) Como estão sendo produzidos esses falsos dons? Dizemos isso, com respeito, aos nossos amigos católicos, e outros chamados evangélicos, tais fenômenos se produzem no espiritismo ou no ocultismo, e também no ocultismo africano. Já soube de tribos africanas que apresentam o mesmo fenômeno de glossolalia, ou seja o falar estranho, como sendo algo sobrenatural, milagroso, espantoso, que comove tanta gente.

Vou contar a história de um moço que entrou no meu consultório, trazido por um policial. Entrou, sendo do grupo pentecostal, de uma igreja pentecostal, falando naquele estilo estranho, muito a gosto de pentecostais. Entrou bêbado e produzindo aqueles sons disparados, desconexos, que ninguém entendia. Eu até chamei a atenção a um irmão que estava presente, da nossa igreja batista em Ubirajara: "esse é um !dom de língua? (aqui no bêbado que está sendo trazido pela polícia). De tão embriagado, foi-me trazido para que eu, como médico, tratasse do caso. Que coisa estranha! Seria tal fenômeno produzido pelo Espírito Santo? Ou através do "espírito do álcool" ou de espírito maligno? Não, o Espírito Santo não falsifica nada. Ele é verdadeiro.

"Todo o dom, e toda a dádiva perfeita, vem do Pai das luzes" (Tiago 1:17). Tudo o que Deus faz é perfeito, é santo e bom. Então, cuidado! Igrejas estão se tornando pentecostais. Estão crescendo muito em número, porque atraem muita gente que gosta de ver sinais. Mas sejamos cuidadosos. Fiquemos com a Bíblia, com a Palavra de Deus. É revelação perfeita, completa, suficiente, nas palavras que Deus quis revelar aos que O amam (Deut 29:29).

Se queremos conhecer a vontade de Deus, não procuremos sonhos ou revelações. Eu sonhei que já morri e já vi o meu corpo num caixão. Isso há anos, e até agora estou vivo. Não, não pense que todo o sonho atual é sonho de revelação. Houve sonhos pelos quais Deus se revelou, no passado, sim, quando a Bíblia não estava completa. Um anjo falou a José em sonho (Mat. 1:20). No Velho Testamento também houve sonhos, como os de Faraó, que José interpretou, mas eram revelações esporádicas. Não eram sonhos que se repetiam, enchendo a Bíblia toda, não. Eram coisas raras, esporádicas, em ocasiões de muita necessidade, sonhos que tinham sentido edificante; tinham razões de urgência. Cuidado, meus amigos! Fiquemos com a Bíblia. Ela é a revelação de Deus completa para nós em matéria de palavras. Pois Deus também se revela na natureza e em fatos (Romanos 1:18-20).

Ao completar-se a Bíblia, já veio algo de perfeito, que torna dispensáveis, desnecessárias as revelações parciais, como profecias, ciência ou conhecimento sobrenatural, e revelações por meio de línguas estrangeiras. Estas formas de revelações, parciais, incompletas, usadas por Deus no passado, deram lugar à Bíblia, revelação escrita completa, de Deus para o homem. Antes, o homem de Deus conhecia em parte, incompletamente. Agora, chegada a revelação perfeita, ele pode conhecer plenamente, em cheio.

É esclarecedora a ilustração do apóstolo Paulo: "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino, mas logo que cheguei a ser homem acabei com as coisas de menino." I Cor. 13:11.

Assim também, na infância da igreja, ela tinha revelações próprias a uma criança. Agora, que já tem maturidade suficiente pela Bíblia, para o conhecimento completo da revelação de Deus, do que é necessário saber, agora, ela pode dizer que acabou com as coisas da infância. Já veio algo de perfeito, completo: a Bíblia completa. Agradeçamos a Deus, porque agora podemos conhecer plenamente aquilo que Deus nos quis revelar.

Assim cremos que no capitulo 13, dos versículos 8 a 13, Paulo comparou, "conhecimento incompleto ou parcial", com "conhecimento pleno, perfeito". Passou o que era parcial. Agora, estamos perante a possibilidade de um "conhecimento pleno e completo" da vontade revelada de Deus: a Bíblia perfeita, a Bíblia que é a revelação completa em palavras para as gerações posteriores, não deixando lugar para mais revelações adicionais.

Paulo colocou juntas três formas de revelações que iriam cessar: profecias, dons de línguas e de ciência, ou de conhecimento sobrenatural. Assim como não cabem mais profecias, depois da Bíblia, também não cabem outros tipos de revelações, por meio de línguas ou de ciência sobrenatural.

Não devemos pois acreditar, como revelações de Deus, as que vieram posteriormente, como o Alcorão, usado como escritura sagrada pelos muçulmanos; nem como o Livro de Mormon, usado como revelação equivalente à Bíblia, dos chamados Santos dos Últimos Dias, ou Mórmons; nem devemos aceitar, como vindas de Deus ou do Espírito Santo, as pretensas revelações dos centros espíritas, ou mesmo de certas igrejas chamadas evangélicas, agora que temos a revelação escrita, de Deus, pelo Espírito Santo, sim, a Bíblia, a Bíblia Sagrada.

A Bíblia mesma fala de revelações de procedência maligna. Em Atos 16:16-18, narra-se o fato de uma jovem que tinha o espírito de adivinhação e que, seguindo a Paulo, clamava dizendo: "Estes homens, que vos anunciam caminho de salvação, são servos do Deus Altíssimo." Porventura essa revelação não era verdadeira? (Verdadeira sim. Eles eram servos mesmo do Deus Altíssimo). Mas qual a sua procedência? Por acaso veio de fonte divina? Certamente que não. Paulo voltou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu."

No evangelho de Marcos 3:11, se declara que os espíritos imundos, quando viam Jesus, prostravam-se diante dEle e clamavam dizendo: "Tu és o Filho de Deus." Porventura não era uma revelação verdadeira? Verdadeira sim. Mas, de que procedência? Dos espíritos imundos.

Cuidado pois, caro ouvinte, não aceitar como revelação de Deus hoje, quando temos a Bíblia completa, como perfeita revelação de Deus, não aceitemos hoje outras revelações fora da Bíblia como provenientes de Deus ou do Espírito Santo, pois se o Maligno falava até certas verdades, para depois acrescentar falsidades e erros, para desviar da verdade aos ouvintes, será que as forças malignas deixaram de agir hoje nesse sentido? Cuidado! irmãos e amigos! Fiquemos com a Bíblia. É muito inseguro e arriscado aceitar outras revelações fora desse Livro Sagrado: A Bíblia. Inspirada sim pelo Espírito Santo, para o nosso proveito, é suficiente, bem suficiente, para nos levar a conhecer tudo que Deus queira que nós conheçamos na vida espiritual, como revelação em palavras.

Passemos a I Cor. 14:1-40. Pois o estudo sobre o Dom de Línguas ainda continua nesta seção da Bíblia.

Para bom entendimento, convém que o ouvinte permaneça com a Bíblia aberta nesse capítulo 14, e procuraremos fazer a interpretação de cada versículo a seguir:

Apresentarei as lições que eu pude colher, segundo o meu entendimento, para cada versículo:

v.1. Não procurar hoje os dons que cessariam com o término da revelação, pelos escritos do Novo Testamento.

v.2. O que fala em língua, idioma estrangeiro, não fala aos homens. Ninguém a entende se a língua é estrangeira, só Deus. Nem o locutor a entende. Se entendesse não necessitaria de intérprete. Em espírito, no Espírito Santo, segundo creio, fala com a boca, não de modo misterioso, ininteligível, mas expressa, em palavras verdadeiras, revelações de Deus, em idioma estrangeiro. "Fala mistérios", mas não misteriosamente, em língua misteriosa. Desvenda mistérios (o que era antes encoberto).

v.3. O que profetiza, fala diretamente aos homens, não somente a Deus, para edificação, exortação e consolação.

v.4. O que fala em língua estrangeira, edifica-se a si mesmo, e não a outros. Edifica-se como? se não entende o que diz? Edifica-se, fortalecendo-se espiritualmente, com sentimentos positivos de alegria, satisfação, fé no doador de língua estrangeira. Com a alegria por ser contemplado como um recipiente de bênção divina. Não edifica a igreja enquanto não houver intérprete. Os falsos produtores de ruídos, falsas línguas, também não edificam a igreja, nem no presente nem em futuro algum, pois não terão intérprete verdadeiro. Talvez tenham alguma emoção, mas baseada em falso, em ilusões. Se o que fala em língua estrangeira não edifica a igreja por falta de interprete, muito menos edificaria a igreja o falso produtor de língua falsa.

v.5. Quem profetiza é maior do que o que fala em língua verdadeira, porém estrangeira, a não ser que a intérprete para a edificação da igreja.

v.6. Se eu falar em línguas, mesmo verdadeiras, de que aproveitaria ao ouvinte se não for por revelação de Deus, ou de conhecimento, ou de profecia, ou de ensino? Que adiantaria falar, mesmo inteligivelmente, de assuntos vaidosos?

v.7. Até flautas e cítaras devem produzir notas musicais distintas, para se conhecer que música é apresentada. Assim o falar em língua deve ser claro, expressivo.

v.8. Para preparar soldados a batalha, até a trombeta deve emitir sonido claro, definido, certo.

v.9. Assim o falar em línguas verdadeiras, exige também dicção clara, inteligível, e não ruídos que ninguém pode interpretar e entender.

v.10. Há diversas vozes humanas, falas humanas, verdadeiras (em idiomas), e todas com significação, com sentido, pois são expressões do pensamento, e não ruídos sem significação. São idiomas, línguas de verdade.

v.11. Se eu não souber o significado da fala verdadeira, é por ser eu estrangeiro para o orador, e ele estrangeiro para mim.

v.12. Procurar dons para edificar a igreja. As falsas línguas porventura a edificam?

v.13. Se é para orar, para poder interpretar a língua estrangeira, é porque esta é idioma de verdade e não ruído sem sentindo e idioma nenhum.

v.14. Se eu orar em língua estrangeira, o meu espírito ora sim, em língua verdadeira e estrangeira, mas como não entendo tal língua verdadeira, o meu entendimento fica infrutífero, nada produz de útil, nem para mim nem para os outros.

v.15. Para orar em espírito e com entendimento, devo fazê-lo na língua que eu entendo, ou que tenha correta interpretação, português, por exemplo. Assim também o cantar. Devo cantar com boa dicção, em minha língua para entender e para ser entendido. E mesmo na minha língua, devo orar com lógica.

v.16. Se tu bem disseres com o espírito, isto é, somente com o espírito, mas não com lógica e entendimento também, como dirá "AMEM", assim seja, o indouto que não conhece a língua estrangeira? Ou o que dizes, sem lógica, mesmo em tua própria língua?

v.17. Tu dás bens as graças, na língua estrangeira, mas o outro não é edificado, se a língua não for traduzida; ou se na tua língua não o fizeres de modo inteligível.

v.18. Falo em línguas verdadeiras estrangeiras, como grego e latim, provavelmente, e no meu idioma de nascimento.

v.19. Quero falar poucas palavras de língua que entendo, para que possa ensinar algo útil aos outros, e não dez mil palavras em língua, verdadeira embora, mas estrangeira, que nem eu nem os outros entendam a não ser que se interprete.

v.20. Procuremos entender o que se fala.

v.21. Por homens de outras línguas verdadeiras, e por lábios estrangeiros, por línguas estrangeiras, falarei a este povo. Trata-se de idiomas de povos estrangeiros, não de línguas dos anjos, ou de ruídos estranhos, sem significação nenhuma.

v.22. A língua estrangeira era um sinal, algo milagroso, para convencer os ímpios do caráter divino do Evangelho que era pregado. A profecia se destina aos crentes que não precisam ser convencidos por milagres ou sinais que apresentem o Evangelho.

v.23. Se todos falarem em línguas verdadeiras mesmo, mas estrangeiras, e entrarem ignorantes de tais idiomas, não dirão que os oradores estão malucos? Pois não estariam sendo úteis.

v.24 e 25. Se todos profetizarem sem linguagem estrangeira, por todos é convencido o visitante, e este adorará a Deus, uma vez convencido da verdade sobre Deus.

v.26. Que fazer? Faça-se tudo para a edificação dos outros, e de si próprio. Esses ruídos modernos, línguas falsas, acaso edificam alguém?

v.27. Que haja ordem e intérprete também.

v.28. Se faltar intérprete, cale-se o que tem o dom de falar língua verdadeira estrangeira, e fale consigo e com Deus, consigo e com Deus, se for língua estrangeira, que só ele e Deus entendam, ou somente com Deus se só Deus entende.

v.32. Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas, isto é, creio eu, os profetas podem dominar o seu espírito, não perdem o domino próprio, caindo em êxtase. E, por isso, porque Deus não é Deus de confusão (v.33), todos podem profetizar, um por vez, (v. 31) e fazer tudo com decência e ordem (v 40).

Mas minha conclusão, em tudo que foi dito, é que hoje, com a revelação e o material de conhecimento pleno, perfeito, a Bíblia, que já veio, as línguas como dons do Espírito Santo já cessaram. I Cor. 13:8.

 

 

 

Estudo Dom de Línguas

Extraído do livro !Falo mais línguas do que todos vós? 1 Co 14:18


G.F.Randal

(sumariado por André F. G. de Souza e sua mãe Teresa Cristina, a partir do livro !Falo mais línguas do que todos vós?, de G.F. Randal. )

Definição termos
Línguas = glossolalia  (língua ! idioma)

Primeiro Evento Bíblico tratando das Línguas
Gênesis 11:7-9 (Torre de Babel)
Línguas como sinal de julgamento.

Isaías 28:11-13
Línguas para o Povo de Deus (Judeus)

Fogo = Condenação/ Julgamento/ purificação ( Isaías 66:15-16 e Zacarias 13:9)
Deus usa o fogo para condenação  e purificação (Gênesis 19:24 e Jeremias 6:9)
Aparece 365 vezes no V.T. e 76 vezes no N.T.
Nota: mesmo quando é usado como purificação há sempre o aspecto de julgamento envolvido.

Usando o princípio da Hermenêutica !Lei da Primeira referência?, definindo que o sentido simbólico da Bíblia é constantemente o de sua primeira ocorrência, podendo haver outros, sem entretanto perder-se o primeiro significado.

Vemos o uso das línguas como julgamento em Gênesis 11:7-9. Em Atos 2:3 vemos línguas como que de fogo repartidas sobre cada um dos discípulos.
Notemos a menção feita nos quatro evangelhos a respeito do Batismo com o Espírito Santo:

Mateus 3:11 ! ? ...vos batizará com o Espírito Santo e com fogo..." (Mt 3:7 fariseus e saduceus)
Marcos 1:8 !...vos batizará com o Espírito Santo..."
Lucas 3:16 ! ...vos batizará com o Espírito Santo e com fogo..." (ler versos 7-8-9)
João 1:33 !...esse é o que batiza com o Espírito Santo..."

Somente em Mateus e Lucas encontramos o termo !Espírito Santo e fogo?, onde na ocasião os Fariseus vieram ao batismo realizado por João Batista. Existe então uma clara distinção entre o batismo com !Espírito Santo? e o batismo !com fogo?. O primeiro é ligado ao depósito celestial e o segundo ao fogo inextinguível (Mateus 3:12 e Lucas 3:17). Podemos confirmar essa posição em Atos 1:5 e 11:16.
O Batismo !com fogo? está em oposição ao do Espírito Santo que é sinônimo de condenação/julgamento.



Dois reinos das Línguas
De acordo com a interpretação dada atualmente aos textos concernentes ao dom de línguas, existem dois tipos:
As línguas inteligíveis ( Atos 2)
As línguas ininteligíveis ( I Cor 14)

Entretanto, o vocabulário empregado por Lucas em Atos é o mesmo que Paulo usou em sua carta aos Coríntios. E Lucas além de familiarizado com as cartas de Paulo, foi seu companheiro de viagens, estando familiarizado com seu vocabulário, ao ponto de caso fosse necessário empregar outro termo afim de eliminar possível confusão, o que não ocorre no texto.
Aceitando a infalibilidade das Escrituras, não podemos aceitar o fato da Bíblia se contradizer.
O que então Paulo quis dizer em I Cor 14:2 quando diz !...em língua desconhecida? !
Examinemos em detalhes o dia de Pentecostes. O Pentecostes era uma festa celebrada ao 50º dia partindo da oferta de molho de cevada até o início da Páscoa.
Era proclamada como uma Santa Convocação, onde todo o homem israelita era obrigado a fazer-se presente no Santuário (Levíticos 23:16 e 21). Conforme Atos 2, o Espírito Santo colocou sobre cada discípulo língua de Fogo (julgamento), onde começaram a falar na linguagem nativa das diferentes pessoas presentes. Muitos países, pessoas e línguas são citados. E cada um entendeu, em sua linguagem de origem.

O falar era sobrenatural, porém o entender era natural.
Agora, supondo que houvessem alguns cristãos de Corinto presentes, cada um com um !Gravador? onde gravariam, separadamente, o que estava sendo dito e entendido, e retornassem a Corinto, tocando o que gravaram. Conclusão ?...ninguém o entende..." ( I Cor 14:2). Obviamente ninguém em Corinto entenderia. E o mesmo ocorreria se tocássemos as fitas em nossa Igreja.
Agora, se a Igreja de Corinto fosse !transportada? até Jerusalém no dia de Pentecostes, eles entenderiam seu idioma (Grego) e somente isso, não as demais línguas faladas. E se o Espírito Santo resolvesse não incluir o grego, eles absolutamente nada entenderiam, não por se tratar de uma linguagem sobrenatural, mas simplesmente por não ser o grego.
A idéia de uma linguagem sobrenatural é estranha ao texto Grego.
Através de Sua Palavra, anjos, profetas, ou mesmo uma jumenta (Num 22:28) Deus sempre fala claramente.
Como posso acreditar que esse Deus que fez uma jumenta falar claramente pode fazer o homem, criado a sua Imagem e Semelhança, falar pior que a jumenta?
Na ocasião, haviam dois grupos de Judeus no dia de Pentecostes:
Os que visitavam Jerusalém (Atos 2:9-11)
Os nativos de Jerusalém e Judéia (Atos 2:13)
O segundo grupo de Judeus poderiam falar sobre o !Dom de Línguas?  exatamente o que Paulo disse em I Cor 14:2 ! ... porque ninguém o entende...", de modo que os Apóstolos foram taxados de !Bêbados?.



Falando a Deus
O dom de línguas não se trata de Deus falando aos homens, mas sim dos homens falando a Deus. Olhando novamente o dia de Pentecostes não vemos a pregação do Evangelho em outras línguas, mas sim  !... falar das grandezas de Deus. ! (Atos 2:11).
Essa adoração a Deus tomou emprestada as línguas dos povos pagãos, as línguas de onde os Judeus vieram,  e por certo as entendiam. Em outras palavras, o louvor retornou ao Céu após um mergulho no oceano das línguas pagãs.
Isso certamente chocou os Judeus que vieram a Jerusalém, que acreditavam que sua língua, a língua do povo escolhido por Deus, era a única língua que o Senhor Deus entenderia. Mas através do Dom de línguas, Deus mostra sua acepção em relação aos demais povos, mostrando que agora  !...os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo Evangelho.
? (Ef 3:6).
No dia de Pentecostes houve: 

  • maravilha para alguns: judeus e gentios convertidos. Naturalmente o Pentecostes prendeu a atenção da multidão, para o que se seguiria, a pregação de Pedro (não em línguas, mas numa única língua (idioma), que os trouxe ao arrependimento e a fé.
  • julgamento  para outros: judeus incrédulos, enfurecidos e com ciúmes por saber que o Deus de Israel agora era também o Deus de todos povos, línguas e nações.

Em espírito fala Mistérios
O que Paulo quis dizer  quando escreveu aos Coríntios !...e em Espírito fala mistérios? !.
 Estava referindo-se a algo compreensível somente a Deus? Ou algo que ainda não fora revelado?
O sentido do termo mistérios ( mysterion ) no grego clássico é !qualquer coisa oculta ou secreta? e era empregado no plural (ta mysteria) para referir-se aos ritos sagrados das religiões gregas místicas.
Mas no Novo Testamento, mistério significa um segredo que está sendo ou mesmo que foi revelado, que é também divino em seu escopo e que só pode ser revelado por Deus aos homens através de seu Espírito.
Assim sendo, o termo é bem próximo quanto ao sentido do vocábulo neo-testamentário !revelação?.
Mistério é um segredo temporário, o qual revelado uma vez é conhecido e compreendido ! não é mais um segredo.
Na teologia Paulina, os mistérios possuem quatro aspectos:
 

  • É eterno, visto que se relaciona com o plano divino da Salvação. O !mistério? são as boas novas que formam o conteúdo da revelação de Deus (Ef 6:19); é o mistério do próprio Deus, cujo o foco é Cristo (Col 2:2). Como tal está contido dentro dos eternos conselhos de Deus e ocultos N?ele ( Ef 3:9) decretado desde a eternidade ( I Cor 2:7)
  • É histórico em seu anúncio. Esse mistério é também o ! mistério de Cristo? anunciado historicamente, definitivamente por Deus na pessoa do próprio Cristo (Ef 1:9) quando a plenitude do tempo chegara (Gal 4:4. É precisamente esse ministério centralizado e declarado na pessoa do Senhor Jesus Cristo, mediante cuja a morte Deus nos reconcilia consigo mesmo ( 2 Cor 5:18 e I Cor 2:2) que Paulo foi comissionado a proclamar (Ef 3:8). O Caráter particular dos !mistérios? do qual Paulo foi encarregado de anunciar, e que na Epístola de Efésios ele se preocupa principalmente em esboçar -  a nova Esperança e assim a nova vida em Cristo, disponível para Judeus e gentios igualmente (Ef 3:8 e Col 1:27) onde  conteúdo do mistério é qualificado como !Cristo em vós, a esperança da Glória?.
  • É espiritual em sua percepção. Já tivemos ocasião de verificar nos evangelhos, que o mistério do Reino só pode ser percebido espiritualmente ( I Cor 2:14) Paulo retém essa idéia quando reputa o ministério de Cristo (cujo foco é particularmente !os Gentios são co-herdeiros?) conforme revelados aos apóstolos e profetas pelo Espírito (Ef 3:5). Desta maneira, devemos entender o termo conforme é derivativamente empregado por Paulo em conexão com o matrimônio cristão (Ef 5:32) e com !o mistério da iniqüidade...o iníquo?. (2 Ts 2:7-8).  A significação divina desses mistérios é aprendida por uma conjunção de revelação e de compreensão espiritual (Apoc. 17:3-7).
  • É escatológico em seu resultado. O mistério que foi revelado dentro do tempo ainda aguarda sua consumação e cumprimento divinos na eternidade, nesse sentido o vocábulo em  Apocalipse 10:7. Tal mistério, mesmo quando revelado, nos avassala ainda com a profundidade de nada menos que a sabedoria e conhecimento do próprio Deus (Col 2:2);


O Sinal e seu Propósito
Devemos agora voltar a questão: Certamente  o Dom de línguas era um sinal, mas para quem?
De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis..." ( I Cor 14:22)
Este sinal não é para os fiéis. Naturalmente se o fosse, Paulo teria encorajado seu uso na Igreja, mas ao contrário, ele desencoraja seu uso ( I Cor 14:19).  E Paulo preferia proferir cinco palavras em sua inteligência a dez mil e língua desconhecida.
O final do trecho citado diz !...mas para os infiéis...", onde a resposta está nos versos anteriores, onde Paulo exorta-nos a sermos !  adultos no entendimento ? e cita Isaías 28: 11 a 13
Nota: este é o grande perigo de saber as escrituras por textos fora do contexto ou por experiências.
?Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo..." (I Cor 14:21). Mas sobre qual povo ele está se referindo? Os judeus. Era um sinal para os judeus, especialmente os descrentes. Isto porque os Judeus não queriam acreditar na salvação dos Pagãos (pessoas de outras línguas) e que se opunham com todo seu poder. Paulo escreveu a eles !...e nos impedem de pregar aos gentios as palavras de salvação...." (I Ts 2:16).
Poderíamos ver Jonas como alguém que detestava !as línguas? (os ninivitas), ao ponto de desobedecer a Deus. Ele fugiu para Társis para não pregar a salvação a eles. Ele discutiu com Deus. Preferia ver a imensa metrópole perecer do que ser salva. Para ele, o Senhor era o Deus de Israel e de ninguém mais. Em seu rancor ele foi para longe para clamar pela sua morte. Se os ninivitas vivessem,  Jonas queria morrer. Ele repreende a Deus pela salvação dos homens  de cada tribo e nação. Seu espírito de resistência e descrença cresceu ao longo dos séculos.
Eles (os Judeus) pertenciam a Jeová e Jeová pertencia a eles. O círculo estava fechado e quem estava de fora era maldito.
Qualquer tentativa de irmandade ou tolerância causava violentas reações, morte para as odiadas !línguas? e quem as falava. (Vide Atos 21-17-40).
Jesus suscitou a ira dos Judeus ao lembrar que no tempo de Elias havia muitas viúvas em Israel  !E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio. !. Aos olhos dos Judeus isso era suficiente. Ele (Jesus) mereceu ser morto.
Notemos o preconceito dos Judeus quando Jesus não foi recebido em uma aldeia dos Samaritanos, que não o receberam:
?E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?? (Luc 9:54)
E Jesus os repreende dizendo !... Vós não sabeis de que espírito sois. ? (Luc 9:55).
Mais tarde, após terem recebido o Espírito Santo, esses Judeus crentes retornaram aos Samaritanos orando aos céus não para batizá-los com fogo, mas com o mesmo Espírito que receberam (At 8:14-15).
Vemos também a ira dos judeus quando Paulo anunciou que foi enviado a pregar para os gentios (Atos 22:21-22). Não comeriam, nem beberiam (Atos 23:12) enquanto não matassem o apóstolo que falou na língua dos gentios mais que qualquer outro.
Até mesmo Pedro precisou justificar-se perante a Igreja por ter pregado a Cornélio, onde ele expôs a visão que o Senhor lhe deu, anunciando a abertura da Salvação para os Gentios (Atos 11).
Concluindo esse trecho onde o propósito do Dom de Línguas está explícito em Atos, onde Pedro menciona o profeta Joel !...derramarei meu Espírito sobre toda a carne...e todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Atos 2:17-21).
O propósito? Dizer aos teimosos Judeus que o Evangelho estava disponível a todas as pessoas do mundo. Paulo conclui !...de fato as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas sim infiéis." (I Cor 14:22). Através do Espírito Santo, Paulo deu com exatidão, a identidade desses !infiéis?, chamado-os de Judeus ?...por gente de outros línguas e por outros lábios falarei a esse povo..." (I Cor 14:21).



A Serpente de Bronze
Moisés fez a Serpente de Bronze de acordo com a ordem de Deus, que foi um meio de salvação para milhares de pessoas (Números 21:9). Isto foi um presente divino, o Poder da Palavra de Deus para salvação daqueles que cressem em Sua Palavra. O Senhor Jesus Cristo usou essa imagem em sua famosa conversa com Nicodemos, quando fez um paralelo entre sua Pessoa e a serpente ! E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado." (João 3:14).
Os israelitas mantiveram a Serpente de Bronze por séculos. Olhemos II Reis 18:4, para vemos o que o reis Ezequias fez !Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã."  Tornou-se uma pedra de tropeço para Israel. Era exatamente a mesma Serpente do tempo de Moisés, não uma réplica. Agora os Israelitas  queimavam incensos à serpente que estavam reservados somente a Deus. Provavelmente quem reprovava a adoração a serpente, ouvia de seus partidários (da Serpente) as provas históricas e bíblicas, sem mencionar a experiência, para tal prática, sob pretexto de adoração a Deus. A propósito, foi Deus que disse para os Israelitas olharem para a Serpente, que é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13:8).
Atualmente, existem certas práticas espirituais que podem ser comparadas a ?relíquias? que são abominação aos olhos do Senhor . Para muitos, o Dom de Línguas é como uma relíquia que deve ser defendida de todas maneiras, pois afinal, foi Deus quem deu....mas foi Deus também que deu a Serpente de Bronze por uma razão específica por um período específico. Além de que coisas obsoletas, como um remédio vencido tornam-se perigosas após expirar o prazo de validade. Saúde transforma-se em Infecção. Foi justamente o que ocorreu com a serpente de bronze. A vida espiritual dos israelitas foi infectada. Quando foi removida pelo rei Ezequias, muitos pensaram que sua vida espiritual acabaria, visto não haver mais nada tangível. O mesmo ocorre com o dom de línguas, onde  pessoas que se baseiam  em experiências externas não as tiverem, entrarão em colapso. Não podem prosseguir sem.

  • uma vez fora da palavra de Deus, satanás pode fornecer as experiências que nós queremos.  I Co 11:14.
  • Muitos sacrificam a bíblia pela experiência. Hoje, o cristianismo começa a se livrar de tudo o que o incomoda; mesmo que seja a PALAVRA DE DEUS; ao colocar uma etiqueta bíblica agradável sobre suas experiências, enganando facilmente os novos convertidos.


O Falar em línguas como sinal do Espírito Santo
A essa altura do estudo 3 coisas ficaram bem esclarecidas:

  1. falar em línguas não poderia ser dirigido aos homens, mas, unicamente a Deus. Caso isso acontecesse seria como !moeda falsa? 1 Co 14:2
  2. falar em línguas era sinal aos judeus incrédulos que a salvação agora estava aberta a !todos? os povos, raças, línguas.
  3. havia somente um dom de línguas e esse era um idioma conhecido (glossa).


Portanto como pode ser que hoje muitos ainda teimam em dizer que o falar em línguas é a prova do batismo com o Espírito Santo? A única utilidade das línguas foram como sinal da entrada dos judeus e não judeus (gentios) no corpo de Cristo 1 Co 12:13 .



Quando desapareceria o dom de línguas?
Em 1 Co 13:8 a 10  Paulo escreve: havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.
Como então dizer que o dom de línguas cessou logo após o pentecostes se os outros dois dons continuaram?
Simplesmente porque o Novo Testamento ainda não estava completo, e a profecias e a ciência eram necessários para seu término. Nossa fé é edificada sobre o fundamento dos profetas e apóstolos sendo Jesus Cristo a pedra angular. O conhecimento (ciência) e a profecia são parte da fundação, na qual ninguém pode acrescentar qualquer coisa mais.
Lendo devagar o versículo 8 temos: profecias !aniquiladas; línguas- cessarão; ciência ? desaparecerá. Agora lendo o versículo 9 temos: em parte conhecemos; em parte profetizamos, cadê as línguas? Não estão no versículo ou  seja  o cessar das línguas não está amarrado à ciência ou a profecia ou com a vinda daquele que é perfeito. (vs 10)
O dom de línguas teve sua finalidade completa no Pentecostes e quando o fato dos judeus e gentios serem um só corpo do qual Jesus Cristo é o cabeça foi entendido e aceito e não mais contestado, o sinal foi retirado por não ser mais necessário.
Se interpretar que !o que é perfeito? é o Senhor Jesus Cristo nenhum dos três dons poderiam cessar até à volta de Jesus Cristo, mas lendo o versículo 13 temos: permanecem a fé, a esperança e o amor... em contraste com os três dons do versículo 10, permanecem mas após o que?
Ora a fé e a esperança desaparecerão quando da vinda de Jesus Cristo; o amor permanece porque é eterno. Essa é a ordem correta: o conhecimento e a ciência cessam quando a palavra de Deus revelada estiver completa (inteiramente revelada).
As línguas cessam quando sua finalidade fosse cumprida.
A fé e a esperança não cessam até a volta do Senhor Jesus Cristo.
O amor nunca cessará por ser a essência de Deus.

As sete colunas do Pentecostes

1.     língua conhecida, idioma ! 1 Co 14:10; At 2:8

2.     não deve ser dirigida aos homens ! 1 Co 14:2

3.     deve ser dirigida somente a Deus ! 1 Co 14:2

4.     não é sinal para crentes ! 1 Co 14:22

5.     é sinal para judeus incrédulos ! 1 Co 14:21

6.     sinal de julgamento para judeus incrédulos ! 1 Co 14:21

7.     Não é para uso próprio mas em público na presença de judeus incrédulos a quem se destinou ! At 2:5; 1 Co 14:22

 

 

Estudo sobre ANJOS  (Angelologia) escrito em sexta 30 novembro 2007 13:10

Pr. Adolfo Sarmento e Pra. Fátima Sarmento JesusSite

 

 

 

 1 - ANJOS A palavra "anjo" (hb. Malak; gr. Angelos) significa "mensageiros". Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb 1:13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38:4?7; Sl 148:2,5; Cl 1:16). No Apocalipse os anjos são descritos como mensageiros de Deus, questionadores da verdade, libertadores de forças espirituais, guerreiros, portadores de oráculos, guardadores de cidade, soldados nas batalhas espirituais, anunciadores de juízo e adoradores incessantes na presença de Deus. 1.1 - AS ANJOS CAÍDOS A Bíblia fala em anjos bons e em anjos maus, embora ressalte que todos os anjos foram originalmente criados bons e santos (Gn 1:31). Tendo livre?arbítrio, numerosos anjos participaram da rebelião de Satanás (Ez 28:12?17;11 Pe 2:4; Jd 6; Ap 12:9 ) e abandonaram o seu estado original de graça como servos de Deus, e assim perderam o direito à sua posição celestial Satanás na sua rebelião contra Deus arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12:4) que talvez possam ser identificados (após a sua queda) com os "principados", "potestades", "dominadores deste mundo tenebroso" e "forças espirituais do mal", conforme escreveu o apóstolo São Paulo no capítulo 6 de sua epistola aos Efésios. Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e a sua atmosfera circulante, onde operam limitados segundo a vontade de Deus Hoje, parte deles se acha presa em algemas eternas (II Pedro 2:4; Jd 6), aguardando o juízo do grande dia, enquanto que a outra parte habita as regiões celestes (Ef 6:12), e agem revelando constantemente sua inimizade contra Deus (Ap 12:7), e procuram a destruição do homem, causam-lhes males na alma (Jo 13:27; At 5:3; Ef 2:2,3), no corpo (Lc 13:11?16) e em suas possessões terrenas (Jó 1:12; Mt 8:3I,32I). A fúria dos anjos maus também está especialmente dirigida contra a Igreja de Cristo, portanto: a)continuamente procuram destruí-la por suas investidas em geral (Mt 16:18); b) tentam impedir os ouvintes de que aceitem os favores do Evangelho (Lc 8:12); c) disseminam doutrinas errôneas (Mt 13:25; I Tm 4:1), d) incitam a perseguição ao reino de Cristo (Ap 12:7). Contudo, diz a Bíblia que todos eles serão julgados (II Pe 2:4; Jd 6 ), e lançados no lago de fogo juntamente com Satanás (Mt 25:41; Ap 20:10,14 ), de onde jamais sairão. Nota - lendo Apocalipse 9, podemos ver que esses anjos e espíritos maus que estão no inferno, presos em algemas eternas, terão uma permissão breve para saírem do inferno e somarem esforços com Satanás na terra no período da Grande Tribulação. Eles terão a forma estranha de gafanhotos. São uma espécie de querubins do inferno, em todos os sentidos contrários aos seres vivos que estão diante do trono, no céu. 1.1.1 - OS ANJOS CAÍDOS OPÕEM-SE AOS SALVOS Depoimento Bíblico "A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." (Ef 6:12) O cristão está envolvido numa guerra de proporções inigualáveis, pois tem contra si uma força só superada pela força dos exércitos de Deus. Foi assim com os homens de Deus nos dias bíblicos, é hoje e continuará sendo até o arrebatamento da Igreja de Cristo. A oposição dos anjos de Satanás aos salvos manifesta-se de diferentes maneiras como podemos ver em seguida. a) Através de pessoas ímpias "Ele disse: Ide, e vede onde ele está, para que mande prende-lo. Foi-lhe dito: Eis que está em Dotã. Então enviou para lá cavalos, carros e fortes tropas; chegaram de noite e cercaram a cidade. Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então o seu moço lhe disse: Ai! meu senhor! que faremos? Ele respondeu: Não temas: porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. (II Rs 6: 13-16) Nesta passagem Eliseu estava certo que os exércitos sírios, que vinham para prendê-lo, não estavam só; eles tinham a ajuda e o estímulo dos anjos de Satanás, pelo que Deus enviou os seus anjos em livramento do seu servo. "O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu" (II Rs 6:17 ). b) Opõem-se as orações dos santos "Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia." (Dn 10:13) Dessa maneira o "príncipe" e "os reis da Pérsia" (referente aos anjos caídos que habitam as regiões celestes), lutaram por vinte e um dias para impedir a passagem do mensageiro do Senhor a Daniel. Podemos imaginar a força que esses agentes de Satanás possuem, não só para tentar impedir que as nossas orações subam até Deus, mas também para impedir que cheguem até nós as respostas de Deus às nossas orações. A oposição dos anjos maus aos crentes pode manifestar-se também por meio de diferentes tipos de tribulações e tentações, obstáculos à pregação do Evangelho, etc. Porém, é bom relembrar que, em todos os casos, esses anjos, ainda que agentes de Satanás, não podem ir além dos limites traçados pela permissão divina 1.1.2 - PODEROSOS, MAS TÃO TODO-PODEROSOS Os anjos maus são poderosos, mas não todo-poderosos. "Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. " (I Jo 4:4). Nem toda a força de Satanás, somada às forças de suas hostes, pode igualar-se à força espiritual que Deus põe à disposição de seus filhos. Diante do pavor de Geazi por causa do grande número de soldados do exército sírio que cercava Samaria, respondeu o profeta Elizeu: "... mais são os que estão conosco do que estão com eles." (II Re 6:16) No capítulo 1 de Efésios lemos que Deus ressuscitou a Jesus Cristo e o fez "sentar á direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestades, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro e por todas as coisas debaixo dos seus pés... " ( vv. 20-22 ). Lemos ainda em Efésios 2:6,7: "... e juntamente com Ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça em bondade para conosco, em Cristo Jesus ". Agora, compare estas duas passagens com Efésios 6:12, e veja que, se Cristo tem os principados, potestades e demais anjos maus sob seus pés, e se a Igreja está assentada com Cristo, e se fazemos parte da Igreja de Cristo, conclui-se que temos todas as forças do mal sob nossos pés. Não por aquilo que somos em nós mesmos, mas pela posição que temos em Cristo. 1.2 - O EXÉRCITO DE DEUS Os anjos que mantiveram sua integridade pessoal e lealdade a Deus, foram confirmados em santidade; sua obediência se tornou habitual e sua bondade se tornou qualidade de seu caráter. Por isso a Bíblia os chama de "santos anjos". Sua santidade, à semelhança da santidade de Deus, não é apenas uma inseção de toda impureza moral, mas, antes, o conjunto de todas as excelências morais. Essas excelências, infinitas que são no caráter de Deus, são finitas no caráter dos anjos, visto que estes são simples criaturas. Eles, contudo, são exatamente aquilo que Deus quer que sejam. Brilham sua imagem moral e refletem sua glória. Por isso exclamam com reverente respeito: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda terra está cheia da sua glória" (Is 6:3). Possuem um senso de apreciação da santidade do Altíssimo, e sentem por essa santidade intensa admiração, pois são seres santos. A Bíblia fala numa vasta hoste de anjos bons ( I Rs 22:19; Sl 68:17; 148:2; Dn 7:9,10; Ap 5:11 ), embora os nomes de apenas dois sejam registrados nas Escrituras: Miguel (Dn 12: 1; Jd 9; Ap12:7) e Gabriel (Dn 9:21; Ic1:19,26 ). Segundo parece, os anjos estão divididos em diferentes categorias: Miguel é chamado de arcanjo (lit.: "anjo principal", Jd 9; 1 Ts 4:16 ); há serafins (Is 6:2), querubins (Ez 10:1-3), anjos com autoridade e domínio (Ef 3- 10; Cl 1:16) e as miríades de espíritos ministradores angelicais (Hb 1:13,14; Ap 5:11) Nota - Miguel é o nome do arcanjo. Foi ele o defensor de Judá (Dn 10:13-21; 12:1). Contendeu com o diabo a respeito do corpo de Moisés (Jd 9). Luta com Satanás em favor da Igreja (Ap 12:7). Estará com Cristo quando Ele vier, e sua voz ressucitará os mortos (1 Ts 4:16 ). Gabriel ( lit. "Poderoso de Deus"ou "Deus mostrou-se poderoso" ) é um dos mais destacados anjos e aparece a Daniel (Dn 8:16; 9: 21), a Zacarias (Lc 1:19) e a virgem Maria (Lc 1:26 ). É um dos príncipes angélicos. Como seres espirituais, os anjos bons louvam a Deus (Hb 1:6: Ap 5:11; 7:11), cumprem a sua vontade (Nm 22:22; Sl 103:20 ), vêem a sua face (Mt 18:10), estão em submissão a Cristo (1 Pe 3:22), são superiores aos seres humanos (Hb 2:6,7) e habitam no céu ( Mc 13:32; Gl 1:8 ). Não se casam (Mt 22:30 ), nunca morrerão (Lc 20:34-36) e não devem ser adotados (Cl 2:l8; Ap 19:9,10). Podem aparecer em forma humana, geralmente como moços, sem asas cf. (Gn 18:2,16; 19:1; Hb 13:2). Nota - Em Atos 16:9b, Paulo está incerto para onde ir, e , à noite, tem uma visão, na qual um varão macedônio se apresenta a ele e lhe diz: "...Passa à Macedônia, e ajuda-nos." Muitos teólogos acreditam que essa visão de Paulo foi de um anjo. Isto porque, chegando á Filipos - cidade da Macedônia - uma mulher chamada Lídia se converte (At 16:14 ), uma jovem possessa de espíritos de adivinhação é liberta (At 16:16-18 ), o carcereiro da prisão onde ficaram presos, Paulo e Silas se converte (At 16:29,30 ), uma igreja é estabelecida (At 17: 4), e , em virtude de todas essas coisas, o ministério de Paulo toma um novo rumo, devido ao atendimento do pedido feito para ir á Macedônia. Os anjos executam numerosa atividades na terra,, cumprindo ordens de Deus. Desempenhando uma elevada missão ao revelarem a lei de Deus a Moisés (At 7:38: Gl 3:19, Hb 2:2) Seus deveres relacionam-se principalmente com a obra redentora de Cristo (Mt 1:20-24; 2:13; 28:2; Lc 1:2; At 1:10; Ap 14: 6,7). - Regozijam-se por um só pecador que se arrepende (Lc 15:10 ); - Servem em prol do povo de Deus (Dn 3:25; 6:22; Mt 18:10; Hb 1:14); - Observam o comportamento da congregação dos cristãos (I Co 11:10; Ef 3:10; ITm 5:21); - São portadores de mensagens de Deus (Zc 1:14-17; At 10:1-8; 27:23,24 ); - Trazem respostas as orações (Dn 7:15,16); - Ás vezes, ajudam a interpretar sonhos e visões proféticos (Dn 7:15,16 ); - Fortalecem o povo de Deus nas provações (Mt 4:11; Lc 22:43 ); - Protegem os santos que temem a Deus e se afastam do mal (Sl 34:7; 91:11; Dn 6:22; At 12:7-10 ); - Castigam os inimigos de Deus (II Rs 19:35; At 12:23; Ap 14:17 ); - Lutam contra as forças demoníacas (Ap 12:7-9; Jd 9 ); - Conduzem os salvos ao céu (Lc 16:22); - Atuam como pré-evangelizadores, "preparadores de terreno" espirituais, tal como é narrado em Atos 10:3,4, quando Cornélio tem o coração preparado para receber a palavra que Pedro lhe traria, através de urna ação pré-evangelizadora de um anjo. - São algozes dos prepotentes (At 12:21-23 ); - Intercessores de campos missionários (At 8:26; At 8:4-8; At 16:9b); Durante os eventos dos tempos do fim, a guerra se intensificará entre Miguel, com os anjos bons, e Satanás, com suas hostes demoníacas (Ap 12:7-9). Anjos acompanharão a Cristo quando Ele voltar (Mt 24:30,31) e estarão presentes no julgamento da raça humana (Lc 12:8,9 ). 2 - O ANJO DO SENHOR É mister fazer menção especial ao "Anjo do Senhor" ( às vezes, "o Anjo de Deus" ), um anjo incomparável que aparece no AT e no NT. Seu primeiro aparecimento foi a Agar, no deserto (Gn 16:7); outros aparecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22:11,15), Jacó (Gn 31:11-13), Moisés (Êx 3:2), todos os israelitas durante o Êxodo (Êx 14:19) e mais tarde em Boquim (Jz 2:1,4), Balaão (Nm 22:22-36), Josué (Js 5:13-15, onde o príncipe do exército do Senhor é mais provavelmente o Anjo do Senhor), Gideão (Jz 6:11), Davi (I Cr 21:1 ), Elias (II Rs 1:3-4), Daniel (Dn 6:22 ) e José (Mt 1:20; 2:13). O Anjo do Senhor realizou várias tarefas semelhantes ás dos anjos, em geral. Às vezes, simplesmente trazia mensagens do Senhor ao seu povo (Gn 22:15-18; 31:11-13; Mt 1:20). Noutras ocasiões, Deus enviava o seu anjo para suprir as necessidades dos seus (I Rs 19:5-7 ), para protege-los do perigo (Êx 14:19; 23:20; Dn 6:22) e, ocasionalmente, destruir os seus inimigos (Êx 23:23; 11Rs 19:34,35; Is 63:9). Quando o próprio povo de Deus rebelava-se e pecava grandemente, este anjo podia ser usado para destruí-lo (II Sm 24:16,17). A identidade do Anjo do Senhor tem sido debatida, especialmente pelo modo como ele freqüentemente se dirige às pessoas. Note os seguintes fatos: - Em Jz 2:1, o Anjo do Senhor diz: "Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu disse: Eu nunca invalidarei o meu concerto convosco." Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se que eram atos do Senhor, o Deus do concerto das israelitas. Foi Ele quem jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó que daria aos seus descendentes a terra de Canaã (Gn 13:14-17; 17:8; 26:2-4; 28:13 ); Ele jurou que esse concerto seria eterno( Gn 17:7), Ele tirou os israelitas do Egito (Êx 20:1,2) e Ele os levou à terra prometida (Js 1:1,2 ). - Quando o Anjo do Senhor apareceu a Josué, este prostou-se e o adorou (Js 5:14). Essa atitude tem levado muitos a crer que esse anjo era uma manifestação do próprio Senhor Deus; do contrário, o anjo teria proibido Josué de adorá-lo (Ap 19:10; 22:8,9). - Ainda mais explicitamente, o anjo do Senhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara: "Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó."(Êx 3:6). Porque o Anjo do Senhor está tão estreitamente identificado com o próprio Senhor, e porque ele apareceu em forma humana, alguns consideram que ele era uma aparição do Cristo eterno, Segunda pessoa da Trindade, antes de nascer da virgem Maria. 3 - REFERÊNCIAS BÍBLICAS 3.1 - OS ANJOS TIVERAM PRESENTES EM GRANDE PARTE DA VIDA DE JESUS Um anjo anunciou o nascimento de João (Lc l:1-17); E deu-lhe o nome ( Lc 1:13); Um anjo anunciou a Maria o nascimento de Jesus (Lc 1:26-37); Um anjo anunciou a José esse mesmo nascimento (Mt 1:20,21 ); E deu-lhe o nome (Mt 1:21); Anjos anunciaram aos pastores o nascimento de Jesus (Lc 2:8-15 ) E cantaram aleluias (Lc 2:13,14); Um anjo dirigiu Sua fuga para o Egito e no regresso (Mt 2:13-20); Anjos serviram a Jesus depois da tentação (Mt4:11; Mc 1:13); Um anjo esteve com Jesus, na agonia do Getsémane (Lc 22:43 ); Um anjo removeu a pedra do sepulcro (Mt 28:2); E anunciou a ressurreição ás mulheres (Mt 28:5-7 ); Dois anjos apresentaram o Salvador ressurreto a Maria Madalena (Jo 20:11-14). 3.2 - JESUS DISSE MUITAS COISAS A RESPEITO DOS ANJOS Falou em anjos que subiam e desciam sobre Ele (Jo 1:51 ); Disse poder contar com 12 legiões de anjos para O livrarem (Mt 26:53); Os anjos estarão com Ele, quando voltar (Mt 25:31; 31:27; Mc 8:38; Lc 9;26); Os anjos serão os ceifeiros (Mt 13:39); Ajuntarão os eleitos (Mt 24:31); E separarão os ímpios dos justos (Mt 13:41,49); Anjos conduziram o mendigo para o seio de Abraão (Lc 16:22 ); Os anjos se alegram com o arrependimento dos pecadores (Lc 15:10); As crianças têm anjos que as guardam (Mt 18:10 ); Jesus confessará os Seus perante os anjos (Lc 12:8 ); Os anjos não têm sexo e não morrem (Lc 20:35,36; Mt 22:30); O diabo tem anjos malignos (Mt 25:41), Foi o próprio Jesus quem disse estas coisas. As declarações de Jesus a respeito dos anjos foram de tal modo específicas, variadas e abundantes que, explicá-las sob a teoria de que Ele estava apenas se acomodando ás crendices do povo, é enfraquecer a validade de quaisquer palavras de Jesus, como verdades que são. 3.3 - NO LIVRO DOS ATOS Um anjo abriu as portas da prisão aos apóstolos (At 5:19); Um anjo encaminhou Filipe ao oficial etíope (At 8:26 ); Um anjo soltou Pedro da prisão (At 12:7-9); E foi chamado "seu" anjo, (At 12:15), anjo da guarda de Pedro; Um anjo feriu Herodes de Morte (At 12:23 ); Um anjo orientou Cornélio em mandar buscar Pedro (At 10:3); Um anjo esteve com Paulo, durante a tempestade (At 27;23 ) 3.4 - ANJOS NO ANTIGO TESTAMENTO Um anjo socorreu Hagar (Gn 16:7-12); Anjos anunciaram o nascimento de Isaque (Gn 18 -15 ); E a destruição de Sodoma (Gn 18:16-33); Anjos destruíram Sodoma e salvaram Ló (Gn 19:1-19); Um anjo impediu a morte de Isaque (Gn 22:11,12); Anjos guardaram Jacó (Gn 28:12; 31:1 l; 32: l; 48:16); Um anjo comissionou Moisés a redimir Israel (Êx 3:2); Um anjo guiou Israel no deserto (Êx 14:19; 23:20-23; 32:34); Um anjo dirigiu os esponsais (contrato de noivado) de Isaque e Rebeca (Gn 24:7); A Lei foi dada por anjos (At 7:38,53; Gl 3:19; Hb 2:2); Um anjo repreendeu Balaão (Nm 22:31-35 ); Um "príncipe do exército do Senhor"apareceu a Josué (Js 5:13-15); Um anjo repreendeu os israelitas por sua idolatria (Jz 2:1-5); Um anjo comissionou Gideão a livrar Israel (Jz 6:11-40); Um anjo anunciou o nascimento de Sansão (Jz 13); Um anjo feriu o exército assírio (II Rs 19:35; Is 37:36); Um anjo acudiu Elias quando este fugia de Jezabel (I Rs 19:5-8); Eliseu esteve cercado de anjos invisíveis (II Rs 6:14-17); Um anjo livrou Daniel dos leões (Dn 6:22); Anjos acamparam-se em redor do povo de Deus (Sl 34:7; 91:11); Anjos ajudaram Zacarias a escrever (Zc 1:9; 2:3; 4:5) etc., 3.5 - ANJOS NAS EPÍSTOLAS E NO APOCALIPSE Há anjos eleitos (I Tm 5:21); Os anjos são "inumeráveis" (Hb 12:22; Ap 5:11); Ministram a favor dos herdeiros da salvação (Hb 1:13,14); Virão com Jesus em chama de fogo (II Ts 1:7); Um anjo dirigiu a redenção do Apocalipse (Ap 1:1); As Igrejas têm anjos que as aguardam (Ap 1:20; 2:8,12,18; 3:1,7,14); O livro do Apocalipse em grande parte é um drama de anjos. Os anjos não devem ser adorados (Cl 2:18; Ap 22:8,9 ); Há diferentes ordens de anjos com diferentes categorias e dignidades. São organizados em "principados, poderes, tronos, domínios"(Rm 8:38; Ef 1:21; 3:10; Cl 1:16; 2:15;1 Pe 3:22); Ocasionalmente a palavra "anjo" parece se referir a forças da natureza. Mas em geral significa ineqüivocamente personalidades do mundo invisível. Tanto se fala na Bíblia a respeito do ministério dos anjos que somos constrangidos a crer que Deus se serve deles, em parte, para executar a Sua vontade no governo do universo. ANJOS - SERES CRIADOS Serão os anjos seres reais? A Bíblia nos diz que são tão reais quanto você e eu. São uma raça de seres superiores, com importante missão. Eles ocupam um lugar proeminente nas escrituras, sendo mencionados mais de 300 vezes!! Sabemos pelo Salmos que Deus os criou. ANJOS CAÍDOS Você sabe há quanto tempo existiam os anjos antes de a Terra ter sido criada? Ninguém sabe. Poderiam ter estado presentes milhões de anos atrás. Satanás foi um dos anjos ministeriais de Deus. Na realidade ele teve um dia domínio sobre a Terra, tempo esse em que era chamado de "Lúcifer, filho da manhã ". "Como caístes do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações" (lsaías 14:12). Antes de sua queda Satanás era um querubim ungido, que provavelmente dirigia os louvores angelicais no Jardina do Éden: "Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: (...) te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus (...) Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti" (Ezequiel 28:13-15). A quantidade de anjos que não caíram é "inumerável ", de acordo com Hebreus 11:22. Também nos é revelado que um terço dos anjos (chamados de "estrelas" no livro de Apocalipse) se rebelaram e caíram junto com Satanás: "Viu-se também outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, sete diademas. A sua calda a terça parte das estrelas do céu, as quais, lançou para a terra (..) " (Apocalipse 12:3,4) A Bíblia nos diz que foi para estes anjos que Deus criou o inferno: "Então o rei dirá também aos que estiverem a sua esquerda: apartai-vos de mim, malditos para o fogo eterno preparados para o diabo e seus anjos" (Mateus 25:4) OS ANJOS E SUAS CATEGORIAS A partir da queda de Satanás travou-se uma guerra constante entre as forças do mal e Deus. Como em qualquer guerra, os "exércitos" em ambos os lados são dispostos em ordem específicas. Esta "corrente de comando" de anjos é observada em várias partes da Bíblia. Paulo menciona algumas categorias gerais na sua carta aos Efésios: "A cima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro" (Efésios l:21). Não há somente guerra entre anjos do bem e do mal. Paulo no relata que nós estamos envolvidos em guerras espirituais contra Satanás e seus exército de anjos. "... porque nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestes" (Efésios 6:12). Como "lutamos" contra esses seres espirituais poderosos? Nossa "luta" tem o propósito de nos manter firmes na vitória que Jesus alcançou por nós. Paulo disse que devemos nos apossar do que ele proveu para nossa vitória completa: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mal, e, depois de teres vencido tudo, permaneceis inabaláveis. Estais, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e vestindo-vos com a couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do Evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamado do maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito(...)" (Efésios 6:13-18) Estamos envolvidos numa luta de anjos o tempo todo. Temos que estar prevenidos contra qualquer coisa que o diabo nos lance, conservando nossas verdades firmes, enraizadas. Isto significa que não estamos envolvidos em nenhuma doutrina falsa, ou ensinamentos superficiais. Precisamos nos rodear da Palavra. Necessitamos também da couraça da Justiça. É importante que nos examinemos e tenhamos a certeza de que estamos caminhando segundo a Justiça. Onde há pecado ou carnalidade o diabo encontra uma maneira de aproximar de nós com intenção de nos destruir o testemunho e o caminhar cristão. Paulo menciona o "escudo da fé". Se não nos mantivermos firmes na fé cairemos, ao sermos atingidos por algum tipo de pressão. É essencial conservar sempre nosso capacete da salvação alimentando pensamento de Deus e avaliando tudo segundo a sua Palavra. Não temos que perguntar: "O que o jornal diz a respeito desta situação? " ou: "O que Dan Rather opina sobre este problema? " e sim: "O que a palavra de Deus declara sobre esta circunstância? " Certa vez um homem me perguntou se eu colocava diariamente minha armadura. Respondi: "Eu não atiro nunca!!" Estamos sempre envolvidos em conflitos. Não temos que esperar até sermos atacados pelo inimigo, para só então nos lembrar dela!! ANJOS ELEITOS Os anjos que não se rebelaram contra Satanás são chamados de anjos eleitos: "Conjuro-te perante Deus e Cristo Jesus e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos sem prevenção, nada fazendo com parcialidade" (1 Tm 5:21). Lembre que para cada anjo caído existe dois anjos eleitos. Isto significa que a batalha pode ser a pior possível, com inúmeros ataques provenientes da atividade demoníaca. Contudo os anjos de Deus são infinitamente mais capazes de vir em seu auxílio e vencer as forças das trevas. SERAFIM Os serafins são uma categoria bem superior de anjos. No hebraico serafim significa "queimando, furioso" ou "exaltada, alto". Eles ardem, em sua imensa dedicação ao Senhor. Esta devoção fervorosa a Deus pode ter sido resultado da elevada e exaltada posição no Trono. Isaías é o único escritor bíblico que menciona estas criaturas fantásticas. "No ano da morte do rei Uzias eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as asas de suas vestes enchiam o trono. Serafins estavam por cima dele; cada uma tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam e clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, toda terra está cheia de sua glória" (Isaías 6:1-3). O que parece é que os serafins supervisionam o louvor a Deus. Eles proclamam sua santidade. Podemos ser alçados até o lugar do trono de Deus, louvando e exaltando sua santidade em nossa vida. QUERUBIM A primeira menção a uma ordem de anjos é à dos querubins. Vemo-los guardando a entrada no Jardim do Éden, após a expulsão de Adão e Eva. "E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do Jardim do Éden, e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida" (Gênesis 3: 24). A outra referência aos querubins, e sua descrição, acontece no relato da decoração do tabernáculo. "Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório; os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; estarão eles de faces voltadas uma para a outra, olhando para o propiciatório" (Êxodo 25:18, 20). Nem todos os anjos tem asas, mas os querubins - assim diz a palavra - as tem, e elas cobrem o propiciatório. Eles parecem estar intimamente ligados à presença Deus e nossa redenção. Ezequiel os menciona no capitulo 10, bem como João, no livro do Apocalipse, capitulo 4, chamando-os de "criaturas vivas". ARCANJO A Bíblia identifica o arcanjo como "chefe " (significado de "arqui"). Apesar de ser possível que existam outros (Gabriel pode ser um deles), Miguel é o único arcanjo mencionado pelo nome: "Contudo o arcanjo Miguel quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: o Senhor te repreenda" (Judas 9) Miguel significa: "quem é como Deus? " Sabemos por Daniel (10:13) que Miguel é " .... um dos primeiros príncipes (-) " Estas autoridades angelicais estão constantemente envolvidas em lutas em defesa de povo de Deus. Miguel contendeu com o diabo em relação ao corpo de Moisés. Nós o vemos novamente batalhando com o diabo no livro de Apocalipse: "Houve peleja no céu. Miguel e seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos, todavia não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles." (Apocalipse 12: 7,8) Miguel parece ter um interesse muito especial pela nação de Israel. Durante a grande tribulação ele lutará em favor dos Judeus: "Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo, mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro" (Daniel 12:1) ANJOS DA GUARDA O escritor de Hebreus, Novo Testamento, nos diz que Deus indicou anjos para ministrar aos herdeiros da salvação: "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviços, a favor dos que hão de herdar a salvação?" (Hebreus 1:14) Você é herdeiro da salvação? Está na guarita da fé? Então você tem anjos especiais para você. Os anjos da guarda nos provam como Deus nos ama, e como está sempre fazendo tudo para atender as nossas necessidades, preparando-nos e assistindo-nos em todas as situações e circunstâncias. Esses anjos ficam apenas observando o que acontece? Não!! Eles são enviados para ministrar-nos. O Salmo 34 nos revela uma das coisas que fazem em nosso beneficio: "O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra" (Salmos 34:7) O que os anjos fazem? Eles nos livram sempre que necessário. O Salmo 91:11 revela que é sua missão proteger-nos em todos os momentos. Sua tarefa é cuidar de nós e dar-nos proteção. Os Israelitas tinham seu anjo da guarda. Foi ele que os ajudou a entrar na terra prometida. Deus disse que lutaria: "Enviarei um anjo diante de ti, lançarei fora os Cananeus, e os Amorreus, e os Heteus e os Ferezeus, e os Heveus e os Jebuzeus" (Êxodo 33:2) Quando obedecemos a Deus os anjos lutam por nós. Não gosto da figura que deles pintam: cabelos louros, longos, e harpa nas mãos. Não acredito que todos carreguem harpa. O que penso é que se mantém sempre ocupados, protegendo-nos e guardando-nos. Você já leu a sua viagem de Paulo a sua viagem a Roma? Em certos momentos parecia que o navio ia afundar (Atos 27). Contudo um anjo veio e garantiu ao apóstolo que nenhuma vida se perdia tia tempestade. De onde surgiu? Era o anjo dia guarda de Paulo. Anjos da guarda estavam presentes ali, porque Paulo se encontrava no navio, e todos se beneficiaram com a sua presença. BIBLIOGRAFIA: 1. ANJOS, HOMEM E PECADO.

 

 

Igreja Pentecostal Vivendo Com Cristo(Catolé C.G)

Sede: Av. Floriano Peixoto, Trav. Cecílio Nunes de Oliveira,

nª 171 – Dinamerica III    C.G.C 10.762.045/0001-57

 

Pergunta: O que a Bíblia diz sobre o batismo?

Companhia

Se você é daqueles que assim como eu gosta de companhias, é fato que irá procurar um amigo para vivenciar essa experiência junto com você, não espere muito, também não seja precipitado; pare, pense e corra para a benção, mas esteja ciente de que dificuldades virão, vigie, pois o inimigo tenta constantemente nos impedirmos de batizar.

Resposta: Que aspecto está associado com a crença do evangelho? A Bíblia diz em Marcos 16:15-16 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

Quando as pessoas sentiram uma convicção no dia do Pentecoste, que lhes disse Pedro que elas teriam que fazer? A Bíblia diz em Atos 2:38 “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”
Que representa o batismo? A Bíblia diz em Atos 22:16 “Agora por que te demoras? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados, invocando o seu nome.”

De acordo com as Escrituras, quantos batismo há? A Bíblia diz em Efésios 4:5 “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo.”

Como se descreve este batismo? A Bíblia diz em Romanos 6:2-7 “De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está morto está justificado do pecado.”

Que aconteceu quando Jesus foi batizado? A Bíblia diz em Mateus 3:16-17 “Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele; e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”

Em que nome são batizados os crentes? A Bíblia diz em Mateus 28:19 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”

Como e onde Felipe batizou o eunuco convertido? A Bíblia diz em Atos 8:36-39 “E indo eles caminhando, chegaram a um lugar onde havia água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? [E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] Mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o batizou. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco, que jubiloso seguia o seu caminho.”

Quais são os requisitos prévios para o batismo? A Bíblia diz em Atos 8:12 “Mas, quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-se homens e mulheres.”

BATISMO NAS ÁGUAS  

O cristão se batiza na águas "Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus" (Co 3:3). Leia também  Mt 28:16-20.  

O QUE É BATIZAR?  

Batismo ou batizar quer dizer "mergulhar, submergir, imergir" (Mc 1:5; Jo 3:33; At 8:36-39). O batismo nas águas é uma profunda experiência de uma pessoa neo-testamentária, está  em toda extensão do Novo Testamento (At 2:38-41; Hb 6:1-2), vejamos: a) Jesus o ordenou (Mt 28:16-20; Mc 6:16). b) Jesus foi batizado (Mt 3:13-17). c) Os apóstolos o ordenaram (At 2:37-47; At 10:44:48). d) Se o amarmos guardaremos seus mandamentos   (Jo 14:15). e) Validamos nossa fé pela obediência (Tg 2:17-18). O batismo nas água simboliza uma profunda identificação, "testifica que estava em Cristo quando Cristo  foi condenado pelo pecado, que foi sepultado com Ele e que ressuscitou para a nova vida nEle". O cristão demonstra isso na prática diária da vida, andando em novidade de vida, compatível com os princípios bíblicos, que é a expressão da vontade de Deus.  

 QUAL O SENTIDO DO BATISMO?   

                   Pela Bíblia as pessoas tomam conhecimento do Evangelho, crêem e em seguida são batizadas nas águas. O arrependimento, fé e confissão (At 8:36-39; Rm 10:9-10) precedem o batismo, por esta razão excluímos o batismo infantil. Esta ordenação é para: a) "Quem crer..." (Mc 16:16). b) Os samaritanos creram e foram batizados (At 8:12-15). c) O eunuco creu e foi batizado (At 8:35-38). d) Pedro ordenou que os gentios fossem batizados (At 10:47-48). Os discípulos de Éfeso creram e foram batizados (At 19:4-5). Portanto o batismo não é uma opção, é uma obediência. Não se batizar é uma desobediência à Palavra de Deus.  

O batismo é uma experiência espiritual simbólica, contudo também real.Somos batizados em: a) em Sua morte (Rm 6:3-5, 11). b) Seu sepultamento (Co 2:12). Sua ressurreição (Co 3:1; Rm 6:4-5). O batismo é a identificação com Cristo.Na salvação aceitamos a morte, o sepultamento, e a ressurreição de Cristo. Ou seja, pelo batismo nós nos apresentamos como "mortos". Pela imersão sepultamos o "morto". Saindo das águas, ressuscitamos para andar em novidade de vida. O crente é batizado no nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, no nome da eterna Trindade (Mt 28:19).  

OBS: Batismo significa sepultar nas águas

Jesus se batizou e disse que o batismo é para cumprir TODA justiça de Deus: Mateus 3:13-17

a) Jesus pregou o batismo do arrependimento: João 4:1
b) Deu ordem para os cristãos pregarem o batismo: Mateus 28:19

Mandou pregar pois é uma condição para ser salvo (sic): Marcos 16:15 e 16

a) Pedro obedeceu a ordem: Atos 2:37;  b) Felipe: Atos 8:12e13, 35-38

Paulo foi batizado: Atos 9:17e18  Testemunhou: Atos 22:11-16
E pregou o batismo: Atos 18:6-8

Outros batismos relatados em Atos:
a) Homens e mulheres: Atos 8:12e13, b) O eunuco etíope: Atos 8:35-38
c) Cornélio seus familiares e amigos: Atos 10:44-48
d) Lídia e seus familiares: Atos 16:14-15
e) O carcereiro e seus familiares: Atos 16:25-33

Paulo descreve como sepultamento do velho homem, morto para o mundo: Romanos 6:3-13; Colossenses 2:12

É um revestimento de Cristo, novo modo de viver: Gálatas 3:27

                       A necessidade do batismo nas águas

O papel do batismo nas águas na salvação das pessoas é bem fácil de entender. O apóstolo Pedro mandou que seus ouvintes no Dia de Pentecostes fossem “batizados em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados” (Atos 2:38). Como o batismo é “para a remissão dos pecados”, é absolutamente necessário para a salvação.

Alguns argumentariam, no entanto, que o batismo de Atos 2:38 na verdade é o batismo com o Espírito Santo, não o batismo nas águas. Há diversas dificuldades associadas com este ponto de vista.

Jesus prometeu aos seus apóstolos que ele lhes mandaria o Espírito Santo, também descrito como “o Consolador” e “o Espírito da verdade”, depois de subir ao céu. Após sua ressurreição, Jesus ordenou que os apóstolos ficassem em Jerusalém para aguardarem esta promessa (Atos 1:4-5). Eles seriam batizados com o Espírito Santo, batismo que aconteceu no Dia de Pentecostes, que pôde ser visto quando falaram em línguas (2:1-4). O batismo com o Espírito Santo não foi administrado por homens, ou seja, nenhum homem batizou outro com o batismo com o Espírito Santo. O batismo com o Espírito Santo foi prometido, não ordenado. Veio “direto do céu”.

Em Atos 2:38, no entanto, Pedro não falou para seus ouvintes “esperarem” pelo batismo; o batismo de Atos 2:38 foi ordenado. Por que Pedro ordenaria que fossem batizados se o batismo de Atos 2:38 fosse o batismo com o Espírito Santo? Certamente seus ouvintes não controlavam o Espírito Santo. Do que adiantaria os apóstolos ordenarem que fossem batizados? O batismo de Atos 2:38 é um que eles podiam buscar e receber em obediência, em vez de um dado a eles de acordo com a vontade do Espírito Santo.

A natureza do batismo com o Espírito Santo foi novamente ilustrada em Atos 10 quando o Espírito Santo desceu sobre Cornélio e sua casa (versículos 44 e 47). Eles não estavam buscando este batismo; foi administrado do céu. Depois, Pedro ordenou que Cornélio e sua casa fossem batizados em nome do Senhor – o batismo da grande comissão.

No dia de Pentecostes, os apóstolos estavam cumprindo a grande comissão como fora dada a eles por Jesus. Ele disse: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). Foi ordenado que os apóstolos batizassem estes ouvintes, assim o batismo foi ordenado, não prometido. Faz sentido que o batismo de Atos 2:38 seria o mesmo batismo que o da grande comissão.

Alguém acredita que o batismo da grande comissão é o batismo com o Espírito Santo? No relato de Marcos, Jesus liga o batismo da grande comissão com a fé e a salvação – “Quem crer e for batizado será salvo...” (16:16). O batismo da grande comissão é colocado antes da salvação, e é uma condição para a salvação. O batismo de Atos 2:38 é ligado à salvação da mesma forma; é “para remissão dos vossos pecados”.

Devemos ter alguns cuidados especiais quanto as ordenanças do batismo.

 

a)       Primeiro é preciso que tenhamos cuidado para não atribuirmos a água do batismo qualquer valor sobrenatural.

  • Sim, não podemos supor que a água do batismo opere como se fosse um poder sobrenatural.
  • Não podemos supor que a água do batismo possa lavar nossos pecados, ou causar mudança em nossa natureza humana.  Só em Cristo o homem pode ser transformado. II Co. 5:17

 

b)       É preciso que tenhamos cuidado para não banalizarmos a ordenança do batismo.

  • Sim o batismo é algo muito sério. Deve ser praticado com responsabilidade e consciência de seu real significado.
  • Infelizmente, muitos vivem mudando de denominação e cada vez submete-se novamente ao batismo, desconsiderando o batismo já recebido. Isto é tratar o batismo como algo banal. Nossa posição é que se alguém foi batizado numa igreja verdadeiramente evangélica não deve passar por novos batismos. Ef. 4:4-6.

TIPOS DE BATISMO

ASPERSÃO (borrifamento) É a pratica de chuviscar água em gotas sobre a pessoa usado na Igreja Católica
AFUSÃO ( derramamento) É a pratica de jogar água sobre a pessoa usado na Igreja Tradicional
IMERSÃO ( mergulhamento ) É a pratica correta e bíblica de afundar na água a pessoa usado Igreja Evangélica.

Destes três tipos de batismo o mais correto é o batismo por IMERSÃO pois a própria palavra BATISMO significa literalmente mergulhar ou imergir, ao examinarmos a bíblia em Marcos 1:9-11 notamos no verso 10 o seguinte “logo que Jesus saiu da água...” ora, ninguém poderá sair se não tivesse entrado na água , então cremos que Jesus “entrou” na água para ser batizado, e NÃO ficou fora da água para receber o batismo de aspersão ou afusão, deduzimos que JESUS foi batizado por IMERSÃO, ou seja ele foi MERGULHADO na água , caso contrario se Jesus fosse batizado por imersão ou afusão ele teria sido batizado no templo e não no rio, também em Atos 8:38,39 quando o evangelista Felipe batizou o eunuco, diz “ pararam a carruagem e desceram ambos na água”, vemos aqui que, se o batismo fosse por aspersão ou afusão o eunuco mandaria que seus servos lhe trouxessem água do rio para ser batizado e não irem ambos ao rio para ser batizado, nos deixando claro que Felipe batizou o eunuco por imersão. Outra passagem que nos revela a maneira correta de se batizar é Romanos 6:4 “fomos pois SEPULTADOS com JESUS na morte pelo BATISMO...” agora eu te pergunto como é que sepulta a pessoa ? em pé ou deitada ? No batismo de IMERSÃO deita-se a pessoa na água, a água aqui simboliza o sepulcro a cova onde será ‘enterrada’ afundada a pessoa alí irá ficar a velha vida de pecado e ao sai da água ressurge para uma vida de vitórias Concluímos que a forma correta e bíblica para o batismo é a IMERSÃO.

 

CARNAVAL  (Festas Pagãs)

O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. 
Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:

"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão. "Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade) A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano: "O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade) Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval "Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine." "Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor." "O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval?
Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

 

 

 

Estudos em Hermenêutica Bíblica

Ou, Leis Básicas de Interpretação da Bíblia

 

Define-se hermenêutica como "a ciência da interpretação; principalmente, o ramo da teologia que trata dos princípios da exegese", Novo Dicionário Mundial Webster[1]. Ter o método correto de interpretação da Palavra de Deus significa a diferença entre sua correta compreensão, e heresias nas crenças e comportamento. Em assuntos espirituais, é de grande importância que tenhamos princípios sólidos de interpretação da Bíblia, ou então nos desencaminharemos mediante uma compreensão pervertida da Revelação de Deus à humanidade. Toda heresia que já causou destruição na raça humana ocorreu porque alguém interpretou a Palavra de Deus de modo errado em algum ponto, ou então, como é menos comum, agiu em consciente oposição à Verdade.

Vê-se a importância da correta interpretação da Bíblia na exortação de 2 Timóteo 2.15: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." "Procura" no português moderno é mais restrito do que o significado antigo em português e a palavra grega (spoudazo), que das onzes vezes em que aparece é traduzida "com diligência; esforçar-se, procurar". Essa palavra, embora inclua o processo mental de estudar (no sentido moderno), inclui muito mais. Não só isso, mas o grego para "maneja bem" (orthotomos) era usado na antiga Grécia para fazer uma linha reta ou arar um sulco reto de arado.

"Theodoret explica que essa palavra significa arar um sulco reto de arado. Parry argumenta que a metáfora é o pedreiro cortando pedras retas, já que assim são usadas as palavras temno e orthos. Considerando que Paulo era um fazedor de tendas e sabia como cortar reto o áspero material de pelo de camelo, por que não deixar que isso seja a metáfora" Certamente, já há muita exegese torta o suficiente (estilos de patchwork[2]) para que se invoque a necessidade de um corte cuidadoso para ajustá-la". " A. T. Robertson, Word Pictures In The New Testament (Ilustrações da Palavra no Novo Testamento), Vol. IV, pp. 619-620.

É uma verdade trágica " tão conhecida que é inegável " que boa parte das interpretações forçadas das Escrituras é um tipo de patchwork, e muitas pessoas são culpadas de interpretar as Escrituras numa linha ziguezague a fim de harmonizá-las com seus preconceitos pessoais. Mas se quisermos ser aceitos pelo Senhor quando permanecermos diante dEle no juízo, então vamos ter de interpretar a Palavra de Deus em linha reta do começo ao fim, mesmo quando seu corte cruza diretamente nossas teorias e convicções prediletas. É uma incoerência suprema interpretar as Escrituras de um jeito quando estamos argumentando uma coisa, então darmos meia volta e interpretarmos de outro jeito quando estamos discutindo outro argumento, apenas para podermos manter nossa própria teoria. A Palavra é comparada a uma afiada espada de dois gumes, Hebreus 4.12, e uma parte dessa comparação é que a Palavra corta de duas direções. Se a usarmos para derrubar a interpretação de um oponente, não nos esqueçamos de que a Palavra tem o outro lado apontado para nossa direção para derrubar também nosso método de interpretação se for contrário às Escrituras.

Coerência em nosso método de interpretação da Bíblia é uma jóia preciosa que todo cristão deve almejar com todas as forças " não só os pregadores, embora os pregadores causarão danos muito maiores se tiverem um método ziguezague de interpretação da Bíblia. B. H. Carroll tem observações tão excelentes sobre 2 Timóteo 2.15 que o melhor que podemos fazer é citá-las para benefício dos leitores. Ele diz:

"A idéia é a de um fazendeiro arando um sulco reto de arado, não torto, curvado ou ziguezague. Já vi num grande campo homens arando uma linha reta por uma milha " reta como uma flecha. Assim, quando chegamos ao debate acerca da verdade, devemos arar um sulco reto, dividi-lo em linha reta, maneja-lo bem. Não devemos fazer ziguezague entre as palavras como se estivéssemos tentando entusiasmar algo repentinamente, mas ir direto ao alvo, talhar rente à linha e se fomos testados como ministros de Deus podemos fazer isso. Aqui está um jeito pelo qual podemos saber que estamos arando um sulco reto: Se aplicarmos uma interpretação a alguma passagem que no livro seguinte irá diretamente contra, ou dar sombra de dúvida, esse sulco não será aprovado conforme à Bíblia e nós temos a idéia errada acerca da interpretação. Se temos a idéia certa, o sulco será um sulco reto de Gênesis até Apocalipse. Ficará de acordo com o cânon, ou regra da verdade". " An Interpretation of the English Bible (Uma Interpretação da Bíblia em Inglês), Vol. 16, p. 143ff.

Todo cristão deve ser uma pessoa do Livro, e os batistas em particular têm há muito sido conhecidos como "povo do Livro", que é o que todo cristão deve ser. Mas todos precisam dar atenção ao jeito como lêem e interpretam as Escrituras, pois até mesmo os agnósticos e infiéis lêem e interpretam as Escrituras, mas eles fazem isso com o propósito de desprezar e derrubar as afirmações e ensinos das Escrituras. Assim, é óbvio que ler e interpretar as Escrituras não significa nada, a menos que princípios certos sejam empregados na sua leitura e interpretação.

 

Já foram escritos muitos livros sobre hermenêutica bíblica, porém este escritor não teve o privilégio de ler a maioria deles. Contudo, em seus quarenta anos de ministério ele observou que as seguintes coisas são leis básicas para a interpretação correta das Escrituras. E ele espera que o uso dessas leis ajudará outros a serem melhores estudantes da Bíblia. Se fossem usadas por todos, essas "Leis" ajudariam todos os estudantes da Bíblia a ter uma opinião em grande parte harmoniosa das doutrinas bíblicas.

[1] hermenêutica " [F. subst. de hermenêutico.] S. f. 1. Interpretação do sentido das palavras.  2. Interpretação dos textos sagrados:  3. Arte de interpretar leis:       Dicionário Aurélio Eletrônico

[2] Patchwork "  [Ingl.] Adj. 2 g. 1. Diz-se do tecido feito com retalhos retangulares de tecidos de cores ou estampados diferentes, cosidos entre si, ou do tecido com estampado que repete o motivo acima. [O desenho deles é o mesmo de certos panos de crochê ou de retalhos feitos com pedaços retangulares de material de cores diversas.]    Dicionário Aurélio Eletrônico

 


 

 

10 MOTIVOS PARA NÃO CELEBRAR O NATAL  (

 

1-  Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento.

 

2-  Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, de acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro.

 

3- A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.

 

4-  O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito.

 

5- Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos.

 

6-  Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?

O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode.  Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.

 

Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro  fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado -  de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.

Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou  de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.

Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

Todo ano, no dia de seu aniversário de  nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.

 

 

 

 

Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais  de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada  país  e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

 

7- Esta festa não glorifica a Jesus pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.

 

 8- Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que (que são demônios): Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o  tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.

As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.

As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.

A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.

A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21). Papai Noel – é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo buxexudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta.

Troca de presentes – na mitologia significa eternizar o pacto com os “deuses”.

Ceia de Natal – um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido  a meia –noite.

 

9-  O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda.

 

10-  A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus.

 

 

PROCEDIMENTO  PRÁTICO

 

Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto a festividade iniciada na Babilônia. Qual deve ser então nosso procedimento prático?

 

1 - Lançar fora toda dependência sentimental da data do “sol invictus” ( 25 de dezembro ).

 

2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32 – Nos livrarmos de todo enfeite com motivos natalinos pois sabemos suas origens.

 

3 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia  como outro qualquer.

 

4 - Resistirmos ao espírito satânico de gastos no natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as “ofertas do papai noel”. Só devemos comprar o necessário. Mamon, demônio das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova, etc.

 

5 -  Devemos aproveitar a data (Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade. Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas, falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o “aniversariante” quer receber. É um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus.

 

6 - Entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.

 

7 -  Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões: Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida)!

 

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa , agradável, e perfeita vontade de DEUS. ”   (Romanos 12: 2)

 

 

 

                I.P.V.C.C(catolé)

            A ABOMINÁVEL IDOLATRIA

                Você possui imagens, amuletos, anjos, estatuetas, ou até mesmo uma cruz? Conheça a verdade das Sagradas Escrituras, e liberte-se definitivamente dessas coisas que são abomináveis ao Senhor Deus, pois somente “Ele” é digno de adoração, honra e glória.

                         AS IMAGENS - ÍDOLOS FEITOS POR MÃOS DE HOMENS

SALMOS 115. 2-8: "Porque diriam as nações: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus: faz tudo como lhe apraz".

Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam, tem olhos, mas não vêem: Tem ouvidos, mas não ouvem, nariz tem, mas não cheiram. Tem mãos, mas não apalpam, tem pés, mas não andam; som algum sai da sua garganta. Tornam-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos quantos neles confiam .

Neste texto, a palavra nos ensina como são os ídolos feitos por mãos de homens, com os seus membros e órgãos, porém sem vida. E no versículo 8 , a palavra afirma que tornam-se semelhantes a eles tanto os que os fazem, quanto os que neles confiam, ou seja, os idólatras estão mortos diante do Deus Altíssimo. De que adianta crer em Deus, já estando morto?

ISAIAS 40.18, 19, 25 - A quem, pois farei semelhante a Deus: ou com quem o comparareis? O artífice grava a imagem, e o ourives a cobre de ouro, e cadeias de pratas funde para ela. O empobrecido que não pode oferecer tanto, escolhe a madeira que não se corrompe: artífice sábio busca para gravar uma imagem que não se pode mover. A quem, pois me fazeis semelhantes, para que lhe seja semelhante ? Diz o Santo.

Medite, será que Deus é como o ouro e a prata que se desgasta com o tempo, ou como a madeira que é devorada por cupins ou como a louça e o barro que caem e quebram?

Ao contrário do que muitos pensam, os ídolos (imagens feita por mãos de homens) não podem interceder por ninguém junto a Deus, mesmo aqueles que fizeram-se jus serem santos, repousam debaixo do trono de Deus, já justificados, aguardando que seja completado o número de seus conservos, dos que hão de morrer pelo nome do Senhor Jesus Cristo.

Vejamos:  APOCALÍPSE 6.9 – 11 - "E havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor a palavra de Deus e por amor ao testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: ó verdadeiro e Santo Dominador, por que não julgas e não vingam o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem um pouco de tempo , até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram".

ISAIAS 45.20 - "Congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar".

ISAIAS 42.8 – "Eu sou o Senhor , este é o meu nome, a minha glória, pois a outrem não darei, nem o meu louvar as imagens de esculturas".

                             IDOLATRIA REPROVADA POR DEUS

Adorar algo mais que a Deus, é abominação, é idolatria. É tão reprovado que Deus tratou isso como mandamento. Vejamos: ÊXODO 20.4, 5 - "Não fará para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma , do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas embaixo da terra. Não as adorarás, nem as darás culto: Eu sou o Senhor teu Deus" ,...

Irmãos, é ordem, é mandamento, assim como matar, roubar, prostituir, etc, não podemos de maneira alguma fazer qualquer tipo reverência ou adoração a ídolos (imagens feitas por mãos de homens), devemos sim adorar e servir ao único e verdadeiro Deus em espírito e em verdade.

Alguns dizem que não idolatram a imagem, mas tem-na em memória, como um parente por exemplo, quando morre e conserva-se sua fotografia. Quem diz essas coisas está confessando que é um idólatra, pois somente Deus é digno de adoração.

Vamos meditar:

João 4.23, 24 , disse Jesus: Mas a hora vem, e a hora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade , porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Deus é espírito, e importa que os que o adoram, os verdadeiros adoradores, o adorem em espírito e em verdade, Jesus simplificou tudo.

Vejam que Cristo manda que adoremos somente o Pai, em espírito e em verdade, e não adorar imagens, figuras, estatuas e outras invenções e fabricações de mãos de homens.

No livro de Apocalipse, revelado a João, diz que qualquer que praticar atos abomináveis ao Senhor, ficará fora do Reino de    Deus, das quais faz parte a idolatria:

APOCALÍPSE 22.15 – Ficaram de fora os cães, os feiticeiros, os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras , e qualquer que ama e comete a mentira .

I CORINTIOS 6.9, 10 - Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis, nem devassos, nem idólatras , nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomistas, nem os ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.

Se amarmos pai, mãe, ou mesmo os filhos mais do que a Deus, estaremos cometendo idolatria.

MATEUS 10.37 - Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; ou quem ama mais o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.

Deus está em primeiro plano em todas as situações e acima de todas as coisas:

I CORINTIOS 10.14 – 21 - Portanto, meus amados, fugi da idolatria.Falo como a entendidos, julgais vós mesmo o que eu digo.Porventura o cálice benção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é por ventura a comunhão do Corpo de Cristo?

Porque nós sendo muitos, somos um só pão e um só corpo: porque todos participamos do mesmo pão.

Vede a Israel segundo a carne: os que comem sacrifícios não são porventura participantes do altar?

Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo é alguma coisa?

Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.

Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios: não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.

Portanto irmãos, quando se acende uma vela, ou pede para outro ser, interceder junto a Deus, isto está sendo feito há ídolos, ou melhor a demônios, como diz o texto sagrado. Devemos buscar a Deus inteiramente, sem colocar barreiras entre homem e Deus, porque tudo que for colocado entre o homem e Deus é idolatria .

ROMANOS 11.36 - Porque Dele, e por Ele, e para Ele são todas as coisas, glória a Ele eternamente. Amém.

SALMOS 33.12 - Bem-aventurada é a nação cujo o Deus é o Senhor.

QUEM FOI MARIA?

Maria foi a privilegiada, mulher reta aos olhos de Deus, a mais bem preparada espiritualmente, e por isso foi agraciada para receber o Espírito Santo do Senhor e dar a luz ao Filho de Deus, o Salvador da humanidade .

LUCAS 1.28 - E entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve agraciada: O Senhor é contigo, bendita és tu entes as mulheres.

Deus a escolheu entre todas as mulheres, por isso o anjo lhe disse, Salve agraciada. Deus a contemplou por sua obediência, pelo seu temor e por sua fidelidade.

No livro de LUCAS 2.41-51 , como era de costume, Maria e José, levaram Jesus à festa da Páscoa em Jerusalém, e com doze anos durante a festa, Jesus desapareceu por três dias e quando encontrado por seus pais: ...Maria disse: Filho porque fizeste isto assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos. Ele lhes respondeu: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai ?

Não compreenderam o que lhes dizia. Em outras palavras, Jesus disse-lhes que não precisavam ter se preocupados, pois veio a terra para fazer a vontade de Deus Pai.

JOÃO 2.3, 4 - Nas bodas de Caná na Galiléia, havia acabado o vinho, e Maria dirigiu-se a Jesus e disse:

Eles não tem mais vinho. Mas Jesus disse: Mulher, que tenho Eu contigo ?

Jesus a advertiu, pois que ligação teria Ele com Maria? Jesus esteve na terra para fazer a vontade de Deus Pai, e somente a “ Ele” se reverenciava. Aqui Cristo deixou bem claro que o seu vínculo era e é somente com o Deus Pai. Jesus nos revelou também que sua mãe e seus irmãos, são todos aqueles que fazem a vontade do Deus Pai:

MARCOS 3.31 – 35 - Chegou então seus irmãos e sua mãe, e estando de fora mandaram-no chamar.

E a multidão estava assentada ao redor dele, e lhe disseram: Eis que sua mãe e seus irmãos te procuram, e estão lá fora.

E Ele lhes respondeu dizendo: Quem é a minha mãe e meus irmãos ? 

E olhando ao redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis minha mãe e meus irmãos.

Portanto qualquer que fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe .

LUCAS 11.27, 28 - E aconteceu que dizendo “ Ele” estas coisas, uma mulher entre a multidão levantando a voz, lhe disse:

Bem-aventurado é o ventre que te trouxeste e os peitos que te amamentaste.

Mas Ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem as palavras de Deus e as guardam .

No momento em que aquela mulher exclamou essas palavras, reverenciou e adorou a Maria, porem, foi por Jesus Cristo repreendida, somente Deus é digno de adoração, honra e glória.

JOÃO 19.25-30 – E junto a cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria de Cleofas, e Maria Madalena.

Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e o discípulo a quem “ Ele” mais amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho . Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe . E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

Nestas últimas palavras de Jesus estando na cruz, “ Ele ” evidenciou que o seu vínculo com Maria havia encerrado , porque a parte humana, a parte material de Jesus Cristo a qual Maria havia desenvolvido no seu ventre, havia sido morta em sacrifício vivo para remissão dos pecados de muitos . Porém, a parte espiritual que veio de Deus Pai, permanece viva porque Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorificado, o qual Maria não tinha mais nenhum vínculo . “ Ele” está sentado a direita do Pai e pelos pecadores intercede.

Jesus disse ainda que o discípulo a quem Ele mais amava seria o seu filho, e Maria a sua mãe , isto porque ambos eram humanos, carnais; mas Jesus Cristo é Espírito , e o carnal não pode sobrepor o espiritual.

João 3.6 – Disse Jesus: O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito .

O Senhor Jesus teve a preocupação de não deixar Maria desamparada, encarregou de cuidá-la a pessoa da sua maior confiança, o apóstolo a quem “ Ele” mais amava. Criou entre eles o maior vínculo de amor fraterno entre os seres humanos, a relação mais harmoniosa, o amor maternal , para conforto de ambos. Podemos observar também que apesar do respeito que o Senhor Jesus Cristo tinha por Maria, pois era sem pecado, em nenhum momento, dentro do Evangelho, Jesus Cristo deu o tratamento de mãe para Maria, “ Ele ” sempre a tratava por “ mulher

              O ÚNICO E VERDADEIRO MEDIADOR

Disse Jesus: João 14.6 - Eu sou o Caminho , e a Verdade, e a Vida . Ninguém vem ao Pai senão por mim.

Jesus afirma que “ Ele” é o único caminho que conduz ao Pai, somente em seu nome podemos nos dirigir ao misericordioso Senhor Deus. No livro dos HEBREUS 12.24 Jesus Cristo é o mediador duma Nova Aliança pela aspersão do seu sangue inocente na cruz.

E quando nos dirigirmos a Deus devemos fazer sempre em nome do Senhor Jesus, pois assim está escrito:

JOÃO 14.13 – E tudo quanto pedirdes ao meu Pai em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no filho . Vejam bem que o Senhor Jesus disse q ue devemos pedir ao Pai em seu nome. Não é no nome de nenhum outro ser.

Na revelação do Apocalipse, João prostrou-se diante de um anjo que lhe revelou as maravilhas vindouras, para adorá-lo e foi seriamente repreendido:

APOCALÍPSE 22.8, 9 -Eu sou João quem viu e ouviu estás coisas. E quando vi e ouvi, prostrei-me diante dos pés de um anjo que me mostrou está coisas, para adorá-lo: Então ele disse: Vê, não faça isso, eu sou teu conservo, e dos teus irmãos, dos profetas, e dos que guardam as palavras deste livro . Adora a Deus.

Portanto, somos servos do Deus vivo, precisamos crer nas palavras das Sagradas Escrituras, e nelas não encontramos nenhum outro nome pelo qual possamos nos dirigir a Deus, a não ser o de Cristo Jesus .

I TIMÓTEO 2.5 - "Porque, há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus , homem". e apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. "

 

 

 

A BÍBLIA, UMA REVELAÇÃO DE DEUS

Tendo visto agora que a existência de Deus é um fato estabelecido, um fato mais certo que qualquer conclusão de um arrazoamento formal, porque é o fundamento necessário de toda a razão, passamos à consideração de uma outra matéria. Há agora, e tem havido por séculos, um livro peculiar neste mundo, chamado Bíblia, que professa ser a revelação de Deus. Os seus escritores falam nos termos mais ousados de sua autoridade como interlocutores de Deus. Esta autoridade tem sido admitida por milhões de habitantes da terra, tanto no passado como no presente. Desejamos perguntar, portanto, se este livro é o que ele professa ser e o que ele tem sido e se crê ser por uma multidão de gente, - uma revelação de Deus. Se não é uma revelação de Deus, então os seus escritores ou foram enganados ou foram enganadores maliciosos.

I. É a Bíblia historicamente autentica?

Por esta pergunta queremos dizer: É a Bíblia verossímil como um arquivo de fatos históricos? Há mais ou menos um século críticos sustentaram ser a Bíblia inverossímil como história. Disseram que os quatro reis mencionados em Gênesis 14:1 nunca existiram e que a vitória dos reis do Ocidente contra os do Oriente, como descrita neste capítulo, nunca ocorreu. Negaram que um povo tal como os hititas viveram algures. Sargon, mencionado em Isaías 20:1 como rei da Assíria, foi considerado como uma personagem mitológica. Mas como é agora? Podemos dizer hoje, após se fazerem extensas investigações concernentes às nações antigas, que nem um só ponto da Bíblia fica refutado. As confiadas negativas dos primeiros críticos tem-se provado ousadias de ignorância. Prof. A. H. Sayce, um dos mais eminentes dos arquiologistas, diz: "Desde a descoberta das tábuas de Tel el-Amarna até agora, grandes coisas foram trazidas pela arqueologia e cada uma delas tem estado em harmonia com a Bíblia, enquanto quase cada uma delas tem sido mortífera contra as asserções dos críticos destruidores". Há um pouco mais de uma década a United Press irradiou o testemunho de A. S. Yahuda, primeiramente professor de História Bíblica na Universidade de Berlin e mais tarde de linguagem semítica na Universidade de Madrid no sentido que "toda a descoberta arqueológica da Palestina e Mesopotamia do período bíblico traz a exatez histórica da Bíblia ".

II. É a Bíblia revelação de Deus?

Estamos agora na consideração de uma outra questão. Um livro historicamente correto podia ser de origem humana. É isto verdade da Bíblia?

1. UMA PROBABILIDADE ANTECEDENTE.

Um pensamento cuidadoso, á parte da questão se a Bíblia é a revelação de Deus, convencerá qualquer crente bem intencionado na existência de Deus de que é altamente provável que Deus deu ao homem uma revelação escrita explícita e duradoura da vontade divina. A consciência do homem informa-o da existência da lei. Como foi bem dito: "A consciência não estabelece uma lei, ela adverte da existência de uma lei." (Diman, Theistic Argument). Quando o homem tem o senso comum de que está procedendo mal, ele tem a indicação de que transgrediu alguma lei. Quem mais, fora de Jeová, cuja existência achamos ser um fato estabelecido, poderia ser o autor dessa lei? E desde que o homem pensa intuitivamente de Deus como sendo bom, ele deve pensar do propósito de Sua lei como sendo bom. Portanto, não podemos pensar desta lei como sendo para o mero propósito de condenação. Deve ser que esta lei é para a disciplina do homem em justiça. Devemos também concluir que Deus, sendo mostrado ser sábio por Suas maravilhosas obras, usaria dos meios mais eficazes para a execução do seu propósito por meio da lei. Isto argue por uma revelação escrita, porque qualquer grau notável de obediência a uma lei justa é impossível ao homem sem conhecimento dessa lei. A natureza e a razão são incertas demais, indistintas, incompletas e insuficientes para o propósito.

Mais ainda, E. Y. Mullins diz: "A mesma idéia de religião contém no seu âmago a idéia de revelação. Nenhuma definição de religião que omite essa outra idéia pode permanecer à luz dos fatos. Se o fiel fala a Deus e Deus fica para sempre silente ao fiel, temos somente um ângulo da religião e a religião se torna uma casuística sem sentido" (The Christian Religion in its Doctrinal Expression).

2. UMA PRESUNÇÃO RAZOÁVEL

"Se a Bíblia não é o que o povo cristão do mundo pensa ser, então temos em nossas mãos o tremendo problema de dar conta de sua crescida e crescente popularidade entre a grande maioria do povo mais iluminado da terra e em face de quase toda a oposição concebível" (Jonathan Rigdon, Science and Religion).

Grandes esforços se fizeram para destruir a Bíblia como nunca antes se produziram para a destruição de qualquer outro livro. Seus inimigos tentaram persistentemente deter sua influencia. A crítica assaltou-a e o ridículo escarneceu-a. A ciência e a filosofia foram invocadas para desacreditá-la. Á astronomia, no descortinar das maravilhas celestes, pediram-se alguns fatos para denegri-la e a geologia, nas suas buscas na terra foi importunada para lançar-lhe suspeita." (J. M. Pendleton, Christian Doctrines). Contudo

"Firme, serena, imovível, a mesma
Ano após ano...
Arde eternamente na chama inapagável;
Fulge na luz inextinguível".

Whitaker

A Bíblia "levanta-se hoje como uma fênix do fogo com um ar de mistura de dó e desdém pelos seus adversários, tão ilesa como foram Sidraque, Misaque e Abdenego na fornalha de Nabucodonozor" (Collet, All About the Bible).

Não é provável que qualquer produção meramente humana pudesse triunfar sobre semelhante oposição como a que se moveu contra a Bíblia.

3. PROVAS DE QUE A BÍBLIA É A REVELAÇÃO DE DEUS.

(1) As grandes diferenças entre a Bíblia e os escritos dos homens evidenciam que ela não é uma simples produção humana.

Estas diferenças são: -

A. Quanto ás suas profundezas e alcances de sentido.

"Há infinitas profundezas e alcances inexauríveis de sentido na Escritura, cuja diferença é de todos os outros livros e que nos compelem a crer que o seu autor deve ser divino" (Strong). Podemos apanhar as produções dos homens e ajuntar tudo quanto eles têm a dizer numa só leitura. Mas não assim com a Bíblia. Podemos le-la repetidamente e achar novos e mais profundos sentidos. Vacilam nossas mentes ante sua profundeza de sentido.

B. Quanto ao seu poder, encanto, atração e frescura perene.

Os escritores bíblicos são incomparáveis no "seu poder dramático", esse encanto divino e indefinível, esse atrativo misterioso e sempre atual que neles achamos em toda a nossa vida como nas cenas da natureza, um encanto sempre fresco. Depois de estarmos deliciados e tocados por essas incomparáveis narrativas em nossa infância remota, elas ainda revivem e afetam nossas ternas emoções mesmo no declínio grisalho. Deve haver, certamente, algo sobre-humano na mesma humanidade dessas formas tão familiares e tão singelas" (L. Gaussen, Theopneustia). E este mesmo autor sugere uma comparação entre a história de José na Bíblia e a mesma história no Al-Korão. Outro autor (Mornay) sugere uma comparação entre a história de Israel na Bíblia e a mesma história em Flavio Joséfo. Diz ele que ao ler a história bíblica, os homens "sentirão vibrar todos os seus corpos, mover seus corações, sobrevindo-lhes num momento uma ternura de afeto, mais do que se todos os oradores da Grécia e Roma lhes tivessem pregado as mesmas matérias por um dia inteiro". Diz ele dos relatos de Joséfo, "que se deixarão mais frio e menos emocionado do que quando os achou". Ajunta então: "Que, então, se esta Escritura tem na sua humildade mais elevação, na sua simplicidade mais profundeza, na sua ausência de todo esforço mais encantos, na sua rudeza mais vigor e alvo do que podemos achar noutro lugar qualquer?"

C. Quanto a sua incomparável concisão.

No livro do Gênesis temos uma história que fala da criação da terra e de ela ser feita lugar adequado para habitação do homem. Fala da criação do homem, animais, plantas e da sua colocação na terra. Fala da apostasia do homem, do primeiro culto, do primeiro assassínio, do dilúvio, da repopulação da terra, da dispersão dos homens, da origem da presente diversidade de línguas, da fundação da nação judaica e do desenvolvimento e das experiências dessa nação durante uns quinhentos anos; tudo, todavia, contido em cinqüenta capítulos notavelmente breves. Comparai agora com isto a história escrita por Joséfo. Tanto Moisés como Joséfo foram judeus, ambos escreveram sobre os judeus, mas Joséfo ocupa mais espaço com a história de sua própria vida do que Moisés consome no arquivo da história desde a criação até ä morte de José. Tomai também os escritos dos evangelistas. "Quem entre nós podia ter sido durante três anos e meio testemunha constante, amigo apaixonadamente chegado, de um homem como Jesus Cristo; quem podia ter podido escrever em dezesseis ou dezessete curtos capítulos,... a história inteira dessa vida: - do Seu nascimento, o Seu ministério, dos Seus milagres, das Suas pregações, dos Seus sofrimentos, de Sua morte, de Sua ressurreição, de Sua ascensão aos céus? Quem entre nós teria julgado possível evitar de dizer uma palavra sobre os primeiros trinta anos de uma semelhante vida? Quem entre nós podia ter relatado tanto atos de bondade sem uma exclamação; tantos milagres sem uma reflexão a respeito; tantos sublimes pensamentos sem uma ênfase; tantas fraquezas sem pecado no seu Mestre e tantas fraquezas pecaminosas nos Seus discípulos, sem nenhuma supressão; tantos casos de resistência, tanta ignorância, tanta dureza de coração, sem a mais leve desculpa ou comento? É assim que os homens escrevem história? E mais, quem entre nós podia ter sabido como distinguir o que exigia ser dito por alto do que exigia sê-lo em minúcia?" (Gaussen).

(2) A revelação de coisas que o homem, deixado a si mesmo, jamais podia ter descoberto dá evidência da origem sobre-humana da Bíblia

A. O relato da Criação.

Onde pôde Moisés ter obtido isto, se Deus não lho revelou? "A própria sugestão de ter Moisés obtido sua informação histórica dessas legendas caldáicas e de Gilgamesh... é simplesmente absurda; porque, interessantes como são, estão de tal modo cheias de asneiras que Moisés teria sido impossível ou a qualquer outro homem, praticamente, evolver de tais legendas místicas os registros sóbrios, reverentes e científicos que se acham no livro do Gênesis" (Collett).

B. A doutrina dos anjos.

"Foi alguma coisa parecida com os anjos concebida pela imaginação do povo, pelos seus poetas, ou pelos seus sábios? Não; nem mesmo mostraram jamais aproximar-se disso. Perceber-se-á, quão impossível foi, sem uma operação constante da parte de Deus, que as narrativas bíblicas, ao tratarem de um tal assunto, não tivessem considerado constantemente a impressão humana demais de nossas acanhadas concepções; ou que os escritores sagrados não tivessem deixado escapar de suas penas toques imprudentes ao vestirem os anjos com atributos divinos demais ou afetos humanos demais." (Gaussen).

C. A onipresença de Deus.

Representam as seguintes passagens a conclusão da filosofia humana?

"Sou eu um Deus de perto, diz Jeová, e não sou um Deus de longe? Pode alguém esconder-se em lugares secretos de modo que eu não o veja? diz Jeová. Não encho eu o céu e a terra? diz Jeová (Jer. 23:23,24).

"Para onde me irei do Teu Espírito, ou para onde fugirei da Tua face? Se subir ao céu, lá Tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a Tua mão me guiará e a Tua destra me susterá." (Sal. 139:7-10).

Estas passagens e outras na Bíblia ensinam, não o panteísmo, nem que Deus está em diferentes lugares sucessivamente senão que Ele está em toda a parte ao mesmo tempo e contudo separados como Ser fora da Criação. O intelecto desajudado do homem originou esta concepção, vendo que, mesmo quando ele tem sido acomodado, a mente do homem pode compreende-lo só parcialmente?

D. O problema da redenção humana.

Se fora submetido ao homem o problema de como Deus podia ser justo e justificador do ímpio, teria o homem proposto, como solução, que Deus se tornasse carne e sofresse em lugar do homem?

"Que a criatura culpada fosse salva a custa da incarnação do Criador; que a vida viesse aos filhos dos homens através da morte do Filho de Deus; que o céu se tornasse acessível à população distante da terra pelo sangue de uma cruz vergonhosa; estava totalmente remoto a todas as concepções finitas. Mesmo quando a maravilha se tornou conhecida pelo Evangelho, ela excitou o desprezo dos judeus e dos gregos: para os primeiros pedra de escândalo e ofensa, loucura para os últimos. Eram os gregos um povo altamente culto, de intelecto agudo, profundos na filosofia, subtis em arrazoar, mas ridicularizaram a idéia de salvação por meio de um que fora crucificado. Bem podem ser considerados como representando as possibilidades do intelecto humano, o que ele pode fazer; e, tão longe de pretenderem a doutrina cristã da redenção como uma invenção de filósofos, riram-se dela como indigna da filosofia. Rejeitaram os fatos do Evangelho como incríveis, porque pareciam estar em conflito positivo com as suas concepções da razão." (J. M. Pendleton, Christian Doctrines).

"Como podiam esses livros ter sido escritos por semelhantes homens, em semelhantes ambientes sem auxílio divino? Quando consideramos os assuntos discutidos, as idéias apresentadas, tão hostis não só aos seus prejuízos nativos, mas ao sentimento geral então prevalecente nos mais sábios da humanidade, - o sistema todo de princípios entresachado em toda parte de história, poética e promessa, bem como de insignificantes maravilhas e singulares excelências da palavra; nossas mentes se constrangem a reconhecer este como o Livro de Deus num sentido elevado e peculiar" (Masil Manly, The Bible Doctrine of Inspiration).

(3) A unidade maravilhosa da Bíblia confirma-a como uma revelação divina.

"Eis aqui um volume constituído de sessenta e seis livros escritos em seções separadas, por centenas de pessoas diferentes, durante um período de mil e quinhentos anos, - um volume que antedata nos seus registros mais antigos todos os outros livros no mundo, tocando a vida humana e o conhecimento em centenas de diferentes pontos. Contudo, evita qualquer erro absoluto e assinalável ao tratar desses inumeráveis temas. De que outro livro antigo se pode dizer isto? De que livro mesmo centenário se pode dizer isto?" (Manly, The Bible Doctrines of Inspiration).

A Bíblia contém quase toda a forma de literatura, - história, biografia, contos, dramas, argumentos, poética, sátiras e cantos. Foi escrita em três línguas por uns quarenta autores diferentes, que viveram em três continentes. Esteve no processo de composição uns mil quinhentos ou seiscentos anos. "Entre esses autores estiveram reis, agricultores, mecânicos, cientistas, advogados, generais, pescadores, estadistas, sacerdotes, um coletor de impostos, um doutor, alguns ricos, alguns pobres, alguns citadinos, outros camponeses, tocando assim todas as experiências dos homens." (Peloubet, Bible Dictionary).

Entretanto, a Bíblia está em harmonia em todas as suas partes. Os críticos tem imaginado contradições, mas estas desaparecem como a cerração ao sol matutino quando se sujeitam à luz de uma investigação inteligente, cuidadosa, cândida, justa e simpática. Os seguintes sinais de unidade caracterizam a Bíblia:-

A. É uma unidade no seu desígnio.

O grande desígnio número um que percorre toda a Bíblia é a revelação de como o homem, alienado de Deus, pode achar restauração ao favor e à comunhão de Deus.

B. É uma unidade no seu ensino a respeito de Deus

Cada informação na Bíblia concernente Deus é compatível com todas as outras afirmações. Nenhum escritor contraditou qualquer outro escritor ao escrever sobre o tema estupendo do Deus inefável e infinito!

C. É uma unidade no seu ensino a respeito do homem.

Em toda a parte da Bíblia mostra-se o homem criatura por natureza corrupta, pecaminosa, rebelde e falida sob a ira de Deus e carecendo de redenção.

D. É uma unidade no seu ensino a respeito da salvação.

O meio de Salvação não se fez tão claro no Velho como em o Novo Testamento. Mas vê-se-o prontamente prenunciado no Velho por claramente revelado em o Novo Testamento. Pedro afirmou que os santos do Velho Testamento salvaram-se exatamente da mesma maneira que os do Novo, Atos 15:10,11. O suposto conflito entre Tiago e Paulo sobre a justificação será tratada no respectivo capítulo.

E. É uma unidade quanto à Lei de Deus.

Um ideal perfeito de justiça está retratado por toda a Bíblia a desrespeito do fato que Deus, em harmonia com as leis do desenvolvimento humano, ajustou Seu governo às necessidades de Israel para que pudesse erguer-se do seu rude estado. Este ajustamento da disciplina de Deus foi como uma escada descida a um fosso para prover um meio de escape a alguém lá enlaçado. A descida da escada não visa a um encorajamento ao que está no fundo para deter-se lá, mas intenciona-se como meio de livramento; de modo que a condescendência da disciplina de Deus no caso de Israel não foi pensada como um encorajamento do mal, mas como uma regulação do mal com o propósito de levantar o povo a um plano mais elevado. Negar a unidade da Lei de Deus por causa de adaptações às necessidades de povos particulares é tão tolo como negar a unidade dos planos do arquiteto pelo fato de ele usar andaimes temporária na execução deles.

F. É uma unidade no desenredo progressivo da doutrina.

A verdade toda não foi dada de uma vez na Bíblia. Contudo, há unidade. A unidade no desenredo progressivo é a unidade do crescimento vegetal. Primeiro vemos a erva, depois a espiga e então o grão cheio na espiga" (Marcos 4:28).

A força desta unidade maravilhosa na sua aplicação à questão da inspiração da Bíblia está acentuada por David James Burrell como segue: - "Se quarenta pessoas dispares de diferentes línguas e graus de educação musical tivessem de passar pela galeria de um órgão em longos intervalos e, sem nenhuma possibilidade de colisão, cada uma delas tocasse sessenta e seis teclas, as quais, quando combinadas, dessem o tema de um oratório, submeter-se-ia respeitosamente que o homem que considerasse isso como uma "circunstancia fortuita" seria tido por consenso unanime universal - para dize-lo modestamente - tristemente falto de senso comum" (Why I Believe The Bible).

(4) A exatez da Bíblia em matérias cientificas prova que ela não é de origem humana.

A. A Bíblia não foi dada para ensinar ciência natural.

Diz-se corretamente que a Bíblia não foi dada para ensinar ciência natural. Não foi dada para ensinar o caminho que os céus vão, mas o caminho que vai para o céu.

B. Todavia, ela faz referência a matérias cientificas.

"Por outro lado, contudo, vendo que o universo inteiro esta de tal modo inteira e inseparavelmente ligado com leis e princípios, é inconcebível que este livro de Deus, que confessadamente trata de tudo no universo quanto afeta os mais altos interesses do homem, não fizesse referência alguma a qualquer matéria cientifica; daí acharmos referência incidentais a vários ramos da ciência... (Sidney Collett, All About The Bible).

C. E quando a Bíblia faz referência a matérias cientificas, é exatíssima.

A Bíblia não contém os erros científicos do seu tempo. Ela antecipou as gabadas descobertas dos homens centenas de anos. Nenhum dos seus estatuídos provou-se errôneo. E é somente nos tempos hodiernos que os homens chegam a entender alguns deles. Notai as seguintes referências bíblicas a matérias cientificas:

(a) A rotundidade da terra. Séculos antes de os homens saberem que a terra é redonda a Bíblia falou do "circulo da terra" (Isaías 40:22).

(b) O suporte gravitacional da terra. Os homens costumavam discutir a questão de que é que sustenta a terra, sendo avançadas diversas teorias. Finalmente os cientistas descobriram que a terra é sustentada por sua própria gravitação e a de outros corpos. Mas, muitos antes de os homens saberem isto, e enquanto contendiam por este ou aquele fundamento material para a terra, a Bíblia declarou que Deus "pendura a terra sobre o nada" (Jó 26:7).

(c) A natureza dos céus. A Bíblia fala dos céus como "expansão" e isto estava tão adiante da ciência que a palavra hebraica (raquia) foi traduzida por "firmamento" (Gênesis 1; Sal. 19:6), que quer dizer um suporte sólido.

(d) A expansão vazia do Norte. Foi só na metade do século passado que o Observatório de Washington descobriu que, dentro dos céus do Norte, há uma grande expansão vazia na qual não há uma só estrela visível. Mas antes de três mil anos a Bíblia informou aos homens que Deus "estendeu o Norte sobre o espaço vazio" (Jó 26:7).

(e) O peso do Ar. Credita-se Galileu com a descoberta que o ar tem peso, - algo com que os homens jamais tinham sonhado; mas, dois mil anos antes da descoberta de Galileu a Bíblia disse que Deus fez "um peso do vento" (Jó 28:25).

(f) A rotação da terra. Ao falar de sua segunda vinda, Cristo deu indicação de que seria noite numa parte, dia na outra (Lucas 17:34-36), implicando assim a rotação da terra sobre seu eixo.

(g) O número de estrelas. Hiparco numerou as estrelas em 1002, mas a Bíblia antecipou as revelações do telescópio e classificou as estrelas com a areia na praia (Gên. 22:17).

Comparai agora esses verdadeiros estatuídos científicos com as noções cruas e com os erros grosseiros concernentes ao universo a serem achados em outras velhas teologias, tais como as de Homero, Hesiodo e os códigos dos gregos; também os livros sagrados dos budistas, bramanes e maometanos.

(5) A profecia cumprida testemunha ao fato que a Bíblia veio de Deus.

A. A referência profética a Ciro.

Cinqüenta anos antes do nascimento de Ciro, Rei, o qual decretou que os filhos de Israel voltassem à sua terra, Isaías falou de Deus como "aquele que disse de Ciro, ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Sê edificada, e ao tempo: Funda-te" (Isaías 44:28).

B. A profecia do cativeiro babilônico. Vide Jer. 25:11.

C. Profecias a respeito de Cristo.

(a) A rotura de Suas vestes. Salmos 22:18. Cumprimento: João 19:23,24.

(b) O fato de os Seus ossos não serem quebrados. Sal. 34:20. Cumprimento: João 19:36.

(c) Sua traição. Sal. 41:9. Cumprimento: João 13:18.

(d) Sua morte com os ladrões e enterro no túmulo de José. Isaías 53:9. Cumprimento: Mat. 27:38, 57-60.

(e) O Seu nascimento em Belém. Miqueas 5:2. Cumprimento: Mat. 2:1,2; João 7:42.

(f) Sua entrada triunfal em Jerusalém. Zacarias 9:9. Cumprimento: Mat. 21:1-10; João 12:12-16.

(g) Seu traspasse. Zacarias 12:10. Cumprimento: João 19:34,37.

(h) Dispersão dos Seus discípulos. Zac. 13:7. Cumprimento: Mat. 26:31.

Há, porém, uma explicação plausível da maravilha da profecia cumprida e essa explicação é que Ele "que faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade" (Efe. 1:11) moveu a mão do escritor da profecia.

(6) O testemunho de Cristo prova a genuinidade da Bíblia como uma revelação de Deus.

Jesus considerou o Velho Testamento como a Palavra de Deus, a ele se referiu freqüentemente como tal e disse:- "A Escritura não pode ser quebrada" (João 10:35). Ele também prometeu ulterior revelação por meio dos apóstolos (João 16:12,13). Temos assim Sua pre-autenticação do Novo Testamento.

O testemunho de Jesus é de valor único, porque Sua vida provou-O ser o que Ele professou ser, - uma revelação de Deus. Jesus não se enganou; "porque isto argüiria (a) uma fraqueza e loucura montando a positiva insanidade. Mas Sua vida inteira e caráter exibiram uma calma, dignidade, equilíbrio, introspeção e domínio pessoal totalmente antagônicos com semelhante teoria. Ou argüiria (b) auto-ignorância e auto-exagero que podiam provir apenas da mais profunda perversão moral. Mas a pureza absoluta de Sua consciência, a humildade do Seu espírito, a beneficência abnegada de Sua vida mostram ser incrível esta hipótese". Nem Jesus foi um enganador, porque (a) a santidade perfeitamente compatível de Sua vida; a confiança não vacilante com a qual Ele desafiava para uma investigação de suas pretensões e arriscava tudo sobre o resultado; (b) a vasta improbabilidade de uma vida inteira mentir aos declarados interesses da verdade e (c) a impossibilidade de decepção opera tal benção ao mundo, - tudo mostra que Jesus não foi um impostor cônscio" (A. H. Strong).

III. O que constitui a Bíblia?

Do que já se disse, manifesto é que o autor crê que a Bíblia, revelação de Deus, consiste de sessenta e seis livros do que é conhecido como o Canon Protestante.

Aqui não é necessário um prolongado e trabalhado argumento e nada será tentado. A matéria inteira, tanto quanto respeita aos que crêem na divindade de Cristo, pode ser firmada pelo Seu testemunho.

Notemos:

1. Cristo aceitou os trinta e nove livros de nosso Velho Testamento como constituindo a revelação escrita que Deus tinha dado até aquele tempo.

Esses livros compunham a "Escritura" (um termo que ocorre trinta e três vezes em o Novo Testamento) aceita pelos judeus. Crê-se que eles foram reunidos e arranjados por Esdras. Foram traduzidos do hebraico para o grego algum tempo antes do advento de Cristo. Não pode haver dúvida de que Cristo aceitou esses livros e nenhuns outros como constituindo os escritos que Deus inspirou até aquele tempo. Ele citou esses livros na formula: "Está escrito". Ele referiu-se a eles como "Escritura". E Ele disse: "... a Escritura não pode ser quebrada" (João 10:35).

Por outro lado, nem uma vez Cristo citou ou referiu-se aos livros que se acrescentaram ao Cânon Protestante para inteirar o Velho Testamento na Bíblia Católica (Versão Douay). E admiti-se, autoridades católicas, que os judeus do tempo de Cristo não aceitaram os mesmos como inspirados. (Nota adicional: Num Catecismo da Bíblia, escrito pelo "Rev. John O'Brien, M. A.", e publicado pela sociedade Internacional da Verdade Católica, de Brooklyn, à página 10, faz-se esta pergunta sobre esses livros :- "Foram os livros adicionados aceitos pelos hebreus?". A resposta dada é: - "Não, os hebreus recusaram-se a aceitar esses livros adicionais.") O Cânon Protestante do Velho Testamento é o cânon aceito pelo povo escolhido de Deus e pelo Filho de Deus, bem como pelos apóstolos.

2. Cristo também prometeu uma revelação ulterior além mesmo de tudo que Ele tinha ensinado.

Em João 16:12,13 achamos Cristo falando aos apóstolos como segue: "Ainda tenho muitas coisas a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Não obstante, quando Ele, o Espírito de verdade vier, guiar-vos-á em toda a verdade; porque Ele não falará de Si mesmo, mas falará tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir".

Ainda mais: Cristo constituiu aos apóstolos um corpo de mestres infalíveis quando em Mat. 18:18 disse: "Na verdade vos digo: o que ligardes na terra será ligado no céu e o que desligardes na terra será desligada no céu". "Ligar" quer dizer proibir, isto é, ensinar que uma coisa está errada. "Desligar" é consentir, sancionar, ensinar que uma coisa está certa. Assim Cristo prometeu sancionar no céu o que quer que os apóstolos ensinaram na terra. João 20:22,23 é da mesma importância.

Em o Novo Testamento temos esta revelação ulterior que Cristo deu por meio do Seu corpo infalível de mestres. Os poucos livros não escritos pelos apóstolos receberam o seu lugar no cânon, evidentemente, porque os apóstolos os aprovaram. De qualquer maneira, o seu ensino é o mesmo como o dos demais livros do cânon.

No Novo Testamento veio a existir da mesma maneia que o Velho, isto é, o cânon foi determinado pelo consenso de opinião da parte do próprio povo de Deus. O fato que Deus deu e conservou uma revelação infalível da velha dispensação argue que Ele fez o mesmo com referência ao novo.

IV. É a Bíblia final como revelação de Deus?

A finalidade da Bíblia está sendo rejeitada hoje a favor de uma revelação que está ainda em processo. Esta idéia é adotada por aqueles que estão contaminados de modernismo. Ninguém que crê na divina inspiração da Bíblia adotará esta idéia. Devemos voltar a Cristo por um estatuído autoritativo concernente à inspiração dos escritores apostólicos, o qual não nos dá nenhuma garantia em pretender que esta inspiração se estendeu além dos apóstolos. Que ensinos, não contrários ao Novo Testamento, podem os crentes da revelação progressiva indicar como tendo sido revelados desde os tempos apostólicos? O Novo Testamento é manifestamente completo e final.

 

 

Igreja Pentecostal Vivendo Com Cristo(Catolé C.G)

 

Sede: Av. Floriano Peixoto, Trav. Cecílio Nunes de Oliveira,

nª 171 – Dinamerica III

C.G.C 10.762.045/0001-57

 

A Cronologia do Fim

Com relação aos eventos futuros, todos nós desejamos obter as seguintes respostas: quando, como, onde e porque. Não é fácil colocarmos os acontecimentos em tal ordem que nos dê uma idéia do que irá acontecer em primeiro, em segundo ou em terceiro lugar. Tentaremos fazê-lo.

Somos cientes de que nada podemos realizar sem a ajuda do Espírito, que em nós habita.

01) Sinais precursores da vinda de Jesus - Surgimento de falsos profetas; fome, guerras e terremotos em maior intensidade; maior perseguição aos servos fiéis; maior desobediência à Palavra; aumento da desobediência na relação familiar; aumento da crueldade, do orgulho, da ganância, da traição (Mt 10.21; 24.4-11; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-9; 4.3-4; 2 Pe 2.1-3; 2 Pe 3.3-5; Jo 15.19-20; At 14.22).

02) O Arrebatamento - A Igreja será arrebatada na primeira fase da vinda do Senhor; não sabemos quando será. Teremos nossos corpos transformados. Estaremos livres da ira vindoura (Mt 24.42-44; 1 Ts 1.10; 4.16-17; Ap 3.10-11; Rm 8.23; 1 Co 15.50-55).

03) Tribunal de Cristo - O julgamento dos crentes segundo as suas obras. Não será julgamento para condenação. Uns receberão muitos galardões; outros, reprovação, poucos galardões ou nenhum (Mt 5.11-12; 25.Jo 5.22; Rm 14.12; 1 Co 3.12-15;9.25-27; 2 Co 5.10; Gl 6.8-10; Cl 3.23-25; Hb 6.10; Ap 2.26-28).

04) As Bodas do Cordeiro - Dar-se-á o encontro de há muito esperado do noivo (Jesus) com a sua noiva (Igreja). Estaremos com Jesus para sempre. "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro" (Ap 19.7-9).

05) A Tribulação - Eventos anteriores à Tribulação: grandes sinais e maravilhas realizados por falsos profetas; grande atividade satânica e considerável aumento da apostasia (abandono da fé).

06) Anticristo - Inteligente e carismático, surgirá como líder mundial logo no início da tribulação. (2 Ts 2.3-9; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-10) Surgimento do Falso Profeta (Ap 13.11-16). Início da abertura dos sete selos de Apocalipse 6. Grande perseguição a todos os que permanecerem fiéis a Cristo (Dn 12.10; Ap 6.9-11; 20.4).

07) Grande Tribulação - O tempo total da Tribulação será de sete anos. Chama-se Grande Tribulação os últimos três anos e meio desse período. Será um tempo de aflição sem medida. A feitiçaria e as atividades demoníacas alcançarão grau máximo. Deus continuará derramando seus juízos sobre a terra (Ap 9.1-21; 16.1-21). Tempo de grande sofrimento para os judeus (Dn 9.27; Is 13.9-11; Mt 24.15-28; Jr 30.5-7).

08) A Vinda de Jesus (Segunda fase) - Jesus surgirá de forma visível e triunfará sobre o Anticristo e seus exércitos na Batalha do Armagedom. Virá com os crentes, os anjos e os santos da tribulação. Satanás será preso por mil anos (Zc 12.10; 14.3-7; Ap 20.2; 19.11-21).

09) O Julgamento das Nações - Esse julgamento objetiva selecionar os povos que participarão do Milênio (Jl 3.2,11,12,14; Mt 25.31-46).

10) O Milênio - Período de mil anos sob o reinado de Jesus (Ap 20.4; 2 Tm 2.17; Rm 8.17).

11) Última revolta de Satanás - "Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e sairá a enganar as nações... a fim de ajuntá-las para a batalha. Mas desceu fogo do céu, e os consumiu. E o diabo foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para sempre” (Ap 20.7-10).

12) O Juízo Final - Os ímpios de todas as épocas ressuscitarão para serem julgados segundo suas obras (Ap 20.11-15).

13) Novos Céus e nova Terra - "Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap 21.1).

 

 

 

 

 

A EXISTÊNCIA DE DEUS

O fato da existência de Deus é tanto o ponto de partida lógico como o escriturístico de um estudo sistemático da doutrina da Bíblia. É o ponto de partida lógico porque o fato da existência de Deus sotopõe-se a todas as outras doutrinas da Bíblia. Sem a existência de Deus todas as outras doutrinas da Bíblia seriam sem sentido. É o ponto de partida escriturístico porque disso nos capacita o primeiro verso da Bíblia.

I. A existência de Deus está assumida na Bíblia.

A Bíblia principia por assumir e declarar a existência de Deus sem empreender prová-la. Isto é um fato digno de nota. Ao comentá-lo, diz J. M. Pendleton em "Christian Doctrines": "Moisés, sob inspiração divina, teve, sem dúvida, as melhores boas razões para o curso adotado por Moisés; a saber:

O autor crê que isto é verdade e crê que há pelo menos três razões para o curso adotado por Moisés; a saber:

1. ISRAEL, EM CUJO BENEFÍCIO MOISÉS ESCREVEU PRIMÁRIAMENTE, JÁ CRIA EM DEUS

Daí, o propósito de Moisés, que foi mais prático que teológico, não erigiu uma discussão de provas da existência de Deus.

2. AS EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS SÃO VISÍVEIS E VIGOROSAS

Assim, foi necessário, mesmo para a raça humana como um todo, que um discurso prático tratasse das evidências da existência de Deus. Mas o nosso estudo é teológico bem como prático; logo, é-nos oportuno notar estas evidências visíveis e vigorosas. Elas nos vêem da:

(1) Criação Inanimada

A. A matéria não é eterna e, portanto deve ter sido criada.

George McCready Price, autor de "Fundamentals of Geology" e outros livros científicos, diz: "Os fatos da radioatividade proíbem muito positivamente a eternidade passada da matéria. Daí, a conclusão é silogística: a matéria deve ter-se originado ao mesmo tempo no passado..." (Q. E. D., pág. 30). O Professor Edward Clodd diz que "tudo aponta para uma duração finita da criação atual" (Story of Creation, pág. 137). "Que a forma presente do universo não é eterna no passado, mas começou a ser, atesta-nos não só a observação pessoal senão também o testemunho da geologia" (A. H. Strong Sistematic Theology, pág. 40).

B. A matéria deve ter sido criada por outro processo que não os naturais; logo, a evidência de um criador pessoal.

Diz o Prof. Price.: "Há uma ambigüidade de evidência. Tanto quanto a ciência moderna pode lançar luz sobre a questão, deve ter havido uma criação real dos materiais de que se compõe o nosso mundo, uma criação inteiramente diferente de qualquer processo agora em voga, tanto em qualidade como em grau". (Q. E. D. pág. 25). A origem das coisas não se pode computar sobre uma base naturalística. Buscando assim fazer, Darwin foi obrigado a dizer: "Estou num lamaçal desesperado." Alguém podia falar tanto de livros serem escritos pelas leis da soletração e da gramática como do universo ser feito pela operação de mera lei.

Assim está a Bíblia de inteiro acordo com os achados da ciência moderna quando ela declara: "No princípio Deus criou os céus e a terra." (Gênesis 1:1).

(2) Criação Animada

A. A Matéria viva não pode provir da não-viva.

Escrevendo no "London Times", disse Lord Kelvin: "Há quarenta anos perguntei a Liebig, andando nalgum lugar pelo campo, se ele acreditava que o capim e as flores que víamos ao nosso redor cresciam por meras forças químicas". Ele respondeu: "Não mais do que eu podia crer que um livro de botânica que as descrevesse pudesse crescer por meras forças químicas". Numa preleção perante o Instituto Real de Londres, Tyndall afirmou candidamente os resultados de oito meses de árduos experiências como segue: "Do princípio ao fim do inquérito não há, como vistes, uma soma de evidência a favor da doutrina de geração espontânea... Na mais baixa como na mais elevada das criaturas organizadas o método da natureza é: que a vida será o produto de vida antecedente". O Professor Conn diz: "Não há a mais leve evidência de que a matéria viva possa surgir da matéria morta. A geração espontânea está universalmente vencida" (Evolution of Today, pág. 26). E o Sr. Huxley foi forçado a admitir: "A doutrina que a vida somente pode vir da vida está vitoriosa em toda a linha" (The Other Side of Evolution, pág. 25).

B. Desde que a matéria não é eterna, a vida física, que envolve a matéria viva, não pode ser eterna.

O fato de a matéria não ser eterna proíbe a suposição que a vida física é o resultado de uma série infinita de gerações. E desde que, como vimos, a matéria não pode provir da não-viva, somos forçados a aceitar o fato de um criador pessoal, não-material.

(3) A Consciência Humana

Para fins práticos, a consciência pode ser definida como a faculdade ou poder humano de aprovar ou condenar suas ações numa base moral. O apóstolo Paulo, um dos maiores eruditos do seu tempo, afirmou que os pagãos, que não tinham ouvido de Deus ou de Sua lei, mostravam "a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e seus pensamentos, ora acusando-se, ora defendendo-se" (Romanos 2:15). Paulo assim afirmou de homens que não aprenderam de um padrão moral autorizado e tinham um senso comum do direito e do errado. Eruditos modernos nos dizem que os povos mais rudimentares da terra têm consciência.

Não se pode dizer, portanto, que o homem tem consciência por causa dos ensinos morais que ele recebeu. Não se pode duvidar que a instrução moral aguça a consciência e faz sua sensibilidade mais pungente; mas a presença da consciência no pagão ignorante mostra que a educação moral não produz consciência.

A consciência, então, nos capacita da existência da lei. A existência da lei implica a existência de um legislador; logo a consciência humana atesta o fato da existência de Deus.

(4) Ordem, Desígnio e Adaptação no Universo,

Ordem, desígnio e adaptação permeiam o universo. "Desde que a ordem e a colocação útil permeiam o universo, deve existir uma inteligência adequada para dirigir esta colocação a fins úteis" (Strong, Systematic Theology, pág. 42).

Vemos ordem maravilhosa nos movimentos dos corpos celestes. Observamos desígnio admirável no fato de o homem respirar ar, tira muito do oxigênio e devolve o ar carregado de dióxido de carbono, que é inútil ao homem. As plantas, por sua vez, tomam o dióxido de carbono, um alimento essencial da planta, do ar, e deitam oxigênio. Temos admirável adaptação no ajuste do homem para viver sobre a terra e no ajuste da terra para lugar de habitação do homem.

Tudo disto evidencia um criador inteligente. É o suficiente para convencer a quaisquer cujas mentes não estão cegadas pelo preconceito. Alguém podia crer do mesmo modo que é por acidente que os rios nos países civilizados banham povoações e cidades como crer que a ordem, o desígnio e a adaptação no universo são produtos de mero acaso.

(5) A Bíblia

A referência aqui não é ao testemunho da Bíblia concernente à existência de Deus. É ilógico dar a autoridade da Bíblia como prova da existência de Deus, porque a autoridade da Bíblia implica a existência de Deus. Semelhante curso vale por perguntar a pergunta: Mas referimos aqui a:

A. A natureza do conteúdo da Bíblia

Bem falado foi que a Bíblia é um livro tal que o homem não o podia ter escrito, se o quisesse, como não o teria escrito, se pudesse. Ela revela verdades que o homem, deixado a si mesmo nunca podia ter descoberto. Uma discussão mais ampla desta fato virá no próximo capítulo. E, se o homem pudesse, porque escreveria ele um livro que o condena como criatura pecaminosa, falida, rebelde, merecendo a ira de Deus? É da natureza humana condenar-se assim a si mesma?

B. A profecia cumprida

O cumprimento minucioso de dezenas de profecias do Velho Testamento está arquivado em o Novo Testamento, o qual traz a evidência interna de uma história verossímil. O cumprimento da profecia evidencia um ser supremo que inspirou a profecia.

C. A Vida de Jesus

Aceitando o testemunho do Evangelho como possuindo as credenciais de uma história verossímil, vemos em Jesus uma vida singular. Nem a hereditariedade, nem o ambiente, as duas forças naturais na formação do caráter, podem dar conta de Sua vida. Assim temos evidência de um ser divino que habitou Jesus.

D. A Ressurreição de Jesus

A ressurreição de Jesus, como um fato sobrenatural e bem atestado mostra que Ele era divino. Temos assim subsequente evidência de que há um ser divino.

Prova da ressurreição de Jesus. Depois de ouvir uma conversação num trem entre dois homens que discutiam a possibilidade de ser enganado sobre a ressurreição de Jesus, W. E. Fendley, advogado de Mississippi, escreveu um artigo que foi publicado no "Western Recorder" de 9 de dezembro de 1920. Ele abordou a matéria como advogado e deu as três seguintes razões para negar a plausibilidade da sugestão que o corpo de Jesus foi roubado: (1) "Não era ocasião oportuna para roubar o corpo". O fato que três festas judaicas ocorreram no tempo da crucificação certifica que as ruas de Jerusalém estariam cheias de gente. Por essa razão o Sr. Fendley diz que não era boa ocasião para roubar-se o corpo. (2) "Havia cinco penalidades de morte ligadas ao roubo do corpo e nenhuma delas foi imposta ou executada". As penalidades são dadas como sendo: primeira, por permitir que o selo fosse rompido; segunda, por quebrar o selo; terceira, por roubar o corpo; quarta, por permitir roubar o copo; quinta, por dormir quando em serviço. (3) "Nego outra vez o alegado sobre o fundamento de testemunho premeditado e não premeditado." E então ele mostra como os soldados vieram do sepulcro e disseram que um anjo os enxotará de lá e que, quando peitados pelos fariseus, disseram que o corpo de Jesus fora roubado enquanto eles, soldados, dormiram.

O Sr. Fendley prossegue dando cinco pontos que se devem crer para crê-se neste relatório dos soldados, que são: (1) "Devem crer que sessenta e quatro soldados romanos sob pena de morte dormiram todos de uma vez". (2) "Devem aceitar o testemunho dos dorminhocos". (3) "Devem crer que os discípulos, que estavam tão medrosos, todos de uma vez se tornaram tremendamente ousados". (4) "Outra vez, devem crer que os ladrões tiveram bastante tempo de dobrar as roupas mortuárias e colocá-las aceiadamente de um lado". (5) "Também devem crer que esses discípulos arriscariam suas vidas por um impostor defunto, quando o não fizeram por Salvador vivo".

3. O FATO DA EXISTÊNCIA DE DEUS É ACEITO QUASE UNIVERSALMENTE

Isto se dá como a terceira razão que justifica o curso seguido por Moisés em assumir e declarar o fato da existência de Deus sem oferecer quaisquer provas. Os raros que negam a existência de Deus são insignificantes. "As tribos mais baixas tem consciência, temem a morte, crêem em feiticeiras, propiciam ou afugentam maus destinos. Mesmo o fetichista, que a uma pedra ou a uma árvore chama de um deus, mostra que já tem a idéia de Deus" (Strong, Systematic Theology, pág. 31). "A existência de Deus e a vida futura são em toda a parte reconhecidas na África" (Livingstone).

Os homens sentem instintivamente a existência de Deus. Por que, então, alguns a negam? É por causa de falta de evidência? Não, é somente por não lhes agradar este sentimento. Ele os perturba na sua vida pecaminosa. Portanto, conjuram argumentos que erradiquem o pensamento de Deus de suas mentes. Todo ateu e agnóstico lutam, principalmente para convencer-se. Quando eles apresentam os seus argumentos a outrem, é em parte por um desejo de prová-los e em parte em defesa própria, nunca por um sentimento que suas idéias podem ser de qualquer auxílio a outros.

Um ateu é um homem que, por amor ao pecado, entremeteu-se na sua mente e a trouxe a uma condição de guerra com o seu coração em que a mente assalta o coração e tenta arrebatar dele o sentimento de Deus. O coração contra-ataca e compele a mente a reter o pensamento de Deus. Neste prélio a mente, portanto, está constantemente procurando argumentos para usar como munição. Ao passo que descobre esses argumentos, desfere-os contra o coração com o mais alto barulho possível. Isto é porque o ateu gosta de expor seu pensamento. Está em guerra consigo mesmo e ela lhe dá confiança quando ele ouve seus canhões roncarem.

Há evidências, contudo, de que a mente do ateu nunca está inteiramente vitoriosa sobre o seu coração. Hume disse a um amigo quando andavam numa noite estrelada: "Adão, há um Deus". Shelley, que foi excluído de Oxford por escrever um panfleto sobre a "Necessidade de Ateísmo", deliciou-se em pensar de um belo espírito intelectual permeando o universo. Voltaire, diz-se, orou numa tempestade alpina e, ao morrer, disse: "Ó Deus - se houver um Deus - tem misericórdia de mim". Portanto, pode-se concluir com Calvino: "Os que julgam retamente concordarão sempre em que há um senso indelével de divindade gravado sobre as mentes dos homens."

Antes de passar adiante, presume-se bom notar as fontes desta crença quase universal na existência de Deus. Há duas fontes desta crença; a saber:

(1) A Tradição.

Cronologicamente, nossa crença em Deus vem da tradição. Recebemos nossas primeiras idéias de Deus de nossos pais. Não há dúvida que isto tem sido verdade de cada sucessiva geração desde o princípio. Mas não basta a tradição para dar conta da aceitação quase universal do fato da existência de Deus. O fato que somente uns poucos repelem esta aceitação (é duvidoso que alguém sempre a rejeite completamente) mostra que há uma confirmação íntima na crença tradicional da existência de Deus. Isto aponta-nos à segunda fonte desta crença, que é:

(2) Intuição.

Logicamente, nossa crença em Deus vem da intuição. Intuição é a percepção imediata da verdade sem um processo cônscio de arrazoamento. Um fato ou verdade assim percebidos chama-se uma intuição. Intuições são "primeiras verdades", sem as quais séria impossível todo pensamento refletivo. Nossas mentes são constituídas de tal modo a envolverem estas "verdades primárias" logo que se apresentem as devidas ocasiões.

A. Prova que a crença quase universal em Deus procede logicamente da intuição e não de arrazoamento.

(a) A grande maior dos homens nunca tentou arrazoar o fato da existência de Deus, nem são capazes de semelhante arrazoamento, que servisse para lhes fortificar a crença na existência de Deus.

(b) A energia da crença dos homens na existência de Deus não existe em proporção ao desenvolvimento da faculdade raciocinante, como seria o caso se essa crença fosse primariamente o resultado de arrazoamento.

(c) A razão não pode demonstrar cabalmente o fato da existência de Deus. Em todo o nosso arrazoamento sobre a existência de Deus devemos começar com admissões intuitivas que não podemos demonstrar. Assim, quando os homens aceitam o fato da existência de Deus, aceitam mais do que a exata razão os levaria a aceitarem.

B. A existência de Deus como "Verdade Primária".

(a) Definição. "Uma verdade primária é um conhecimento que, conquanto desenvolvido em ocasiões de observação e reflexão, delas não se deriva, - um conhecimento, pelo contrário, que tem tal prioridade lógica que deve ser assumido ou suposto para se fazer qualquer observação e reflexão possíveis. Semelhantes verdades não são, portanto, reconhecidas como primeiras em ordem de tempo; algumas delas assentam um tanto tarde no crescimento da mente; pela grande maioria dos homens elas nunca são conscienciosamente formuladas, de modo algum. Contudo, elas constituem a presunção necessária sobre a qual descansa todo outro conhecimento, tendo a mente não só a capacidade inata de envolvê-las logo que se apresentem as devidas ocasiões se não também o reconhecimento delas como inevitável logo que a mente principia a dar a si mesma conta de seu próprio conhecimento" (Strong, Systematic Theology, pág. 30).

(b) Prova. "Os processos do pensamento reflexivo implicam que o universo está fundado na razão e é a expressão dela" (Harris, Philosophic Basic of Theism). "A indução descansa sobre a presunção, como ela exige para seu fundamento, que existe uma divindade pessoal e pensante... Ela não tem sentido ou valía a menos que assumamos estar o universo constituído de tal modo que pressuponha um originador absoluto e incondicional de suas forças e leis... Analisamos os diversos processos do conhecimento nos seus dados sotopostos e achamos que o dado que se sotopõe a eles todos é o de uma inteligência auto-existente" (Porter, Human Intellect). "A razão pensa em Deus como existente e ela não séria razão se não pensasse em Deus como existente" (Dorner, Glaubenslehre). É por esta razão que Deus disse na Sua Palavra: "Disse o tolo no seu coração: Não há Deus" (Salmo 14:1). Só um tolo negará a existência de Deus. Alguns tolos tais são educados; alguns sem letra, mas, não obstante, são tolos, porque não tem conhecimento ou ao menos não reconhecem nem mesmo o princípio da sabedoria, o temor do Senhor. Veja Provérbios 1:7.

II. A existência de Deus não é demonstrável matematicamente, contudo, é mais certa do que qualquer conclusão da razão.

1. A EXISTÊNCIA DE DEUS NÃO É DEMONSTRÁVEL MATEMÁTICAMENTE.

A respeito de todos os argumentos a favor do fato da existência de Deus, diz Strong: "Estes argumentos são prováveis, não demonstráveis" (Systematic Theology, pág. 39). Lemos outra vez: "Nem pretendi que a existência, ainda a deste Ser, pode ser demonstrada como demonstramos as verdades abstratas da ciência" (Diman, Theistic Argument, pág. 363). Strong cita Andrew Fuller como questionando "se a argumentação a favor da existência de Deus não tem mais cépticos do que crentes"; e então acrescenta: "Tanto quanto isto é verdade, devido é a uma saciedade de argumentos e à noção exagerada do que se pode esperar deles" (Systematic Theology, pág. 40).

2. A EXISTÊNCIA DE DEUS, CONTUDO, É MAIS CERTA DO QUE QUALQUER CONCLUSÃO DA RAZÃO.

Leia o estudante novamente as citações dadas apara mostrar que a existência de Deus é uma "verdade primária", uma verdade que está assumida por todos no processo da razão, "O que nega a existência de Deus deve assumir, tacitamente, essa existência no seu próprio argumento, por empregar processos lógicos cuja validade descansa sobre o ato da existência de Deus" (Strong, Systematic Theology, pág. 33). É uma verdade axiomática que aquilo que é o fundamento de toda a razão é mais certo do que qualquer conclusão da razão. "Não podemos provar que Deus é, mas podemos mostrar que, em face de qualquer conhecimento, pensamento, razão do homem, deve o homem assumir que Deus é" (Strong, Systematic Theology, pág. 34).

3. A EXISTÊNCIA DE DEUS NÃO É O ÚNICO FATO QUE NÃO PODE SER DEMONSTRADO MATEMATICAMENTE.

Nenhum homem pode demonstrar a existência do tempo, do espaço, ou a realidade da matéria por um processo estritamente lógico. Não se pode demonstra nem a realidade de sua própria existência. Não podemos provar absolutamente que não é alucinação tudo quanto vemos, ouvimos e sentimos. Todavia, nós nos sentimos certos sobre essas coisas e pouca gente alguma vez pensou em discuti-las. Quem o faz é considerado um energúmeno. O mesmo séria sempre verdade do que questionasse a existência de Deus. Um agnóstico ou um ateu, para serem coerentes, teriam, de assumir a mesma atitude para com toda a verdade cientifica como a que assume para com a existência de Deus; porque todos os ramos da ciência devem confiar nas intuições da mente como o fundamento de toda a observação.

"A gente mais irrazoável do mundo é aquela que no sentido estreito depende unicamente da razão" (Strong). "A crença em Deus não é a conclusão de uma demonstração, mas a solução de um problema" (Strong); e esse problema é o problema da origem do universo. "O universo, como um grande fato, requer uma explanação racional e ... e a explanação que se pode possivelmente dar é essa fornecida na concepção de um tal Ser (como Deus). Nesta conclusão a razão descansa e recusa-se a descansar em qualquer outra" (Diman, Theistic Argument). "Chegamos a uma crença científica na existência de Deus tanto como a qualquer outra verdade humana possível. Assumímo-la como uma hipótese absolutamente necessária para dar conta do fenômeno do universo; então evidência de todos os cantos começa a convergir sobre ela, até que, no processo do tempo, o senso comum da humanidade, cultivado e iluminado pelo conhecimento sempre crescente, pronuncia-se sobre a validade da hipótese com uma voz escassamente menos decidida e universal do que ele o faz no caso de nossas mais elevadas convicções científicas" (Morell, Philosiphic Fragments). Logo, podemos dizer: "Deus é o fato mais certo do conhecimento objetivo" (Bowne, Metaphysics).

III. A existência de Deus, portanto, pode ser tomada por concedida e proclamada ousadamente.

Os fatos precitados deveriam fazer o pregador ousado na sua proclamação do fato da existência de Deus, não temendo de proclamá-la confiadamente aos profanos. Estamos sobre terreno seguro em proclamar esta verdade. Nenhum homem pode logradamente contrariar nossa mensagem.

Vezes há, talvez, quando o pregador no púlpito devera discutir as evidências da existência de Deus; todavia, como uma coisa usual, ele deveria assumi-la e declará-la como Moisés fez. E quando ele trata das evidências da existência de Deus, não as sobrecarregue de modo a deixar a impressão que a validade do fato da existência de Deus depende de uma rigorosa demonstração racional.

 

 

 

A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Temos visível evidência que a Bíblia é uma revelação de Deus. E é nos dito na Bíblia que Deus deu a revelação por inspiração. Se a Bíblia é a revelação de Deus, justo é deixá-la falar por si mesma sobre a sua própria natureza. É nosso propósito, então, inquirir neste capítulo do sentido e da natureza da inspiração, segundo o propósito testemunho da Bíblia.

 

No curso que estamos seguindo aqui observamos a razão no seu sentido mais elevado. Mostrou-se que a razão requer uma crença na existência de Deus. E apontou-se, além disso, que é razoável esperar uma revelação escrita de Deus. É da competência da razão, então, em relação à revelação, primeiro que tudo, examinar as credenciais de comunicações que professam ser uma revelação de Deus. Se essas credenciais forem satisfatórias, deve então a razão aceitar as comunicações como vindas de Deus; daí, aceitar as coisas apresentadas como sendo verdadeiras. "A revelação é o vice-rei que apresenta primeiro suas credenciais à assembléia provincial e então preside" (Liebnitz). Na maneira precitada "a razão mesma prepara o caminho para uma revelação acima da razão e garante uma confiança implícita em tal revelação quando uma vez dada" (Strong).

 

Acima da razão não é contra a razão. É apenas calvo racionalismo que rejeita tudo que não pode aprofundar ou demonstrar racionalmente. "O povo mais irrasoável do mundo é aquele que depende unicamente da razão, no sentido estreito" (Strong). O mero arrazoamento ou o exercício da faculdade lógica não é tudo da razão. A razão, no seu sentido lato, compreende o todo da força mental para reconhecer a verdade. A razão só pode rejeitar justamente aquilo que contradiz fatos conhecidos. E então, para estar seguro, a razão deve estar "condicionada em sua atividade por um santo afeto e iluminada pelo Espírito Santo" (Strong). A semelhante razão a Escritura não apresenta nada contraditório, conquanto ela faz conhecido muito, além do poder desajudado do homem para descobrir ou compreender completamente.

 

I. O SENTIDO DA INSPIRAÇÃO

Quando Paulo disse: "Toda a Escritura é dada por inspiração de Deus" (II Timóteo 3:16), ele empregou a palavra grega "theopneustos" com a idéia de inspiração. A palavra grega compõe-se de "theos", significa Deus, e "pneu", significando respirar. A palavra composta é um adjetivo significando literalmente "inspirado de Deus". Desde que é o fôlego que produz a fala, esta palavra proveu um modo muito apto e impressivo de dizer que a Escritura é a palavra de Deus.

 

II. O ELEMENTO HUMANO NA INSPIRAÇÃO

Contudo, foi só em casos especiais que as palavras a serem escritas foram oralmente ditadas pelos escritores da Escritura. Em muitos casos as mentes dos escritores tornaram-se o laboratório em que Deus converteu Seu fôlego, como se fosse, em linguagem humana. Isto não se fez por um processo mecânico: não se suspenderam a personalidade e o temperamento dos escritores, manifestos ambos nos escritos. Daí lemos em Gaussen: "Ao mantermos que toda a escritura vem de Deus, longe estamos de pensar que nela o homem nada é ... Na Escritura todas as palavras são do homem, como lá, também, todas as palavras são de Deus. Num certo sentido, a Epístola aos Romanos é totalmente uma carta de Paulo e, num sentido ainda mais elevado, é totalmente uma carta de Deus" (Theopneustia, um livro altamente endossado por C. H. Spurgeon). E como lemos também em Manly: "A origem e a autoridade divinas da Palavra de Deus não são para se afirmar de modo a excluir ou anular a realidade da autoria humana com as particularidades daí resultantes. A Bíblia é a palavra de Deus ao homem, de capa a capa; ainda assim, é ao mesmo tempo, real e completamente, composição humana. Nenhuma tentativa deverá ser feita ! como certamente não faremos nenhuma ! para alijar ou ignorar o "elemento humano" da Escritura, o qual está iniludívelmente aparente na sua própria face; ninguém deverá desejar engrandecer o divino tanto a ponto de o atropelar, ou quase isso. É este um dos grandes enganos em que incorrem homens bons. Divino e humano, sejam ambos admitidos, reconhecidos e aceitos grata e jubilosamente, contribuindo cada um para fazer a Bíblia mais completamente adaptada às necessidades humanas como instrumento da graça divina e o guia para almas humanas fracas e errantes. A palavra não é do homem, quanto à sua fonte: nem dependendo do homem, quanto à sua autoridade: é por meio do homem e pelo homem como seu médio; todavia, não simplesmente como o canal ao longo da qual corre, qual água por uma bica sem vida, mas pelo homem e através do homem como o agente voluntariamente ativo e inteligente na sua comunicação. Ambos os lados da verdade se expressam na linguagem escriturística: "Os homens santos de Deus falaram segundo foram movidos (levados) pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Os homens falaram; o impulso e a direção foram de Deus" (A Doutrina da Inspiração). "As Escrituras contém um elemento humano bem como um divino, de modo que, enquanto elas constituem um corpo de verdade infalível, esta verdade está ajeitada em moldes humanos e adaptados à comum inteligência humana" (Strong).

 

III. A INSPIRAÇÃO EXECUTADA MILAGROSAMENTE

O elemento humano na Bíblia não afeta sua infalibilidade, tanto como a natureza humana de Cristo não afetou Sua infalibilidade. A inspiração se afetou milagrosamente tanto como o nascimento virginal de Cristo se efetuou milagrosamente e tanto como os homens são trazidos ao arrependimento e à fé milagrosamente. O arrependimento e a fé são atos humanos voluntários, contudo operam-se no homem pelo Espírito Santo. Deus efetuou o milagre da inspiração preparando providencialmente os escritores para o seu trabalho e revelando Sua verdade aos mesmos, habilitando, guiando e superintendendo-os no arquivamento dela como para dar-nos por meio deles uma transmissão exata e completa de tudo quanto Lhe aprouve revelar.

 

"Conquanto o Espírito Santo não selecionou as palavras para os escritores, evidente é que Ele as selecionou através dos escritores" (Bancroft, Elemental Theology).

 

IV. MÉTODOS NA INSPIRAÇÃO

O elemento miraculoso na inspiração, sem duvida, não pode ser explicado. E não temos nenhum desejo que o homem possa explicá-lo. Mas até um certo ponto, no mínimo, podemos discernir das Escrituras os métodos que Deus usou na inspiração. Um estudo dos métodos empregados deveria levantar nossa apreciação da inspiração.

 

(1) Inspiração por meio da revelação objetiva.

 

Algumas vezes se deu uma revelação direta e oral para ser escriturada, tal como foi o caso ao dar-se a Lei mosaica (Ex. 20:1) e tal como foi o caso, algumas vezes, com outros escritores (Dan. 9:21-23; Apo. 17:7).

 

(2) Inspiração por meio de visão sobrenatural.

 

Noutros casos deu-se uma visão sobrenatural com ou sem uma interpretação dela, como foi o caso com João na Ilha de Patmos.

 

(3) Inspiração por meio de Passividade.

 

Noutras vezes, quando não se nos dá evidencia de uma revelação externa de espécie alguma, os escritores foram tão conscienciosa e passivamente movidos pelo Espírito Santo que ficaram sabidamente ignorantes de tudo quanto escreveram, como foi o caso com os profetas quando escreveram de Cristo (1 Pedro 1:10).

 

(4) Inspiração por meio de iluminação divina.

 

Algumas vezes foi dada aos escritores tal iluminação divina como para habilitá-los a entenderem e aplicarem a verdade contida em prévias revelações, mas não feitas inteiramente claras por eles; como foi o caso com escritores do Novo Testamento ao interpretarem e aplicarem a Escritura do Velho Testamento (Atos 1:16, 17, 20; 2:16-21; Rom. 4:1-3; 10:5-11).

 

(5) Inspiração por meio da direção de Deus.

 

Em alguns casos os escritores foram meramente de tal modo guiados e guardados como para serem habilitados a recordar tais fatos históricos segundo Deus se agradou de os fazer recordar, quer fossem esses fatos pessoalmente conhecidos deles, ou obtidos de outros, ou revelados sobrenaturalmente. Todos os livros históricos são exemplos oportunos aqui.

 

(6) Inspiração por meio de revelação subjetiva.

 

Noutras vezes foi a verdade revelada através dos escritores por uma tal vivificação e aprofundamento do seu próprio pensar como para habilitá-los a perceber e recordar nova verdade infalivelmente, como parece ter sido o caso com Paulo em muitas das suas epístolas.

 

Somando-o tudo, podemos dizer que o processo de inspiração consistiu de tais meios e influências como aprouve a Deus empregar, segundo as circunstancias, para poder dar-nos uma revelação divina, completa e infalível de toda a verdade religiosa de que precisamos durante esta vida. Ou podemos dizer com A. H. Strong: "Pela inspiração das Escrituras queremos significar aquela influência divina especial sobre as mentes dos escritores sagrados em virtude da qual suas produções, à parte de erros de transcrição, quando justamente interpretadas, constituem juntas uma regra de fé e prática infalível e suficiente".

 

V. A EXTENÇÃO DA INSPIRAÇÃO

Ver-se-á que a inspiração verbal está implicada no que já dissemos; mas, como também já foi dito, isto não destrói o elemento humano na Escritura. A Escritura é, toda ela, a Palavra de Deus; ainda assim, muitíssimo dela é também a palavra do homem. Os escritores diferem em temperamento, linguagem e estilo, diferenças que estão claramente manifestas nos seus escritos, ainda que suas produções são tão verdadeiras e completamente a Palavra de Deus como qualquer expressão oral de Jesus.

 

VI. PROVAS DA INSPIRAÇÃO VERBAL

Para prova de fato que a Bíblia é inspirada em palavra e não meramente em pensamento, chamamos a atenção para as evidencias seguintes:

 

(1) A Escritura inspirada envolve necessariamente a inspiração verbal.

 

É nos dito que a Escritura é inspirada. A Escritura consiste de palavras escritas. Assim, necessariamente, temos inspiração verbal.

 

(2) Paulo afirmou que ele empregou palavras a ele ensinadas pelo Espírito Santo.

 

Em 1 Cor. 2:13, ao referir-se às coisas que ele conheceu pelo Espírito Santo, disse: "Quais coisas falamos, não nas palavras que a humana sabedoria ensina, mas que O Espírito Santo ensina". É isto uma afirmação positiva da parte de Paulo que ele não foi deixado a si mesmo na seleção de palavras. {Alguns acusam que em Atos 23:5, 1 Cor. 7:10,12, Paulo admite a não inspiração. Em Atos 23:5 Paulo diz a respeito do Sumo Sacerdote: "Não sabia, irmãos, que era o Sumo sacerdote". Isto "pode ser explicado tanto como a linguagem de ironia indignada: "Eu não reconheceria tal homem como Sumo Sacerdote"; ou, mais naturalmente, como uma confissão atual de ignorância e falibilidade pessoais, o que não afeta a inspiração de qualquer dos ensinos ou escritos finais de Paulo" (Strong). Inspiração não significa que os escritores da Bíblia foram sempre infalíveis no juízo ou impecáveis na vida, mas que, na sua capacidade de mestres oficiais e interpretes de Deus, eram conservados do erro.}

 

Nas passagens da primeira epístola aos corintios diz Paulo no caso de um mandamento: "Mando eu, todavia não eu, mas o Senhor"; ao passo que no caso de outros mandamentos diz ele: "O resto falo eu, não o Senhor". Mas notai que no fim das ultimas séries de exortações ele diz: "Penso... que eu tenho o Espírito de Deus" (1 Cor. 7:40). Aqui, portanto, Paulo distingue... não entre os seus mandamentos próprios e inspirados, mas entre aqueles que procediam de sua própria (inspirada de Deus) subjetividade e os que Cristo mesmo supriu por Sua palavra objetiva" (Meyer, in Loco).

 

(3) Pedro afirmou a inspiração verbal dos seus próprios escritos como dos outros apóstolos.

 

Em 2 Pedro 3:1,2,15,16 Pedro põe os seus próprios escritos e os de outros apóstolos em nível com as Escrituras do Velho Testamento. E desde que Pedro creu que as Escrituras do Velho Testamento eram verbalmente inspiradas (Atos 1:16), segue-se, portanto, que ele considerava os seus escritos e os de outros apóstolos como verbalmente inspirados. {Uma questão pode levantar-se quanto à dissimulação de Pedro em Antioquia, onde temos uma "contradita prática às suas convicções por separar-se e retirar-se dos cristãos gentios (Gál. 2:11-13)" (Strong). "Aqui não houve ensino público, mas a influencia de exemplo privado. Mas nem neste caso, nem no precitado (Atos 23:5) Deus suportou o erro como resolvido. Pela agencia de Paulo o Espírito Santo resolveu o assunto direito" (Strong)}

 

(4) Citações em o Novo Testamento tiradas do Velho provam a inspiração verbal dos escritores do Novo Testamento.

 

Tinham os judeus pela letra da Escritura uma consideração supersticiosa. Certamente, então, judeus devotos, se deixados a si mesmos, seriam extremamente cuidadosos de citarem a Escritura como está escrita. Mas achamos em Novo Testamento umas duzentas e sessenta e três citações do Velho Testamento e dessas, segundo Horne, oitenta e oito são citações verbais da Setuaginta; sessenta e quatro são emprestadas dela; trinta e sete tem o mesmo sentido; mas palavras diferentes; dezesseis concordam mais quase com o hebraico e vinte diferem tanto do hebraico como da Setuaginta. Todos os escritores do Novo Testamento, salvo Lucas, eram judeus. Contudo não escreveram como judeus. Que pode explicar isto, se eles não estavam cônscios da sanção divina de cada palavra que escreveram? Alguns bons exemplos de citações do Velho Testamento pelos escritores do Novo, onde novo sentido se põe nas citações, acham-se em Rom. 10:6-8, que é uma citação de Deut. 30:11-14.

 

(5) Mateus afirmou que o Senhor falou pelos profetas do Velho Testamento.

 

Vide a Versão Revista de Mat. 1:22 e 2:15.

 

(6) Lucas afirmou que o Senhor falou pela boca dos santos profetas. Lucas 1:70.

 

(7) O escritor aos hebreus afirma o mesmo (Heb. 1:1).

 

(8) Pedro afirmou que o Espírito Santo falou pela boca de Davi. Atos 1:16.

 

(9) O argumento de Paulo em Gal. 3:16 implica inspiração verbal.

 

Neste lugar Paulo baseia um argumento no número singular da palavra "semente" na promessa de Deus a Abraão.

 

(10) Os escritores do Velho Testamento implicaram e ensinaram constantemente a autoridade divina de sua próprias palavras.

 

As passagens em prova disto são numerosas demais para precisarem de menção.

 

(11) A profecia cumprida é prova da inspiração verbal.

 

Um estudo da profecia cumprida convencerá qualquer pessoa esclarecida que os profetas foram necessariamente inspirados nas próprias palavras que enunciaram; do contrário, não podiam ter predito algo do que eles souberam muito pouco.

 

(12) Jesus afirmou a inspiração verbal das escrituras.

 

Jesus disse: "A Escritura não pode ser quebrada" (João 10:35), com o que ele quis dizer que o sentido da Escritura não pode ser afrouxada nem sua verdade destruída. Sentido e verdade estão dependendo de palavras para sua expressão. Sentido infalível é impossível sem palavras infalíveis.

 

 

 

A verdade sobre o baixo espiritismo candomblé, umbanda e quimbanda

 

  1. Umbanda – A umbanda é um misto de espiritismo kardecista, catolicismo,budismo, e mediuinismo. A tônica da umbanda é a adoração e sobrevivência dos orixás que aparecem sempre com forças divinizadas da natureza, que se incorporam nos médiuns para fazer o bem. No mesmo terreiro manifestam – se os exus, representados pelas forças agressivas do mal. Este ponto já deixa claro que não tem nada a ver com Deus. I João 1;5-7 diz que Deus é luz e nele não há trevas nenhuma.
  2. Quimbanda – A quimbanda invoca as mesmas entidades que a umbanda, preocupando – se porém muito mas em fazer o mal. A umbanda tem predominância de sacrifícios de animais. As duas sessões podem ser feitas no mesmo terreiro.
  3. candomblé – O candomblé dedica – se também aos orixás, cultivando a prática do ocultismo para alcançar os seus fins.

Considerações Bíblicas

- Os guias, os orixás, almas e pretos velhos não são espíritos desencarnados. São demônios. A Bíblia se refere a eles como:

 

Espíritos de fornicação, os espíritos maligno, I Samuel 18;10  espíritos de discórdia, Juízes 9;23 espíritos de enfermidades Lucas 8;2 demônios Marcos 5;1-20.

 

De acordo com a Bíblia o passe dado pelo pai de santo envolve maldições ligadas as práticas espíritas. Deuteronômio 18;9-12.

 

 

 

O que Deus pensa do baixo – espiritismo

 

Uma vez que o passe e as práticas do baixo – espiritismo estão relacionada com os demônios, elas aprisionam a pessoa em laços e pactos inconscientes que só trarão desgraça para ela, com a desculpa de que ela precisa desenvolver. Corpo fechado, cabeça raspada, batismo e casamento em são expressamente condenados pela Bíblia, Deuteronômio 32; 17 Salmos 106; 37. Considere o que tem a dizer:

 

 

  1. Não cultuar aos astros nem forças celestes, Deuteronômio 4;19 Isaias 47;13-17
  2. Não fazer despachos nas florestas, Isaias 57;5
  3. Não se tatuar e não mutilar o corpo Levitico 19;28 Deuteronômio 18;9-12
  4. Não fazer leituras de mãos Isaias 47; 13-14 Ezequiel 13-18-23
  5. Não servir a mais ninguém além de Deus Josué 24;20
  6. Não sacrificar a ídolos e entidades Salmos 50;9 Isaias 1;11 I Corintios 10;19-20
  7. Não consultar horóscopo, sígnus Isaias 47;13-14
  8. Não consultar médiuns Levitico 20;6  e 27  
  9. Não consultar búzios, não fazer despachos, benzi mentos e não queimar incenso ou tomar banho de ervas. Leia II Reis 22;17 Êxodo 22;18 Miquéias 5;12-13 I Corintiios 10;20-21 I Crônicas 10;13.

 

As conseqüências do baixo – espiritismo

 

a)      Maldições e autodestruição, I Crônicas 10;13-14 II Crônicas 33;6

b)      Condenação eterna, Apocalipse 22;15

 

A verdade por traz do espíritos de luz

 

Muitos se envolvem ingenuamente no espiritismo com o argumento de que as entidades que se apresentam falam em Deus e tencionam somente fazer o bem. A Bíblia porém desmascara este espíritos, revelando que eles se disfarçam fazendo o bem só para enganar as pessoas. Agora pense, de outro modo, como poderiam engana – lãs? Em Atos 16;16-18 esse fato fica bem evidente. Neste caso, o espírito só disse coisas boas. Contudo. Paulo ficou perturbado. Ele teve discernimento e expulsou – o em nome de Jesus, pois se tratava  de um espiritismo maligno. Conclusão: Satanás, sendo o pai da mentira, é especialista em fazer o mal, travestido do bem, em nome de Deus, até mesmo anjo de luz e como profeta. II Corintios 11;13-15, Mateus 7;15-23. Lembre – se o anti – Cristo virá com sinais para o bem, II Tessalonicenses 2;9-12. 

 

 

A verdade sobre o Evolucionismo

 

A teoria da evolução tem servido de base para o ateísmo tanto em Universidade como no ensino fundamental e médio, é usada para negar a idéia de um Deus criador e pessoal. Charles Darwin Concluiu ao verificar que há variações de animais da mesma espécie, que “a matéria levou formas unicelulares à formas mais complexas” , através de sucessivas transformações ocorridas durante milhões de anos. A isto chamou seleção natural.

 

Os furos do Evolucionismo

 

Essa teoria fere conceitos básicos do conhecimento científico, leis que regem todo o funcionamento do Universo. É preciso ter mais fé para crer no Evolucionismo que no Criacionismo. Analise bem:

 

  1. A teoria fere as leis da termodinânimica – Há duas leis de termodinânimica que comprometem a teoria da Evolução: A lei da conservação da energia e a lei da Termo II.

A lei da conservação de Energia – Ela nos diz que a energia não pode ser criada nem destruída, mas pode adquirir várias formas, inclusive a massa. Leia II Pedro 3;7 e note que a Criação está em conformidade com a lei.

 

A lei da Termo II – A segunda lei (Termo II ou Lei de Transformação de Energia) afirma que a energia se move em níveis mais organizados para níveis menos organizados. A Termo II age ficando com menos do que antes. A energia “perdida” é acumulada na forma de uma energia indispensável, a qual mede o grau de desordem de um certo sistema. Essa energia é chamada de Entropia.

 

II – A Teoria fere a Lei da Biogênese – Essa Lei, do Francês Louis Pasteur afirma, de acordo com a Bíblia, que “somente vida produz vida”, Gênesis 1;26. Já a evolução fala que matéria inanimada produz matéria animada (viva).

 

III – A Teoria fere a Lei de causa e efeito – A lei da causa e efeito diz que

“Nenhum efeito é qualitativamente ou quantitativamente superior à causa”. Portanto, uma ameba não pode produzir um homem. Leia: Isaias 55:8 e Jeremias 32;17.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os furos na Teoria da Evolução do Homem

 

1º Furo – O Homem Erectus – A descoberta feita Dr. Eugene Dubois, nos anos de 1891 e 1892 constituiu de um crânio, um fragmento de fêmur e três dentes molares. F oi rebatizado como Homem Erectus.

 

2º Furo – O Homem Neanderthal – A descoberta teve como base de descoberta um crânio. Ao ser examinado revelou ser de Homem Macaco

 

O furo – Esses esqueletos tem sido reclassificados pelos paleontologista como idênticos ao homem atual.

 

3º Furo – O Homem de Pequim – A descoberta este fóssil foi achado na cidade de Pequim.

 

O furo – Foi reclassificada com o nome de Homo Erectus, por se ver que os fósseis também são encontradas no Homem moderno.

 

4º Furo – OS Australopithecus – A descoberta os Australopithrcines foram descobertos na África do Sul, tido como um exemplo de “Homem macacos Sul –Africanos”

 

O furo – Como possuíam uma cultura humana, ainda muito primitiva, foi reclassificado como sendo pigmeus e aos macacos.

 

5º Furo – Homem de Java e de Nebraska – A descoberta o Homem de Java foi encontrado em 1926 e o de Nebraska em 1922 (dente), apresentado como prova técnica no “Julgamento da Evolução”, em Tenessee, em 1925.

 

O furo -  O Homem de Java, imagine, o crânio não passava de osso do joelho de um elefante. Dois anos depois, foi encontrado o esqueleto completo do Homem de Nebraska, ficando comprovado que o dente pertencia a um tipo extinto de porco: “O Homem não passava de um porco – grande descoberta!”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Inconsistência do Evolucionismo

 

O registro dos fósseis apresenta inúmeros problemas:

 

  1. Há uma variedade de espécies que tem permanecido absolutamente fixa durante todos os militares e milhões de anos do tempo geológico.
  2. Muitas das espécies modernas são degenerações de espécies anteriores muito melhores adaptadas, e não formas superiores daquelas que se encontram nos fósseis.
  3. Todos os grandes filogenias e muitas famílias, ordens e classes, e um grande gênero e espécie; aparecem no registro fóssil sem nenhuma forma intermediária ou pelo menos preliminar.

 

O Arrependimento de Darwin

 

A Biografia escrita por Orlando Boyer, intitulada “Ancora da Alma”, narra o encontro de Lady Hopo com Darwin. Ao visitá-lo, encontrou-o com a Bíblia, lendo a carta aos Hebreus. Ao falar da Evolução, Darwin, parecendo pertubado, declarou:

 

“Eu era moço com idéias não bem formadas. Fizeram sugestões admirado com as coisas e ficava surpreendido de ver tudo começar a arder como fogo. O povo fez deuses idéias uma religião”.

 

Então ficou calado e depois de mencionar a santidade de Deus e a grandeza da Bíblia que segurava na mão, disse de repente:

 

“Lady Hope, tenho uma coisa no jardim, na qual podem se ajudar trinta pessoas. É aquela lá – indicando pela janela aberta. Quero que fale lá amanhã à tarde para os criados e para os vizinhos... fale sobre Cristo Jesus e a sua salvação. Há alguma coisa melhor? Quero também que cante com eles. Pode marcar a reunião para as três horas, a janela aqui ficará aberta e pode saber que estou acompanhando os hinos...”.

 

 

 

A VIDA DE COSME E DAMIÃO  (Festas Pagãs) escrito em sábado 19 janeiro 2008 15:19

Quem foram os irmãos Cosme e Damião?

 

Foi numa tarde bem bonita do dia 27 de setembro, que Leandro recebeu a visita do seu amigo Juninho. Ele veio convida-lo para juntos apanharem saquinhos de doces de “Cosme e Damião”.

 

- Juninho, você sabe que eu gosto de sair com você, mas, pegar doces de Cosme e Damião, eu não vou.

 

- Ué, você tem alguma coisa contra Cosme e Damião?

 

- Bem, é claro que não! Eles eram seguidores de Jesus Cristo, assim como eu sou. Você sabia Juninho?

 

- Pra falar a verdade, não.

 

- Então posso contar só um pouco da vida deles?

 

- Claro que sim, você me deixou curioso. Pode contar!

 

- Eles nasceram na Arábia no terceiro século depois de Cristo, eram gêmeos e seus pais eram crentes em Jesus. Quando cresceram, foram estudar num lugar chamado Síria, e lá se tornaram médicos. Mas eles tinham um apelido muito interessante: “ANARGIROS”.

 

- O que isto significa?

 

- Quer dizer, “INIMIGOS DO DINHEIRO”, pois eles não cobravam nada, nenhum centavo pelo trabalho deles.

 

- Já que eles trabalhavam de graça, começaram a ser conhecidos atraindo assim muita gente para ouvir a mensagem que eles pregavam sobre o Salvador Jesus Cristo, nosso Senhor.

 

Tem mais!

 

Havia um homem muito mau que odiava os que eram cristãos.

O nome dele era Diocleciano, imperador romano.

Esse homem perverso, mandou para a cidade de Egéia, aonde estavam Cosme e Damião, um representante de nome Lísias. Então, sob o comando dele, começaram a torturar Cosme e Damião. Finalmente, depois de tortura-los... cortaram suas cabeças. Desse modo eles foram mortos no ano 283 depois de Cristo.

 

- Que coisa triste!

 

Mas, eles foram mortos só porque trabalhavam de graça como médicos?

 

- Não, Juninho, não foi isso. O motivo foi outro! Vou lhe contar:

 

Diocleciano, o Imperador Romano, odiava os cristãos porque eles eram fiéis a Jesus Cristo e não adoravam os ídolos fabricados por mãos humanas. Lísias mandou que eles adorassem ou se ajoelhassem diante diante de algumas imagens. Porém como seguidores de Jesus, nunca poderiam fazer isso.

A Bíblia diz:

"Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás, porque eu o Senhor teu deus, sou Deus zeloso...” Êxodo 20:4-5.

Foi então por obedecerem as ordens de Deus e não se encurvarem ou rezarem às imagens que eles morreram.

 

- Agora eu fiquei confuso, Leandro.

 

- Por que Juninho?

 

- É que lá em casa tem IMAGENS de São Cosme e São Damião. E minha mãe sempre ensina a gente a rezar pedindo a proteção a eles.

 

- E você acha que isso é certo? Você acha que Cosme e Damião se ajoelhariam ou rezariam para uma imagem pedindo proteção ou ajuda?

 

- Eu acho que não! Eles morreram justamente por não fazer o que eu e minha família fazemos.

 

- Como você acha que eles se sentiriam vendo vocês fazendo isso?

 

- Acho que ficariam tristes.

 

- E quem mais ficaria triste?

 

- Será que JESUS CRISTO também ficaria triste!?

 

- Isso mesmo Juninho!

 

Pois foi Jesus quem falou:

“Eu sou o caminho e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao pai, senão por mim.” (João 14:6)

Portanto não adianta pedir nada a Cosme e Damião, a São João, São Paulo, Santa Maria ou outro “santo” qualquer.

Devemos buscar somente a JESUS, o FILHO DE DEUS.

Foi Ele que morreu por nós numa cruz, ressuscitou ao terceiro dia e hoje roga a DEUS por nós. ( I Timóteo 2:5; I João 2:1)

 

- Isso quer dizer que comer doces de Cosme e Damião está errado?

 

- Bem, Juninho, gosto muito de doce. Se eu quiser comer, compro um. Eu não como os doces de Cosme e Damião, porque quem distribui doces nesse dia faz isso porque fez promessas a eles.

 

E você sabia que esses doces são oferecidos aos “santos”, em algum terreiro de macumba ou centro espírita como pagamento de promessas?

E se eu comer estarei apoiando e concordando com o erro deles.

 

A Bíblia diz que não pode haver amizade entre luz e escuridão, nem entre Jesus e o diabo. (II Coríntios 6:14-16)

E, a Bíblia diz mais:

“DEUS É LUZ E NELE NÃO HÁ TREVAS NENHUMA”.

Além disso, esses que parecem ser “santos” nos terreiros ou centros, são na realidade demônios (ajudantes do diabo) que estão enganando tais pessoas. (I Coríntios 10:19-21)

 

Viu, porque não como os doces, balas e salgados de Cosme e Damião?

 

Pois a Bíblia diz em Romanos 10:11 que aquele que crê em JESUS nunca fica confundido ou em dúvidas nesse assunto.

 

- Agora entendi! Não vou mais atrás desses doces. Gostei da verdadeira história de Cosme e Damião, e quero saber mais de Jesus.

 

- Que bom você tomar esta decisão agora !

 

- Conte-me Leandro, onde você conseguiu estas informações?

 

- Minha mãe fez a pesquisa na Enciclopédia Universal Ilustrada Europeo-Americana (Volume 15, págs. 1140-1142).

 

- Que bom! Mas o melhor foi saber que Jesus é o Filho de Deus, amigo das crianças e Salvador dos que crêem nele.

 

 

 

A VIDA DE COSME E DAMIÃO  (Festas Pagãs) escrito em sábado 19 janeiro 2008 15:19

Quem foram os irmãos Cosme e Damião?

 

Foi numa tarde bem bonita do dia 27 de setembro, que Leandro recebeu a visita do seu amigo Juninho. Ele veio convida-lo para juntos apanharem saquinhos de doces de “Cosme e Damião”.

 

- Juninho, você sabe que eu gosto de sair com você, mas, pegar doces de Cosme e Damião, eu não vou.

 

- Ué, você tem alguma coisa contra Cosme e Damião?

 

- Bem, é claro que não! Eles eram seguidores de Jesus Cristo, assim como eu sou. Você sabia Juninho?

 

- Pra falar a verdade, não.

 

- Então posso contar só um pouco da vida deles?

 

- Claro que sim, você me deixou curioso. Pode contar!

 

- Eles nasceram na Arábia no terceiro século depois de Cristo, eram gêmeos e seus pais eram crentes em Jesus. Quando cresceram, foram estudar num lugar chamado Síria, e lá se tornaram médicos. Mas eles tinham um apelido muito interessante: “ANARGIROS”.

 

- O que isto significa?

 

- Quer dizer, “INIMIGOS DO DINHEIRO”, pois eles não cobravam nada, nenhum centavo pelo trabalho deles.

 

- Já que eles trabalhavam de graça, começaram a ser conhecidos atraindo assim muita gente para ouvir a mensagem que eles pregavam sobre o Salvador Jesus Cristo, nosso Senhor.

 

Tem mais!

 

Havia um homem muito mau que odiava os que eram cristãos.

O nome dele era Diocleciano, imperador romano.

Esse homem perverso, mandou para a cidade de Egéia, aonde estavam Cosme e Damião, um representante de nome Lísias. Então, sob o comando dele, começaram a torturar Cosme e Damião. Finalmente, depois de tortura-los... cortaram suas cabeças. Desse modo eles foram mortos no ano 283 depois de Cristo.

 

- Que coisa triste!

 

Mas, eles foram mortos só porque trabalhavam de graça como médicos?

 

- Não, Juninho, não foi isso. O motivo foi outro! Vou lhe contar:

 

Diocleciano, o Imperador Romano, odiava os cristãos porque eles eram fiéis a Jesus Cristo e não adoravam os ídolos fabricados por mãos humanas. Lísias mandou que eles adorassem ou se ajoelhassem diante diante de algumas imagens. Porém como seguidores de Jesus, nunca poderiam fazer isso.

A Bíblia diz:

"Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás, porque eu o Senhor teu deus, sou Deus zeloso...” Êxodo 20:4-5.

Foi então por obedecerem as ordens de Deus e não se encurvarem ou rezarem às imagens que eles morreram.

 

- Agora eu fiquei confuso, Leandro.

 

- Por que Juninho?

 

- É que lá em casa tem IMAGENS de São Cosme e São Damião. E minha mãe sempre ensina a gente a rezar pedindo a proteção a eles.

 

- E você acha que isso é certo? Você acha que Cosme e Damião se ajoelhariam ou rezariam para uma imagem pedindo proteção ou ajuda?

 

- Eu acho que não! Eles morreram justamente por não fazer o que eu e minha família fazemos.

 

- Como você acha que eles se sentiriam vendo vocês fazendo isso?

 

- Acho que ficariam tristes.

 

- E quem mais ficaria triste?

 

- Será que JESUS CRISTO também ficaria triste!?

 

- Isso mesmo Juninho!

 

Pois foi Jesus quem falou:

“Eu sou o caminho e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao pai, senão por mim.” (João 14:6)

Portanto não adianta pedir nada a Cosme e Damião, a São João, São Paulo, Santa Maria ou outro “santo” qualquer.

Devemos buscar somente a JESUS, o FILHO DE DEUS.

Foi Ele que morreu por nós numa cruz, ressuscitou ao terceiro dia e hoje roga a DEUS por nós. ( I Timóteo 2:5; I João 2:1)

 

- Isso quer dizer que comer doces de Cosme e Damião está errado?

 

- Bem, Juninho, gosto muito de doce. Se eu quiser comer, compro um. Eu não como os doces de Cosme e Damião, porque quem distribui doces nesse dia faz isso porque fez promessas a eles.

 

E você sabia que esses doces são oferecidos aos “santos”, em algum terreiro de macumba ou centro espírita como pagamento de promessas?

E se eu comer estarei apoiando e concordando com o erro deles.

 

A Bíblia diz que não pode haver amizade entre luz e escuridão, nem entre Jesus e o diabo. (II Coríntios 6:14-16)

E, a Bíblia diz mais:

“DEUS É LUZ E NELE NÃO HÁ TREVAS NENHUMA”.

Além disso, esses que parecem ser “santos” nos terreiros ou centros, são na realidade demônios (ajudantes do diabo) que estão enganando tais pessoas. (I Coríntios 10:19-21)

 

Viu, porque não como os doces, balas e salgados de Cosme e Damião?

 

Pois a Bíblia diz em Romanos 10:11 que aquele que crê em JESUS nunca fica confundido ou em dúvidas nesse assunto.

 

- Agora entendi! Não vou mais atrás desses doces. Gostei da verdadeira história de Cosme e Damião, e quero saber mais de Jesus.

 

- Que bom você tomar esta decisão agora !

 

- Conte-me Leandro, onde você conseguiu estas informações?

 

- Minha mãe fez a pesquisa na Enciclopédia Universal Ilustrada Europeo-Americana (Volume 15, págs. 1140-1142).

 

- Que bom! Mas o melhor foi saber que Jesus é o Filho de Deus, amigo das crianças e Salvador dos que crêem nele.

 

 

 

A FÉ REMOVE DESGRAÇAS

Marcos 5.25-34

Ficha do Texto

Para quem foi escrito este livro?Para os cristãos judeus que moravam em Roma.

Em qual momento foi escrito?   Por volta do ano 60 d.C., quando o Cristianismo já havia chegado à capital do império romano.

Por quê este livro foi escrito?     Porque os cristãos romanos precisavam saber do interesse de Jesus para com os gentios (esta ênfase aparece claramente no esboço básico deste Evangelho e em vários detalhes importantes da narrativa).

Para quê este livro foi escrito?   Para apresentar por escrito aos gentios o testemunho dos apóstolos a respeito dos fatos da vida, morte e ressurreição de Jesus; e, para validar a missão da Igreja junto aos gentios.

 

Tempo do relato bíblico:    Tempo de Jesus.

Assunto Principal:                          Jesus cura uma mulher que há 12 anos sofria de hemorragia.

 

Notas:

a) Despendido:        Gasto                                     c) Flagelo:                                        Mal

b) Jazendo:              Morrendo                  d) Havia a 12 anos: Estava a 12 anos

Ficha do Sermão

Propósito Geral:                  Consolador.

Propósito Específico:         O ouvinte deverá aproximar-se de Jesus, com fé e convicção.

 

INTRODUÇÃO

Quebra-Gelo: ____________________________________________________________

(Após o Quebra-Gelo faça a leitura do texto)

 

Gancho:        ________________________________________________________________

 

Afirmação Teológica:       Quando nos aproximamos de Jesus com fé, as desgraças que nos afligem são removidas.

 

Frase de Efeito:                               A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

 

-    Quais desgraças afligiam aquela mulher, além da hemorragia?

-    Ao se aproximar de Jesus com fé, ela foi liberta também das seguintes desgraças:

 

1.    ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DO PRECONCEITO

Nota:        Para se achegar a Jesus, esta mulher teve que enfrentar dois preconceitos:

De ser impura, segundo a lei (Levítico 15.25-33; 20.18); e, de ser mulher (pois, naquela época, as mulheres não tinham os mesmos direitos dos homens).

 

 Oposição: Alguém pode estar pensando assim: Você diz que posso vencer os preconceitos porque não sabe o que eu sofro (por ser crente, ou pobre, ou negro, ou gordo, ou alto, ou baixinho, ou feio, ou esquisito, etc.).

 Defesa: Jesus sofreu e venceu muitos preconceitos (e nós também podemos vencer).

 Boa semente: João 16.33

 

Fundamentação:          Zaqueu venceu os preconceitos com fé em Jesus – Lucas 19.1-10.

 

Ilustração:                                   ______________________________________________________

 

Aplicação:                      Vamos nós também vencer esta desgraça, pela fé em Jesus.

 

Frase de Efeito:             A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

 

Apelo:           Aproxime-se de Jesus com fé, agora mesmo, e ele te limpará e te libertará deste terrível sofrimento.


2.    ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DA “PRESSÃO” DA MULTIDÃO

Nota:   Para chegar até Jesus, esta mulher teve que lutar contra, e vencer uma multidão. Muitas pessoas não são abençoadas por que a “pressão” da multidão as mantêm afastadas de Jesus (muitos desagradam a Deus porque querem juntar-se à multidão para viver fazendo o que “todo mundo faz”).

 

Fundamentação: “Não seguirás a multidão para fazeres o mal” – Êxodo 23.2.

 

Ilustração:                                  ______________________________________________________

 

Ponto-Cruz: E a multidão dizia: Crucifica-o, crucifica-o!

 

Aplicação: Nós precisamos romper a “pressão” da multidão, mesmo que isto signifique um certo isolamento social – Atos 5.29; Tiago 4.4.

 

Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

 

Apelo:   Tome agora uma decisão de romper com a pressão da multidão, pela fé em Cristo Jesus. É muito melhor estar de bem com Deus do que com a multidão.

 

 

3.    ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DO MEDO

Nota:   Segunda a lei, aquela mulher poderia ter sido apedrejada; mas, não teve medo.

Muitas pessoas não são abençoadas porque têm medo (medo do que as pessoas vão pensar ou dizer, de perder alguns amigos, de perder o emprego, etc.).

 

Fundamentação: Hebreus 2.14-15.

 

Ilustração: __________________________________________________________

 

Ponto-Cruz: Mesmo sentindo-se completamente desamparado naquela cruz, Jesus não teve medo. Foi até o fim. Morreu por você e por mim.

 

Aplicação:     Vamos vencer a desgraça do medo, pela fé em Jesus.

 

Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

 

Apelo: Confia agora todos os seus medos a Deus. Ele diz: Não temas, Eu sou contigo!

 

 

CONCLUSÃO

Quem crê em Jesus de verdade remove de sua vida a desgraça dos preconceitos, das pressões sociais e dos medos que nos afastam de Deus. A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!

 

 

APELO FINAL

Renda-se a Cristo, agora! Creia nele de todo o coração e você verá como estas e outras desgraças irão desaparecer da sua vida para sempre.

 

 

(Você pode baixar, copiar ou imprimir este sermão, porém somente seu uso através da palavra falada está previamente autorizado. Os Direitos Autorais são mantidos. Qualquer outra forma de utilização dependerá de autorização por escrito. 

 

 

Ó Senhor meu Deus, em ti ponho a minha esperança, desde  jovem tenho confiado em  ti; desde meu nascimento tu tens me protegido. Eu sempre te louvarei.

Salmos 71.5-6.

 

As Escrituras Sagradas dizem que aquele que vive sem Deus está vivendo na escuridão. Mas aquele que confia em Jesus vive na luz e conhece a verdadeira liberdade.

 

Amor Especial

 

Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não o conhece pois Deus é amor. Foi assim que Deus mostrou o seu amor por nós. Ele mandou o seu único filho ao mundo para que pudéssemos ter vida por meio dele. E o amor é isto: Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Deus que nos amou e enviou o seu filho para que, por meio dele os nossos pecados fossem perdoados.

 

Amigos, se foi assim que Deus nos amou, então devemos nos amar uns aos outros. Em Deus temos... Proteção.

 

Deus está sempre conosco e nos oferece socorro e proteção.


Deus é o nosso refúgio e a nossa força. Socorro que não falta em tempos de aflição. Por isso não termos medo, ainda que a terra seja abalada, e as montanhas caiam nas profundezas do oceano. Não teremos medo. Ainda que os mares se agitem e fujam,  e os montes tremam violentamente:

 

O Senhor Deus é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo.

 

O Senhor me livra de todo perigo; não ficarei com medo de ninguém.

 

Salmo 27.1

 

Ó Senhor Deus, tu és a minha segurança; nunca deixes que eu sofra a vergonha da derrota.


Ajuda-me e livra me, pois tu és justo; ouve-me e salva-me

 

Salmo 71.1-2

 

ESTUDO BÍBLICO - CARNAVAL

 

  O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.

 

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  Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:

 

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  "O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

 

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  Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

 

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  "Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura.

 

  "Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

 

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  A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

 

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

 

  Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval.

 

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  "Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."

 

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  "Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."

 

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  "O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

 

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  O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

 

    

FESTAS JUNINAS - FOLCLORE OU RELIGIÃO?  (Festas Pagãs) escrito em segunda 09 junho 2008 14:12

Blog de estudosbiblicos :Estudos Bíblicos, FESTAS JUNINAS - FOLCLORE OU RELIGIÃO?

Meu filho é obrigado a participar da festa junina porque vale nota no boletim!

Este tem sido um problema para muitos pais evangélicos. No Inciso 5º da Constituição Federal reza o seguinte: "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais dos cultos e suas liturgias".

A origem desta comemoração vem desde a antiguidade, quando se prestava culto á deusa "Juno" da mitologia Romana. (Migalhas folclóricas, p.99 Mariza Lira), os festejos a esta deusa eram denominados Junônias, origem do nome atual "festas juninas".

Como é de conhecimento de todos, o Brasil foi descoberto pelos portugueses e por isso a tradição católica veio sobre nós em forma de danças, festas, as suas comemorações foram arraigadas em nossa tradição e folclore. A primeira festa de São João no Brasil em 1603 pelo Frade Vicente do Salvador que se referiu aos nativos que aqui se encontravam da seguinte forma: "os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque eram muito amigos da novidade, como no dia de São João Batista por causa das fogueiras e capelas". (Ib p.106 Mariza Lira)

Para muitas crianças, esta festa é explicada assim: 

"Que a Santa Isabel era muita amiga de Nossa Senhora e pela falta de comunicação daquele tempo, para Nossa Senhora saber que o bebê tinha nascido, Isabel faria uma grande fogueira e mandaria erguer um mastro com um bebê na ponta. Logo que a criança nasceu ela fez conforme combinado e Nossa Senhora foi visitá-la, era dia 24 de Junho. Foi ai que começou a ser festejado São João com um mastro, fogueiras e danças etc..." ·

Esta comemoração de São João Batista deu o inicio das comemorações Juninas, vindas depois a de Santo Antonio e de São Pedro.


SANTO ANTONIO, SÃO JOÃO E SÃO PEDRO.

A devoção deste santo foi introduzida no Brasil pelos padres franciscanos, que fizeram em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a ele, faz parte da tradição que as moças recorram a Santo Antonio para pedir um casamento.

São João foi consagrado santo pela igreja católica, em São João é comemorado com fogos de artifícios, os devotos usam bandeirolas coloridas e dançam, erguem uma fogueira e canções ao Santo. O nascimento de João Batista foi um milagre, visto que os seus pais já eram idosos (Lucas 1 v; 5-25). Sabemos da importância de João Batista, o próprio João Batista reconhecia o seu lugar e se alegrava de sua posição.

João Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração em vida, será que agora ele aceitaria festas em sua homenagem? É só lembrar no batismo de Jesus (João 4v. 1).

É atribuída a festa a São Pedro, pelo motivo de ser reconhecido pelos católicos como o "primeiro Papa ou o principal dos apóstolos", por isso é atribuída a honra de uma festa em sua homenagem, podemos ver que ele é considerado o patrono dos pescadores, existe procissões marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos, para muitos pescadores, este dia é sagrado! Até hoje ele é considerado o primeiro Papa de Roma, mas não há nenhuma prova disto, o Pedro da bíblia também errou como qualquer um de nós, nunca liderou a igreja de Roma, pois quando o Apostolo Paulo escreve aos Romanos, no ultimo capitulo ele manda recomendações aos membros da igreja Romana e não cita nem o nome de Pedro. Pois o próprio Pedro nunca aceitou nenhuma adoração At 10 v.25-26.

"E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio para recebê-lo e prostrando-se a seus pés, o adorou. Pedro o levantou dizendo: LEVANTA-TE, QUE EU TAMBÉM SOU HOMEM".


PARTICIPAR OU NÃO DAS FESTAS JUNINAS?

O costume é religioso e movido pela tradição Católica, por mais que elas tragam brincadeiras que agradem nossas crianças, o perigo é que as tradições e costumes possam entrar na vida dos pequeninos, o povo de Israel sofreu com os costumes de povos que o próprio Deus pediu para não se envolver com eles.

Não somos contra as festas, somos um povo festeiro, mas antes de participarmos de qualquer festa necessitamos avaliar qual é a sua finalidade.Sabemos que existem escolas que não buscam o sentido religioso, mas ainda fico com a possibilidade da criança crescer com o conceito deturpado diante da idolatria, pois vemos hoje Católicos se defendendo atrás de uma concepção deturpada diante das imagens. E Deus pediu para que não participássemos de festas com este objetivo. O que mais me chamou atenção é que pastores estão aceitando as festas juninas. Será que não conhecem a vida de Salomão? 

Salomão, conhecido por receber de Deus sabedoria que era comparada a areia da Praia, I Reis 4v. 29 "Deus deu a Salomão sabedoria, e muitíssimo entendimento, e larga inteligência como a areia da praia do mar", mesmo que ele possuía uma sabedoria tremenda, Deus não deixou de avisar que ele necessitava de andar nos seus estatutos e seus mandamentos (I Reis 3v. 11-14 / I Reis 6v. 11- 13 / I Reis 9 v. 4-9) por 3 vezes Deus avisou a Salomão, mas o que aconteceu?

Salomão confiou em sua própria sabedoria e fez aliança com povos que tinham uma tradição contrária a palavra de Deus, costumes diferentes e adoravam a outros deuses, tinham cultos adorando aos deuses que estavam acostumados, e isso foi com um objetivo bom.

Quem sabe ele pensou assim: "Se eu pegar as filhas de Faraó, e as filhas dos reis que estão em minha volta, com certeza eles não vão fazer guerras contra mim, então farei isto, mesmo que elas tenham costumes diferentes, adoram aos seus deuses, eu que possuo a Sabedoria que Deus me deu, não vou ser contaminado". Quem sabe foi este pensamento que ele teve, e quem sabe você tenha este mesmo pensamento na questão destas festas juninas que trazem louvores aos santos, mas sabe o que aconteceu com Salomão por causa desta aliança?

Ele se contaminou a ponto de ele mesmo adorar a outros deuses, Milcom, Astarote que eram deuses dos amonitas e sidonios, confira lá em I Reis 11.

Poderíamos dar o exemplo de Arão no deserto como pedido do povo para fazer um deus para eles porque esperavam Moises voltar e ele não voltava, o que aconteceu naquela noite? Êxodo 32-33

O teor religioso das festas juninas não passa de um ato de idolatria, quando se fala das festas realizadas aos Santos, veja o Salmo 116 v. 34 "E serviram aos seus ídolos que vieram a ser-lhes um LAÇO".

Esta matéria tem como objetivo apresentar o perigo é do envolvimento com tradições e costumes que vão contra a palavra de Deus, pois muitas crianças foram levadas a crenças religiosas por uma festa ou livros que são considerados por muitos um incentivo a leitura e a cultura. 

Normalmente as pessoas que participam destas comemorações imaginam que estes santos podem interceder por eles, mas sabemos que eles não podem fazer nada por ninguém, Pedro e João foram discípulos obedientes a palavra de Jesus, mas eles não podem intermediar nada para ninguém, porque esta missão foi dada para Jesus "Porque há um só Deus, e um só intermediador entre Deus e os Homens, Jesus Cristo I Tm 2v. 5".

Romanos 8 v. 34 diz 'é Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus e também intercede por Nós'.

Bem espero que esta matéria tenha sido benção para você e acreditamos que abrimos o caminho para que você possa pensar e acabo com a mesma pergunta: - Podemos deixar os nossos filhos participarem destas comemorações?

 

Igreja Pentecostal Vivendo Com Cristo(Catolé C.G)

Sede: Av. Floriano Peixoto, Trav. Cecílio Nunes de Oliveira,

nª 171 – Dinamerica III

C.G.C 10.762.045/0001-57

A ABOMINÁVEL IDOLATRIA

 

Você possui imagens, amuletos, anjos, estatuetas, ou até mesmo uma cruz?  Conheça a verdade das Sagradas Escrituras sobre a idolatria, e liberte-se definitivamente dessas coisas que são abomináveis ao Senhor Deus, pois somente “Ele” é digno de adoração, honra e glória.

AS IMAGENS, ÍDOLOS FEITOS POR MÃOS DE HOMENS - Salmos 115. 2 a 8, diz: Porque diriam as nações: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus: faz tudo como lhe apraz.

Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam, tem olhos, mas não vêem: Tem ouvidos, mas não ouve, nariz tem, mas não cheiram.  Tem mãos, mas não apalpam, tem pés, mas não andam; som algum sai da sua garganta.  Tornam-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos quantos neles confiam.

Neste texto, a palavra revela como são os ídolos feitos por mãos de homens, com os seus membros e órgãos, porém sem vida. E no versículo 8, a palavra afirma que tornam-se semelhantes a eles tanto os que os fazem, quanto os que neles confiam, ou seja, os idólatras estão mortos diante do Deus Altíssimo.

Isaias 40.18, 19, 25 - A quem, pois farei semelhante a Deus: ou com quem o comparareis?   O artífice grava a imagem, e o ourives a cobre de ouro, e cadeias de pratas funde para ela.

O empobrecido que não pode oferecer tanto, escolhe a madeira que não se corrompe: artífice sábio busca para gravar uma imagem que não se pode mover. A quem, pois me fazeis semelhantes, para que lhe seja semelhante? Diz o Santo.

Ao contrário do que muitos crêem, os ídolos (imagens feita por mãos de homens) não podem interceder por ninguém junto a Deus, mesmo aqueles que fizeram-se jus serem santos, repousam debaixo do trono de Deus, já justificados, aguardando que seja completado o número de seus conservos, dos que hão de morrer pelo nome do Senhor Jesus Cristo. Vejamos:

Apocalipse 6.9 – 11 - E havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor a palavra de Deus e por amor ao testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: ó verdadeiro e Santo Dominador, por que não julgas e não vingam o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?

E foram dadas a cada um compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.

Isaias 45.20 - Congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas por mãos de homens, e rogam a um deus que não pode salvar.

Isaias 42.8Eu sou o Senhor, este é o meu nome, a minha glória, pois a outrem não darei, nem o meu louvar as imagens de esculturas.

IDOLATRIA REPROVADA POR DEUS - Quando o Senhor Deus deu a Moisés a pedra com os Dez Mandamentos, uma das maiores preocupações do Senhor com o seu povo, foi exatamente sobre o pecado da idolatria, tanto que exortou com veemência:

Êxodo 20.4, 5 - Não fará para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma , do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas embaixo da terra. Não as adorarás, nem as darás culto: Eu sou o Senhor teu Deus,...

É mandamento, assim como matar, roubar, prostituir, etc., não podemos de maneira alguma fazer qualquer tipo reverência ou adoração a ídolos (imagens feitas por mãos de homens), devemos sim adorar e servir ao único e verdadeiro Deus em espírito e em verdade.

Alguns dizem que não idolatram a imagem, mas tem-na em memória, como um parente por exemplo, que se foi e conserva-se sua fotografia. Quem diz esse absurdo está confessando que é idólatra, pois somente Deus é digno de adoração. Vamos meditar:

João 4.23, 24, disse Jesus: Mas a hora vem, e a hora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.  Deus é espírito, e importa que os que o adoram, os verdadeiros adoradores, o adorem em espírito e em verdade, Jesus simplificou tudo.  

Vejam que Cristo manda que adoremos somente o Pai, em espírito e em verdade, e não adorar imagens, figuras, estatua e outras invenções e fabricações de mãos de homens.

No livro de Apocalipse, revelado a João, diz que qualquer que praticar atos abomináveis ao Senhor, ficará fora do Reino de Deus, das quais faz parte a idolatria:

Apocalipse 22.15 - Ficaram de fora os cães, os feiticeiros, os que se prostituem e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

I Coríntios 6.9, 10 - Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis, nem devassos, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem os ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. 

Mateus 10.37 – Disse Jesus: Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; ou quem ama mais o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.

I Coríntios 10.14 – 21 - Meus amados, fugi da idolatria.  Falo como a entendido, julgais vós mesmo o que eu digo. Porventura o cálice benção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é por ventura a comunhão do Corpo de Cristo?  Porque nós sendo muitos, somos um só pão e um só corpo: porque todos participamos do mesmo pão.Vede a Israel segundo a carne: os que comem sacrifícios não são porventura participantes do altar? 

Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo é alguma coisa?  Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios: não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.

 Portanto irmãos, quando se acende uma vela, ou pede para outro ser, interceder junto a Deus, isto está sendo feito há ídolos, ou melhor a demônios, como diz o texto sagrado.  Devemos buscar a Deus inteiramente, sem colocar barreiras entre homem e Deus, porque tudo que for colocado entre o homem e Deus constitui-se em idolatria.

O ÚNICO E VERDADEIRO MEDIADOR - Disse Jesus: João 14.6 - Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.

Jesus afirma que “Ele” é o único caminho que conduz ao Pai, somente em seu nome podemos nos dirigir ao misericordioso Senhor Deus.

Hebreus 12.24 Jesus Cristo é o mediador duma Nova Aliança pela aspersão do seu sangue inocente na cruz. Portanto, quando nos dirigirmos a Deus devemos fazer sempre em nome do Senhor Jesus, não é no nome de nenhum outro ser, pois assim está escrito:

João 14.13 – Disse Jesus: E tudo quanto pedirdes ao meu Pai em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no filho.

Na ocasião que o apóstolo João recebeu a revelação do Apocalipse, ele prostrou-se diante do anjo que havia lhe revelado para adorá-lo e foi repreendido:

Apocalipse 22.8, 9 - Eu sou João quem viu e ouviu estás coisas. E quando vi e ouvi, prostrei-me diante dos pés de um anjo que me mostrou está coisas, para adorá-lo: Então ele disse: Vê, não faça isso, eu sou teu conservo, e dos teus irmãos, dos profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.

Na carta aos Hebreus 1.1 a 5, diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.

O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas, pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho? "

QUEM FOI MARIA?  - Maria foi a privilegiada, mulher reta aos olhos de Deus, a mais bem preparada espiritualmente, e por isso foi agraciada para receber o Espírito Santo do Senhor, ser concebida e dar a luz ao Filho de Deus, o Salvador da humanidade.

Lucas 1.28 - E entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve agraciada: O Senhor é contigo, bendita és tu entes as mulheres. Deus a escolheu entre todas as mulheres, por isso o anjo lhe disse, Salve agraciada. Deus a contemplou por sua obediência, pelo seu temor e por sua fidelidade. 

No livro de Lucas 2.41 s 51, como era de costume, Maria e José, levaram Jesus à festa da Páscoa em Jerusalém, e com doze anos durante a festa, Jesus desapareceu por três dias e quando encontrado por seus pais:...Maria disse: Filho porque fizeste isto assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.     Ele lhes respondeu: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?

Em outras palavras, Jesus disse-lhes que não precisavam ter se preocupados, pois veio a terra para fazer somente a vontade do Deus Pai.

João 2.3, 4 - Nas bodas de Caná na Galiléia, havia acabado o vinho, e Maria dirigiu-se a Jesus e disse: Eles não tem mais vinho. Mas Jesus disse: Mulher, que tenho Eu contigo? 

Jesus acautelou Maria e deixou bem claro, que apesar dela ser a mulher que o desenvolveu em seu ventre, ela não tinha e não tem nenhum poder de intercessão junto a Jesus, porque Ele só se reverenciava ao Pai, e aqui declarou abertamente que o seu vínculo era e é somente com o Deus Pai, e para não deixar nenhum exemplo de obediência a Maria, para não abrir um precedente de idolatria.

Jesus nos revelou também que sua mãe e seus irmãos, são todos aqueles que fazem a vontade do Deus Pai:

Marco 3.31 a 35 - Chegaram então seus irmãos e sua mãe, e estando de fora mandaram-no chamar. E a multidão estava assentada ao redor dele, e lhe disseram: Eis que sua mãe e seus irmãos te procuram, e estão lá fora. E Ele lhes respondeu dizendo: Quem é a minha mãe e meus irmãos?

E olhando ao redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Portanto qualquer que fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.

Lucas 11.27 e 28 - E aconteceu que dizendo “Ele” estas coisas, uma mulher entre a multidão levantando a voz, lhe disse:

Bem-aventurado é o ventre que te trouxeste e os peitos que te amamentaste. Mas Jesus disse: Antes bem-aventurados os que ouvem as palavras de Deus e as guardam.

No momento em que aquela mulher exclamou essas palavras, reverenciou e adorou a Maria, porem, foi por Jesus Cristo repreendida, somente Deus é digno de adoração, honra e glória.

Podemos observar também que apesar do respeito que o Senhor Jesus Cristo tinha por Maria, pois era sem pecado, em nenhum momento, dentro do Evangelho, Jesus Cristo deu o tratamento de mãe para Maria, “Ele” sempre a tratava por “mulher”.

MARIA É SANTA, PODERÁ INTERCER POR NÓS?  - Muitos católicos, imaginam que os crentes tem Maria e os demais apóstolos e discípulos de Cristo que são chamados de santos, como inimigos, o que não é verdade.

Maria é santa? Claro que sim, disso não se tenha a menor dúvida, como também são santos Pedro, João, Estevão e todos os que se converteram e receberam a Cristo como seu suficiente Salvador. O Senhor disse: “Sede Santo porque eu sou Santo”, e aquele que não se santificar, não herdará o reino do céu.

Maria e os demais santos poderão interceder por nós?  Não, não podem porque a palavra do Senhor na Carta a I Timóteo 2.5 diz: Há um só mediador entre Deus e o homem.  Portanto, há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.

Existe uma máxima entre os católicos que diz: PEDE A MÃE QUE O FILHO ATENDE. Isso não é verdade, porque o próprio Senhor Jesus disse que devemos nos dirigir a Deus somente pelo seu nome:

Evangelho de João 14.13, 14 _ E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.

João 16.23 – Disse Jesus: Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, Ele vo-lo há de dar.

Na 1ª Carta Universal do Apóstolo João Capítulo 2.1 diz: Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.

Portanto amados, estas palavras são do próprio Senhor Jesus que nos dá a certeza que somente Ele conduzirá as nossas petições diante do trono de Glórias do Pai. Não há uma só referência bíblica que diz que Maria ou qualquer outro ser poderá interceder junto a Deus por nós. Foi Cristo quem deu o seu sangue na cruz para nos remir dos pecados.

QUEM É JESUS, DE ONDE VEIO E PARA ONDE FOI?  - Disse Jesus: João 10.30 - Eu e o Pai somos um.

João 16:5 e 28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai. E, agora, vou para aquele que me enviou.

 

João 17:11 - Eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.

João 17:22 - Eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.

O Senhor Jesus testifica que veio do Pai e para Ele voltou. Disse ainda: Eu e o Pai somos um, o que confirma o encerramento do vínculo do Senhor Jesus com Maria, porque se Deus e Cristo é somente um, onde está a participação de Maria?

A participação de Maria na vida de Jesus foi somente ao desenvolvimento da parte carnal de Jesus em seu ventre (Cristo foi gerado pelo Espírito Santo), porem, Cristo ressuscitou com um corpo Espiritual, Glorificado, do qual Maria já não tinha mais nenhum participação, porque Cristo ressuscitou pelo poder de Deus.

João 19.25-30 – E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria de Cleofas, e Maria Madalena.

Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e o discípulo a quem “Ele” mais amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

Nestas últimas palavras de Jesus estando na cruz, “Ele” evidenciou que o seu vínculo com Maria havia encerrado, porque a parte humana, o corpo biológico de Jesus Cristo o qual Maria havia desenvolvido no seu ventre, havia sido morto em sacrifício vivo para remissão dos pecados de muitos. Porém, o Espírito que veio de Deus Pai, permanece vivo porque Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorificado, o qual Maria não tinha mais nenhum vínculo.  “Ele” foi elevado ao céu e está sentado a direita do Pai e pelos pecadores intercede.

Jesus disse ainda a aquele discípulo a quem Ele mais amava que ele seria o filho de Maria, e ela a sua mãe, isto porque ambos eram humanos, carnais; mas Jesus Cristo é Espírito, e o carnal não pode sobrepor o espiritual.

João 3.6 – Disse Jesus: O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito. Apesar de Maria ter desenvolvido a parte material de Jesus no seu ventre, Ele foi gerado pelo Espírito santo, pela virtude do Altíssimo (Lucas 1.35). E o anjo de Deus ainda recomendou a Maria, o Santo que de ti há de nascer, será chamado “Filho de Deus”.

O Senhor Jesus teve a preocupação de não deixar Maria desamparada, encarregou de cuidá-la a pessoa da sua maior confiança, o apóstolo a quem Ele” mais amava.  Criou entre eles o maior vínculo de amor fraterno entre os seres humanos, a relação mais harmoniosa, o amor maternal, para conforto de ambos. 

Lucas 7:28, disse Jesus: E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João Batista; mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele.

Jesus, referindo-se a aquele que veio lhe preparar o caminho, disse que entre os nascidos de mulheres, não houve maior profeta do que João Batista. A palavra do Senhor Jesus é absoluta, radical e invariável, gostaríamos que observassem a profundidade desta palavra de Jesus: Ele rejeitou aqui qualquer vínculo com Maria, escusando assim qualquer influência dela na sua existência, atribuindo a João Batista, o homem mais perfeito entre os nascido de mulher, porque Ele veio de Deus Pai e para lá voltou.

 

A libertação

 

Aceitamos, indubitavelmente, que os demônios atuam nas vidas das pessoas com o propósito de afastá-las, de Deus e não deixá-las, consequentemente, entender o plano divino para as suas vidas. Daí entendemos que a primeira coisa que deve ser feita com alguém, para trazê-lo a Cristo é libertá-lo do poder e da influência do diabo e dos seus anjos, os demônios. 

Uma vez liberto dessa influência, a pessoa pode encontrar forças para seguir a Jesus e caminhar a vida Cristã de uma maneira vitoriosa.

C remos ser praticamente impossível e a uma pessoa possessa influenciada pelos espíritos demoníacos ter uma verdadeira compreensão da vida Cristã, motivo pelo qual ministramos primeiramente a libertação, ponto de partida para uma vida Cristã.

 

Cura Divina

 

A cura divina é enfatizada no nosso ministério por diversas razões, das quais citamos apenas três. A primeira delas e que estar de acordo com o caráter de Deus, que sendo Pai amoroso, não poderia aceitar na vida dos seus filhos doenças ou enfermidades. Em segundo lugar é o fato de que as doenças, na sua grande maioria, são causadas pelos demônios, que uma vez saindo do corpo das pessoas, as levam consigo e, em terceiro lugar, porque elas não contribuem para a glória de Deus, e sim para miséria e a desgraça dos homens.

As doenças e enfermidades não são de Deus; se fossem os médicos seriam do diabo, pois as combatem; os remédios também, e também os Pastores que ora pelas pessoas para que elas fiquem curadas.

A Igreja Pentecostal Vivendo com Cristo, ministra a cura divina por intermédio dos seus Pastores e obreiros, porque dentre outras coisas, obedece á ordem de Jesus Cristo que nos mandou curar os enfermos e expelir os demônios.

 

 

 

Nomes de Demônios

 

Os Nomes

 

Aqui estão alguns nomes de demônios e suas respectivas classes, significados, formas (personificações) ou origens, descritos por estudiosos de teologia. Estes são os principais demônios na história de muitos povos, através dos séculos.

 

 

"Aaba": demônio fêmea, de beleza irresistível, com capacidade de poder se apresentar como mulher e seduzir quem bem desejasse. Contudo, curiosamente, era incapaz de presenciar derramamento de sangue.

 

"Aamon": um dos três demônios a serviço de Satanaquia e comandante da primeira legião do Inferno. É a suprema divindade dos egípcios. Demônio que se apresenta com cabeça de lobo, cauda de serpente, sempre remitando fogo.

 

"Aarão": comandava legiões de demônios, sendo adepto da Magia Negra, considerando "Aaron, fil diboli" (Aarão, filho do diabo). Feiticeiro bizantino, possuidor da chave de Salomão, construtor do tempo de Salomão. Não confundir com Aarão, irmão do primogênito de Moisés, primeiro sumo sacerdote dos hebreus, que permitiu, na ausência de Moisés, que os hebreus sacrificassem ao bezerro de ouro e morreu na montanha de Hor, antes de entrar na terra da Promissão.

 

"Abadom" ou "Apollyon": também conhecido por Apollyon, Abadom significa "O destruidor". É o nome dado ao anjo do abismo ou da morte ou do Inferno, no Apocalipse, por João, sendo identificado como o anjo exterminador, nos versículos 10 a 23, do capitulo 12 do livro do Êxodo. Mencionado também, no primeiro capitulo do livro do Apocalipse, como o chefe dos demônios - gafanhotos, o soberano do Poço Sem Fundo (Judas, 6) e o rei dos demônios no livro do Êxodo, assim esta escrito: "Porque o senhor passara ferindo os egípcios e quando ele vir este sangue sobre a verga das vossas portas, e sobre as duas umbreiras, passara a porta da vossa casa e não deixara entrar nela o anjo exterminador a ferir-vos".

 

"Abassay": gêmeo maléfico ou diabrete, na língua tupi entre as tribos negras ocidentais, nos territórios da antiga África Francesa, era tido como o deus que povoou o mundo. Na Anthologia Negra, de Blaisse Pendars, consta que Abassi, sentado em seu trono, fez todas as coisas, superiores e inferiores, no mundo inteiro. Todos os homens habitavam o céu, na havendo homens na Terra. A pedido de Altair, entidade divina das tribos negras da antiga África ocidental francesa, fez com que os homens passassem a habitar a Terra.

 

"Abigor": demônio que comandava 60 legiões infernais, em seu cavalo com asas, tinha a capacidade de prever o futuro, alem de ser conhecedor de todos os segredos da arte de guerrear. Carregava sempre consigo uma lança, estandarte ou cetro.

 

"Abramelech": tido como presidente do Alto Conselho dos Diabos, grande chanceler do Inferno e superintendente do guarda-roupa do Diabo. Foi sempre representado na forma de uma mula, com torso humano e rabo de pavão.

 

"Abraxas": demônio que era representado com uma cabeça de galo, grande barriga e rabo cheio de nós. Sempre carregava consigo um chicote e um escudo. Usado também, como termo místico, muito em voga entre os gnósticos. Na numeração grega, suas sete letras, Abraxas ou Abracax, denotam o numero 365 - supostamente, a soma total dos espíritos que emanam de deus. Para os ocultistas, a palavra tinha poderes mágicos e, gravada em pedras, poderia ser usada como amuleto ou talismã, para dar sorte. Daí a origem da palavra mágica "Abracadabra", que "protege as pessoas do mal, de doenças, da morte e abre todas as portas". Essa curiosa palavra foi usada, pela primeira vez, no século 11 d.C. (não entendi bem esta data no escrito), por Quintus Serenus Sammonius, sábio responsável pela saúde do imperador romano, sendo sua origem desconhecida. No ano 208, foi mencionada em certo poema, quando o imperador Severus esteve na Grã-bretanha, como cura certa contra a febre terçã, que é aquela que se repete com três dias de intervalo. Aparece no denominado "Triângulo Mágico", que tem conexão com outros conceitos do ocultismo, inclusive no simbolismo do Tarô, que é escrita na forma de um triângulo, sendo colocada em volta do pescoço.

 

"Agatodemon": termo grego designado demônio beneficente, que acompanha as pessoas por toda a vida. Segundo diz a lenda, Sócrates, o grande filósofo grego (468-400 a.C.), tinha um demônio semelhante, que o acompanhava sempre.

 

"Agaures": grão-duque da parte ocidental do Inferno, comandante de 31 legiões de demônios, ensinando línguas, fazendo com que os espíritos terrestres dancem e distraiam seus inimigos, sendo ainda considerado primeiro ministro de Lúcifer. Costuma aparecer como nobre senhor, trazendo um gavião no punho, vestindo túnica, montado a cavalo, levando consigo um crocodilo.

 

"Ahriman": igual ao espírito do mal, irmão gêmeo de Ormuzd, espírito do Bem, no Zoroastrismo.

 

"Algol": do árabe "Al-gul", significando "(a cabeça do) demônio". Estrela dupla variável, muito brilhante, da constelação de Perseu; Estrela-Demônio.

 

"Aligar": um dos três demônios à disposição de Eleuretty, o tenente-general das legiões do Inferno. Tem o poder de concluir as coisas que se desejavam e pode fazer cair granizo. Comanda os demônios Abigar, Batim e Tursã.

 

"Alijenu": espírito do mal. Espírito diabólico.

 

"Aliocer": grão-duque do Inferno, comandante poderoso de 36 legiões infernais, possuindo cabeça de leão, com chifres e olhos flamejantes, sendo que seu enorme cavalo possui patas de dragão.

 

"Allatou": esposa de Nergal, demônio chefe da polícia do Inferno, encarregado da denominada Corte Infernal. Nergal era espião honorário de Belzebu. Na religião sumeriano-arcadiana, designava demônio do mal, da morte. É descendente e serviçal de Eresshkigal, "senhora do grande lugar", rainha do mundo dos mortos nos textos sumerianos, ela reina no seu palácio, sempre guardando a fonte da vida. Seu nome familiar é Namar e na religião assírio-babilônica Allatou é a deusa do submundo, consorte de Bel e, posteriormente, de Nergal.

 

"Alu": demônio da Mesopotâmia, com feições de cachorro, preferindo o silêncio e a escuridão. Foi escrito e pintado por alguns artistas, apresentando-se sem pernas, ouvido e boca.

 

"Aluga" ou "Alougua": demônio fêmea, que era ao mesmo tempo súcubo e vampiro, acostumado a levar os homens à exaustão e depois ao suicídio.

 

"Amaduscias": grão-duque do Inferno; comandava 30 legiões e possuía cabeça de unicórnio, aparecendo muitas vezes com forma humana, costumava dar concertos invisíveis, fazendo com que as árvores balançassem ao som de sua voz. Alguns grupos musicais, da denominada atuante "música pesada", o adotam com padroeiro e protetor.

 

"Aman": um dos demônios que costumava possuir madre Joana dos Anjos. Foi um dos primeiros demônios que ela mandou expulsar. Nada a ver com a figura bíblica (Antigo Testamento), personagem que foi primeiro-ministro de Assuero (Nerses), rei da Pérsia, que planejou o extermínio dos judeus no país, no que foi impedido por Mardoqueu e sua sobrinha Ester, concubina do rei. Esse fato é considerado lendário para justificar a instituição da festa judaica intitulada Purim, celebrada nos dias 14 e 15 do mês de Adar, correspondente a fevereiro-março do nosso calendário.

 

"Amane": segundo o livro de Enoque, espécie de Apocalipse dos primeiros tempos do Cristianismo, não admitido nos cânones dos livros sagrados, era um dos chefes dos duzentos anjos que se rebelaram contra Deus e que prometeu recrutar vassalos em Samiaza.

 

"András": também Marquês do Inferno, demônio com cabeça de coruja, com o corpo nu de um anjo alado, cavalgando sempre um lobo e brandindo sua espada. Couto Magalhães classifica-o como o deus que protege os animais do campo contra o abuso da caça. Sua figura é a de um veado branco, com olhos de fogo. Barbosa Rodrigues diz que no Amazonas, quando o Anhangá aparece no homem, é sempre sob a forma de um veado, cor vermelha, cruz na testa, olhar de fogo e chifres cobertos de pelo. Os tupinólogos Teodoro Sampaio e Testavim traduziram o termo por "alma", espírito maligno, diabo, alma de finados.

 

"Angra Maineu": o espírito diabólico da religião Zoroastrismo, que causa todo o mal.

 

"Anhangá": Na mitologia tupi-guarani, o espírito do mal; diabo.

 

"Anhangüera": do tupi "diabo velho".

 

"Asmodeu": Segundo o Dicionário Bíblico, é o demônio que assediava Sara, filha de Raquel, tendo matado seus sete primeiros maridos no próprio dia do casamento, até que veio a ser subjugado pelo anjo Rafael. Considerado o demônio bíblico da ira e da luxúria. Do hebreu "Asmoday" ou "Acheneday", é o demônio chefe de Shedin, uma classe dos demônios com garras de galo. Na demonologia judaica, considerado o espírito do mal, sendo que seu berço é o Avesta, o livro sagrado da religião de Zoroastro, profeta persa, fundador do Zoroastrismo, apelido dado pelo filósofo Nietzche como Zarastustra. O Zorgastrismo ou Zoroastrismo tem como principal característica o dualismo, o princípio do Bem e do Mal. Conta a história que o anjo Rafael capturou Asmodeu e perdeu-o no deserto egípcio, permitindo assim que Sara se cassasse com Tobias, que veio a ficar cego e posteriormente foi curado por seu filho, graças a interferência do anjo Rafael. Na demonologia, é o superintendente das casas de jogos na corte infernal. Costuma ser representado com três cabeças diferentes, sendo uma de touro, outra de homem com hálito de fogo e a terceira de carneiro. Dizem ter ele destronado Salomão, que acabou por vencê-lo, obrigando-o a construir um templo. Seu símbolo é o símbolo da Anarquia.

 

"Asper": principal inimigo do deus Sol no Egito antigo, sendo considerado o próprio demônio, a serpente da noite. Nenhuma relação teria com as personagens do diálogo de Oratoribus. Diálogo dos Oradores, atribuído a Tácito, notável historiador latino que viveu entre 56 e 120 d.C.

 

"Astaroth": grão-duque importante e poderoso na região oeste do Inferno, casado com Astartéia, tida como a deusa fenícia da Lua. Quando novas leis são propostas, costuma emitir sua opinião. É sempre representado como um anjo nu, coroado, montando um dragão, segurando em sua mão esquerda uma serpente. É também o tesoureiro do Inferno, exalando profundo mau cheiro, verdadeiramente insuportável. Astartéia, tida como sua esposa, é considerada a divindade dos povos semíticos, a deusa do céu, sendo a protetora de várias cidades e muitas vezes honrada com sacrifícios humanos. No museu do Louvre (França), há uma estátua representando sua figura.

 

"Asura" ou "Ahura": classe de deuses soberanos na mitologia védica, que acabaram sendo considerados demônios. Inimigos dos Devas, divindades que representavam o Bem e, nas regiões da Índia, serima todos os seres divinos.

 

"Ayperos": príncipe infernal, comandante de 356 legiões, sendo representado como um abutre dotado de capacidade de prever o futuro.

 

"Ayphos": um dos três demônios obedientes aos desejos de Náberus, marechal-de-campo do Inferno.

 

"Azazel": demônio de origem hebraica. O Levítico menciona-o como o bode expiatório, enviado ao deserto. "Deitando sortes sobre os dois bodes, para ver qual deles será imolado ao Senhor, e qual será o bode emissário". "E para espiar o santuário das impurezas dos filhos de Israel, das suas prevaricações contra a lei, e de todos os seus pecados" (Lev 6:8-34). De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus. Nos escritos apocalípticos é o poder do mal cósmico, identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte. Eles teriam vindo até a Terra para esposar os humanos e criar uma raça de gigantes. O Livro do Apocalipse descreve-o como uma criatura impura e com asas. É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim. No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim. A maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis. Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em outros três demônios, a saber: 1) Lirith, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeadora de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu. Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria sido a primeira mulher de Adão; 2) Bergar, cujo sentido é o de maligno e comparado, por Paulo, como Anticristo; 3) Asmodeu, conforme já esclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara.

 

"Azidahaka": demônio na religião de Zoroastro, que tomou a forma de serpente, possuidora de três presas.

 

"Azucrim": Entidade diabólica e molesta; diabo.

 

"Baal": na demonologia, é representado como um grão-duque do Inferno, chefe dos exércitos, comandante direto de legiões de demônios. Representado com três cabeças, sendo uma de gato, outra de homem e a terceira de um sapo. Seu corpo, bastante forte, termina em pernas de aranha, podendo se tornar invisível. Entretanto, através da história, Baal teve outras designações, sendo considerado a divindade suprema dos fenícios e dos cartagineses, para quem eram sacrificados crianças a fim de garantir fartas colheitas, bem como a segurança contra os inimigos. Servia ainda para designar muitas deidades. É também o deus semítico da fertilidade, cuja adoração era associada à grosseria sexual. Aparece na Bíblia com diferentes predicados: Baal, Senhor da Aliança; Baal-Zebu, O Baal das Moscas, que aparece na Vulgata - versão latina da Bíblia, revista por São Jerônimo - com sentido pejorativo. Entre os sumérios e babilônicos, assume a forma de Bel, Bel-Mardux. Os Baalim eram protetores dos oráculos/templos - sendo certo que alguns reis de Israel incentivaram seu culto, o que motivou a reação dos profetas. É uma palavra hebraica que significa senhor, marido, dono, sendo certo que nos primeiros tempos usavam o termo Baal para o verdadeiro Deus.

 

"Baalberith": demônio de Segunda ordem, senhor dos casamentos, secretário, chefe e arquivista do Inferno. O demonologista I. Wier representa-o como um pontífice sentado entre os príncipes do Inferno.

 

"Baalzebu" ("Baal-Zebu") ou "Belzebu": o príncipe dos diabos. É usado no Novo Testamento para identificar Satã. Na demonologia ele é o primeiro ministro dos espíritos malignos, o "Senhor das Moscas", manda moscas arruinarem a colheita e o povo de Canaã prestava-lhe homenagem na forma de uma mosca. Figura aterrorizante, enorme, preto, inchado, chifrudo, cercado de fogos e com asas de morcego. Milton, no Paraíso Perdido, descreve-o como um rei autoritário, cuja face irradia sabedoria. A expressão "Senhor das Moscas" empresta seu nome ao livro de William Golding, prêmio Nobel de Literatura. Outras variações do nome "Belzebu": "Berzebu", "Berzabu", "Berzabum", "Brazabum".

 

"Bael": primeiro rei do Inferno, comandante de 60 legiões, possuidor de três cabeças, sendo uma com a figura de um gato, a outra de um sapo e a terceira de um homem.

 

"Balaam": um dos demônios maus que se apossou da madre Joana dos Anjos. A paixão de Balaam era a mais perigosa de todas. Identificado como um demônio de três cabeças, cavalgando um urso e carregando um falcão em suas mãos. Uma das cabeças era semelhante á de um touro, a outra igual à de um homem e a terceira de um carneiro. No Antigo Testamento, aparece o nome de Balaão, profeta, vidente e adivinho, originário da cidade mesopotâmica de Petor. Diz a lenda bíblica que, convocada por Balak, filho de Sefor, rei de Moavo, a ir ao encontro dos israelitas para amaldiçoá-los, pôs-se a caminho, montado numa burra, quando lhe surgiu um anjo, com uma espada nua. O animal parou, recusando-se a andar. A burra, dotada com o dom da palavra, condenou a sua crueldade. Deus, então, abriu os olhos de Balaão, que viu o anjo e, assim, em vez de amaldiçoar os israelenses, abençoou-os.

 

"Barão": demônio criado sob as instruções do barão Gilles de Rais (1404-440). Este, morto pela Inquisição após um processo que ainda gera controvérsias, foi acusado de sacrificar mãos e corações de criancinhas para obter o segredo da pedra filosofal, ou seja, descobrir a maneira de transformar metais em ouro.

 

"Barbatos": um dos três demônios a serviço de Eleuretty, tenente-general das forças do Inferno.

 

"Batsaum-Rasha": demônio turco invocado para produzir bom tempo ou chuva.

 

"Bechard": demônio que pode ser invocado por satanistas, usando a expressão "Vem Bechard - Vem Bechard". Sua invocação é feita ás quintas-feiras, chamando-o três ou quatro vezes no centro de um círculo, exigindo ele, com pagamento pela sua presença e seus serviços, tão somente uma noz.

 

"Belfegor": o demônio das descobertas, seduzindo os homens com a distribuição de riquezas. Algumas vezes aparece como uma mulher jovem e sedutora. Alguns rabinos dizem que ele está sentado numa cadeira e nessa posição foi representado por Bosh, pintor, escultor e gravador holandês (1462-1516), no "Jardim das Delícias".

 

"Belial": do hebraico "Bellhharar", que quer dizer "inútil", "sem valor". Sinônimo de Satã e também de Belzebu, com designativo do chefe dos demônios. No Novo Testamento, aparece uma vez (II Coríntios 6:15). O mais imoral de todos os diabos. No Livro do Apocalipse é cognominado "a besta". Num dos pergaminhos encontrados no Mar Morto, aparece como o chefe das forças do mal. Sua intenção é fazer proliferar a perversidade e a culpa. Alguns o identificam com o Anticristo. No primeiro século d.C. foi considerado o anjo da desordem que governa o mundo. É o demônio da pederastia e cultiva a sodomia. Algumas vezes é representado numa carruagem de fogo. Há um trabalho alemão da Idade Média, exclusivamente a seu respeito, denominado Das Buch Belial. Segundo, ainda, o Novo Dicionário de Personagens Bíblicas, de José Schiavo (pág.118), seria um monstro fictício, mencionado no Apocalipse sob o misterioso número 666. Possuía sete chifres e sete cabeças, ostentando sobre cada cabeça sete nomes blasfemos e, sobre os chifres, dez diademas. Assemelha-se a uma pantera, com os pés de urso e boca de leão. Noutro passo, é mencionado como possuindo dois chifres, falando com um dragão. Alguns intérpretes o deram com figuração dos falsos profetas advindo da Ásia.

 

"Besta": pseudônimo do próprio Diabo. No livro do Apocalipse, o apóstolo João fala de duas bestas, sendo que uma sai do mar, com um leopardo de dez chifres e sete cabeças, pés de urso e mandíbula de leão, e outra que vem a terra, como dois chifres, parecendo um dragão. Trata-se de uma visão do apóstolo João (Apocalipse 13). O profeta Daniel teve uma visão de quatro bestas representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos outros. Todas as quatro representariam Satã. Comumente é tomado como o Anticristo.

 

"Beyerevra": demônio indiano mestre das almas que vagueiam pelo espaço.

 

"Biemo" ou "Beemô": demônio da gula, denominando os prazeres do estômago, tomando a figura de animais de grande porte, principalmente o elefante e a baleia. "Protege" aqueles que vivem nas orgias e nas farras.

 

"Bonifarce": um dos demônios que se apossou de Elisabeth Allier, freira francesa do século XVII. Conta a história que essa foi exorcizada em 1639, com muito sucesso, por Francois Faconnet. Estava possuída por dois demônios, Bonifarce e Orgeuil, havia mais de vinte anos, admitindo-se que esses demônios tenham entrado em seu corpo quando ela tinha 7 anos de idade, por meio de um pão que havia sido colocado em sua boca.

 

"Buer": demônio de segunda grandeza, comandante de 50 legiões, com cabeça de leão. Locomove-se com cinco pés de bode, na forma de uma estrela.

 

"Caçador Negro": diabo que conduz uma caçada alada ou uma caçada no Inferno.

 

"Caim": grande mestre do Inferno, representado com homem elegante, com cabeça e asas de um pássaro preto - melro -, sendo considerado o mais inteligente dos sábios do Inferno. Leva consigo um sabre, quando toma a forma humana, embora tenha cauda de pavão. Entende os pássaros, os bois, os cachorros e o som das ondas do mar. Deu formação a uma seita denominada Cainites ou Caimitas, para adorá-lo, louvando a Caim, Judas, Sodoma, Esaú e rendendo homenagem a Korah, certo judeu que foi destruído depois de liderar uma rebelião contra Moisés. Louvaram também a Judas que acreditavam ter livrado a humanidade de Jesus Cristo. No Antigo Testamento, aparece o nome de Esaú, que em hebraico quer dizer "peludo", também cognominado Edom - o ruivo. Muitos críticos encontram analogia entre Esaú - Jacó e Caim - Abel, relacionando-os a uma luta entre o pastoreio e a agricultura. Esaú era filho de Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de Jacó, a quem vendeu seu direito de primogênito por um prato de lentilhas.

 

"Cali" ou "Kali": rainha dos demônios, a quem vidas humanas eram sacrificadas. Também divindade bramânica, mulher de Shiva, deusa do Inferno, representada com a forma de uma negra, com quatro braços, segurando em cada uma das mãos uma cabeça humana.

 

"Chamos": membro do conselho de príncipes do Inferno, demônio da bajulação. Citado por Milton, no Paraíso Perdido, como o terrível horror das crianças de Maabo, região situada na costa sudeste do Mar Morto, Ásia Menor, que faz parte dos planaltos que se estendem à leste do rio Jordão, a chamada Transjordânia. No Antigo Testamento, Moab, personagem bíblica, do hebraico Moabi, "nascido do próprio pai", eis que era filho de Ló, pela união incestuosa deste com sua filha mais velha. É também tido com a divindade semítica dos moabitas e talvez dos amonitas.

 

"Chax": duque do Inferno, mentiroso e ladrão.

 

"Corozon": poderoso demônio argelino que abriu as portas do Inferno com as seguintes palavras: "Lazas, Lazas, Nasatanada, Lazas". Exorcizado por Aleister Crowley no deserto argelino, sendo que alguns ocultistas afirmam que este foi possuído pelos demônios pelo resto da sua vida.

 

"Coulobre": diabo na forma de dragão que, na Provence (França), andava devorando as pessoas. Em Cavaillon, cidade francesa, foi ele derrotado por São Verard, por meio de água benta. Nicolau Mignard, pintor francês cognominado Mignard D'Avignon (1606-1668), retratou a batalha. D'Avignon foi encarregado de trabalhar na decoração das Tulherias, antiga residência dos soberanos da França em Paris.

 

"Dibbuk" ou "Dibuk": demônio particularmente mau que perseguia os acadêmicos e procurava descansar dentro de uma pessoa. Na Idade Média, uma das maiores superstições entre os judeus do leste europeu.

 

"Djim" ou "Djin": do árabe "ginn". Na tradição e folclore árabes, entidade de poderes superiores aos humanos e inferiores aos dos anjos; gênio, espírito, demônio.

 

"Efialtes": demônio masculino íncubo que vem pela noite copular com uma mulher, perturbando-lhe o sono e causando-lhe pesadelos.

 

"Empusa": demônio da "Meia-Noite" surgindo com os mais variados disfarces. Costuma surgir como uma bela mulher, com o pé esquerdo feito de bronze, outras vezes com o casco de mula. Na Rússia, era temido porque aparecia à "Meia-Noite" na época da colheita, como uma viúva, e costumava quebrar os braços e as pernas dos trabalhadores. Tinha a sensualidade dos vampiros pela carne humana. Enviado à Terra pelas divindades infernais para atacar os viajantes, sugando suas vítimas.

 

"Eurinômio": príncipe da Morte, no Inferno, com um corpo horrível, coberto de pêlos de raposa. Usa longos dentes, alimenta-se de carniça putrefata, de corpos mortos, sendo adorado no Templo de Delfos, cidade da antiga Grécia, onde Apolo tinha um Templo, ditando oráculos através da boca da Pítia. Delfos foi tomada pelos gauleses em 279 a.C.

 

"Goliardo": diz-se de, ou indivíduo dado à gula e vida desregrada ou devassa, de hábitos demoníacos como os do gigante bíblico Golias, que personificava o demônio.

 

"Haborym" e "Aym": duque do Inferno com três cabeças, uma de gato, outra de homem e a terceira de cobra. Demônio do fogo e também dos holocaustos. Senta-se todo enrolado, como uma serpente, segurando uma tocha.

 

"Iblis": o diabo do Islã. De acordo com o Livro Sagrado de Yezidi, o livro das revelações e o livro Negro, Iblis é uma falange de arcanjos. Corresponde ao príncipe das trevas, sendo certo que o Inferno é mencionado como o Reino de Íblis. Ele se condenou por seu exclusivo amor à idéia da divindade. Deus o teria perdoado, confiando-lhe o governo do mundo e a supervisão das almas.

 

"Ifrite": Na tradição popular árabe, demônio ou diabo.

 

"Íncubo": anjo do Paraíso que foi expulso e se transformou em demônio, procurando continuamente mulheres para saciar-se, enquanto elas dormem. Na França, são chamados "Follet", de "Alp" na Alemanha, de "Follette" na Itália, e no Brasil, de duendes. A sua fêmea é denominada Súcubo. O número deles é tão elevado que se torna difícil destruí-los, no dizer de Santo Agostinho (De Civitate Dei - XV, 23). Muitos afirmam que o íncubo é um anjo que atrai as mulheres em sua queda para o Inferno. Muitas mulheres foram possuídas por belos homens, corpos mortos temporariamente reanimados pelos íncubos. Durante a Idade Média, muitos sintomas em razão da menopausa eram imputados aos íncubos. Diziam que Huno e Platão nasceram da união de um humano e um íncubo, bem como o famoso sábio Merlin, fruto de um íncubo e a filha do rei da Inglaterra. Foi Merlin conselheiro de quatro reis ingleses, incluindo-se o rei Artur, fundador da Távola Redonda, e cognominado O Mágico. A fada Viviana encerrou-o num círculo mágico de onde não pode mais sair. Dizem que a abadessa de Cordoue tinha um íncubo, com a forma de animal, como seu amante.

 

"Jahi": demônio fêmea da religião de Zoroastro que foi beijada por Ahriman, introduzindo assim a menstruação no mundo. Ahriman representa o principie do mal, e o seu oposto, Ormuzd, o principie do bem, que deve acabar por vencer.

 

"Jin": demônio entre os árabes pagãos, representando uma das forças contrárias à natureza. Espírito ou demônio menor que um anjo. A forma plural do nome é "jinn"; a forma feminina, "inniyah". Formados de fogo ou ar, os "jinn" podem adotar tanto forma humana quanto animal. Para os muçulmanos, são entes sobrenaturais que podem ser bons ou maus. O rei Salomão possuía um anel de magia que o protegia desse demônio.

 

"Jurupari": entidade sobrenatural dos índios sul-americanos, versão ameríndia da divindade legisladora encontrada em todas as sociedades primitivas. Geograficamente, o Jurupari é o mito mais difundido no Brasil. Sua origem situa-se, provavelmente, no período da passagem do matriarcado para a organização patriarcal ocorrida nas sociedades tribais brasileiras. Segundo a lenda, Jurupari foi concebido de mulher virgem fecundada pelo sumo da cucura (planta da família das moráceas, entre elas, o figo, a jaca e a fruta-pão). O filho desta gravidez foi enviado à terra com a missão de reformar os costumes e procurar a mulher perfeita para ser esposa do Sol. Não pode deixar a Terra enquanto não encontrá-la. Jurupari tirou o poder das mulheres e o entregou aos homens. Instituiu festas para os iniciados, ou seja, homens que atravessaram o rito da puberdade e se tornaram guerreiros. As mulheres não podem participar das festas pois, se conhecerem os segredos dos homens, Jurupari as castiga com a morte. Nas festas de Jurupari, que ainda ocorrem em muitas populações indígenas ou entre seus remanescentes, os homens dançam e tocam um instrumento de sopro chamado "trombeta de Jurupari". O mito está ligado também à idéia de íncubo (demônio masculino que violenta mulheres à noite) porque Jurupari aparece aos homens nos pesadelos. A catequese jesuítica identificou-o com o diabo.

 

"Kasdeya": nome do quinto Satã, que ensina a destruição aos homens. Na magia, é representado por uma caveira de um jovem.

 

"Kobal": diretor de diversões da corte do Inferno. Padroeiro dos comediantes. Durante séculos foi considerado suspeito para a Igreja. Demônio que sentia imenso prazer em matar. Na Alemanha, é "Kobald", espírito familiar, considerado o guarda dos metais preciosos.

 

"Krikoin": na religião dos esquimós, é o demônio do mal, que persegue os cães que ficam ao lado de fora das casas, nas noites frias.

 

"Kubera": é o rei dos demônios maus para os hindus, sendo também considerado o deus da riqueza.

 

"Lilith": demônio feminino mencionado no folclore judaico. Várias são as lendas sobre ela, sendo considerada a personificação das paixões desregradas. A mais antiga tradição popular judaica dá como sendo ela a primeira mulher de Adão. Não conseguindo lhe dar um filho, Deus decidiu criar Eva para ser sua companheira. Foi ela quem ensinou a Adão a felação e outras práticas que a moral qualifica de antinaturais. É, a mãe dos espíritos do mal, Lelin, Sehedin e Roudin. É associada com a praga e o flagelo do meio dia (Salmo 91, Salmo 56). Tida ainda, com um dos sete demônios da Cabala hebraica, representado pela figura de uma mulher nua, cujo corpo termina em cauda de serpente. Pela crença dos antigos persas, alguns a dão como filha de Samuel e esposa de Ashmedai ou Esmadfewa, um dos sete espíritos demoníacos.

 

"Loki": demônio do fogo, gênio do mal. Na mitologia escandinava é comparado ao próprio Diabo.

 

"Mamon": demônio da avareza, riquezas e iniqüidades. Foi ele quem ensinou os homens a cavar a terra à procura de tesouros ocultos, no dizer de Milton. Palavra aramaica que significa "riqueza". Cristo nos adverte que não podemos servir a Deus e a Mamon (Mateus 6: 24): "ninguém pode servir a dois senhores porque ou há de aborrecer um e amar outro, ou há de acomodar-se a este e desprezar aquele. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamon)". Vide também Evangelho de Lucas 16:13.

 

"Mandrakes": demônios pequenos, sem pêlos, grosseiros. Uma espécie dos conhecidos Capetas.

 

"Manitó" ou "Manitô": Gênio tutelar, ou demônio, entre índios americanos.

 

"Mefistófeles": pérfido, maldoso, sarcástico. Nome popular do Diabo, segundo Goethe. Personagem do drama Fausto de Goethe (1749-1832), é um demônio que veio à Terra para satisfazer paixões de Fausto. Julga o mundo com ironia desdenhosa. Seu nome é empregado com sinônimo de homem de caráter perverso, verdadeiramente diabólico. A história de Fausto é a história do homem que vendeu sua alma ao Diabo em troca de bens terrestres. O drama divide-se em duas partes, onde o genial poeta imortalizou suas concepções da natureza e do homem.

 

"Mezu": no folclore japonês, o demônio com cabeça de cavalo, que dá assistência a Kongo, xerife dos Infernos.

 

"Molegue": príncipe da "Terra das Lágrimas", no Inferno. Recolhe, com alegria, as lágrimas das mães. É um demônio monstruoso, gotejando o sangue das criancinhas e as lágrimas de suas mães. Apresenta-se com cabeça de bezerro, coroa real, braços esticados para receber suas vítimas humanas. Os amonitas, membros de tribo à leste do Jordão, descendentes de Amon, que derrotaram os gigantes de Zomzomins e ocuparam a região, costumavam adorá-lo, sacrificando crianças em seu louvor para obterem boas colheitas e vitória nas guerras. Milton e Flaubert a ele fazem referência. OBS.: Alguns não gostam de utilizar a palavra "moleque", porque dizem que ela derivou do nome desse demônio.

 

"Mulli": primeiro mordomo da casa dos príncipes infernais.

 

"Murmur": demônio da música, conde do Inferno, surgindo como um abutre, de pernas abertas, figurando um soldado gigantesco. Também denominado Murmúrio.

 

"Nasu": na religião de Zoroastro, representa o demônio feminino que se alimenta de corpos que acabaram de morrer ou já se encontram em estado de putrefação. Surgem com se fossem borboletas. Sua residência é o Inferno, no monte Elbroug.

 

"Nergal": deus sumeriano das regiões infernais. Pode ser igualado ao deus grego Plutão, que governava o submundo. Nergal, com o Satã bíblico, habitava originariamente os céus. Considerados por muitos como demônio de segunda classe. Era chefe de polícia e espião de Belzebu. Esposo de Ereshkigal que, no panteão sumero-arcadiano, é considerada a senhora do grande lugar, rainha do mundo dos mortos, reinando em seu palácio, guardando a fonte da vida. Os demônios do mal e da morte são seus descendentes.

 

"Nuton": originário da lenda belga, vivendo sempre em grutas, perto de águas correntes. Muito brincalhão, torna-se violento, todavia, se atacado.

 

"Nybras": propagandista dos prazeres da corte infernal. Supervisor dos sonhos, visões, êxtase. Demônio inferior, tido como falso profeta e charlatão.

 

"Nysroch": chefe da casa do príncipe infernal. De segunda classe; preside os prazeres da mesa.

 

"Orias": conde do Inferno. Perito em astrologia. Na metamorfose, carrega sempre uma serpente em cada mão.

 

"Orthon": demônio familiar do conde de Corasse e do conde de Foix. Invisível, sabe tudo o que acontece no mundo. Quando aparece, costuma mostrar-se como uma porca.

 

"Pazuzu": demônio assírio, rei dos espíritos maus do ar, filho de Hanpa. Há no museu do Louvre (França) uma estátua de bronze, do século VII, representando Pazuzu, com forma humana, duas asas e dois chifres.

 

"Perséfone": deusa do Inferno, filha de Júpiter e Ceres, mulher de Plutão. É a mãe das fúrias.

 

"Prusias": um dos três demônios a serviço de Satanáquia, grande general das legiões de Satã.

 

"Ravana": demônio rakchasa, do épico Ramayana, soberano do Ceilão que raptou Sita, esposa de Rama. Ramayana é um poema sânscrito, ao mesmo tempo religioso e épico, em 50.000 versos e sete partes. Celebra a genealogia de Rama, a sua juventude, a luta contra Ravana, raptor de Sita, sua vida e ascensão para o céu. Rama é uma das encarnações de Vichnu na mitologia hindu e deus da Índia, casado com a deusa Sita.

 

"Raymon": demônio poderoso encarregado das cerimônias infernais. Aparece na forma de um homem vigoroso, mas com rosto de mulher, coroado com jóias e montando um dromedário.

 

"Rimmon": embaixador do Inferno na Rússia czarista. Demônio menor, chefe dos médicos, acreditando-se que era capaz de curar a lepra.

 

"Saarecai": demônio menor que habita os buracos da casa, mas, acredita-se, "não faz mal a ninguém".

 

"Sardon": conselheiro do Inferno, sacrificando as criancinhas nos Sabás (rituais satânicos). Deu origem à expressão "risadas sardônicas".

 

Satã: Na tradição judaica mais primitiva, um dos anjos de Jeová, advogado ou representante dos homens junto a este, e que posteriormente, sob a influência do problema do mal e das soluções de tipo dualista dadas a esse problema, passou a significar o mau, o acusador, o tentador, o demônio. Lúcifer.

 

"Seirim": demônio cabeludo na forma de bode, que dança nas ruínas da Babilônia, comandado por Azazar.

 

"Shabrini": demônio dos antigos judeus que costumava cegar os homens.

 

"Shedim": demônio destruidor. Dizem ser descendente da serpente, outros dizem ser de Adão, depois da queda, e outros de Deus, que deixou os inacabados, incompletos, por causa do dia do descanso, ou seja, do Sábado. Para poder localizá-los, devem ser espalhadas cinzas pelo chão, para que esses demônios deixem seus rastros, dependendo, todavia, de uma formula mágica a ser proferida para que possam ser vistos. Suas garras são de galo e seu chefe é o demônio Asmodeu.

 

"Súcubos" ou "Succubus": demônio fêmea, em oposição aos Íncubos, tentando os homens durante o sono, nada os detém até conseguirem copular com eles. Costumam visitar os solitários, monges e pastores, aproveitando-se de seus jejuns e abstinências. Reanimam cadáveres que depois de uma noite de amor, voltam ao estado putrefato. Muitas vezes, dizem, tomam a forma da pessoa amada. Esta é uma raça menos conhecida de vampiras européias. A maneira mais comum de se alimentarem é tendo relações sexuais com suas vítimas, deixando-as exaustas e depois alimentando-se da energia dispersada no ato sexual. Elas podem entrar numa casa sem serem convidadas e tomar a aparência de qualquer pessoa. Geralmente visitarão suas vítimas mais de uma vez. A vítima de uma Succubus interpretará as visitas como sonhos. A versão masculina de um Succubus é um Íncubus.

 

"Tânatos": demônio masculino que personifica a morte, irmão de Hipnos (sono) e de Nix (noite). Freud, em seus estudos, desenvolveu o conceito no qual Tânatos é uma das forças que governam o inconsciente profundo. A outra força é Eros (o amor).

 

"Tarasgua" ou "Tarascon": metade monstro da terra, metade do amor, foi vencido por Santa Marta, que o prendeu em seu cinto de virgindade. Apresentava cabeça de leão, com seis pés, patas de urso e rabo de serpente.

 

"Thamuz": embaixador do Inferno na Espanha, sendo inventor da artilharia, da Inquisição e de suas punições. Era considerado o inspirador das grandes paixões.

 

"Ukobach": demônio inferior e responsável pelo óleo das caldeiras infernais. É o inventor da frigideira e dos fogos de artifício, aparecendo sempre com o corpo em chamas.

 

"Uphir": demônio químico, conhecedor de ervas medicinais e, responsável pela saúde dos outros demônios.

 

"Vetis": trabalha para Satã e é especialista na corrupção das almas de pessoas santas.

 

"Xaphan": demônio menor que, por ocasião da rebelião dos anjos, deu a sugestão para se atear fogo no céu. É o que acende o fogo no Inferno.

 

"Xesbeth": demônio das mentiras, dos prodígios imaginários, dos contos maravilhosos.

 

"Vekum": demônio que seduziu os filhos dos anjos sagrados e persuadiu-os a virem à Terra e ter relações sexuais com os mortais, conforme o livro de Enoque.

 

"Zaebos": demônio com cabeça humana e corpo de crocodilo.

 

"Zagam": demônio das decepções e dos desenganos. Consegue transformar cobre em ouro, chumbo em prata, sangue em óleo, água em vinho. Tem asas e cabeça de boi.

 

"Zagamzaim": diabo disfarçado de eunuco, descrito por Vitor Hugo.

 

"Zepar": grão-duque do império infernal que tenta levar os homens à pederastia.

 

 

 

 

Significado de algumas palavras

 

1. Demônio:

 

A palavra demônio, do grego "daimon", refere-se a entidades dotadas de poderes especiais, situadas entre os humanos e os deuses, e com capacidade de melhorar a vida das pessoas ou executar castigos divinos. Os demônios fazem parte do folclore popular em todo o mundo. Muitos têm características especiais. Entre eles, os vampiros que chupam o sangue de suas vítimas, o "Oni" japonês que provoca tempestades e, em lendas escocesas, os "Kelpies" que espreitam os lagos para afogar viajantes distraídos.

 

Idéia que se identifica com a maldade, o vício, o comportamento sedutor e apavorante. O imaginário popular descreve o demônio em sua representação clássica: magro, com chifres e um rabo terminado em forma de seta. Sua presença é anunciada pelo cheiro de enxofre. Às vezes, aparecem como cães, bodes, porcos, moscas ou morcegos. Porém, não podem tomar a forma dos animais ligados ao presépio: boi, jumento, galo, ovelha. Presença constante na cultura popular, nas cantigas, nos cordéis e na linguagem onde, entre outros epítetos, é chamado de o "avesso do direito", Pedro Botelho, cambito, pé-preto, capeta, maioral, demo e excomungado. Os demônios fazem contratos de riqueza em troca da alma do contratante. Fogem dos cruzeiros, do sinal da cruz e da água benta. Conversam com seus devotos nas encruzilhadas à meia noite e são ligados às bruxas e feiticeiras. Na literatura oral são sempre derrotados. No conto popular há o ciclo do "demônio logrado".

 

 

2. Demonete:

a) Pequeno demônio.

b) Criança endiabrada, travessa, traquinas.

c) "Diabrete", "Demonico".

 

3. Demonismo:

a) Crença em demônios.

b) Demonolatria.

 

4. Demonista:

a) Pertencente ou relativo ao, ou que é sectário do demonismo.

b) Demonolátrico.

c) Sectário do demonismo.

d) Demonólatra.

 

5. Demonólatra:

a) Adorador de demônios; praticante de Demonolatria (Demonismo); demonista.

 

6. Demonomancia:

a) Adivinhação por influência de demônios.

 

7. Diabolismo:

a) O culto do diabo; Satanismo.

b) Qualidade de diabólico; maldade.

 

 

8. Lucifer:

 

Na Antigüidade, nome do planeta Vênus, chamado na Babilônia de Lucifer, filho da Aurora. A forma latina deste vocábulo deriva da associação "Lux-Fert" ("o que leva a luz"). No Antigo Testamento (Is. 14,12), faz-se referência ao episódio em que Satã cai em desgraça, ao aludir à expulsão dos céus da Estrela da Aurora. A Igreja começou a identificar Satã com Lucifer. Sua sinonímia com Diabo ou Demônio, segundo elementos de superstição popular, tornou-o um vocábulo de pronúncia tabu, pois o ser demoníaco apareceria para aqueles que dizem seu nome. Em função disto, surgiu uma riqueza de sucedâneos para designá-lo, fugindo à verbalização destes três termos: Capeta, Cão, Capiroto, Cramulhão, Coisa Ruim, Diacho, Dianho, Diogo, Maligno, o Tal etc.

 

 

9. Magia Negra:

 

Arte de influir no curso dos acontecimentos ou adquirir conhecimento por meios sobrenaturais. A magia está relacionada com a alquimia, o ocultismo, o espiritismo, a superstição e a bruxaria. O termo deriva do persa antigo "magi" (magos), referindo-se a sacerdotes que se ocupavam do relacionamento com o oculto. Os gregos e romanos também praticaram a magia. Segundo os antropólogos, as crenças e práticas mágicas - leitura da sorte, a comunicação com os mortos, a astrologia e a crença nos números e amuletos da sorte - existem na maioria das culturas. Durante a Idade Média, a magia negra se baseava na bruxaria, feitiçaria e invocação dos demônios.

 

 

10. Ocultismo:

 

Crença na eficácia de uma série de práticas, tais como astrologia, alquimia, adivinhação e magia, baseadas no conhecimento esotérico ou "oculto" acerca do universo e suas forças misteriosas. O verdadeiro conhecimento oculto se obtém através da iniciação com aqueles que já o possuem e pelo estudo de textos esotéricos. O ocultismo ocidental tem suas raízes nas antigas sabedorias populares da Babilônia e do Egito. Especialmente, na registrada e transmitida pelos filósofos herméticos e neoplatônicos, com importantes contribuições do misticismo judaico da Cabala. O ocultismo teve determinante presença na Idade Média, especialmente na astrologia, alquimia e rituais mágicos e cerimoniais para a convocação dos espíritos. As grandes perseguições à bruxaria constituem parte sinistra da história da Europa moderna (entre 1400-1700). Nesta época, centenas de milhares de mulheres foram torturadas e aniquiladas sob acusações de manter práticas ocultas. Durante o século XX houve um renascimento do ocultismo na "contracultura" dos anos sessenta e no movimento "New Age" (Nova Era) das décadas de 80 e 90.

 

 

11. Bruxaria:

 

Prática de poderes sobrenaturais por pessoas que se autodenominam bruxas. A bruxaria se expande por todo o mundo, embora tenha desempenhado funções diversas através dos tempos e regiões. A antropologia moderna diferencia a bruxaria simples - supostos cultos de bruxas na Idade Média - do movimento "neopagão". O conceito de bruxaria na Idade Média baseava-se em certas pressuposições. Inclusive a crença de que o diabo e seus subordinados - demônios, íncubos e súcubos - eram reais e exerciam seus poderes no mundo tendo relações físicas com as pessoas e estabelecendo pactos entre seres humanos e o mal. Na Antigüidade, a crença nas práticas de bruxaria através da intervenção de espíritos e demônios era universal. A feitiçaria e a magia também se desenvolveram na Grécia antiga, através de figuras como Medéia e Circe. As práticas gregas chegaram a Roma e foram assimiladas pela população. Ao longo do século IV, desenvolveu-se o código Teodosiano onde se condenava, explicitamente, o culto idolátrico a qualquer espécie de magia. De acordo com os especialistas, os bruxos europeus, a partir da época medieval, organizavam-se em grupos ou conciliábulos constituídos de doze membros. A maior parte deles formado por mulheres e com um líder, geralmente do sexo masculino, considerado o vigário do diabo. Muitos fiéis ingênuos o tratavam como se ele fosse o próprio demônio. A febre da caça às feiticeiras assolou a Europa de 1050 até o final do século XVII.

 

 

12. Missa Negra:

 

Paródia da missa católica e que rende culto ao demônio. Os relatos sobre a missa negra têm origem, sobretudo, na literatura e em lendas medievais que descrevem ritos zombateiros da missa cristã. Os observadores relacionam estas práticas com a bruxaria.

 

 

Fontes: Dicionário Aurélio e Enciclopédia Microsoft Encarta.

 

 

>> Nota: Vale lembrar que todo o poder de Satanás e seus demônios não chegam nem perto do tamanho do poder de Deus e do nome Jesus Cristo, nosso Senhor. Portanto, saiba que o inimigo atuará contra nós, mas lembre-se de que lutando contra nós ele estará lutando contra Deus, e temos que enfrentá-lo através do poder do nosso Deus, como diz a própria Palavra de Deus em Tiago 4:7, "Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós". Estejamos preparados, em constante oração e munidos da armadura de Deus, descrita em Efésios 6. Lembrem-se de que o diabo já é um derrotado, através da morte de Jesus na cruz. Portanto, apesar da luta ser árdua e das derrotas que possam surgir, a guerra está ganha em Jesus Cristo, e a Sua volta está próxima, onde destruirá todas as hostes malignas com um só sopro. Estejamos preparados e lutemos enquanto este tempo não chega, através do poder de Deus nas nossas vidas.

 

 

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O ABORTO E A VISÃO BÍBLICA


Obs.: É muito importante que você leia o aviso que consta nas últimas linhas desse texto. Tenho certeza que será de grande utilidade e esse aviso não é baseado apenas na visão bíblica. Portanto, por favor, leia ATÉ O FIM.


Deus criou o homem e a mulher, abençoou-os e disse-lhes: «Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a... E viu Deus tudo quanto tinha criado, e eis que era muito bom» (Gn 1:28, 31).

Verificamos desde logo que a reprodução era um dos propósitos da criação do homem por Deus. Por outro lado, não lemos em passagem alguma que o homem tenha o direito de matar o seu semelhante - aliás, um mandamento é «não matarás» (Êxodo 20.13, Rom.13:9).

Ora, a criança que está no ventre da mãe é um ser com identidade própria. Sabia que o primeiro órgão a ser formado no feto é o coração? E que o coração começa a bater 21 dias após a concepção ? Neste sentido, quem aborta está a assassinar um ser humano criado por Deus.

A VIDA: DIREITO INVIOLÁVEL

Quem tem poder para tirar a vida? É porventura o homem quem pode decidir o futuro de um outro seu semelhante quanto ao momento da sua morte? Lemos em 1.ª Samuel 2:6 que a autoridade para decidir o momento da morte de alguém pertence exclusivamente a Deus: «O Senhor é que tira a vida e a dá: faz descer à terra e faz tornar a subir dela».

Lemos por outro lado no Salmo 139:13 que é o Senhor Quem opera a formação de um ser vivo, e que o faz mover no ventre de sua mãe: «Pois Tu formaste o meu interior; Tu entreteceste-me no ventre da minha mãe».

Neste verso, a protecção e a possessão de Deus e o Seu poder criativo são extensivos à vida pré-natal. Este ensino torna impossível considerar o embrião ou feto como «simples pedaço de tecido». O mínimo que alguém pode dizer é que no momento da concepção já existe um ser humano em potencial (melhor, um ser humano com potencial), o qual é sagrado e de valor, à vista de Deus, evidenciado pelo Seu envolvimento pessoal.

A PASSAGEM DE ÊXODO 21:22,23

«Se alguns homens pelejarem e ferirem uma mulher grávida, e forem causa que. aborte, porém se não houver morte, certamente será multado... Mas se houver morte, então darás vida por vida»

Esta é a única passagem que na Bíblia aborda diretamente o tema do aborto e tem sido apresentada como justificação para a aceitação do aborto. Trata-se de um caso em que o aborto é provocado, mas como que acidentalmente. Se uma mulher perdesse o filho, havia apenas uma indenização: se a mulher morresse também, quem a ferisse teria de pagar com a sua vida. Para quem defenda o aborto, a dedução que é feita é que, visto só haver indenização no caso de aborto, isso significaria que o feto não teria alma, que apenas seria ganha ao nascer. Levando um pouco mais adiante este pensamento, concluiríamos que o aborto induzido seria biblicamente permitido. Ora, isso seria forçar a aplicação da lei do Êxodo, que trata de um aborto acidental, e não induzido, o que são duas coisas absolutamente distintas: uma, é acidentalmente alguém provocar o aborto a outrem, outra, e com consentimento da mãe, provocar-se o aborto. Todavia, mesmo acidental, lemos que em tal caso havia uma sanção, o que denota a gravidade desse aborto acidental, precisamente porque estava em causa a vida.

E SE... NASCER ... DEFORMADO ?

Esta é uma desculpa apresentada para se considerar a hipótese do aborto, que aliás, a nossa Lei atualmente já prevê.

Em primeiro lugar importa notar que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado, quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. Assim sucede por exemplo quando a criança nasce com deformações encefálicas anormais (cérebro). Geralmente, a criança morre passados poucos minutos depois do parto.

Mas, mesmo que haja seguros motivos de que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para se aceitar o aborto? Vejamos o que a Palavra de Deus nos diz a este respeito: «Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo ou o que vê, ou o cego ? Não Sou Eu, o Senhor?» (Êxodo 4:11). «E passando Jesus, viu um cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: "Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego ?" Jesus respondeu: "Nem ele pecou nem seus pais, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus"» (S. João 9:1-3).

A resposta da Bíblia é clara. Aceitar a morte de crianças ainda não nascidas, conduz a aceitar também a eutanásia infantil, isto é, o homicídio de bebês recém-nascidos que sejam doentes ou deficientes. E a aceitar isto, não faltaria muito para aceitar também a eutanásia dos inválidos, idosos e todos os que, independentemente da sua idade, não possam cuidar de si mesmos ou se sintam à parte da sociedade. Se se entender que o universo se formou por acaso e que o homem é descendente duma criatura pré-histórica, não há razão para se preocupar com a vida humana. Mas, sabendo que o homem foi criado e que tem um destino especial diante do Seu Criador , então concluiremos que a defesa da dádiva divina, que é a vida humana, é de facto inalienável.

O FETO TEM ESPÍRITO ?

(...)e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe.(Lucas 1:15)

Pode dizer-se que a criança já no ventre da mãe tem vida, «dá pontapés» e reage.

Importa atender para o que a Bíblia diz:

«Antes que te formasses no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei» (Jer.1:5). «Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe» [ora, para ser em iniquidade, tinha que ter espirito; se assim é, mesmo morrendo por aborto, só pela obra de Jesus pode ir para o céu !...] (Salmo 51:5). «O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome;... O Senhor me formou desde o ventre para seu servo...» (Isaías 49:1,5). Lemos ainda no Salmo 139: "Pois Tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventro de minha mãe. Os Teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles".

SURGINDO UMA JOVEM SOLTEIRA GRÁVIDA, QUAL A POSIÇÃO DA IGREJA ?

Evidentemente que não se deve aconselhar o aborto, antes o mal deve ser remediado logo que possível. Em primeiro lugar, a jovem deve arrepender-se do pecado cometido e, se possível, casar-se para evitar outros problemas. A Igreja neste ponto tem um papel importante no aconselhamento com a Palavra de Deus e com informações das mulheres casadas experientes e ainda no conforto e acompanhamento.

RELAÇÕES SEXUAIS ANTES DO CASAMENTO

São completamente ilícitas. Mesmo quando o casamento já está marcado e os jovens se encontram noivos. Lemos que quando Isaque encontrou Rebeca, não a levou para a sua tenda, antes levou-a para a tenda de sua mãe. Só quando se casaram é que Isaque a levou para a sua tenda (Génesis 24:67). Relativamente à data do casamento, devemos obedecer às autoridades, pelo que 2 jovens encontram-se casados perante DEUS, não quando considerem ou quanda haja cerimónia religiosa, mas quando se encontram casados oficialmente, perante as autoridades. Se contudo houver uma cerimónia religiosa, devem esperar até à mesma onde ali são apresentados perante DEUS.

PARA QUEM JÁ ABORTOU

No Salmo 32 David expressou a miséria e profunda tristeza que sentiu enquanto tentava esconder o seu pecado em vez de o confessar. Depois ele disse: "Confessei-Te o meu peacdo e a minha iniquidade não mais ocultei. Confessarei ao Senhor as minhas transgressões e Tu perdoaste a maldade do meu coração». Reconhecendo que era o único meio de escape, David confessou o seu pecado ao Senhor. Foi uma confissão de confiança, dado que David sabia que havia perdão em Deus (Salmo 130:4) !

O apóstolo João escreveu para crentes que disse: "o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado... se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça» (IJoão 1:7,9). Notemos que Ele não disse que «nos perdoava à excepção do pecado da imoralidade e do aborto», mas de todo o pecado.

Deus não nos trata segundo os nossos pecados, antes tira completamente da Sua Mente os nossos pecados confessados (Salmo 103:10-12). Porém Deus perdoa apenas a quem esteja arrependido e confesse o seu pecado. O perdão de Deus não é todavia justificação para, sabendo que é pecado, abortar para depois pedir perdão.
Quando o filho de David, o resultado da sua relação imoral com Batseba morreu, David não receou que o filho estivesse à espera para o acusar. Antes pelo contrário, o filho tornou-se um símbolo de esperança de que um dia os dois, pai e filho, seriam unidos nos céus na presença de Deus. David declarou em 2Samuel 12:23 - "Eu irei a ele". Deus perdoa, sim, e com o perdão de Deus, "temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5:1).

Minha fonte:
https://www.ebdweb.com.br/licoes/licao4_0302.htm
Nesse mesmo site você encontrará também:

O cristão e o aborto

Estudos:
- Aborto: os dois pontos cruciais
- Aborto: uma perspectiva bíblica
- O aborto
- O aborto segundo a Bíblia
- O que a Bíblia diz sobre o aborto?
- Há fundamentação bíblica nas teses contra o aborto?
- A Lei do Velho Testamento Autorizou o Aborto?
- Os fatos sobre o aborto
- O que a Bíblia diz sobre o aborto?
- Qual a visão cristã sobre o aborto?
- Há justificativa para o aborto?
- Há alguma opção para o aborto?
- Aborto: uma perspectiva bíblica
- O Aborto - a injustiça legalizada
- El aborto e la Bíblia

Livros: - Os fatos sobre o Aborto - John Ankerberg, John Weldon - Chamada da Meia-Noite
- Bioética - Um Guia para os Cristão - Gilbert Meilaender - Editora Vida Nova


Agora, não vou te dar razões bíblicas para não se pratricar o aborto.
Vou te dar razões rotineiras, razões físicas e razões lógicas aos olhos de pessoas não cristãs.

Carta sobre citotec


Pensando em abortar? Consulte:

monteiroeliane@hotmail.com




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O Carnaval


O que é Carnaval

A Alegria do carnaval

Chegou o momento da grande festa do povo.
É a hora que o pessoal bota de molho os
aborrecimentos, esquece as dívidas pessoais,
afoga a solidão... e cai na "gandaia"...

A alegria do carnaval vem da fantasia de se imaginar
solto, sem censura e sem limites, onde
se pode ver sentir e fazer "o que der na cabeça".

O dicionário Aurélio esclarece que desde o
sei início na Idade Média, o carnaval "se caravterizava pela alegria

desabrida, pela eliminação da repressão
e da censura, pela liberdade de atitudes críticas e eróticas".

Quem vê cara não vê coração

Você tem que admitir: é difícil ver alguém
pulando o carnaval de cara triste.
Mas a euforiada folia pode estar escondendo um
grande vazio atrás de um sorriso.
Quem vê cara não vê coração.
Você está tentando esconder ou esquecer algo neste carnaval?
Talvez uma mágoa,uma frustração na vida sentimental, uma grande
decepção com amigos ou uma desilusão com a vida?

Quem Brinca Com Fogo

A alegria do carnaval dura poucos dias.
A dor provocada pela
promiscuidade, os excessos, as paixões
desenfreadas, as bebedeiras (com os resultantes acidentes), a violência e o crime trazem
conseqüências que podem marcar você pelo resto de sua vida.
Quem brinca com fogo acaba se queimando.
Quem avisa amigo é.
E a Bíblia avisa: “são bem conhecidas as coisas que
a natureza humana produz: a imoralidade, a impureza, as
ações indecentes, a adoração de ídolos e as feitiçarias.
As pessoas se tornam inimigas, elas brigam,
ficam com raiva, ciumentas e ambiciosas. Separam-se em
partidos e grupos, são invejosas, bêbadas, vivem em orgias e fazem outras coisas parecidas. Repito o que já disse: Os que
fazem essas coisas não herdarão o Reino de Deus”
(Gálatas 5:19–21 – A Bíbliana Linguagem de Hoje).

Alegria e felicidade são sinônimos?

Alegria e felicidade não são sinônimos.
É possível estar muito alegre e ser profundamente infeliz.
A alegria é uma sensação passageira; a felicidade é um estado de espírito.
A alegria pode ser provocada por festas, música e cores; a felicidade é resultado de relacionamentos sinceros, decisões acertadas e ações corretas. É por isso que ocarnaval pode gerar alegria, mas jamais poderá conduzir à felicidade.
Ter alegria é sentir a emoção do momento.
Ser feliz é saber que sua vida tem um propósito eum destino promissor.
É estar em paz consigo mesmo e seu Criador.

O Caminho da felicidade

Deus ama você! E Ele, mais do que ninguém, se interessa pela sua verdadeira e duradoura felicidade. Jesus explicou que “o ladrão (o diabo) vem somente para roubar, matar e destruir; eu (Jesus)vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Esta vida em abundância também é chamada de vida eterna na Bíblia: “porque Deus amou tanto o mundo que deu Seu Filho único (Jesus), para que todo aquele que crer n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16 – A Bíblia Viva).
Conclusão: Jesus é o Caminho para a verdadeira felicidade. Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai (Deus), senão por mim (João 14:6)

Moral da história

Você precisa saber que:
• Você é pecador e, por isto, está separadode Deus. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom (presente) gratuito de Deus é avida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”(Romanos 6:23).

• Só Jesus pode pagar pelos seus pecados:“Mas Deus dá prova de seu amor para conosco,em que, quando éramos ainda pecadores, Cristomorreu por nós” (Romanos 5:8).
“Porque é pelagraça de Deus que vocês são salvos por meio da fé. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês mesmos, e por isso ninguém deve se orgulhar” (Efésios 2:8,9 –A Bíblia na Linguagem de Hoje).

• Basta que você se arrependa, creia e aceite a Cristo como seu Salvador: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”(I João 1:9).

Agora é com você

Por que você não faz uma pausa agora e faz algo do qual nunca se arrependerá: dê a sua vida para Deus.
Diga a Ele que daqui pra frente você quer viver de acordo com a vontade d’Ele.
Seu pedido(oração) pode ser assim:

"Senhor, obrigado por me amar tanto e por ter mandado o Seu Filho Jesus para morrer por mim. Sei que só através de Jesus posso encontrar a verdadeira paz e felicidade de que tanto preciso. Me arrependo dos meus pecados e aceito o Seu perdão. Daqui para frente eu Te convido a guiar minha vida. Por favor, entre na minha vida agora. Em nome de Jesus, amém."

Parabéns! Se você pediu isso a Deus de coração, saiba que Ele agora passa a ser seu Pai e se torna seu melhor Amigo.
A Bíblia promete: “Mas, a todos quantos O receberam, aos que crêem no Seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12).


Origem e História do Carnaval


O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:

"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."

"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."

"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

Irlan de Alvarenga


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O Divórcio Nada Cristão


O que Deus diz sobre o divórcio

As estatísticas de divórcio são assustadoras. Elas refletem falta de respeito, na sociedade moderna, pela vontade de Deus. A prevalência do divórcio entre as pessoas chamadas por Deus é ainda mais alarmante. Lembramo-nos tristemente que muitos que dizem servir a Deus não odeiam o que ele ardentemente detesta (Malaquias 2:16; Apocalipse 2:6).
Apesar dos esforços humanos para esquivar da vontade de Deus, podemos entender e seguir seu ensinamento sobre casamento, divórcio e novo casamento. Considere estes fatos fundamentais

Deus fez o casamento para durar uma vida inteira

A vontade básica de Deus a respeito do casamento permanece inalterada desde o Éden. Jesus baseou seu ensinamento no princípio revelado em Gênesis 2:24 (Marcos 10:6-9). Paulo usou o mesmo princípio, claramente entendido em Romanos 7:2-3. Uma vez que o casamento dura somente até a morte (Mateus 22:30), as pessoas que enviúvam ficam livres para se casarem novamente (veja 1 Coríntios 7:39; 1 Timóteo 5:14).

O divórcio sempre envolve pecado

Em termos gerais, Deus proíbe o divórcio (1 Coríntios 7:10-11). Mesmo nos casos em que ele permite o divórcio e novo casamento (a ser examinado em breve), uma das pessoas pecou contra Deus e o companheiro.
Onde o adultério não está envolvido, a decisão de divorciar é um ato de rebelião contra o Senhor.
Aos olhos de Deus, não há tal coisa como divórcio "sem culpa."


Alguns torcem o comentário de Paulo em 1 Coríntios 7:11: (" Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido") para dizer que ele está sancionando o divórcio. Eles sugerem que, se o divorciado não se casar, a separação é permitida. Podemos ver claramente a falácia de tal argumento comparando a estrutura desta passagem com 1 João 2:1-2. Considere o paralelo óbvio:

1 Coríntios 7:10-11: "...não se separe...se, porém, ela vier a separar-se, que não se case... ou que se reconcilie com seu marido".

1 João 2:1-2: ".. não pequeis. Se ... alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai".

Pecado é errado em 1 João 2:1-2 e a separação é errada em 1 Coríntios 7:10-11.


Jesus condena divórcio e novo casamento

Lucas 16:18 apresenta a regra geral: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério." Jesus condenou o que tem se tornado comum em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se unir a outro.

O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações sexuais entre pessoas que não têm permissão dada por Deus para coabitar. O pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na conseqüente posse de um cônjuge ilícito. Não era errado somente para Herodes tomar Herodias como sua esposa; era ilícito para ele tê-la (Marcos 6:18). Para retificar esta situação perante Deus, a separação teria sido necessária.
Quando o pecado é adultério, os frutos do arrependimento requerem o fim da prática (Mateus 3:8; 1 Coríntios 6:9-11).

Tão certamente como ladrões, bêbedos e homossexuais têm que cessar suas práticas ímpias, os adúlteros têm que deixar suas relações ilícitas.

As mesmas regras se aplicam geralmente

Muitas pessoas tentam alterar o significado do ensinamento bíblico limitando sua aplicação em modos em que Deus não o restringiu. Consideremos dois exemplos de tais restrições artificiais:

Excluindo mulheres. Ocasionalmente, alguém tentará excluir mulheres do ensinamento de Cristo, devido ao uso de pronomes masculinos (Lucas 16:18; Mateus 5:32; 19:9). Além do fato que expressões masculinas freqüentemente incluem mulheres, Jesus esclareceu especificamente este ponto em Marcos 10:11-12,
onde ele afirma o mesmo princípio visto das perspectivas masculinas e femininas.

Excluindo não cristãos. Outros excluem não cristãos do ensinamento de Cristo, sugerindo freqüentemente que 1 Coríntos 7:10-16 significa que Jesus não se dirigiu aos não cristãos. Além de ser uma interpretação insustentável, esta posição coloca os não cristãos numa situação difícil. Se Jesus não lhes falou, eles continuam sob a mesma lei básica dada a todos os homens em Gênesis 2, onde não há menção a qualquer motivo para divórcio e novo casamento. É claro que 1 Coríntios 7:12-16 aborda um assunto não especificamente mencionado no ensino pessoal de Jesus (como um cristão abandonado por um cônjuge não cristão deverá agir). A passagem não diz que os não cristãos não estão cobertos pela vontade de Deus, nem oferece qualquer permissão para novo casamento depois de uma separação.
Outros argumentam que a aliança de Cristo não abrange os descrentes. Diversos fatos bíblicos mostram as falhas deste tipo de argumento. Primeiro, há numerosas passagens que mostram que Deus tem sempre responsabilizado todos os homens por seus princípios básicos de moralidade, incluindo a conduta sexual. No Velho Testamento, Deus freqüentemente julgou os gentios por sua conduta ímpia, incluindo seus pecados sexuais (considere Levítico 18:24-30 em seu contexto, e compare com Romanos 1:18-32). Segundo, o ensinamento de Jesus foi dirigido aos pecadores, e não somente àqueles em comunhão com ele (Marcos 2:17). Pedro e Paulo entenderam que a mensagem do evangelho se aplica universalmente (Atos 10:34-35; 17:30). Terceiro, a afirmação de Paulo que alguns dos coríntios eram adúlteros antes de se converterem (1 Coríntios 6:9-11) mostra que eles eram sujeitos às leis de casamento de Deus mesmo quando ainda não estavam em comunhão com ele. Quarto, Paulo argumenta que o pecado e a morte vêem com a lei (Romanos 7:7-11) e diz mais que os gentios estavam mortos em transgressões e pecados (Efésios 2:1). Eles não estavam sujeitos à lei dada no Sinai, mas eram governados pela lei divina que incluía proibições de adultério. Hoje, todos os homens estão sujeitos ao domínio de Cristo, quer reconheçam este fato ou não (Efésios 1:20-21).

Jesus oferece uma exceção

Dois textos em Mateus complementam as afirmações registradas em outros lugares. Mateus 5:32 diz: "Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério." A regra básica é a mesma encontrada em Lucas 16:18 e Marcos 10:11-12. O divórcio geralmente resulta em outros pecados. Novo casamento é condenado. Se, contudo, o divórcio for por causa de imoralidade sexual, aquele que repudia a ofensora não faz com que ela se torne adúltera. Mateus 19:9 inclui um elemento adicional: "Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Novamente, divórcio leva a pecado adicional e o novo casamento é condenado. Como em todos os outros textos relevantes, à pessoa que é repudiada (independente do motivo) não é dada permissão para casar novamente. Mas se um homem se divorcia de sua esposa por causa de infidelidade sexual dela, ele não comete adultério se tornar a casar-se. Gramaticalmente, a exceção nega a conseqüência normal. A mesma palavra grega é usada em João 19:11, onde Jesus disse a Pilatos: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada". Uma vez que lhe tinha sido dada de cima, Pilatos teve autoridade para sentenciar Jesus à morte. Semelhantemente, a conseqüência em Mateus 19:9 é alterada em casos de traição: quem quer que se divorcie de sua esposa por causa da imoralidade sexual dela e se casa com outra não comete adultério.
Uma palavra de precaução: em nossas discussões de direito a divórcio e novo casamento, precisamos ser cuidadosos para não esquecermos o ensinamento do mesmo Senhor sobre os assuntos do amor e do perdão. Mesmo quando ele permite o divórcio, essa nem sempre é a melhor opção.

Jesus definiu a ordem dos eventos

Quando ensinamos sobre salvação, ressaltamos corretamente a seqüência dos eventos e os motivos de certos atos. Por exemplo, entendemos que a crença e o arrependimento precedem o batismo, e que o batismo é para o propósito de receber a remissão dos pecados (Marcos 16:16; Atos 2:38). Uma pessoa que não segue esta seqüência, ou que é batizada por algum outro propósito, não faz o que Deus exige. Semelhantemente, Jesus falou da imoralidade sexual como razão para divórcio. Um homem que abandona sua esposa por outros motivos, e espera até que ela subseqüentemente tenha relações com outro homem para justificar sua ação, não está respeitando a seqüência e a razão definidas pelo Senhor. Se não podemos aceitar que o arrependimento e o batismo venham depois da salvação, não podemos aceitar adultério depois do divórcio para justificar novo casamento.
A justiça humana não é o padrão. O casamento foi destinado por Deus e tem sido sempre governado por ele. Nossas opiniões pessoais são irrelevantes para discussões sobre o que é certo e o que é errado. Eu posso não gostar do fato que uma pessoa inocente possa ser repudiada sem nenhuma razão e não possa casar novamente, mas isso somente sugere meu entendimento inadequado da vontade de Deus (Isaías 55:8-9). Ele sempre tem razão e sempre busca nossos melhores interesses. Governos podem fazer leis justificando divórcios pecaminosos e permitindo casamentos pecaminosos, mas isso só prova que os governos humanos são capazes de desrespeitar a vontade de Deus. Aqueles que se defendem na base de lei humana precisam inevitavelmente aceitar uniões homossexuais e outras abominações, porque legisladores de "mente aberta" chamam o mal de bem, e o bem de mal (Isaías 5:20). Não esqueçamos que nós que somos santificados pela verdade estaremos sempre em descompasso com os padrões da sociedade descrente que nos rodeia (João 17:14-19; Romanos 12:1-2).
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Conclusão

Podemos considerar as leis de Deus sobre o casamento rígidas e inflexíveis. Para muitas pessoas, elas apresentam um teste de submissão mais difícil do que a ordem de Jesus a um jovem rico para vender tudo o que ele tinha e dar aos pobres. Seja qual for o sofrimento que sua vontade possa exigir, podemos suportá-lo por nossa confiança na eterna bem-aventurança. (Hebreus 12:1-2). Jamais tiremos nossos olhos da meta.

Minha Fonte: Estudos da Bíblia


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Igreja Pentecostal Vivendo Com Cristo(Catolé C.G)

Sede: Av. Floriano Peixoto, Trav. Cecílio Nunes de Oliveira,

nª 171 – Dinamerica III

                                        C.G.C 10.762.045/0001-57            

 



                                            
O Noivado Cristão



"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". Mt 6: 9 e 10

           Muito do que foi dito sobre o namoro vale para o noivado. Além do que, vale ressaltar que o noivado é um misto: última etapa da vida de solteiro, e primeira da vida a dois. O noivado, no entanto, não confere liberdades; ainda são solteiros numa época de acertos mais profundos: o casalzinho sente que Deus o guia, e entende, presume e assume que o casamento vai acontecer. Marca, então, seus encontros pela qualidade. Noivado é coisa séria: são 2/3 do caminho entre o namoro e o casamento. Há, até, quem afirme que o ideal é namoro longo, mas noivado curto.

UM COMPROMISSO SOCIAL

        O noivado é um compromisso social. Quem assume o noivado compromete-se com muitas pessoas, e não somente com o futuro cônjuge.
O noivado é um compromisso moral. Ele envolve responsabilidade, por isso não é coisa de criança, e deve ser medido pela consciência de que Deus vê todos os atos. O noivado é um compromisso material. Então, não existe isso de dizer "nós nos amamos, e com ele eu moro até debaixo do viaduto..."
         O noivado é um compromisso espiritual. Se não há um ideal marcado pelas coisas da espiritualidade, vai ficar muito difícil, porque casamento não é apenas uma linha horizontal, é vertical também. E aí se observa que quando se traça a linha horizontal do relacionamento do casal e a vertical da relação com Deus, forma-se uma cruz. O casamento do cristão precisa também ser colocado na cruz de Jesus Cristo.

PARÂMETROS
os testes para o amor. Você que é noivo ou noiva, será que vale a pena ir adiante?

l. Teste da resistência. Se o seu amor só traz ansiedade, depressão, e tensão, repense o futuro com ele ou com ela. Se vocês quando se encontram, há muita tensão e a despedida é de depressão, e há muita tristeza, pare! Porque a paixão sufoca, mas o amor vitaliza.

2. Teste da orientação. Paixão (que é um amor infantil) é irracional; paixão é preocupação em demasia. Mas o verdadeiro amor não exclui as outras pessoas do círculo, são vocês e os outros.

3. Existe o Teste do hábito. O amor verdadeiro ajuda a aceitar as diferenças e qualidades indesejáveis. Alguém disse de um modo muito interessante e jocoso: "Quem está apaixonado nem celulite vê". Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o casamento vai melhorar. Não é ser "missionário" para tentar mudar hábitos e coisas terríveis, não. Uma bobagenzinha para a qual podemos fechar os olhos, não há muito problema, não. O caso, porém, é que a paixão não vê defeitos.

4. Teste do ciúme. A paixão é possessiva, mas o verdadeiro amor confia e é seguro dos seus sentimentos.

5. Teste do resultado. O amor verdadeiro faz surgir o mais elevado e o mais nobre no indivíduo. A paixão é especialmente negativa.

6. Teste do tempo. O tempo fortalece o amor, mas sepulta a paixão, e, pior ainda, às vezes sepulta o apaixonado.

É VONTADE DE DEUS...

         É vontade de Deus que se acredite no amor. Talvez até aprender a acreditar que o amor é uma liberdade, é uma alegria, é uma adesão, é uma esperança, é uma exigência, é um sacrifício. Amar é se fazer ausência de si mesmo, e presença do outro; amar é uma paz.
         É vontade de Deus que o futuro casamento seja vivido como opção de fé. Não se brinca com o que é sério. E os sentimentos da moça? E os do rapaz? E os das famílias e dos amigos? Não! Dizem que em Belo Horizonte um rapaz apostou com os amigos que iria se casar com uma determinada jovem. Ele namorou, noivou, casou, e anulou o casamento dizendo que fora uma aposta com os amigos. Não! É como colocou Jean Mouroux: Ä noção de pessoa está no centro de todos os problemas humanos". Por isso, é olhar o outro (a noiva, o noivo) como pessoa, e mais, como pessoa a quem respeitar, e ainda mais: como pessoa em quem Jesus Cristo habita! Quando Cristo é o Senhor, os planos para o futuro consórcio se encaixam. Mas sem Jesus Cristo vai ficar muito difícil o seu noivado ter pureza moral e saúde espiritual.





O Sentido da Páscoa

Uma palavra especial para você compreender o verdadeiro sentido da Páscoa

Egito, dia 14 de abibe, do ano em que os filhos de Israel foram livres da escravidão. Esse seria um dia decisivo. Dia de regozijo para alguns e desespero para outros.

Naquela noite, o anjo da morte visitaria o Egito e mataria a todos os primogênitos, desde os animais ate o filho de Faraó. Esse seria o castigo de Deus contra o Egito.

Como fariam os israelitas para escapar dessa destruição? Não lhes bastaria serem filhos de Abraão. Não seria suficiente serem pessoas boas e religiosas. O livramento se daria mediante a obediência ao que Deus determinara a Moisés.

Naquela tarde, as famílias dos israelitas deveriam se reunir, e cada uma deveria matar para si um cordeiro. Seu sangue deveria ser passado nos portais das casas. Dentro delas, as famílias comeriam a carne do animal juntamente com ervas amargas.

A terrível noite chegou e, com ela, o anjo destruidor. Por onde ele passava, deixava as famílias em agonia pela perda de seus filhos. Só escaparam da tragédia aquelas casas em cujas portas havia o sangue protetor. Essa foi primeira páscoa.

Páscoa significa "passar por cima", ou seja, o anjo passava por aqueles que estavam protegidos pelo sangue e não os destruía. (Êxodo 12).

Naquela mesma noite, os israelitas saíram do Egito. A partir desse dia, em todos os anos, na mesma data, os israelitas comemoram a páscoa, matando um cordeiro e comendo a sua carne. Essas comemorações eram apenas símbolo da páscoa comemorada por Jesus com seus discípulos, momentos antes da sua morte.

Todos os cordeiros mortos representavam o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1.29) e que seria morto em uma páscoa. Paulo escreveu aos Coríntios: "Cristo é a nossa páscoa" (I Cor. 5.7). Sua morte significou o nosso livramento, a nossa salvação. Ninguém poderá se salvar baseado em sua própria justiça ou bondade, mas é o sangue de Jesus, o cordeiro de Deus, que nos salva. Ele morreu para que não morramos espiritualmente, mas tenhamos a vida eterna.

Como vimos, Deus ordenou que os filhos de Israel, os judeus, comemorassem a páscoa todos os anos no mês de abibe, que começa em meados de março e termina em abril. Nós, porém, não somos israelitas, somos gentios, e, portanto, não temos o dever de comemorar anualmente a páscoa, da maneira como eles o faziam.

Nem mesmo os judeus tem esse dever na atualidade, pois após a morte de Jesus, todos os sacrifícios de animais deveriam ser abolidos. "Cristo, queé a nossa páscoa, já foi sacrificado por nós." (I Cor. 5.7).

Atualmente, muitas pessoas pelo mundo afora comemoram a páscoa. Essa comemoração esta repleta de alterações em relação ao sentido original. Em lugar do cordeiro, fazem menção aos coelhos !!! Em lugar das ervas amargas, as pessoas comem chocolate !!! É sempre assim: procuramos algo mais fácil e mais agradável.

Não estamos proibidos de comer chocolate (ainda bem), mas não devemos ignorar o verdadeiro sentido da páscoa. Temos, sim, uma comemoração relacionada a essa festa: a ceia do Senhor. Esta é a nossa páscoa. Não realizada apenas uma vez por ano, mas todas as vezes que comemos o pão e bebemos o vinho em memória da morte do Senhor Jesus.

Estamos assim, a família do Senhor, nos recordamos que éramos escravos no Egito, o mundo, e que Faraó, Satanás, nos mantinha sob o seu domínio. Mas, naquela tarde de páscoa, o Cordeiro de Deus, o primogênito de Deus, morreu em nosso lugar. Regozijemo-nos e alegremo-nos. O anjo da morte não nos alcançará, pois "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus". Aleluia!

 

O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DO PIERCING E DA TATUAGEM

O Dicionário de Simbolos de J.E. Cirlot diz que “o simbolismo ge­nérico engloba tatuagem e ornamentação como atividade cósmica,

incluindo sentido sacrificial, místico e magico’ veja alguns pontos:

1. A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico

No oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divinda­des configuradas no símbolo. Os líbios tatuavam-se para a deusa Neit, os egípcios para Atargatis e na Síria para deuses diversos.”~

“Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses-demoní­acos e era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros. O sangue que brotava das feridas, o qual, segundo criam, levava consigo os espí­ritos malignos.” ~‘Dá idéia de consagração.” O pacto era feito para se incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios I Co 10.20-21).

2. A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã

Na Polinésia identificava o clã e a hierarquia. Na Europa do séc. XVII ela passou a ser propagada pelos marujos como talismã, distinguindo-os dos demais. ‘3’A mafia japonesa, yakuza, surfistas, metaleiros, presidiários, fazem o mesmo. Os nazistas tatuavam judeus para ofenderem sua fé (1 Co 3.16-17; 6.19-20; 1 Ts 5.5).’

3. A tatuagem pode expressar anarquismo e rebeldia

A palavra (attoo, propagada por James Cook, refere-se ao som dos ossos finos usados na aplicação da tatuagem. A máquina elétrica foi patenteada por Samuel O’Relly em 1891, cm Nova York, e che­gou ao Brasil em 1959. A onda atual que inclui o piercing vem dos hippies e punks e da influência do rock pesado. Essa herança comunica rebeldia a Deus, à família e às autoridades. Defende a liberdade sexual e a Nova Era (Ef 5.6-13; 1 Ts 5.22; Cl 3.17; 2.6).


OS PERIGOS DA TATUAGEM E A BÍBLIA

Este estudo fala apenas da origem da tatuagem. Muitos a usam por ra­zões próprias(J Co 8.9; Rm 14.12). Mas, há riscos de contrair o vírus

HIV hepatite, infecções bacterianas e virais. Se você fez a tatuagem sem orientação, a liderança da Igreja local lhe dirá como agir.

“...e escrita de tatuagem não porei em vós” (A Torá - tradução judaica). “Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos” (Lv 19.28 - NVI - Nova Versão Internacional da Bíblia).


O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DO PIERCING


A revista Época de 25/02/2 002 aponta diversos perigos do piercing:

Língua - Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral.

Sobrancelha - Inchaço e dor impedem a higienização

correta do local e abre caminho para infecções.

Umbigo - A pele pode ficar irritada com reações alérgicas.

Nariz - Danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrízes

Em Ex 21.6 perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. Ro/and de Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, diz:

“As leis antigas da Mesopotântia presumem que o escravo seja marcado, conto uma rês, com uma tatuarem um estigma feito com ferro em bra­sa ou ainda com unta etiqueta presa a seu corno (Dt 15.17). ...Sinal de identidade, como as tatuagens dos cultos helenísticos.


UM SINAL DE ESCRAVIDÃO

Deus aprovaria algo que chega a mutilar o templo do Espírito Santo? Veja o alerta que a Bíblia faz em Cor 3.16-17. Existe a tese de que os locais mais perfurados estejam relacionados à salvação e que, co­mo certos adornos, o piercing constitui uma tranca que aprisiona a alma (Ez 13.18-2 1). Um sinal visível de escravidão espiritual. Leia os textos abaixo, faça sua própria avaliação e tire suas conclusões:

1. Nariz - fôlego devida (Gn 2.7; 7.22-24; Is 2.22, 42.5; Ec 3.19, 21)

2. Boca - confissão (Ro 10.8-9;IJo 1.9; Mt 15.18;21.16; Tg 3.10; Pv 21.23)

3. Sobrancelhas (olhos) - mente (Mt 6.22-23; Ef 1.17-18, 4.18; II Co 4.4)

4. Orelha - ouvir e crer (Ro 10.14-18; Hb 3.15; Is 6.10; Jr 17.23; Ap 3.6)

5. Umbigo (ventre) - sede da vida (Jo 7.38-39; 4.14; Fp 3.19; Ro 16.18)

Segundo a Clínica Mayo (EUA), numa pesquisa feita com 454 estudantes, um em cada dez usuários do piercing sofreu infecção. A Universidade de Yale informou que uma garota de 22 anos sofreu infecção no cérebro, causada por um piercing de língua. As bactérias da boca chegaram ao cérebro pelo sangue. Você sabia que a lei 9.828/97(SP) proíbe essa prática para menores e que A. La Vey, fundador da Igreja de Satanás defendia a tatuagem e o piercing, por entender que são rejeitados em Lv 19.28 e Dt 14.1-2, e que cer­tas tatuagens são propagandas do mal?(Lc 10.18-20; 10.3; 20.2). O que você diz de Is 3.18-21, 1 Cor 3.16.17; 6.19-20, Rm 12.1-2?


O CRISTÃO DEVE USAR PIERCING OU TATUAGEM?

O pluralismo corrói insidiosamente o cristianismo. Para muitos o piercing e a tatuagem é apenas uma questão cultural. Entretanto, “o Evangelho nunca é o hóspede da cultura; ele é sempre seu juiz e redentor,” pois parte dela é demoníaca. O cristão está na contra­mão (Tg 4.4; 1 J0 2.15; Rm 12.1-2). Que prática você deve rejeitar?

1. Se traz escândalo ou fere a consciência alheia (Mt 18.7; Rm 14.21)

2. Se deforma a dignidade humana (II Cor 4.2;Cl 3.17; 1 Cor 6.12)

3. Se a natureza da prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultis­mo, idolatria, exploração, malignidade (Gl 5.13;Cl 3.17;IPd 1.14-25)

4. Se apresenta alguma aparência do mal (1 Ts 5.22; Ef 5.8; Mt 5.13-16)

5. Se viola a autoridade dos pais, pastor, governo (Rm 13.2; Tt 1.9-10)

6. Se traz dúvidas ao coração ou à consciência (Rm 14.22; 1 Jo 3.20)

7. Se não traz edificação ou a glória de Deus (1 Cor 6.19-20; 10.23)

Para J.R. Stott “somos diferentes de tudo no mundo que não é cris­tão e esta contra-cultura cristã é a vida do Reino de Deus.” Por fim, H.R. Niebuhr apresenta Cristo como o transformador da cultura.


É VERDADE QUE A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS?


A Moda, a Liberdade e a Cultura da Imagem

Fausto Rocha responde: A voz do povo não é a voz de Deus, o povo que gritou: Fora com este (Jesus). Crucifica-o! (Lc 23.18-23) Não é porque bilhões de moscas visitam o lixo diariamente que você fará o mesmo. A realidade virtual explorada nos veículos cul­turais (TV internet, cinema e a arte), comandada por inteligência artificial transformou-se na própria cultura. Dita a moda, valores e padrão de vida, aversos a Deus. As perguntas abaixo guiarão você:

1. Isto prejudicará outros ou fará mal ao meu corpo? (1 Cor 8.9-13)

2. Em meu lugar, o que faria Jesus? (1 Pd 2.21;I Jo 2.6;C1 2.6;Jo 13.15)

3. Posso testemunhar da minha fé enquanto faço isso? (1 Pd 3.15)

4. Minha consciência terá paz se eu fizer assim? (ITm 1.19;I Jo 3.10)

5. Meu pastor está de acordo com essa atitude? (Hb 13.7,17; Rm 13.2)

 

O VERDADEIRO AMOR  (Família) escrito em terça 03 junho 2008 16:25

Blog de estudosbiblicos :Estudos Bíblicos, O VERDADEIRO AMOR

O dia dos namorados está chegando !!!

(I CO 13:2,3,4)

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Nestes textos bíblicos fala de amor espiritual, mas podemos tirar para as nossas vidas amorosas e conjugais entre homem e mulher, o casal que Deus colocou no mundo para que enchesse a terra.

Este amor puro,verdadeiro e santo que devemos colocar em primeiro lugar em nossas vidas, porque sem o verdadeiro amor não sobrevive o casamento, a aliança (Assim também é a nossa aliança com Deus).

Deus fala que feliz é o leito sem mácula.

Quer dizer, aquele que honra o esposo ou esposa, tem respeito um para com o outro, amando-se mutuamente.

Não deseja o mal, não ofende com palavras, não engana, não agride, o amor não é fingido, porque não há ofensa um para com o outro.

Há diálogo, para que um compreenda o outro.

Não somos iguais, cada um tem uma personalidade, e cada um aceitará o outro como ele é.

Caráter deve mudar para o bem, mas a personalidade não, mesmo Deus usa o homem como ele é, o homem e a mulher são duas pessoas distintas, cada qual tem o seu papel.

Nunca devemos ocupar o lugar um do outro na vida sentimental, ou querer que seja conforme nós queremos que seja, e sim compreender cada um o modo de ser do outro. Somente assim poderemos amar, porque o amor não é proibido na Palavra de Deus , O que Deus uni o homem não separa.

Deus fez o homem e uma mulher para se amarem, e que os dois juntos formassem um reino, uma nação forte e poderosa para Deus. Que Deus abençoe todos os namorados e os casais no amor. Amém.

 

Por Nilza Rangel
Fonte: estudosbiblicosonline.com.br

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MIOLO DE PÃO  (Família) escrito em terça 29 janeiro 2008 20:02

Um casal tomava café no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo.

Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu
marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer o
meu desejo".

Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- Muito obrigado por este presente, meu aamor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir !

Assim é a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsável pela nossa infelicidade... Diálogo, franqueza, com delicadeza sempre, são o melhor remédio.  

 

Edílson Alves
Igreja Cristã da Família - ITAPISSUMA-PE

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A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA  (Família) escrito em sábado 20 outubro 2007 15:49

Sempre somos provados naquilo que ministramos. Se você fala sobre família, será provada em família. Talvez você olhe para a sua casa, sabendo que ela é seu maior desafio. Se você prega sobre fidelidade, com certeza passará por provas sobre o assunto. Somos humanos, e as pessoas nos cobram naquilo que mais defendemos como pregadores, ministradores da Palavra de Deus.

Não sei qual a situação que você enfrenta hoje, se é a sua família que não aceita a fé em Jesus que você tem professado, mas que quando precisam vem até você para pedir uma oração. Não sei se a situação que você enfrenta hoje, faça com que você diga que está no dia mal, enfim...seja qual for a situação que você está enfrentando como pessoa, como líder, como pastor, como discipulador, o importante é que você mantenha firma a convicção do chamado e não permita que nada lhe afaste do caminho de Deus.

A Bíblia diz que no mundo teríamos aflições, mas que deveríamos preservar em nosso interior o bom ânimo, pois Cristo venceu o mundo e nós também venceremos (Jo 16:33). Tudo o que você precisa fazer é renunciar aos desejos da carne e manter-se convicto no ministério que Cristo lhe confiou.

Deus tem um tratamento específico para a sua vida. Seu cuidado para com os Seus filhos é tremendo. Em meio às provas, Ele nos dá o crescimento. Tudo depende de termos um coração aberto para aprendermos em cada fase de nossa vida.

Por tantas situações que vivemos, precisamos de uma cobertura espiritual. Não podemos rejeitar a importância que ela representa para nós, como filhos de Deus. Quando não nos submetemos a cobertura permanecemos com as mesmas deficiências de caráter que tínhamos anteriormente. Infelizmente, ainda é comum, vermos discípulos que, constantemente trocam de discipulador, célula, pastor, como se estivessem trocando de roupa. São doentes na alma, na sede das emoções. Pessoas que não conseguem se submeter porque não tomam a decisão correta.

pessoas que olhamos e parecem que nunca mudaram, aparentemente estão até piores, e se formos buscar o histórico delas, são pessoas que carregam consigo feridas antigas, traumas, abusos de vários tipos, frustrações, rejeição, medos etc.

Muitos problemas que as pessoas enfrentam no relacionamento são provenientes da falta de cobertura. E ao tornarem-se adultos e chegarem no casamento, vivem constantemente assoladas pelo medo. Mulheres que imaginam que estão sendo traídas pelo cônjuge. Maridos que são extremamente ciumentos. Discipuladores que não amam seus discípulos. Discípulos cansados de seus líderes.

As pesquisas comprovam que as pessoas têm-se sentido cada vez mais solitárias. Você sabia que 80% das pessoas que fazem plásticas, em menos de dois anos, retornam para fazer outra plástica. É como se as insatisfações fossem eternas. Pessoas que não se sentem cobertas e estão em busca de proteção e de auto-aceitação.

Como filhos de Deus, temos um chamado da parte do Pai: fazer a diferença em meio a um mundo tão difícil. Sabemos a importância de uma cobertura e precisamos ensinar aos perdidos que ainda vale a pena cumprir os princípios da Palavra, ensiná-los que a cobertura vem quando:

1. Cuidamos do chamado divino (Gl 2:20)
Nem sempre os sonhos que estã o em nosso coração vieram do coração de Deus para nós. Portanto,
é necessário renunciar os sonhos humanos, os tronos humanos, e abraçar os sonhos divinos que são eternos. Precisamos ser mergulhados em Deus. Esse precisa ser o nosso estilo de vida.

2. Cuidamos da família (I Tm 5:8)
Isso fala de não apenas trazer provisão para dentro de casa, mas também sair da rotina, mudar no que for possível para trazer uma melhor qualidade de vida como observar qual
é a necessidade do cônjuge e dos filhos, buscar um lazer que envolva a todos, pintar a casa e mudar a decoração (nem que seja trocar os móveis de lugar), isso tudo faz muita diferença.

Nosso amor para com a família precisa ser demonstrado diariamente. Chegar com um presentinho para os filhos ou para o cônjuge faz bem para a alma da família.

3. Cuidamos de nós mesmos (Rm 13:8-10)
Todos nós precisamos dispensar um cuidado especial com a nossa vida em todos os sentidos: praticar um esporte, tomar sorvete, ler um bom livro, arrumar o cabelo, comprar um roupa nova, comprar um perfume, fazer bem a si mesmo.

4. Cuidar do trabalho
Nosso trabalho merece zelo, merece nossa atenção. Não devemos ver apenas como um ganha pão, precisa haver investimento de nossa parte.

Invista, conquiste, não deixe a vida passar sem que você veja os sonhos do coração de Deus realizados em sua vida.

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Família: um projeto de Deus na vida de um ministro  (Família) escrito em sábado 20 outubro 2007 15:23

.  NESTES DIAS DEUS ESTÁ TRATANDO DE RESTAURAR NOSSAS ESTRUTURAS FAMILIARES.

2.  NÃO ESTAREMOS APTOS PARA SAIR E CONQUISTAR A TERRA SE A NOSSA FAMÍLIA NÃO FOR UM AMBIENTE DE VIDA E SANTIDADE.

3.  NA VISÃO QUE DEUS ESTÁ NOS DANDO, A FAMÍLIA É A CÉLULA PRINCIPAL.

 

Estamos vivendo tempos em que o inferno tem se voltado tremendamente contra  a família, e  principalmente contra a família daqueles que ministram na casa de Deus.

A palavra de Deus em:

Gênesis 02:24 – “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se uma só carne”.

 

Este texto faz parte do capitulo 02 do livro de Gênesis onde nos é relatado a formação do homem e da mulher, um fato interessante é que nos versículos anteriores nos relata o momento da formação da mulher e nos vemos Adão afirmando: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.”

 

Vemos aqui a realização do primeiro casamento da história humana. No verso 18 Deus diz assim: “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma companheira frente a ele” (Tora)

 

A Tora, (os cinco livros da lei na nossa Bíblia) condena o celibato. Maimonides, nos ensina que,  Segundo o costume Judaico, o homem é obrigado a contrair matrimonio desde a idade de dezoito anos até vinte anos, se assim o pode fazer. Porem, o homem que tem de abandonar o estudo da Tora para procurar manutenção, fica isento desta obrigação até formar uma situação, pois segundo o Talmude, o homem deve primeiro preparar o lar, plantar uma vinha (estabelecer um trabalho, garantir o sustento) e, depois casar.

Segundo o Talmude, “Quem não tem esposa, vive sem alegria e sem benção”.

“O solteiro é considerado meio corpo”, Muitos provérbios dos sábios do talmude referem-se ao respeito e ao amor devido à mulher: “Ame o homem a sua mulher como a si mesmo, e a honre mais do que a si mesmo”.

“Aquele que se casa com mulher virtuosa é como se cumprisse todos os preceitos da lei”.

 

O casamento no Judaísmo é considerado uma instituição divina, e como toda nossa cultura Cristã vem do Judaísmo , nós também cremos que o casamento é uma instituição divina.

No judaísmo antigo, podemos até dizer nos tempos bíblicos, a celebração do casamento não necessitava de nenhuma cerimônia religiosa especial, de intervenção de profeta ou de doutor da lei. Era um ato sagrado ao qual nenhum rito necessitava acrescentar nada em santidade ou importância. Com o tempo, quando o casamento se tornou muitas vezes um negocio, uma especulação, uma reunião de fortunas em lugar de uma união de almas, uma associação de interesses ao invés de uma fusão de virtudes, os rabinos, temendo ver esse santo mandamento maculado, degenerar em promiscuidade dos sexos, instituíram uma celebração religiosa particular e prescrições obrigatórias, baseadas na Tora e na Tradição das quais devia depender a validade do casamento.

 

Para os judeus o casamento é uma instituição tão séria que eles crêem que quando Deus criou a ao primeiro homem Ele o chamou de Adão, mas após Ele haver Criado Eva Ele o  chamou de ISH (Esposo) e ela de ISHA (esposa). Segundo a tradição Judaica, o Altíssimo colocou nele o Seu nome I á (a letra Iod em ISH e a letra He  em ISHA dizendo: “Se eles andarem nos Meus caminhos e observarem os Meus mandamentos, Meu nome estará com eles: Eu os preservarei dos males e das aflições. Caso contrario, Eu lhes retirarei Meu Nome e serão um para o outro  ÊSH, um fogo devorador”. 

 

O casamento é de vital importância dentro da manutenção de uma sociedade forte, prospera, e é por isso que Deus o instituiu, em primeiro lugar porque não é bom que o homem esteja só, e em segundo lugar para que a sociedade se mantenha dentro de um padrão de moralidade, ética, honestidade, porque através da família gerada segundo a vontade de Deus os valores da sociedade são mantidos e aperfeiçoados.

A família é a Célula Principal de qualquer sociedade.

Na Igreja em Células no governo dos 12, não é diferente, a sua família é sua célula principal; e eu gostaria de hoje abordar alguns aspectos bíblicos de um casamento.

 

Satanás tem tentado de diversas formas corromper e destruir a instituição sagrada do casamento, pois ele sabe que quem instituiu o casamento foi o Altíssimo, o soberano Senhor de nossas vidas IHAWÉ; e ele, satanás, tem feito de tudo para corromper o casamento, mudar seus valores, tirar toda a santidade do casamento, transformar o casamento em um simples contrato de relacionamento, onde se estabelecem os direitos e obrigações das partes, e tendo já de antemão uma clausula ressalvando os direitos das partes se a “União” não der certo.

 

Deus estabeleceu um principio chamado liderança dentro do lar para que ele funcione de forma perfeita e correta, mas o que temos visto em nossos dias atuais é que os homens estão abrindo mão deste principio dentro da família, e em conseqüência disto esta havendo uma inversão dos valores dentro da família. Segundo uma pesquisa do Datafolha:

 

a)  A família  esta cada dia mais longe do modelo clássico: pai-todo-poderoso, Mãe dona de casa, e muitos filhos.

b)  O pai perdeu o status de único provedor da casa e em comparação com a mãe é considerado menos importante e menos companheiro dos filhos.

c)  A mãe surge como a figura mais importante da casa: Educação, disciplina e afeto são quase um monopólio feminino. De dona-de-casa passou a dona da casa.

d) A perda de função reduz o papel do pai dentro de casa.

e)  Para que a mulher precisa de homem? A família já não depende dele.

f)   Ausente e esvaziado das funções familiares, o homem e menos cobrado moralmente dentro de casa.

g) Ou os homens acordam e buscam um papel maior dentro de casa ou vão perder a força.

h) O pai é a segunda instancia na criação dos filhos.

i)   É a mãe, que no fundo, acaba resolvendo tudo.

j)   Aquele negocio de que o pai é a cabeça do casal, já era, acabou. A constituição mudou .

 

Com base nestas informações, chegamos à conclusão de que a família esta fora dos padrões estabelecidos por e é necessária a restauração da autoridade do homem no lar.

 

Mas como esta autoridade será resgatada?

Obedecendo aos princípios de Deus para a Família, vejamos um pouco sobre isto:

 

A autoridade do marido

(Rom. 13:01)- “Todo homem seja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por Ele instituídas.”

 

Meu amado, a partir do momento em que você se casa, você é colocado em uma posição de liderança no lar, através da autoridade recebida. Esta muito claro na Bíblia que esta autoridade vem de Deus. Para você ser um marido dentro da vontade de Deus, você precisara tomar posse dessa autoridade.

 

Infelizmente muitos maridos não entendem este principio de autoridade,tratam sua esposas como ditadores, não lhes dando oportunidade de participar da vida familiar, exercendo o papel de auxiliar idônea para o qual o Senhor as criou.

Por outro lado existem aqueles que negligencia totalmente o seu papel, não tomando conhecimento da autoridade recebia da parte de Deus.

 

Para que esta liderança do homem seja bem sucedida no lar é necessário:

 

a)  Deixar que Cristo Seja o seu cabeça.“Quero, entretanto,  que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem...” ( I Cor. 11:03a)

 

O homem precisa se submeter ao senhorio de Cristo, por somente assim se revestira de autoridade no seu lar.

-Como exigir obediência se não obedece?

-Como exigir fidelidade, se não é fiel?

-Como exigir dedicação se não se dedica?

 

O marido precisa investir sua vida na comunhão com o Senhor, através de uma vida devocional diária, da leitura bíblica e da oração para que ele possa  conhecer qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para o Seu lar, deixando assim que Jesus seja o cabeça.

 

b)  Ter consciência de sua posição no casamento – “...e o homem, o cabeça da mulher”. (I Cor. 11:03b).

 

A bíblia não deixa duvidas: o homem é o cabeça da mulher.

Deus estabeleceu assim, ele estabeleceu uma hierarquia dentro do lar, colocando o homem como líder do lar, como cabeça. Mas a mulher não é desvalorizada por isso, pois o marido como também manda a escritura, deve reconhecer o valor daquela que foi criada para ser sua ajudadora idônea.

Um homem fleumático que se casa com uma mulher sanguínea, a tendência humana é que ela assuma o controle de todas as ações, que ela por uma questão de temperamento busque ser a cabeça da casa, se este homem não se posicionar dentro do casamento e assumir aquilo que a bíblia diz que ele tem de ser, seu casamento será um casamento de muitas crises.

Felicidade no casamento não é questão de Temperamento, mas de obediência aos princípios da palavra de Deus.

 

c)  Ter consciência de que foi feito a imagem e semelhança de Deus, sendo colocado na posição de liderança desde a sua criação. – “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra ...(gen.01:26)

 

Antes mesmo de sua criação o homem foi colocado em uma posição liderança. Este é um dom natural que Deus deu ao homem, não importando o tipo de temperamento predominante nele. Deus dotou o homem de liderança no lar, conforme sua soberana vontade.

 

d)  Permitir que o Senhor edifique o Seu lar“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham aqueles que a edificam”. (Salmos 127:01)

Este é outro grande segredo para o sucesso na vida do homem. Quando o Senhor esta presente edificando o lar tudo fica fácil, porque tanto o marido como a esposa estarão andando no temor do Senhor, e isso é precioso aos olhos do Senhor.

 

e) Tratar sua esposa com dignidade,atentando para suas carência emocionais. “Maridos,vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento: e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.”  (I Pd. 03:07).

Este texto não trata apenas da fragilidade física da mulher, que é certo, muitas vezes mais fraca fisicamente do que o homem, mas nos fala também da fragilidade emocional. A mulher é bem diferente do homem no campo emocional. O homem age com a razão, a mulher com o coração.

 

O texto nos fala de viver a vida  comum do lar, ajudar nos afazeres etc. etc.

 

AGORA VEM A QUESTÃO:

 

COMO EXERCER UMA LIDERANÇA À LUZ DA PALAVRA DE DEUS?

 

a) Seguir o exemplo de Jesus no Servir – “...O próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mc 10:45)

O verdadeiro líder sabe conciliar autoridade com disposição para servir. Servir significa sair de uma posição de conforto e superioridade para promover o bem estar de alguém. È ver a outra pessoa como seu igual.

No contexto familiar, significa que o marido pode e deve participar da vida da esposa e dos filhos, de tal maneira que eles percebam a sua disposição em servir. I Pedro 03:07  nos exorta, maridos,  para que  “vivamos a vida comum do lar com discernimento”. O homem tem a oportunidade de proporcionar a sua família momentos  inesquecíveis, onde ele poderá ajudar nos afazeres domésticos, concertando algumas coisas dentro de casa, ir as compras com a esposa etc. etc. etc. com o único objetivo de servir e abençoar a sua família.

 

b) Exercer a liderança de forma inteligente – “Que governe bem a própria casa...”. (I Tim. 03:04)

 

c) Cuidar bem de sua família “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o descrente.” (I Tim.05:08)

O marido precisa ser cuidadoso com sua esposa e filhos, precisa cumprir com suas responsabilidades para com sua família.

 

d)   Reconhecer o valor de sua esposa – Prov. 18:22 “ o que acha uma esposa acha o bem, e alcançou benevolência do Senhor.”

Gen. 02:18 “Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”

 

 

RESPONSABILIDADES DO HOMEM COM A FAMÍLIA

 

A)AMAR A ESPOSA – “ Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra.” (Ef. 05:25-26)

 

B) EXERCER O MINISTÉRIO SACERDOTAL“Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o numero de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus.” (Jó 01:05)

 

Intercessão:  No papel de Sacerdote, o homem é o responsável por interceder por sua família diante de Deus. Precisa exercer esse papel com muita graça e autoridade. Muitas vezes vemos as mulheres como intercessoras e descansamos, nos esquecendo que esta tarefa biblicamente cabe a nós.

 

Unção e imposição de mãos: “Esta alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor.” (TG 05:14)

 

C) SER PROFETA – “Tu as  inculcaras a teus filhos, e delas falaras assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (Dt.06:07)

 

D) ADMINISTRAR O LAR“E que governe bem a própria casa, criando filhos sob disciplina, com todo o respeito.”(I Tm. 03:04)

 

E) SER O PROVEDOR -  “ No suor do rosto comeras o teu pão.” (Gn. 03:19). “Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz seras, e tudo te ira bem.” (Sl. 128:02)

 

F) MANTER OS VALORES MORAIS – “ E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm. 12:02)   “ Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”. (I Cor. 15:33)

 

“...larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz a perdição, e são muitos os que entram por ela.” ( Mt. 07:13)

 

Todas estas questões falam diretamente aos homens.

Mas qual é a parte que cabe às mulheres.

 

SUBMISSÃO

 

Do ponto de vista do mundo, este assunto para muitos é um assunto fora de moda.

O humanismo é pregado e defendido com unhas e dentes. |O culto ao ego, buscando satisfação própria.

 

A Bíblia Sagrada nos fala sobre a submissão, mas antes ela retrata de forma clara e contundente o valor da mulher. Em Gen. 02:18 vemos – “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”

Neste texto percebemos claramente que Deus criou um ser dotada de inteligência e capacidade para estar ao lado do homem para ajuda-lo, para auxilia-lo em sua missão de governar e ter domínio sobre a terra.

Deus criou ali um ser dotado de percepções que nós homens não temos, dotado de uma sensibilidade que nós homens não temos, de uma visão diferenciada.

Deus criou um ser para completar o homem em todos os sentidos.

Auxiliar cooperar, motivar e inspirar são algumas ações que tornam a mulher esta co-participante dos mesmos planos, projetos e objetivos que Deus tem para o homem.

No livro do Gênesis nós lemos sobre a entrada do pecado no mundo, vemos como Eva, primeiro, foi enganada pela serpente, e por causa disso Deus declara para Ela:

Gen. 03:16b – “teu desejo será para o teu marido e ele governara sobre ti”.

Deus ali estava delegando autoridade ao marido sobre sua esposa.       

 

Mas muito se fala sobre submisso, e perguntamos:

 

O QUE É SUBMISSÃO?

 

A Pra. Sandra Elyane, define da seguinte maneira a submissão:

“Ser submissa e você receber uma palavra de seu marido sobre algum assunto, se você não concorda, conversa com ele, tenta mostrar o seu ponto de vista de forma tranqüila e cordata. Se ele não concordar com suas argumentações e se manter firme no seu ponto inicial, então você faz da forma dele sem contenda, sem resmungar, mas em amor”.

A submissão, ao  contrario do que muitas mulheres pensam, não diminui a mulher em nada, mas a engrandece e a preserva.

A submissão não é um principio humano, mas sim um principio espiritual, e ele visa a preservação física, emocional e espiritual da mulher. É uma proteção para as mulheres.

 

Existe uma hierarquia spiritual que precisa ser seguida:

 

Cristo é o cabeça do homem.

O homem é o cabeça da mulher

Filhos submissos aos pais.

 

COMO DESENVOLVER A SUBMISSÃO?

 

1-   Ter Disposição interior – A mulher deve depor as armas, deve render-se aos planos divinos. Seu coração deve querer, desejar e perseguir a submissão.

2-   Deve conhecer e amar profundamente a palavra de Deus. – Salmos 119:97 –“Quanto amo a tua lei! É a minha meditação todo a dia.”

3-   Viver e andar no Espírito. – Gal. 05:25 – “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.”  Se a mulher não tiver uma vida cheia do Espírito Santo de Deus, torna-se muito difícil para ela compreender a submissão e andar nela.É preciso andar no Espírito para não andar na carne, e dar vazão ao humanismo que é egoísta e busca somente seus próprios interesses.

4-   Conhecer e respeitar a posição do marido. – Deus conferiu ao marido a liderança e a autoridade no lar. Como já vimos, Deus o constituiu como:

Sacerdote, profeta, Administrador do lar, Provedor, protetor e etc.

 

A palavra de Deus nos diz que – “A mulher sabia edifica a sua casa”. E dentro dessa sabedoria ela precisa incentivar seu marido a ser o líder do lar.

Muitas vezes temos ouvido algumas mulheres dizerem:

“Pastor o meu marido é muito mole, ele tem um temperamento muito banana, e lá em casa eu tenho de mandar senão a coisa não anda.”

Esta mulher precisa desenvolver a liderança em seu marido, incentiva-lo a ser o líder, o cabeça, a autoridade  dentro do lar para que os princípios da palavra sejam mantidos dentro do lar e a benção seja completa no lar.

 

MAS COMO FAZER ISTO?

 

1-    Intercedendo “Antes de tudo, pois, exorto que se use a pratica de suplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito”. I Tim.02:01-02

2-    Sendo Sabia –Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo próprio.” Prov. 25:11 – A mulher precisa saber o momento certo e as palavras certas para incentivar o seu marido.

3-    Evitar as criticas destrutivas -  Muitas mulheres se concentram somente nos erros do marido, quase nunca tem uma palavra de elogio.

4-    Fazer o marido se sentir respeitado por ela e pelos filhos. – “Seu marido é estimado entre os juizes, quando se assenta com os anciãos da terra.” Prov. 31-23

5-    Não permitir a interferência de terceiros.

6-    Demonstrar alegria por ser uma esposa submissa.

 

QUAIS SÃO OS RESULTADOS DE SER SUBMISSA?

 

-          Proteção espiritual.

-          Liberdade de ação em decorrência da confiança do marido.

-          Admiração dos filhos e do marido.

-          Alegria e paz por estar vivendo de acordo com os propósitos de Deus.

 

 

Queridos, como sacerdotes de Deus, procurem viver segundo os princípios da palavra de Deus, para podermos ter uma Célula  frutífera, uma família equilibrada, feliz e alegre.

 

 

Pr. Abílio Rodrigues e Pra. Sandra Elyane

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Cinco colunas para a prosperidade familiar  (Família) escrito em sábado 20 outubro 2007 15:02

Estamos vivendo um tempo de avivamento familiar. A unção do Espírito Santo é palpável e temos experimentado o cumprimento da promessa de Deus para Abraão no livro de Gênesis 12:3.

Há uma história que diz que um judeu muito próspero ensinava o seu filho sobre 05 princípios para prosperidade, pois sobre ele havia a unção da prosperidade já que era um dos homens mais ricos de sua nação e era marcado por esses princípios. Falaremos sobre eles:


1. Amar a Deus
“Amaras, pois, ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com todas as tuas forcas.” (Dt 6:5)

Só existe prosperidade em um casal, uma família, um líder, se amarmos a Deus em primeiro lugar. Essa é a exigência de Deus para os Seus filhos no livro de Deuteronômio 6:5. Do amor a Deus depende o sucesso em todas as outras áreas. Nada deve tomar o lugar desse amor, de se entregar de todo o coração, alma e força. Viver a plenitude desse amor fala de decidir amá-lO, entregando-se completamente. Quem ama verdadeiramente é fiel. Se queremos viver em prosperidade precisamos obedecer a essa chamada.
Após o culto, na hora em que o pastor faz o apelo e muitas pessoas entregam a vida a Jesus, o pastor ouviu, no meio desta multidão uma voz gritando se Deus a aceitaria. Ao olhar a multidão, lá estava um homem sem braços e sem pernas se arrastando com dificuldades e perguntando se Deus o aceitava apesar de ser uma pessoa pela metade. O pastor disse a ele que, ainda que pensasse ser apenas a metade, sua entrega era por inteiro e que Deus, só não aceitava aqueles que pareciam inteiros, mas se entregavam pala metade.
Entregar-se por inteiro a Deus representa renunciar os seus desejos e os seus sonhos para receber os desejos e os sonhos do coração de Deus.


2- Orar e amar a Jerusalém
“Orai pela paz de Jerusalém, prosperem aqueles que te amam.” (Sl 122:06)
Jerusalém é a cidade do Grande Rei.
Amar a Jerusalém e lembrar dessa cidade com intercessões e súplicas pela sua paz demonstra o sentimento de amor de alguém que não a ama superficialmente, de alguém que não permitirá que esse amor esfrie, pois possui um amor espiritual e o amor profético da chuva de bênçãos, como está escrito em Zacarias 14:16-19.
Nosso desejo é que você faça do seu devocional diário um tempo para orar e amar a Jerusalém.


3- Devolver o dízimo - Malaquias 3:8,9
Muitos têm o hábito de dizer: já devolvi o meu dízimo. Na verdade o dízimo não é nosso, é do Senhor. A entrega do dízimo é um ato profético que cancela a visitação do gafanhoto migrador, destruidor e cortador. Todos os grandes homens de Deus entenderam a importância de dizimar. Em Gênesis 28:22, Jacó entrega o dízimo em Betel, a casa de Deus e após esse dia, através desse ato de fidelidade, ele prosperou e foi transformado em Israel.
Como casal é preciso sentar com os nossos filhos e ensiná-los a importância da fidelidade a Deus em nossas finanças. Quem não é fiel a Deus nos dízimos é chamado pelo próprio Deus de ladrão (Ml 3:8-12).
Façamos uma aliança com o Senhor, como casais, como família, como líderes e sejamos fiéis nos dízimos, pois essa fidelidade nos fará prosperar e trará proteção espiritual sobre nossas finanças.


4- Estabelecer os objetivos e crer
Não existe fórmulas para prosperarmos naquilo que fazemos, o fundamental é termos fé (Hb 11). Porém, em tudo que fizermos devemos ser organizados e empenhar nossa força, envolvendo-nos e crendo que somos as pessoas certas para tal.


a) No casamento
Todo o casamento precisa de muito investimento. Isso envolve comunicação, pois através dela conhecemos melhor o cônjuge. Todo o tempo para a aliança não é gasto é investimento e essa consolidação deve ser diária no casamento. Os pequenos detalhes constroem os grandes alicerces. Aqui vai uma historinha muito simples, porém, verdadeira. Uma menininha ganhou do seu pai uma bela flor, colocou em cima da mesa da sala e deixou ali a flor. No terceiro dia ao olhar a flor, viu que estava murcha. A menininha ficou triste. No quinto dia ao olhar a flor, viu que as pétalas haviam caído e a flor morrera. Quando relatou em choro ao pai o que acontecera, ouviu dele: filha, isso é para que desde cedo você aprenda que tudo na vida que não for cuidado e regado diariamente morre.
Assim acontece no casamento. Seja o maior investidor dessa terra, a sua aliança. Cuide, regue-a, proteja-a diariamente, pois todo o investimento na aliança trará retorno. Que hoje a bênção do casamento perfeito envolva o seu relacionamento, a sua aliança.


b) Na família
A nossa família é a célula principal. Tenha como objetivo fazer da sua casa a sede do avivamento. A família física envolve todos os que têm aliança de sangue, ou seja, a maior parte dos familiares. Invista em toda a sua família desde o cônjuge e filhos, até seus pais, parentes. Avive a sua fé. Faça como Josué, dê o seu grito: eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Trace objetivos para que essa verdade seja estabelecida e que a bênção da família seja estabelecida sobre a sua casa.


c) No secular
Todo o trabalho é dom de Deus. Muitos não gostam do que fazem, e por isso, fazem pela metade ou mau feito. Seja grato a Deus pelo seu trabalho, pois dele vem o sustento e o conforto para sua casa. Tudo o que fazemos com amor fazemos bem feito. A organização, o conhecimento do que fazemos é importante. Seja organizado e sempre que possível, envolva o cônjuge e os filhos nesse trabalho.
Decida não ser apenas mais um profissional, afinal, você tem o Espírito Santo de Deus, seja o melhor profissional naquilo que faz. Creia, isso é possível e é também necessário. Que a bênção da riqueza venha em tudo o que você colocar as mãos.


5) Ter apenas uma família
Todo o pecado contra a família abre portas para demônios familiares. O pecado familiar fecha as portas da prosperidade. Toda família que viveu a ruptura na aliança, adquiriu pobreza, miséria, brigas etc. E é interessante, como, todos da casa sofrem essa influência espiritual.
Se em sua casa, você vive essa realidade, é preciso se arrepender dos pecados, tanto os cometidos por você, como pelos pecados dos seus pais. Em II Crônicas 7:14, a Bíblia diz: “Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar,orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”


Hoje o Senhor nos chama a vivermos esses cinco pilares para atrairmos a prosperidade em todas as áreas. Você nasceu para ser feliz, para ter uma família feliz, para prosperar e cumprir todos os sonhos de Deus nessa Terra. E, com certeza, a sua descendência comerá da prosperidade do seu investimento.

 

 

PÁSCOA II

Embora o nome "Páscoa" semanticamente derive do termo “Pessach” (do hebraico ‘passagem’), a festa cristã da Páscoa está muito longe do Pessach descrito na Bíblia.  Apenas para facilitar a identificação, chamaremos de “Páscoa romana” a festa cristã, e manteremos o nome “Pessach” para o festival bíblico. O objetivo deste artigo é verificar se a “Páscoa” cristã é uma festa aprovada pelo Eterno Deus das Escrituras/Bíblia.

1 – ORIGEM DA PÁSCOA ROMANA

Sabemos que atualmente a “Páscoa romana” sofre alterações a cada ano. Tal fenômeno é explicado assim, em Schaff-Herzog Ency. O conhecimento religioso, Vol. 2, p. 682:

“A presente variação de tempo foi estabelecida pelo Romanismo primitivo misturado com um festival pagão muito antigo da primavera para a deusa da primavera. Esta data foi fixada no domingo imediatamente após o 14º dia da lua pascal que aconteceu sobre ou primeiramente após o equinócio vernal.”
No Concílio de Nicéia, mais uma vez vemos Roma adulterando as datas das Festas do Eterno Deus de Israel, para se distanciarem dos judeus, e coincidirem com os cultos aos deuses venerados pelo rei Constantino e sua turma.

2 – A “DEUSA” DA PRIMAVERA

A Babilônia "rainha dos céus," Semeramis, esposa de Nimrod, é a precursora de uma série de “divindades” de diferentes culturas: Astarte e da Vênus dos gregos, Juno do latin, Ashtoreth dos Sidonianos, Ishtar dos Babilônios, e de Eostre, deusa da primavera, dos primitivos Anglo-Saxões. Os druidas possuíam festivais religiosos em sua honra e ao deus-sol em Abril, chamando de a “Easter Monath”. É desta expressão que vem a palavra “Pascoa”, que vergonhosamente foi colocada como tradução de “Pessach” em algumas traduções populares da Bíblia para o Inglês chama-se ‘Easter’ (como a King James, por exemplo).

A deusa Ishtar, ou Eostre, foi adorada como sendo a deusa do amor e da fertilidade, e como a vida da natureza. Na mitologia babilônica esta " rainha dos céus " foi adorada como a deusa do impulso sexual. Na Enciclopédia Hastings de Ética Religiosa, p. 117, nós lemos sobre essas " antigas páscoas":

“Um banquete de primavera com celebração, festa. Estas ocasiões eram marcadas com uma grande liberação sexual.” Esta é a maligna adoração fálica à qual o Eterno Deus de Israel  se refere em Isaias 57:5-8 e Ezequiel 16:17. Os " bosques" mencionados como os "lugares altos" onde Israel freqüentemente se prostituia em idolatria (Salmos 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde aconteciam esses festivais para a "rainha dos céus”. A palavra " bosques," encontrada quarenta vezes na versão King James em inglês vem da palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de Astarote, aliás Ishtar, Eostre, Easter, a deusa da primavera.

3 – ORIGEM DA “QUARESMA”

A chamada "quaresma” é uma prática de origem puramente babilônica. No inglês, esta época é chamada de “Lent Season”, e vem da palavra saxônica "Lenct", significando "primavera. " As religiões pagãs primitivas do México também comemoram quarenta dias em abril. A origem desta comemoração está nos quarenta dias no equinócio vernal em Abril, celebrados pelos adoradores do demônio do Curdistão, em honra ao deus-sol. Esta prática foi trazida da Babilônia em 2000 AC. Sua origem está no “lamento por” Tamuz. O deus-pagão Tamuz era supostamente a reencarnação do marido de Ishtar/Semíramis, chamado Nimrode. Na primavera, celebrava-se o renascimento dos mortos. Era um tempo de lamentação seguido por um dia de alegria. O Eterno Deus condenou Israel por tomar parte nessa celebração como vemos em Ezequiel. 8:13-14:  Ele me disse, " Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. " Então trouxe-me à porta da casa do SENHOR que estava para o norte, e estavam ali mulheres sentadas chorando a Tamuz.

4 - COSTUMES MODERNOS DE PÁSCOA

Uma boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos, coelhos e roupas novas com a ressurreição de Yeshua HaMashiach/Jesus o Messias? Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem moderna da "Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é suficientemente explicada em Jer. 7:18; 44:17-19:

“As crianças recolhem a madeira e os pais acendem o fogo e as mulheres preparão sua massa de pão, para fazer bolos à rainha dos céus e para derramar as oferendas de bebida a outros deuses, isto eles fazem para provocar Minha ira, diz o SENHOR”

A ira de DEUS está certamente sendo provocada quando os que se dizem seus seguidores praticam costumes pagãos em relação à ressurreição de Seu filho amado Jesus Cristo.

4.1 – OVOS DE CHOCOLATE

O costume de dar ovos em Abril provavelmente vem da teologia e dos costumes encontrados entre os egípcios, persas, gauleses, gregos e romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o trabalho do ser supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos eram o símbolo sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez fazendo adições à Palavra do Eterno, consagrou o ovo como sendo o símbolo da ressurreição do Messias. O papa Paulo V ensinou os povos a orar a seguinte abominável “oração” na “Páscoa romana”: “Abençoa Senhor, nós te pedimos, a criatura deste ovo, que possa se transformar em sustento completo aos teus servos, que comem em memória do nosso Senhor Jesus Cristo.”

Os antigos babilônios acreditavam que um ovo caiu do céu no rio de Eufrates e os peixes o rolaram à costa onde as pombas o fizeram chocar e de onde saiu "a rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o ovo transformou-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos antigos, e é usado hoje por cristãos que a chamam ‘ a mãe de Deus’, enganados e iludidos  pensam que estão celebrando uma festa santa! Não é à toa que as Escrituras dizem que Satanás se transforma até em anjo de luz quando se trata de tentar enganar as pessoas!

5 – O COELHO

A moda do coelho na Páscoa pode ter sua origem num paganismo antigo originário da região onde hoje fica a Alemanha. Às crianças eram dito que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro de suas casas enquanto elas estivessem dormindo, e em segredo, o maior número de lindos ovos coloridos, em cantos ímpares da casa. Assim, aparentemente teve inicio a inocente "caça aos ovos de Páscoa" das crianças. O coelho, para os antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus ou Ishtar), ele que é um animal noturno. A lebre é o único coelho que nasce com seus olhos abertos. A palavra egipcia para lebre é "un", que significa " abrir ". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma estação nova, a primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os ovos eram também usados como simbolismo no Egito na abertura de seu ano novo, em que os ovos eram quebrados cerimonialmente.

6 – MISSA DO GALO

Por fim, e os serviços religiosos ao nascer do sol na “Páscoa romana”? Ser condenação divina ? á que Deus aprova? Vejamos o que diz a Bíblia. Quando Israel desejou fazer "serviços ao nascer do sol", o Eterno Deus expressou Sua desaprovação em Ezequiel. 8:15-18:

" Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estas  que fazem. ". E levou-me para o átrio interior da casa de DEUS, e eis que estavam à entrada do Templo de DEUS, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o Templo de DEUS, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol...... ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.”

Lendo isto na Bíblia e sabendo que o deus-sol, Ba’al, ou Tamuz, o " marido-filho " de Semíramis (Ishtar) e o seu culto idólatra estão por trás do princípio da adoração a praticamente todos os deuses pagãos, o seguidor sincero de DEUS não pode tomar nenhuma parte em rituais de “Páscoa” feitos por um mundo que rejeita o Messias/Jesus, pois o Eterno Deus nos proibiu de misturarmos sagrado com profano, e sabemos sem sombra de dúvida da origem pagã desses costumes:

"não tenha comunhão alguma com os trabalhos infrutíferos da escuridão, mas antes reprove-os . " (Ef. 5:11).  A Bíblia nos lembra:

"Não seguirás uma multidão para fazeres o mal;" (Êxodo 23:2). E o próprio Jesus disse: "porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação" (Lucas 16:15). Lembremo-nos das palavras de Paulo, de que não devemos misturar o que é pagão às coisas de Deus: "Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre o Messias e Belial/demonio? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com demônios? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:14-16)

E ainda : "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)

 

PÁSCOA III

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de João: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29) e uma constatação de Paulo "Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado." (1Co 5:7).

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

Como Jesus ressuscitou num Domingo, surgiu a prática de os Cristãos se reunirem aos domingos (literalmente, Dia do Senhor), e não aos sábados, como fazem os judeus (sabbath).

Origem dos Símbolos da Páscoa

É sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.

Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.

Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera.

Ovo de Páscoa

O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.

A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.

Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.

Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.

Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.

Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.

Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.

A data da Páscoa Cristã

A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.

Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril.

A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado.

Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo.

Cálculo

Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes a Páscoa, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas:

A Páscoa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.

os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristãAs datas móveis que dependem da Páscoa são:

1) Terça-feira de Carnaval - quarenta e sete dias antes da Páscoa

(A Terça-feira gorda (ou Mardi Gras, em francês) é o dia que precede a quarta-feira de cinzas. Por extensão é um sinônimo de Carnaval.

A terça-feira gorda se tornou o dia em que os cristãos se despediam da carne, pois, nos quarenta dias seguintes, tinham de jejuar, fazer penitência e não podiam comer carne. Tudo isso em preparação à Páscoa.)

2) Quaresma - Inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos:

(A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração.

Começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na tarde de quinta-feira santa, antes a Missa da Ceia do Senhor, que inicia o Tríduo Pascal. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.

A Quaresma dura 47 dias, embora para o calendário litúrgico os domingos não contem, perfazendo então 40 dias. A duração da Quaresma está baseada no simbolismo do número quarenta na Bíblia que significa provação. Nesta, fala-se dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.)

3) Sexta-feira Santa - a sexta-feira imediatamente anterior:

(A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.)

4) Sábado da Solene Vigília Pascal - o sábado de véspera

(O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do calendário Cristão. Nas Filipinas, uma nação notoriamente católica, este dia se chama de Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.

Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois neste dia, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações litúrgicas deste dia são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da Confissão. São permitidas as exéquias, mas sem celebração da missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.)

5) Pentecostes - o oitavo domingo após a Páscoa

(Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo, inspirador de todos os seus trabalhos na Igreja. No Cenáculo, desde a sua fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Atualmente o 50º dia após a Páscoa é considerado pelos cristãos o dia de Pentecostes.)

6) Corpus Christi ou Corpo de Deus - a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes.

(Corpus Christi (latim para Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade ou Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.)

 

 

Pesquisa completa sobre a origem do Natal  (Festas Pagãs) escrito em sábado 19 janeiro 2008 15:20

As cegas tradições do Natal

 

Alegrias e presentes à parte, muitas pessoas pensam que o Natal é o nascimento do Senhor Jesus, ou então que é uma festa de paz, confraternização, e alegria... Comemoram aquela data, de 25 de dezembro, de boa vontade despreocupadamente, acreditando que estão fazendo uma coisa boa, e sincera.
Se pensarmos bem, vamos ver que nunca nos preocupamos ou questionamos de maneira adequada sobre esta tão abominável data, a sua origem e verdadeiras intenções.
A desculpa mais comum de se ouvir é que todo mundo comemora o dia 25 de dezembro, e é uma festa de paz e alegria - em outras palavras, é a tradição cega que predomina nas atitudes das pessoas. O mesmo tipo de tradição dos judeus que valeu do Senhor Jesus uma forte repreensão (Marcos 7:8,9 e 13). Tradição religiosa que muitos prezam e sem pensar afirmam: "Meu pai foi desta religião, nasci nela e morrerei nela!"
A religião é decidida como se fosse um agasalho da cor predileta - isto pode custar muito caro: a morte eterna.
Assim também, por incrível que pareça, o cristão (aquele que verdadeiramente confessou o Senhor Jesus, que se arrependeu dos seus pecados, que crê, pela fé, na salvação eterna, através do sangue do Senhor Jesus, crendo que Ele é o Deus Todo Poderoso)- sim, este cristão comemora o Natal, participa dessa festa, e muito provavelmente com a máxima sinceridade, como tradição (entre muitas outras que infestam o meio evangélico), sem contudo saber que está praticando um ato abominável.
Nós sabemos, é claro, que nada mais nos condena, pois somos resgatados pelo Senhor, pela misericórdia de Deus, pelo admirável amor, que, enquanto mortais aqui no mundo, não entenderemos completamente.
Isto, porém, não justifica a nossa irresponsabilidade diante de nossas próprias atitudes. Deus vai nos pedir conta de tudo que fizemos aqui no mundo, após nossa conversão. (I Cor.3:13; IICor.5:10)
Cada vez que comemoramos o Natal, escarnecemos do Senhor Jesus, nos tornamos cúmplices das obras das trevas e praticamos a hipocrisia.
Mas, temos recursos:
"Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.
Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento".(Tiago1:5,6)
Quantos de nós, porém, realmente pedimos a Deus a sabedoria e o discernimento? Ou será que, por medo de assumirmos nossas responsabilidades, não nos aprofundamos nas maravilhosas riquezas da Palavra de Deus, como Ele nos manda fazer? Ele não Se contentaria jamais que nós, Seus filhos lêssemos a Bíblia todas as noites, antes de dormir, ou na hora do almoço, ou nos fins de semana - como se fosse uma obrigação.
Mas, é para nós, herdeiros da Sua riqueza, nos deleitarmos na Sua Palavra e nos aprofundarmos nela.
Assim, não pecaríamos por ignorância, ou ... por tradição.

O DIA 25 DE DEZEMBRO
Para entendermos como surgiu o dia 25 de dezembro, e o que tem esta data a ver com o suposto nascimento de Jesus, é necessário analisarmos alguns fatos.
Em dezembro era celebrada a festa dos Saturnais, dedicado ao deus Saturno, que durava cerca de quatro dias ou mais.
Segundo criam os pagãos romanos, este deus habitava no Lácio - nome proveniente de ter ele se escondido naquela região - Lateré - que significa esconder-se, ocultar-se. E tendo sido recebido pelos homens, lhes ensinou a agricultura, trazendo, segundo a lenda, a chamada "Idade do Ouro".
Os Saturnais procuravam repetir esse período, fazendo uma espécie de feriado, quando ninguém trabalhava, os tribunais e escolas eram fechados (1), havendo nessa festa um fato importante: "os escravos recebiam permissão temporária para fazer tudo o que lhes agradasse, e eram servidos pelos amos". (2) (Os grifos são meus.)
Anteriormente, era coroado um rei, que fazia o papel de Saturno, quando "usufruia de todas as prerrogativas daquele deus durante um tempo e depois morria, por sua própria mão ou sacrificado". (3)
Esta festa era uma espécie de carnaval, e se dava no chamado solstício de inverno.
Vamos entender o significado de solstício :
A Terra, ao girar em volta do sol, forma uma trajetória que é chamada de eclíptica.
Porém, como o eixo de rotação da Terra não está perpendicular à eclíptica, mas ligeiramente inclinado, o sol, na maior parte do seu curso aparente no céu, não passa exatamente em cima do equador, mas fica inclinado. Há somente dois períodos do ano em que ele passa em cima do equador que são os períodos de equinócio. Quando ele se inclina o máximo, tanto para o norte, como para o sul, dá-se o que chamamos de solstício.
Para quem vive no hemisfério norte, quando o sol se inclina o máximo para o norte, dá-se o solstício de verão, iniciando a estação de verão, e quando ele se inclina o máximo para o sul, ocorre o solstício de inverno, dando a estação de inverno, que em certos lugares chega a ser tão rigoroso que não há trabalho.
Nesses períodos, as noites são longas e frias. "Este solstício é importantíssimo para os povos nórdicos, porque de dezembro a março o sol se apaga como se prenunciasse o fim da vida. Os pagãos comemoravam a data com festas. Acendiam fogueiras, ornamentavam as ruas com flores e galhos verdes e erguiam altares nas casas. Faziam tudo para agradar os deuses e pedir-lhes que o inverno fosse brando e o sol retornasse redivivo, no início da primavera".(4)
Em certas regiões, bem próximas do pólo norte, no solstício de inverno o sol desaparece da linha do horizonte, justamente por causa da sua inclinação aparente para o sul. Para quem vive nessa região, o sol fica dias sem nascer, trazendo, portanto, uma noite longa.
No Brasil, que se situa no hemisfério sul, o solstício de inverno se dá em junho, ( o Natal ocorre no verão). Nesta época , temos as chamadas "festas juninas", quando as tradições pagãs e natalinas são também apresentadas nas tradições da festa da fogueira, comidas típicas, danças, etc.
Conhecendo, então, o "sumiço" aparente do sol em certas regiões, fica fácil entender como surgiu o culto ao sol.
O sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo, considerado como "Sol invicto". (5), e seus equivalentes entre outros povos pagãos, são diversos: Ra - o deus egípcio; Utu - dos babilônicos; Surya - da Índia; e também Baal e Mitra. Todos estes e as Saturnálias, deram origem ao dia 25 de dezembro, como o dia do sol.
Baal, por exemplo, era o abominável deus dos cananeus, e seu nome significa "senhor"(6). Considerado o deus das montanhas, das tempestades e da chuva, simbolizava a plenitude da vida, e em sua mão estava o poder de provocar as chuvas, o nascimento das fontes, e a fertilidade da terra. (7)
Quando o Império Romano conquistou várias partes do mundo antigo, essa divindade acabou entrando no panteão Romano, através dos escravos importados e mercenários sírios (8), tendo grande aceitação principalmente porque os romanos procuravam "novas experiências espirituais".
No seu culto eram imoladas crianças e adolescentes, a ponto de seus rituais serem proibidos pelo imperador Adriano (76-138 DC). Sua prática passou para a clandestinidade e, posteriormente, como as religiões egípcias, seus cultos foram depurados e desligados das tradições bárbaras. Logo, se transformaram em "severos códigos morais", elevando-se à "sabedoria dos mistérios" (9), tal como se deu com o mitraísmo.
Quanto ao Mitra - deus indo-iraniano - era muito apreciado no exército romano (10) onde apenas homens participavam (11) em recintos fechados - grutas - chamados de "Mithraeum" ou "Spelaeum", muito comum dentro de
Roma (12). Era uma religião de iniciação secreta, com graus, semelhantes aos existentes na maçonaria (13)
Mitra era adorado como deus-sol (14) e comemorado entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando, segundo a lenda, teria nascido de uma enorme rocha (15)Seu nome, de raiz indo-européia, significa: "troca", "contrato" e "amizade" justamente como é considerado: "amigo de todos" (16)
Como Baal e Mitra já eram conhecidos dos romanos, Aureliano (2127-275 d.C.), imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 d.C. , o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro - "Natalis Solis Invicti" - que significa: "nascimento do Sol invencível" (17)
Foi a partir desse ponto que todas as forças do paganismo se uniram para atacar frontalmente a igreja do Senhor Jesus, aliciando, enganando e infiltrando as doutrinas de iniciação aos mistérios para dentro da igreja. O catolicismo romano foi um dos resultados disso.
Mas, para que o plano desse certo, apareceu Constantino (317-337 d.C.), imperador de Roma, com uma nova maneira de abordar os cristãos.
Segundo uma lenda, antes da batalha contra Maxêncio, ele teve uma visão da cruz contra o sol, e uma mensagem que dizia, "com este sinal vencerás". Constantino era adorador do Sol, mas não há provas que ele fosse membro do mitraísmo, em cujos rituais eram usados pães marcados com uma cruz (18). De qualquer maneira, este símbolo é evidentemente pagão. (19) . Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e decretou o Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a perseguição pela tolerância tão desejada.
Mas também "estava resolvido a recompensar a religião de seu novo patrono de maneira digna de um Imperador Romano."
Privilégios e grandes somas de dinheiro foram doados às igrejas de todas as municipalidades" (20).
Ele "legalizou" o cristianismo perante o mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram direito à mesma insenção fiscal concedida aos de outras religiões" (21)
Na verdade, Constantino igualou o "cristianismo" com o paganismo. Realmente, foi uma boa estratégia. Os cristãos, antes cruelmente perseguidos, agora, receberam do imperador a liberdade de culto, e passaram a enfrentar um novo problema: a interferência do Estado na Igreja . Constantino comprou os sacerdotes romanos, conseguiu aliciar, e de fato, governou a igreja de Roma, e introduziu nela os ritos pagãos (22)
Como adorador do Sol, não resta dúvida a sua influência: ele fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã (23), para que se celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris, Apolo, e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma de sincretismo religioso.Talvez, Constantino seja considerado convertido a Cristo. Se isso for verdade, porém, ele foi devidamente utilizado para a circunstância. Esta é uma prova de que a sinceridade não livra ninguém dos erros da ignorância, e nesse caso, ignorância espiritual que é um pecado. Repito: se Constantino realmente era salvo pelo sangue de Cristo , isto não quer dizer que ele não foi utilizado por Satanás.
Mas há evidências de que sempre existiram verdadeiros cristãos que não comemoravam o Natal. Talvez poucas, pois, a História (dos homens) jamais se preocuparia em registrar evidências que não sejam para agradar o mundo. Porém, sempre escapa algumas dessas provas: "a comemoração do Natal a 25 de dezembro não foi passivamente aceita por todas as igrejas cristãs, em virtude de sua identificação com a festa pagã do solstício. A controvérsia levou o clero armênio a considerar os sacerdotes romanos como idólatras".(24)
"Não se sabe a data precisa do nascimento de Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam a comemoração de aniversário um costume pagão". (25)

A ÁRVORE DE NATAL
Como os cultos pagãos estão ligados às estações do ano, conseqüentemente deram origem ao culto solar.
Porém, as estações do ano estão ligadas também ao ciclo do florescimento da vegetação .
Surgiu, assim, a adoração à plantas, particularmente à árvores. E para dar sentido à esta adoração, os pagãos associaram os seus deuses às respectivas árvores.
No Egito, por exemplo, o deus Osíris "personificava o crescimento da vegetação e das forças criadoras do Nilo" (26), sendo representado, pelo cedro. Outros deuses de outros povos, tinham suas representações vegetais: Átis, o abeto (pinheiro), Júpiter , a azinheira, Apolo, o louro, e mais uma infinidade de outros deuses e suas árvores, que não vale a pena mencionar aqui. (27)
Contudo, a Bíblia registra sobre esta abominável modalidade de culto pagão, quando fala sobre a Ashera.
Esta era uma deusa cananéia, chamada também de "Ashera-do Mar", ou "Senhora do Mar", cujo filho era o tão mencionado Baal. (28)
Símbolo da fertilidade, para quem era praticada a prostituição cultual, pois tinha o seu equivalente: Asterot (ou Astoret) e Astarte - deusa semítica da vegetação (29). Era representada por uma figura feminina nua, segurando os dois seios, numa atitude de lascívia. Era também representada por uma espécie de árvore, provavelmente trabalhada. Esta representação é citada em várias passagens bíblicas : I Reis 16:33; 18:19; II Reis 13:6; 17:16; 18:4; 21:3; etc,.
Havia também para esta deusa, imagens esculpidas (II Reis 21:7), vasos (II Reis 23:4), cortinas (II Reis 23:7), e profetas (I Reis 18:19).
Porém, quando Gideão destruiu o altar de Baal e cortou a Ashera, mostrou que se tratava de uma árvore: "...disse o Senhor a Gideão; Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta a asera que está ao pé dele.
Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da asera que cortaste". (Juízes 6:25-26)
Ora, lenha não se tira de uma estátua, e sim de árvores.
Outra prova evidente está na seguinte passagem:
"Não plantarás nenhuma árvore como asera , ao pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres". (Deuteronômio 16:21).
Segundo Davis, a Ashera, cujo plural é Asherim, é o nome de algum tronco de árvore da qual eram tirados os ramos, e se tornava símbolo de uma deusa com este nome de Aserá ." (30)
Na Bíblia de tradução de João Ferreira de Almeida, na versão "Revista e Atualizada" é traduzido por "bosque" ; na versão "De Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego", como também na esgotada "Tradução Brasileira" mantém-se a palavra original - Ashera.
Porém, uma coisa está bem claro: Esta deusa, representada, às vezes, por uma estatueta, era também representada por uma árvore considerada sagrada, ou o seu tronco, pois ela podia ser plantada. (Deuteronômio 16:21).
Hoje, o enfeitado pinheiro de Natal tomou o lugar da Ashera . Ele é colocado até defronte dos púlpitos, como se o Senhor Jesus tivesse algo a ver com tão abominável símbolo.
No passado, o pinheiro estava ligado aos povos bárbaros, e o culto à árvores sagradas era muito apreciado pelos romanos.Eles tinham, por exemplo, o carvalho sagrado de Diana, localizado num bosque também considerado sagrado - o "Santuário de Nemi". (31)
Os bárbaros, particularmente os germanos e celtas, criam no chamado "espírito da árvore", entidades que habitavam dentro das árvores, principalmente nos carvalhos mais velhos.
Daí se originaram os druídas - sacerdotes oficiantes de uma série de magias e rituais.
Os druídas pertenciam à uma classe recrutada entre as crianças da aristocracia guerreira, e tinham grandes poderes dentro da sociedade celta. A palavra druída - druí (singular), e druad (plural) provavelmente significa: sabedoria grande, profunda sabedoria do carvalho (32). E entre suas atividades se incluiam sacrifícios humanos. (33)
Para os germanos, o carvalho era a árvore do deus Donar, chamado também de Thor, Odin, Wodan. E foi com eles que, o pinheiro de Natal teve o seu impulso inicial, dado provavelmente por missionários católicos.
Conta a lenda que Vilfrido , um desses missionários, quando pregava aos pagãos da Europa, teve problemas com o culto às árvores. Em frente à sua igreja havia um velho carvalho, e os bárbaros criam que ali dentro habitava um espírito. Na tentativa de convencê-los que suas crenças eram infundadas, ele resolveu derrubar a árvore. Coincidentemente, armou-se uma tempestade e no momento em que a árvore caiu, um raio despedaçou o seu tronco, espalhando-o por todos os lados. Havia, porém, um pinheirinho no local da queda que nada sofreu.
Para os bárbaros, ficou óbvio que era a manifestação de Donar, acompanhado de sua comitiva : tempestade e relâmpagos. Portanto, não tinham nada a perder quando Vilfrido declarou que aquela manifestação era do Deus dos cristãos, e que o pinheirinho passara a ser do menino Jesus. (34)
Outra história (se é lenda não sei), conta que Bonifácio (673-754 d.c.), quando encontrou os bárbaros adoradores de árvores, em Geismar, Alemanha - centro religioso desses povos - resolveu derrubar um velho carvalho, e com a madeira edificou uma igreja em homenagem a "são" Pedro. (35)
O culto às árvores sempre sobreviveu, e em 1539 havia ornamentação com árvores nas casas e nas igrejas. Em 1671, havia comemorações na França, com árvores enfeitadas, provavelmente introduzidas por Charlotte Elizabette da Baviera, princesa do Palatinado; e assim chegou até aos nossos dias. (36)
Quanto aos enfeites das árvores de Natal, segundo a Enciclopédia Delta Universal
(vol. 10 pag. 5608, da edição de 1980), são diversas as suas procedências. Provavelmente começaram com os escandinavos que decoravam suas árvores com redes de pescas, assim como os poloneses que o faziam com velas e ornamentos de papel brilhante.

O PAPAI NOEL
Dentre todos os símbolos, este é o que aparentemente não tem ligação com o paganismo das civilizações antigas. Provavelmente, o Papai Noel surgiu no século passado, quando Thomas Nast, pintor norte-americano, criou esta figura sorridente de barbas brancas. (37)
Muitas pessoas pensam que o Papai Noel seja o elemento principal que deu origem ao crescente consumismo das festas natalinas - o que não deixa de ser verdade. Porém, se analisarmos melhor veremos que, mais do que o consumismo, ele tem uma importância fundamental para realçar o Natal.
Quando examinamos a origem pagã do Natal, buscamos as fontes no passado, quando os cultos à deuses estranhos eram de grande importância para os pagãos. O pretexto para manter aqueles cultos foi colocar o Senhor Jesus no meio de uma festa que não tem nada a ver com Ele. Atualmente, os rituais foram mantidos, mas os deuses foram esquecidos, e a pessoa do Senhor Jesus se torna dispensável, pois, para o mundo, não tem a menor importância se o Natal corresponde ou não ao nascimento de Jesus.
Somente para os crentes, que querem defender estas festividades pagãs, é que seria interessante manter esta grande mentira.
Para os católicos, seria também interessante manter a festa de Natal, como o nascimento de Cristo, mesmo sabendo que é uma grande mentira.
Restou, portanto, para o mundo em geral, a necessidade de um ídolo que fosse mais conveniente para manter "o espírito do Natal" , visto que nem todo mundo poderia ser tão "religioso".
Este ídolo teria que servir tanto para o católico menos fervoroso, para o crente ecumênico, como também para um ateu. Pois, o importante é a imagem, os ritos mágicos, e o espírito do Natal.
No passado, houve cristãos fiéis que combateram estas festas, como já foi mencionado. Os puritanos, na Inglaterra, proibiram os festejos natalinos em 1644, tendo o mesmo ocorrido na Escócia. Esta proibição conseguiu atingir os territórios puritanos dos EUA, que só comemoraram o Natal cerca de 200 anos depois, em 1836. (38) Tinha-se de manter, portanto, um meio de garantir a festa de Natal.
Era necessário criar uma imagem que fosse bem aceita pelo público - uma imagem agradável - definitivamente associada à festa de Natal. E o Papai Noel foi criado especialmente para cativar as crianças - criando desse modo um laço de afetividade que dificilmente seria destruído, mesmo quando esta criança, se tornando adulta, soubesse que o Natal é uma grande mentira.
E quem hoje, entre os cristãos, aceitaria combater esta festa que, na verdade, é uma abominação? Existe uma grande pressão, que infelizmente influencia o próprio meio evangélico.
O Papai Noel, porém, não tinha somente esta finalidade. Não há mais Mitra, nem Apolo ou Baal no panteão de algum povo. Na festa de Natal sobraram apenas os símbolos: a guirlanda, a árvore, os presentes, as velas, os enfeites, as estrelas - objetos inanimados, de origem pagã, mas nenhuma figura viva.
Se realmente o Senhor Jesus tivesse nascido no dia 25 de dezembro, sem dúvida seria o representante ideal, e não precisaria de uma outra figura.
Porém, é o Papai Noel que está em destaque, e não o Senhor Jesus; é o Papai Noel quem move a festa, a quem se atribui a distribuição dos presentes - uma grande mentira - pois, até as crianças sabem de onde vem o dinheiro do presente. Mas, ele é tido como benfeitor e amigo de todos (como Mitra), simplesmente porque o Papai Noel é a reencarnação de Baal, Apolo, Osíris e Mitra.
A sua criação baseia-se nas lendas sobre Nicolau, um suposto santo do séc. III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor.
Conta-se que Nicolau, herdeiro de grande riqueza, a distribuiu entre os pobres e as crianças "que não tinham com que se alegrar durante o Natal". (39)
Como ele se tornou o "santo protetor" de diversas causas no meio popular, "para cada caso foram criados episódios de sua vida para justificar a devoção" é "considerado protetor das crianças, dos marinheiros ... das noivas, dos comerciantes, dos escravos, dos sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões". (40). Podemos dizer que é um "santo" para "quebrar qualquer galho", razão pela qual foi escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.

 

O ANO NOVO
O festival do Ano Novo está ligado ao deus pagão Janus, de onde veio o mês de Janeiro - Januárius.
Janus é o deus romano que protege os átrios e os lares. É representado por uma cabeça com dois rostos: um olhando para o passado e outro para o futuro, dando a entender (segundo a crença) que tem total conhecimento tanto do passado como do futuro. Em 1º de Janeiro, em sua honra, os romanos trocavam presentes entre si. (41)

A GUIRLANDA
Dentre os costumes pagãos, havia o de presentear as pessoas com ramos verdes, nas festas do Ano Novo, em Janeiro. Cria-se que carregando os ramos para dentro de casa, estariam trazendo as bênçãos da natureza, pois, "para os pagãos, a natureza é portadora de espíritos e divindades". (42). Talvez venha daí o surgimento da guirlanda dos dias de hoje. 


O Natal, na verdade, é um sincretismo religioso feito nos séculos III e IV d.C., para que pudesse ser passado à posteridade todos os rituais e abominações pagãs.
É uma festa pagã, onde o nome do Senhor Jesus foi usado apenas como pretexto, fazendo-O de palhaço e espetáculo para o mundo.
Se pensamos que toda aquela simbologia era válida apenas para a época em que os pagãos cultuavam seus deuses, estamos enganados. Se assim fosse , não haveria razão de mantê-las nesta festa.
Há uma dupla finalidade na existência do Natal:
Além das mensagens inerentes, há um atrativo que chama todo mundo à participar do seu ritual . Assim como a Saturnália foi para os romanos, o Natal é para o mundo - tornando cada participante um cúmplice de sua magia. Foi uma forma que Satanás achou para oferecer a sua ilusória proposta de paz e harmonia, transformando assim o mundo na "Saturnia Tellus". Por outro lado, suas simbologias, rituais, mensagens ocultas, destinadas aos praticantes dos rituais de ocultismo, bruxaria e feitiçaria são rituais pagãos que sobreviveram até os dias de hoje.
As evidências desta verdade, além do que foi mostrado até agora nesse trabalho, são as crescentes publicações de magia, bruxaria, ocultismo, adivinhação, facilmente encontrados em qualquer banca de jornal ou livraria, onde estão também incluídas as simbologias de Natal.
Uma das grandes provas da ligação do Natal com rituais de magia, é o chamado "espírito do Natal", onde o ambiente é modificado pelos enfeites - símbolos de significados ocultos. Juntamente com as músicas, é criado um clima de mistério, e esta sensação atinge qualquer pessoa de qualquer crença, católicos, espíritas, possivelmente budistas, muçulmanos, e até os ateus, criando uma espécie de confraternização.
O estranho é que atinge incrédulos e crentes, o que evidencia que esta magia existe e tem grande poder de penetração no mundo.
Como o povo de Deus poderia participar desta festa, sabendo de sua ligação com o ocultismo, magia, e feitiçaria?
Está evidente a finalidade do Natal como portador de mensagens - não bíblicas - mas mensagens destinadas aos que perecem.
Nós é que procuramos cristianizar o Natal.
Se o mundo age desta forma, não é de admirar, pois faz o que lhe é próprio. Mas os filhos de Deus que têm a função e a responsabilidade de ser luz do mundo e sal da terra, quando comemoram o natal - sabendo o que ele significa - se fazem pior do que o mundo, pois desvirtuam totalmente a sua função. Jesus disse:
"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus". (Mateus 5:13-16) .
Devemos nos distinguir deste século mau, pois para isto estamos aqui!
Não somos iguais ao mundo - apesar de estarmos sujeitos às mesmas paixões e pecados - depois de sermos atingidos pela graça de Deus, na pessoa do Senhor Jesus, temos armas espirituais para não andarmos mais como escravos do pecado do mundo e do diabo. E estamos aguardando a redenção total, na Sua volta. Como servos de Deus, é necessário que o nosso testemunho seja completo.
Quando procuramos fazer a vontade de Deus, cumprindo o mandamento de sermos o sal da terra, a luz do mundo, é inevitável termos atitudes diferentes dos incrédulos .
Quando fazemos isto, muitos nos acusam de fanáticos, radicais, extremistas, ou...de não termos amor para com os outros. Não sabendo eles que foi exatamente este o exemplo dado pelo próprio Senhor e pelos Seus discípulos, como Estêvão e Paulo (Marcos 11:15-18; João 2:13-16; Atos 7:2-51; 17:32-33).
Seremos os juízes que julgarão o mundo e até os anjos (ICoríntios 6:2,3); não podemos, portanto, nos conformar com este mundo (Romanos 12:2), (IICoríntios 7:1), "visto que a amizade do mundo é inimizade contra Deus "(Tiago 4:4).
Jesus, antes de ser entregue para ser crucificado, orou: "Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Malígno". (João 17:15)
Quando, para não sermos antipáticos, participamos e nos harmonizamos com o mundo, estamos sendo cúmplices do mal, sendo pedras de tropeço para a ação de Deus a favor do próprio mundo! O mundo precisa ver gente transformada ao caráter de Jesus. Só Deus - quando Lhe somos fiéis, tomando a posição de agradá-Lo - fará esta mistura : não sair do mundo, mas ser guardado do malígno.
A Bíblia nos exorta:
"...não sejais participantes com eles; pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), provando o que é agradável ao Senhor; e não vos associeis ás obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; " (Efésios 5:7-11) .
A mensagem está bem clara: Não devemos nos associar às obras infrutuosas das trevas, e sim condená-las.
Não se esconda atrás de desculpas com estas:
"O nosso Natal é diferente"- Isto é mentira, pois, além de comemorarmos na mesma data, também adotamos os mesmos costumes dos incrédulos.
"Estamos comemorando o nascimento de Jesus"- Outra mentira, pois o Senhor Jesus não nasceu nesse dia, e, o fato de não ser mencionado na Bíblia a data do Seu nascimento, é justamente para evitar a Sua comemoração. Na verdade, quando comemoramos o Natal, estamos comemorando a Mitra, Baal, e outros deuses, que se encarnaram no Papai Noel.
"Santificamos o Natal" - Santificaria o cristão uma mentira, uma farsa?
"O que vale é a intenção"- Com a intenção ninguém foi salvo. Com a intenção podemos cometer os mais abomináveis crimes.
"Jesus é o sol da justiça" - Uma das possíveis alegações, é que Deus permitiu que os povos pagãos adorassem os deuses como o deus Sol, porque quando o Senhor Jesus vier, Ele será adorado também como o "sol da justiça".
Não é possível que haja alguém, realmente cristão, com tão absurda desculpa. Prefiro acreditar que Satanás sabendo que Jesus é a luz do mundo, criou falsos deuses como luz e sol, para enganar a muitos, sendo que ele mesmo se faz passar por anjo de luz. (II Cor.11:14)
O que faz com que o cristão participe dessa festa, na verdade, é a pressão, a provação que ele passa.
Como foi mencionado antes, o "espírito do Natal" realmente existe, e é uma espécie de magia criada para envolver, enlaçar, prender as pessoas à esta festa.
O cristão, diante dos familiares, dos irmãos da igreja, no serviço e na sociedade em geral, onde é comemorado o Natal, sofre realmente uma pressão. Mas é justamente aí que ele deve dar o verdadeiro testemunho. Quanto mais ele se negar a participar dessas festas pagãs e abomináveis, mais vai se distinguir do mundo, sendo luz e sal da terra, brilhando mais diante das trevas, e exalando o bom perfume de Cristo. 

 

 

 

 

 

 

RESUMO

PORQUE COMEMORAMOS O NATAL
Por falta de crescimento espiritual; por causa do velho homem, o homem adâmico que existe em nós, e que ainda predomina; por causa da tradição cega, a que ainda nos prendemos. Enfim, enquanto cada um de nós ainda persiste em continuar como crente carnal, prevalece o mundanismo que nos prende ao engano.

PORQUE NÃO DEVEMOS COMEMORAR O NATAL
Sua origem e simbologias são pagãs e anti bíblicas.
Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não participaram.
É uma festa especialmente do mundo, onde suas concupiscência são satisfeitas.
É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão.
É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo, etc.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito do Natal" .
Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) , tornando-nos cúmplices da hipocrisia.
Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás - "santificando" uma mentira - e negando a nossa posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (II Coríntios 6:14-15) . _______________________________________________


 

 

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Amuletos e a Fé Cristã


Do Dicionário Aurélio: AMULETO é “pequeno objeto (figura, medalha, figa, etc.) que, desde a mais alta antiguidade, alguém traz consigo ou guarda por acreditar em seu poder mágico passivo de afastar desgraças ou malefícios”; FETICHE é “objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual se atribui poder sobrenatural e se presta culto”; SUPERSTIÇÃO é “sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes”. A Enciclopédia Britânica diz que AMULETO é ”designação genérica de diferentes objetos aos quais se atribui a virtude mágica de guardar ou proteger quem o porta. Usados tradicionalmente para afastar o azar e trazer sorte”. SUPERSTIÇÃO – “É uma atitude de espírito, crença ou prática mágico-religiosa para as quais não há explicação lógica e que se baseiam na convicção de que certos atos, palavras, números ou objetos trazem males, benefícios, azar ou sorte. As superstições, de modo geral, podem ser classificadas como religiosas, culturais e pessoais”.

Dentre os diversos tipos de amuletos (olho de boto ou do peixe-boi; a ferradura, a meia-lua, a estrela-de-davi) a figa é o que alcançou maior popularidade. Usada para combater a esterilidade e o mau-olhado, é representada por uma mão humana fechada com o polegar entre os dedos indicador e médio. Enfim, amuleto é uma figura, medalha ou qualquer objeto portátil, qualquer coisa a que supersticiosamente se atribui virtude sobrenatural para livrar seu portador de males materiais e espirituais, e para propiciar benefícios nessas áreas.

Ao aceitarmos o senhorio de Jesus, recebemos o Espírito Santo (1Co 6.19 Ef 1.13); nossos pecados são perdoados (Atos 10.43; Rm 4.6-8); somos recebidos como filhos de Deus (Jo 1.12); se somos filhos, logo somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17); passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3.14); somos novas criaturas (2 Co 5.17); o diabo se afasta e não nos toca (Tg 4.7; 1 Jo 5.18); não estamos mais sujeitos às maldições (Jo 8.32,36); podemos usar o nome de Jesus para curar enfermos e expulsar demônios (Mc 16.17-18); a salvação nos leva a um relacionamento pessoal com nosso Pai e com Jesus como Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23); estamos livres da ira vindoura (Rm 5.9; 1 Ts 1.10; 4.16-17; Ap 3.10), além de outras bênçãos.

Em razão disso, somente o retorno voluntário ao pecado poderá alterar a nossa situação diante de Deus (Jo 15.6). O uso de qualquer objeto, seja no corpo, seja em nossa casa, não melhora em nada a nossa condição de filho, de herdeiro, de abençoado, de isento das investidas do diabo. Objetos não expulsam demônios, não quebram maldições, não substituem o poderoso nome de Jesus.

O nome de Jesus não pode ser substituído por um objeto ou um produto industrializado. O uso de amuletos evidencia não uma atitude de fé, mas de falta de fé. Deus não opera por esse meio, sejam cordões, pulseiras, pirâmides, cristais, velas ou qualquer outro produto. A Bíblia não apóia tal prática. A atitude de fé é o esperarmos no Senhor e nEle confiarmos. Alegremo-nos no Senhor e Ele nos concederá os desejos do nosso coração (Salmos 23.1; 37.4-7).

A nossa confiança deve ser depositada no Senhor. “Bem-aventurado o homem que pôe no Senhor a sua confiança” (Sl 40.4). Se dividirmos a nossa fé entre Deus e os amuletos, estaremos coxeando entre dois pensamentos. Não é esta uma manifestação de fé, mas de incredulidade, de dúvida nas promessas de Deus. E a dúvida é inimiga da fé (Mt 21.21). “Abraão não duvidou da promessa de Deus, deixando-se levar pela incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para cumprir” (Rm 4.20-21). Abraão creu na promessa de que seria pai de muitas nações. Aguardou confiantemente. Não apelou para objetos, amuletos, cordão, pulseiras, vassoura atrás da porta.

Os amuletos, longe de serem veículos de bênçãos, podem trazer maldições, porque a fé não está centralizada exclusivamente em Deus. Podemos ler Isaías 31.1 assim: “Ai dos que confiam no poder místico dos amuletos, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor”. O uso de amuletos pelo povo de Deus equivale a tomar o caminho de volta para o Egito. As nossas superstições foram deixadas no esquecimento. Não precisamos limpar nossos olhos com óleo ungido para não vermos as coisas do mundo. Pela ação do Espírito em nossas vidas, já morremos para essas coisas, para o sistema mundano, para o pecado. O Espírito que em nós opera não nos permite colocar coisas impuras diante de nossos olhos (Salmos 101.3).

Os objetos, ou qualquer tipo de material seja sólido ou líquido, do reino mineral ou do reino vegetal, não servem para aumentar a fé dos cristãos. O que transmite fé, o que proporciona fé, o que dá origem à fé, é a palavra de Deus (Rm 10.17). Jesus não distribuiu qualquer tipo de objeto para melhorar a fé de seus ouvintes. Nos primeiros passos da Igreja, vemos Pedro e demais apóstolos anunciando insistentemente o Cristo vivo, e falando com paciência dos mistérios de Deus e das palavras de Jesus. E todos se enchiam de alegria, e milhares aceitavam o Evangelho. “Disse-lhes Pedro: arrependei-vos, e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E os que com grado receberam a sua palavra foram batizados, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas” (Atos 2.38-41).

O uso de amuletos é incompatível com a vida cristã e não proporciona prosperidade material ou espiritual a ninguém. Quem deseja viver uma vida de paz e de abundância deve buscar “primeiro o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Sl 37.25; Mt 6.33; Mc 10.29-30; Lc 12.31; Jo 10.10). Para viver a sua fé o cristão não precisa de figas, de cordão de ouro, varinha mágica, porque as maldições não prevalecem contra nossas vidas. “Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não encontra repouso” (Pv 26.2). A maldição nos alcança se não estivermos sob a proteção de Deus, se não confiarmos nEle, se estivermos em pecado.

A fé cristã rejeita o uso de qualquer objeto com o propósito de obter favores espirituais ou evitar a influência demoníaca. Do Egito já viemos. Das superstições já nos libertamos. Do jugo do opressor já estamos livres. Da Babilônia espiritual já saímos. Cristo quebrou na cruz todas as amarras, grilhões, embaraços; quebrou os fortes laços que nos prendiam ao mundo das trevas (Gl 3.13). Um irmão escreveu num fórum de debate: “Deus nos fez livres, livres de contatos físicos para O sentir, livres de pontos de apoio, para crer, livres de toda e qualquer espécie de superstição e amuletos, livres para crer num Deus que tudo supre, tudo faz, tudo opera naqueles que o amam”.

Quando estávamos na ignorância espiritual, fazíamos uso de incensos e defumadores para afastar os maus espíritos. A Bíblia nos dá a receita: “Submetei-vos, pois a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).

“Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Estai, pois, firmes e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da escravidão” (Gl 5.1).

Minha Fonte: www.secrel.com.br/usuarios/aecosta



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Porque o orgulho sempre traz consigo a queda.

 

Provérbio 16.18 diz: “A soberba procede a ruína, e altivez do espírito, a queda”. A Bíblia viva diz: “A desgraça está um passo do orgulho; logo depois da vaidade vem a queda”. Isso combina exatamente com o que o Senhor Jesus diz em Lucas 14.8-9: “Quando  por alguém fores convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também ele, te diga: Dá o lugar a este. Então irás, envergonhado, ocupar o último lugar. “Na pratica, o orgulho não nos leva a sermos mais reconhecidos e importantes no Reino de Deus, mas acontece exatamente o contrário: quando somos orgulhosos, somos cada vez menos importantes para o Reino de  Deus, até ao ponto de sermos totalmente desqualificados.

 

Quem se considera muito importante como candidato a obreiro no Reino de Deus, facilmente pode ser degradado ao patamar de um jumento, o que pode ser ilustrado com muito acerto com o seguinte episódio: certa vez um seminarista, muito convencido e cheio de si, falou a um servo de Deus: “Deus precisa de mim. Quero servir-lo”. O servo de Deus respondeu: “Jesus só falou uma vez que precisava de alguém – e esse era um jumento”. (Marcos 11.3).

 

Muitas vezes o orgulho não produz uma ampliação nos horizontes, uma expansão no ministério para o; como os orgulhosos muitas vezes pensam e querem, mas exatamente o dentário: eles se tornam imprestáveis para o serviço cristão e se tornam pequenos no Reino de Deus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 10.18: “Porque não é aprovado quem a sim mesmo se louva, e sim, aquele a quem o senhor louva”.

 

Por Jesus ter se humilhado tanto na cruz, ““... “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenseses2. 9). E exatamente este mesmo principio Jesus reafirmou em Lucas 14.11: “Pois todo o que se exalta será humilha será exaltado”.

 

Porque só as pessoas humildes são íntimas do Senhor

 

 

Lucas 14.10 diz: “Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas”. No inicio dizíamos que o orgulhosos levam uma vida que passa longe da cruz de Cristo, até contrária ao Senhor, e que os humildes, ao contrário, têm uma vida com Cristo em seu centro; essas palavra e têm a mentalidade do Senhor. Por isso, na parábola que estamos tratando, só o convidado humilde é chamado de “Amigo”: “Amigo, senta-te mais para cima”. O Senhor não disse: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (João 15.14)?

 

 Só os humildes têm suas fronteiras ampliadas, só os humildes são exaltados. Por quê? Porque eles têm a mesma mentalidade que o seu Mestre. Ele disse: “pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14.11).

 

 

 

Porque o orgulho procede de um Cristianismo sem cruz

 

Em Filipenses 2.5-8 encontramos um padrão para nossa mentalidade e para nossas intenções: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, substituindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte da cruz. “Sua humilhação consistiu em não exigir o que era direito seu. Ao invés de insistir em sua semelhança com Deus, ele humilhou-se a si mesmo. Ele, diante de cuja palavra o Universo se abala; ele, que é adorado e exaltado  por todos os anjos criados; ele, que não é criatura mas o próprio Criador – Ele se humilhou, sim, “tornando se obediente até a morte, e de cruz”. Essa mentalidade que Jesus Cristo possuía é respeitada não vive com a cruz e com o crucificado, mas é contrário à cruz de Cristo. Uma pessoa assim, no fundo, é inimiga da cruz de Cristo por continuar sendo orgulhosa. 

 

I.P.V.C.C

Orientações para futuros Missionários

Os profetas foram homens escolhidos por Deus, para serem canais da manifestação de sua vontade ao povo israelita. Instrumento poderosamente usado e através destes, a glória do Senhor por diversas vezes foi manifestada.  Ao contrário do que pregam muitas igreja, a Bíblia não determina o fim deste ofício em João Batista, na verdade, afirma que nos dias finais os veríamos, em plena atividade. Eu particularmente, glorifico o nome do Senhor, pois, através destes profetas, Ele tem falado aos meus ouvidos e honrado-me com Seu grande amor.

A seguir, transcrevo da Bíblia inúmeros textos que abordam o tema. Leia-os e medite.

1- Os Profetas:
a) Levantados por Deus. Am 2.11   b) Ordenado. 1Sm 3.20; Jr 1.5  c) Enviados. 2Cr 36.15; Jr 7.25 d) Enviados por Jesus. Mt 23.34
e) Cheios do Espírito Santo. Lc 1.67  f) Guiados pelo Espírito Santo. 2Pe 1.21  g) Falam pelo Espírito Santo. At 1.16; 11.28; 28.25
h) Falam em nome do Senhor 2Cr 33.18; Tg 5.10  i) Falam com autoridade 1 Rs 17.1 j) Deus fala por meio deles Os 12.10; Hb 1.1
k) Mensageiros de Deus 2Cr 36.15; Is 44.26  l) Servos Jr 35.15  m) Houve algumas profetisas Jl 2.28

2- Chamados de:
a) Homem de Deus 1Sm 9.6   b) Profeta de Deus Ed 5.2  c) Santos Lc 1.70; Ap 18.20; 22.6; 2Pe 1.21; 2Rs 4.9 
d) Videntes 1Sm 9.9

3- Ouvem o Senhor:
a) Seus segredos Am 3.7   b) Em diversas ocasiões Hb 1.1 c) Voz audível Nm 12.8; 1Sm 3.4-14  d) Por meio de anjos Dn 8.15-26; Ap 22.8,9   e) Em sonhos e visões Nm 12.6; Jl 2.28 f) Sob controle do Espírito Santo Lc 1.67; 2Pe 1.21  g) Fala em nome do Senhor 2Cr 33.18; Ez 3.11; Tg 5.10   h) Serviam de Sinais ao povo Is 20.2-4; Jr 19.1,10,11; 27.2,3; 43.9; 51.63;  Ez 4.1-13; 5.1-4; 7.23; 12.3-7; 21.6,7; 24.1-14; Os 1.2-9

4- Devem ser:
a) Ousados e inflexíveis Ez 2.6; 3.8,9   b) Vigilantes e fiéis Ez 3.17-21 c) Atentos às palavras recebidas Ez 3.10 d) Fieis, transmitir apenas o recebido Dt 18.20  e) Obedientes na transmissão da palavra Jr 26.2  f) Escreviam e narravam as mensagens recebidas 2Cr 21.12; Jr 36.2; Lc 4.17; At 13.15

5- Suas Predições eram:
a) Anunciadas na porta da casa do Senhor Jr 7.2   b) Proclamadas nas cidades e ruas Jr 11.6 c) Escritas e fixadas em lugares públicos Hc 2.2   d) Escritas em rolos Is 8.1; Jr 36.2 e) Todas cumpridas 2Rs 10.10; Is 44.26; At 3.18; Ap 10.7  f) Orientavam os judeus Ed 5.2 

6- Os Judeus:
a) Ordenados a ouvi-los e crer  Dt 18.15 com 2Cr 20.20   b) Perseguiam-nos 2Cr 36.16; Mt 5.12  c) Aprisionavam-nos 1Rs 22.27; Jr 32.2; 37.15,16   d) Matavam-nos 1Rs 18.13; 19.10; Mt 23.34-37

7- Outros ensinamentos:
a) Poderosos por meio da fé Hb 11.32-40   b) Pacientes em meio ao sofrimento Tg 5.10 c) Eram vingados por Deus 2Rs 9.7; 1Cr 16.21,22; Mt 23.35-38; Lc 11.50   d) Cristo nomeado de antemão Dt 18.15 com At 3.22  e) Cristo foi profeta Mt cap 24; Mc 10.32-34

8- Profetas na Igreja - Novo Testamento:
At 13.1; 1Co 12.28; 14.29; Ef 4.11

a) Zacarias Lc 1.67  b) Ana Lc 2.36c)Agabo At 11.28; 21.20 d) Filhas de Filipe At 21.9  e) Paulo 1Tm 4.1f) Pedro 2Pe 2.1,2  g) João Ap 1.1

9- Nome dos profetas bíblicos:
a) Arão Ex 7.1   b) Abraão  Gn 20.7   c) Ágabo At 21.10   d) Ageu Ed 5.1   e) Aias 1Rs 11.29   f) Amós Am 1.1    g) Ananias Jr 28.17            h) Balaão Nm 22.5      i) Daniel Mt 24.15       j) Davi Mt 13.35     k) Eldade Nm 11.26  l) Elias 1Rs 18.36   m) Eliseu 1Rs 19.16   n) Ezequiel Ez 1.3  o) Gade 1Sm 22.5  p) Habacuque Hc 1.1  q) Ido 2Cr 13.22  r) Isaías 2Rs 19.2   s) Jeú 1Rs 16.7   t) Jeremias Jr 1.5   u) João Batista Lc 7.28  v) Joel Jl 1.1     w) Jonas 2Rs 14.25   x) Josué 1Rs 16.34   y) Malaquias Ml 1.1   z) Medade Nm 11.26   aa) Micaias Jr 26.18   ab) Miquéias Jr 26.18   ac) Moisés Dt 34.10   ad) Natã 2Sm 7.2   ae) Naum Na 1.1   af) Obadias Ob 1   ag) Odede 2Cr 28.9   ah) Oséias Os 1.1  ai) Samuel 1Sm 3.20    aj) Semaias 2Cr 12.5  ak) Sofonias Sf 1.1   al) Zacarias Lc 1.67   am) Zacarias Zc 1.1

EX: Profetas maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel (aos quais é acrescentado Daniel, Baruc e as lamentações)
Profetas menores: Amós, Oséias, Miquéias, Naum, Sofonias, Habacuc, Abdia, Ageu, Zacarias, Malaquias, Joel e Jonas.

Alguns Sacerdotes bíblicos

> Suas Vestes:
a) Túnica. Ex 28:40: 39:27    b) Cinto. Ex 20:40         c) Tiaras, Ex 28.40: 39:28  d) Calções de linho. Ex 28:42: 39:28       e) Usadas na consagração, Ex. 29:9: 40:15    f) Sempre usadas enquanto oficiavam no tabernáculo. Is 28:43: 39:41       g) Usadas pelo sumo-sacerdote no dia da expiação. Lv 16:4     h) Purificadas por sangue aspergido Ex 29:21    i) Guardadas em câmara santa. Ex 44:19     j) Freqüentemente providas pelo povo. Ed 2:68,69: Nm 7:70.72       k) Era necessário lavar-se na bacia de bronze antes de realizarem seu serviço. Ex 30:17.21

> Inferior a Cristo
a) Por necessitar de expiação para seus  próprios pecados. Hb 5:2,3; 7:26-28; 9:7
b) Por ser da ordem de Arão. Hb 6:20; 7:11-17; 8:4.5 com vers. 1.2,6
c) Por ser sem juramento. Hb 7:20-22
d) Por são ser capaz de continuar. Hb 7.23,24
e) Por oferecer continuamente o mesmo sacrifício. Hb 9:25,26,28; 10:11,12,14
f) Por entrar anualmente no santo dos Santos. Hb 9.7,11,15

Gênesis 14:18 Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo

Gênesis 41:45E a José chamou Faraó de Zafenate-Panéia e lhe deu por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e percorreu José toda a terra do Egito.

Êxodo 18:1Ora, Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moisés, ouviu todas as coisas que Deus tinha feito a Moisés e a Israel, seu povo; como o SENHOR trouxera a Israel do Egito.

Êxodo 28:41E, com isso, vestirás Arão, teu irmão, bem como seus filhos; e os ungirás, e consagrarás, e santificarás, para que me oficiem como sacerdotes.

Jer 20:1 - E PASUR, filho de Imer, o sacerdote, que havia sido nomeado presidente na casa do Senhor, ouviu a Jeremias, que profetizava estas palavras.

Jer 29:25 - Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Porquanto tu enviaste no teu nome cartas a todo o povo que está em Jerusalém, como também a Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote, e a todos os sacerdotes, dizendo:

Jer 29:29 - E leu Sofonias, o sacerdote, esta carta aos ouvidos de Jeremias, o profeta.

Jer 37:3 - Contudo mandou o rei Zedequias a Jucal, filho de Selemias, e a Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote, ao profeta Jeremias, para lhe dizer: Roga agora por nós ao Senhor nosso Deus.

Jer 52:24 - Levou também o capitão da guarda a Seraías, o sacerdote chefe, e a Sofonias, o segundo sacerdote, e aos três guardas da porta.

Eze 1:3 - Veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do Senhor.

Amo 7:10 - Então Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras.

Age 1:1 - NO segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:

Zac 3:1 - E ELE mostrou-me o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor.

Mar 2:26 - Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?

Mat 26:3 - Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás.

Ato 4:6 - E Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote.

Heb 9:11 - Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,

 

 

SATANÁS ! SUA ORIGEM, OBRA E DESTINO

Nenhum crente na inspiração plenária das Escrituras pode duvidar da existência de um diabo pessoal. A realidade de semelhante entidade está indelevelmente estampada nas páginas do Santo Escrito. "Não podemos negar a personalidade de Satanás, exceto sobre princípios que nos compeliriam a negar a existência de anjos, a personalidade do Espírito Santo e a do Pai, Deus" (Strong, Systematic Theology, pág. 223).

 

Ainda mesmo que a Bíblia nada dissesse da existência de um tal ser, talvez fôssemos compelidos a crer na sua existência como uma explanação do poder sutil e escravizador do pecado.

 

I. A ORIGEM DE SATANÁS

A existência de um ser ímpio tal como Satanás é, em face de nossa crença em Deus como sendo infinitamente santo e contudo criador de todas as outras coisas, apresenta esta pergunta inescapável: Como vamos dar conta de sua existência?

 

Cético tem imaginado que a pergunta: Quem fez o diabo? Oferece uma objeção irrespondível à doutrina cristã de Deus. Mas a Bíblia responde a esta pergunta clara e razoavelmente.

 

1. SATANÁS, UM ANJO DECAÍDO.

 

Afirmamos isso pelas três seguintes razões:

 

(1) Ele é da mesma natureza que os anjos.

As obras atribuídas ao diabo tornam tarefa a nós impossível compreendê-lo algo outro que incorpóreo. Se ele fosse material, limitar-se-ia ao espaço; e, portanto, não poderia prosseguir com as obras universais de impiedade a ele atribuídas na Bíblia.

 

(2) Ele é o líder de certos anjos.

Em Mateus 25:41 Cristo usa a expressão: "O diabo e seus anjos".

 

(3) Um destino comum espera Satanás e esses anjos.

Na passagem referida há pouco a Cristo Ele nos conta que o inferno foi preparado tanto para o diabo como para seus anjos.

 

Concluímos que esses anjos dos quais Satanás é o líder e de cujo castigo ele se aquinhoará são os anjos decaídos mencionados por Pedro e Judas. Parece-nos claro, então, que Satanás mesmo é um anjo decaído.

 

A declaração em João 8:44 para o efeito que o diabo "foi homicida desde o princípio" não precisa de ser tomada como permanecendo em conflito com o precitado. A expressão "desde o princípio" não precisa de ser tomada como referindo-se ao princípio da existência do diabo: pode referir-se, e cremos que se refere, ao princípio da história humana.

 

2. DADOS DA QUEDA DE SATANÁS.

 

Cremos que temos na Escritura duas relações fragmentárias da queda de Satanás. Referimo-nos a Ezequiel 28:12-18 e Isaías 14:12-17.

 

A primeira dessas passagens foi endereçada ao rei de Tiro; a segunda ao rei de Babilônia. Em ambas, mas mais especialmente na primeira, algo da linguagem é forte demais para aplicar-se a qualquer homem. Cremos que essas passagens, quais muitas outras profecias, tem uma dupla referência. Isto é verdade de algumas das profecias concernentes ao reajuntamento de Israel: sendo a sua referência imediata à volta de Israel após os setenta anos de cativeiro na Babilônia. Mas, elas fazem também uma clara referência remota ao reajuntamento de Israel disperso no fim dos tempos. Em Mateus 24:4-51 temos uma dupla referência maravilhosamente trabalhada em conjunto. A razão desta dupla referência é que a destruição de Jerusalém em 70 A. D. foi um tipo do cerco final de Jerusalém logo em precedência ao segundo advento de Cristo à terra para julgar o mundo e estabelecer o Seu reino milenial; e, sem duvida, a razão da dupla referência nas passagens que estamos considerando de Ezequiel e Isaias é que os reis de Tiro e Babilônia foram tomados como tipos "do homem do pecado" (2 Tessalonicenses 2:3,4), a "besta" do Apocalipse (Apocalipse 13 e 17), que não será senão uma ferramenta nas mãos de Satanás. Portanto, as palavras dos profetas vêem além desses reis ao poder dominante atrás deles, dirigindo-se a Satanás através dos seus representantes. Temos outros casos onde Satanás está assim endereçados. Em Gênesis 3:15 Satanás está endereçado através da serpente, seu instrumento e em Mateus 16:22,23 através de Pedro, em quem Cristo percebeu o espírito de Satanás.

 

(1) Referência a Satanás na sua condição Intacta.

"Tu és o Selador da soma, cheio de sabedoria e perfeito em formosura; estavas no Edem, jardim de Deus, toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti, foram preparados no dia em que foste criados. Tu eras o querubim, ungido para cobridor e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras fulgentes andavas. Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti" (Ezequiel 28:12-15).

 

(2) Referência à queda de Satanás.

"Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência e pecaste; pelo que te lançarei profanado do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras fulgentes. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor, por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que a ti olhem. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários. Eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo que te consumiu a ti e te tornei em cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem" (Ezequiel 28:16-18).

 

"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva do dia? Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações? E tu dizias no teus coração: Eu subirei ao céu, por cima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei sobre as alturas das nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo derribado serás no inferno, aos lados da cova. Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? Que punha o mundo como deserto e assolava as suas cidades? Que a seus presos não deixava soltos para suas casas?" (Isaías 14:12-17).

 

Destas duas relações parece claro que Satanás caiu pelo orgulho. Está isto em harmonia com as seguintes passagens:

 

Provérbios 16:18. A soberba precede a ruína e o espírito altivo a queda.

 

1 Timóteo 3:2,6. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível ... não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.

 

Por Ezequiel entendemos que Satanás acupava lugar muito elevado entre os anjos no seu estado intacto. "Eras o querubim ungido que cobrias e eu te estabeleci, de maneira que estavas sobre o santo monte de Deus". Notai que ele não era "um querubim ungido", mas "o querubim ungido". "Ungido" quer dizer separado como um sacerdote ao serviço de Deus. "O ungido querubim que cobre" alude provavelmente ao querubim que cobria o propiciatório com suas asas no templo (Êxodo 37:9). Isto parece indicar que o diabo era o líder da adoração angélica; provavelmente ocupava o lugar que agora é ocupado por Miguel, o arcanjo.

 

II. A OBRA DE SATANAZ

1. O PECADO ORIGINADO NO UNIVERSO.

As passagens supra, que dão um relato velado da queda de Satanás, apontam-nos a narrativa mais antiga que temos na Bíblia sobre o pecado. Sabemos que Satanás caiu antes do homem, porquanto Satanás solicitou o homem ao pecado. "O pecado não foi uma criação mas uma origem: veio a existir pelo auxilio daquele que teve existência anterior, nomeadamente, personalidade e o poder de livre escolha. Deus não criou esse ser como o Diabo, mas como um anjo santo, o qual originou o pecado pela desobediência e se transformou no diabo ímpio que é hoje (Bancroft, Elemental Theology).

 

2. INTRODUZIU O PECADO NA FAMÍLIA HUMANA.

Gênesis 3:1-16. Há uma conexão íntima entre o que notamos de Isaias a respeito do diabo e o seu método de seduzir Eva. Satanás foi enxotado do céu porque disse: "Far-me-ei semelhante ao Altíssimo". Ele enganou Eva por dizer-lhe que, em vez de morrer como resultado de comer o fruto proibido, torna-se?ia ela "como Deus, conhecendo o bem e o mal".

 

3. POSSUI E CONTROLA O MUNDO

Jó 9:24; Mateus 4:8,9; João 12:31; 14:30; 16:11; 2 Coríntios 4:3,4; Efésios 6:12. Deus possui o mundo (Salmos 24:1), mas, como lemos em Jó 9:24, o mundo foi dado na mão de Satanás temporariamente e Satanás o domina, sujeito a tais limitações como Deus se apraz impor. Vide Salmos 76:10.

 

4. ACUSA O POVO DE Deus.

Jó 1:6-9; 2:3-5; Apocalipse 12:9,10. "Diabo" significa "acusador" ou "enganador".

 

5. TAMBÉM PROVA, ESCONDE, RESISTE E ESBOFETEIA.

Lucas 22:31; 1 Tessalonicenses 2:18; Zacarias 3:1; 2 Coríntios 12:7.

 

6. PROCURA OPOR-SE E ESCONDER A OBRA DE DEUS.

Mateus 13:39; Marcos 4:15; 2 Coríntios 11:14,15; 2 Tessalonicenses 2:9,10; Apocalipse 2:10; 3:9.

 

7. TENTA, ENLAÇA E GUIA OS HOMENS AO MAL.

1 Crônicas 21:1; Mateus 4:1-9; João 13:2,27; Atos 5:3.

 

8. CONTROLA E CEGA OS PERDIDOS.

João 8:44; 12:37-40; Atos 26:18; 2 Coríntios 4:4; 2 Timóteo 2:26. A cegueira em 2 Coríntios 4:4 e aquela em João 12:37-40 são o mesmo. Sua causa imediata é a depravação da natureza carnal. Diz-se que o diabo é o autor desta cegueira porque ela é o autor do pecado. Na derradeira passagem é atribuída a Deus porque é pela vontade permissiva de Deus que se concedeu ao diabo trazer o pecado ao mundo. Para mais extensa discussão desta cegueira vide o capítulo sobre a livre agencia do homem.

 

9. CAUSA ENFERMIDADES.

Lucas 13:16; Atos 10:38.

 

10. TEM O PODER DA MORTE.

Hebreus 2:14.

 

Mas, graças sejam dadas a Deus, toda a obra de Satanás está senhoreada pela onipotência e onisciência de Deus e é feita para operar ultimadamente para glória de Deus e para o bem dos santos. Vide Salmos 76:10; Romanos 8:31; 2 Coríntios 12:7; Efésios 1:11.

 

Na queda de Pedro temos um exemplo excelente de como Deus é glorificado e os santos beneficiados mesmo atravéz da tentação do diabo que atualmente produz o pecado nas vidas dos santos. A experiência de Pedro em negar a Cristo fê-lo homem diferente dele mesmo. No julgamento de Jesus ele Pedro acovardou-se ante uma criadinha, mas no Pentecostes ele topou a multidão dos crucificadores de Cristo com palavras ardentes de condenação. A queda de Pedro tirou-lhe a Fiúza em si mesmo. Assim, Satanás, buscando a completa ruína de Pedro, como ele teve a de Jó, peneirou a palha e deixou o trigo. Podemos ver também que as aflições de Satanás trouxeram no fim maiores bênçãos a Jó.

 

III. O DESTINO DE SATANAZ

A noção comum que Satanás está agora no inferno não é correta. O mesmo é verdade da idéia de Satanás ficar sempre no inferno como o que inflige tormento sobre outros. Ele habita agora nos ares (Efésios 6:11,12), tem acesso a Deus (Jó 1:6) e é ativo sobre a terra (Jó 1:7; 1 Pedro 5:8). Mas, finalmente, Satanás será lançado no inferno.

 

Já notamos que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos. Na passagem seguinte temos a relação de como ele será lançado no inferno:

 

"E o diabo que os enganou foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde também estão a besta e o falso profeta; e serão atormentados dia e noite para todo o sempre" (Apocalipse 20:10).

 

Isto é para acontecer ao cabo do "pouco tempo", durante o qual é para Satanás ser solto outra vez após o milênio. Precedendo o milênio, a besta e o falso profeta serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 19:20).

 

 

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***Sexo Anal é Pecado?***

A Bíblia é muito clara quando o assunto é sodomia. Este tipo de relação é abominável a Deus. E o que é sodomia?

Segundo o dicionário, sodomia é o ato sexual que envolve relações anais, entre um homem e uma mulher ou entre homossexuais masculinos.

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarento, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus". (1 Co 6:9-10)

- Sodomia é condenada pela Palavra de Deus. É mudar a prática normal da natureza. "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza" (Rm 1:26)

- É humilhante e egoísta, pois a mulher não sente prazer.

- Existe o perigo de infecção, pois o anus é sujo. Se após uma penetração anal, o homem voltar a penetrar a vagina, estará levando sujeira para um lugar frágil e sensível do corpo da esposa.

"Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do CORPO; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo." (1 Co 6:18).

O sexo oral é um acordo entre o casal. O homem pode beijar a sua mulher da cabeça até o pé, e vice versa, pelo tempo e da maneira que desejarem, desde que isso aumente o prazer para os dois.

"O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.
Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência." (1Co.7:3-5)

Um forma bem clara de se saber o que um casal de Deus pode fazer está na Bíblia. O Livro de Cantares é um libelo ao amor verdadeiro entre um homem e mulher de Deus que tem o leito (a vida sexual) sem macula (pecado) e abençoado por Deus. La você verá um casal que se deleita no sexo sem culpas, com muitos beijos, afagos, caricias e uma sexualidade sadia e abençoada.

Ou seja, alem do sexo anal, não ha nada que um casal casado não possa fazer um com o outro. Sexo oral, tantrico, kama sutra, posições diferentes e idéias a dois são bem vindas porque Deus fez o sexo não só para a procriação da espécie mas também para o prazer e o deleite do casal. Quando fazem sexo, o casal se torna um e isso é dádiva de Deus aos homens e deve ser curtida na santidade do matrimônio em plenitude e sem culpas.


Minha Fonte:
Conselhos do Céu




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Um Estudo Bíblico a Respeito de
Demônios

A Bíblia ensina que o diabo ainda anda nas sombras como um leão rugidor, um adversário que deve ser resistido (1 Pedro 5:8; Tiago 4:7). Mas o que a Bíblia ensina
a respeito de demônios e espíritos malignos? Devemos acreditar que os demônios ainda operam no nosso mundo? Um grau limitado de preocupação com a atividade dos demônios não é errado. Mas há uma quantia não saudável de curiosidade sobre os demônios que leva ao crescimento do satanismo. O que a Bíblia diz sobre os demônios e a sua atividade? 

O que a Bíblia ensina sobre os demônios

u Há uma distinção entre o diabo e os demônios. A Bíblia chama os demônios de “espíritos malignos” (Lucas 8:2), e “espíritos imundos” (Lucas 8:29). Mateus chama Satanás de “maioral dos demônios” (Mateus 12:24). É razoável dizer que os demônios são os mensageiros do diabo, aqueles que foram enviados para cumprir o seu propósito. Mateus fala dos anjos do diabo (Mateus 25:41). 

v Possessão por demônios e doenças físicas devem ser consideradas como categorias diferentes. Alguns hoje acreditam que todas as doenças físicas ou mentais sejam manifestações de possessão por demônios. Jesus discordaria. Note com cuidado que Jesus pôs a possessão por demônio na mesma lista que uma doença física ou mental, mas não foi dado aos demônios o crédito de originarem a doença (Mateus 4:23-24). Nem todo epilético ou paralítico sofria de possessão por demônios. É verdade que, às vezes, possessão causava os mesmos sintomas que essas doenças (Mateus 9:32-33; Marcos 5:1-5; Marcos 9:17-18). O fato de um homem ser mudo não quer dizer que ele esteja, necessariamente, possuído por demônios. E não devemos concluir que todas as pessoas insanas estejam possuídas por demônios.

w O poder de Jesus sobre os demônios indica que o reino de Deus já chegou. Há muita confusão em relação ao reino de Deus. Alguns acreditam que o reino ainda virá. Muitas falsas interpretações do livro de Apocalipse se centram num conceito futurista do reino de Deus. No termo “reino”, o pensamento principal é o reinado soberano de Deus. Jesus ensinou que seu poder para expelir os espíritos malignos mostrava às pessoas que o reinado de Deus estava sendo estabelecido no mundo e que o diabo estava sendo derrotado. “Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mateus 12:28). Esta é uma explicação possível do motivo de Deus permitir o diabo a usar seus mensageiros violentos para criar tal confusão durante o ministério de Jesus na terra. Deus estava demonstrando poderosamente o estabelecimento de sua soberania através de seu Filho. 

x Nem todos que alegam ser exorcistas de demônios o são. Em Atos 19, Deus estava dando grande êxito ao apóstolo Paulo na expulsão de demônios. “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam” (Atos 19:11-12). Alguns exorcistas judeus utilizaram o nome de Jesus de uma maneira errada, tentando duplicar o que Paulo fazia. Eles presumiam que o poder de Paulo se encontrava na forma de suas palavras. Os demônios responderam: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (Atos 19:15). Os eventos seguintes são quase cômicos: o demônio se apoderou dos “exorcistas”! Jesus havia dado aos seus apostólos escolhidos e a alguns outros servos o poder de expelir demônios (Marcos 3:14-15; 9:38). Mas nem todos que alegavam ter poder sobre os demônios o tinham. Do exemplo em Atos 19, podemos concluir que até um espírito mal reconhece um fingido ao vê-lo. E nós, reconhecemos tais enganadores? Há muitas organizações religiosas, livros e rituais especiais utilizados hoje para supostamente expelir demônios. Há uma grande diferença no que as pessoas fazem hoje e o que Jesus e Paulo faziam. Jesus e Paulo não usavam rituais elaborados, nem fórmulas especiais. Se existiam pessoas, na época de Paulo, que alegavam ser exorcistas mesmo não sendo, não deve nos surpreender encontrar pessoas fazendo a mesma coisa hoje. A pergunta é se teremos discernimento para examinar as obras deles, ou se seremos levados, por falta de cautela, por seus espetáculos enganadores. 

Perguntas práticas com respostas bíblicas
 

u Os espíritos maus ainda são ativos hoje? 
Aqueles que responderiam pelo negativo talvez citariam duas passagens: 2 Pedro 2:4,9 (“Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo”) e Judas 6 (“e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”). Então é possível que estes espíritos estivessem derrotados eternamente, aprisionados para sempre, deixados completa e finalmente inativos. Dois problemas nos fazem hesitar em chegar a esta conclusão. Primeiro, os contextos de ambas as passagens parecem retornar a uma época anterior ao tempo de Jesus – leia cuidadosamente 2 Pedro 1:1-10 e Judas 5. Em segundo lugar, se aquelas passagens estão falando do fim total do trabalho dos demônios, como estão presos e acorrentados, isso não deveria também ser verdade em relação às passagens a respeito do diabo? Apocalipse 20:1-3 parece mostrar que o diabo estava eternamente derrotado e abolido para sempre. Porém Apocalipse 20:7-8 e 1 Pedro 5:8 indicam que foi permitido que o seu trabalho continuasse em gerações posteriores.Por outro lado, Paulo instruiu os efésios a colocarem toda a armadura de Deus, porque as forças que enfrentavam eram poderes espirituais. “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:11-12). Se o diabo ainda espreita como leão que ruge, um adversário que deve ser resistido, por que não devemos acreditar que os demônios podem também ainda trabalhar para ele? Não podemos afirmar que todos os anjos do diabo (mensageiros) foram rendidos inativos mais do que podemos alegar o mesmo do próprio diabo.

v Os demônios ainda podem possuir os homens hoje? 
O apóstolo Paulo nos diz três coisas relevantes que ajudam para responder esta pergunta: (a) Deus nos deu a força necessária para derrotar completamente o diabo e seus aliados, “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis . . . embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno” (Efésios 6:13,16). (b) Não há nenhuma força, material ou espiritual, que pode nos separar do Senhor. “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38-39). (c) As tentações com que o Senhor permite que o diabo nos assalte podem ser suportadas pela palavra de Deus. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). Portanto, devemos resistir a idéia de que Deus ainda permite que Satanás utilize seus demônios para superar a vontade do homem, como ele fazia na época de Jesus.

w O diabo ainda pode nos vencer hoje? 
Alguns que se tornam cristãos podem desenvolver um falso sentido de segurança. Podem achar que, uma vez que já vieram ao Senhor, o diabo não tem como atingi-los de maneira alguma. Esse é um pensamento errado. A Bíblia ensina que o homem não ser vencido pelo diabo depende de nós o resisitirmos. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7). Se não resistirmos a Satanás, o Senhor nos assegura de que podemos nos tornar tão endurecidos e ingremados no pecado que não poderemos ser libertos dele. “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo 4:1-2). Lembram de Judas? Ele roubou o dinheiro dos discípulos. Era um homem que não sabia controlar a sua ganância, então o diabo se aproveitou dessa fraqueza. “Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus…” (João 13:2). O diabo entrou em Judas e o controlou. E se nós falharmos em resisti-lo, ele nos controlará também. 

Observação final
É aconselhável que os pais tomem cuidado em relação às amizades dos seus filhos e às coisas que estes assistem. Muitas vezes, há uma tendência à rebelião nos jovens. Podem exibir a sua rebelião se vestindo de maneira ofensiva ou se comportando de maneira estranha. Quando eles sabem que os seus pais têm respeito por Deus, às vezes sentirão tentados a investigar as coisas de Satanás. Podem ler alguma literatura e assistir coisas na televisão ou em filmes obterem alguns detalhes a respeito do louvor ao diabo e aos demônios. Com lojas acessíveis que vendem ídolos e acessórios para tais práticas, eles entram cada vez mais fundo, até o ponto de mal poderem ser resgatados.

Conclusão 
A trás do louvor dos demônios sempre há uma atitude rebelde. Numa loja cheia de ídolos num bairro próximo, reparamos que praticamente todos os ídolos eram ligados a alguma forma de desejo carnal. Fosse ele a bebida, as drogas, o sexo ou a violência, estes deuses falsos dão permissão à pessoa que os louva de se fazer a sua própria vontade e satisfazer qualquer apetite carnal. 
O Senhor avisou Israel, antes de entrarem na terra de Canaã, que resistissem os deuses daquelas terras: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus” (Deuteronômio 18:10-13). Precisamos enfocar as nossas mentes, não nos espíritos carnais e demônios, que nos dão licença para fazer o que quisermos, mas sim no Espírito de Deus. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.“ (Gálatas 5:22-23). Se seguirmos o Espírito de Deus, ele produzirá em nós coisas boas.

 

 

QUEM SÃO DOS DEMÔNIOS?

Quem são os demônio?
 

 
Demônio são anjos que junto a satanás foram expulsos dos céus, quando este se rebelou contra Deus. (Isaias 14.12-14 "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo." ; Apocalipse 12.3,4 "3 Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. 4 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse."). Assim como os anjos tem acesso aos lugares espirituais, os demônios também têm acesso e podem descer às profundezas do ódio, rancor e perversão. Atormentam as pessoas, se apossam delas e as tiram de Deus e da sua verdade.
(Marcos 5.2-5 "2 Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, 3 o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo; 4 porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo. 5 Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras."; Atos 13.6-12 "6 Havendo atravessado toda a ilha até Pafos, encontraram certo judeu, mágico, falso profeta, de nome Barjesus, 7 o qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, que era homem inteligente. Este, tendo chamado Barnabé e Saulo, diligenciava para ouvir a palavra de Deus. 8 Mas opunha-se-lhes Elimas, o mágico (porque assim se interpreta o seu nome), procurando afastar da fé o procônsul. 9 Todavia, Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos, disse: 10 Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor? 11 Pois, agora, eis aí está sobre ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo instante, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda, procurava quem o guiasse pela mão. 12 Então, o procônsul, vendo o que sucedera, creu, maravilhado com a doutrina do Senhor.")
 
 Embora a luxúria, o homossexualismo, a bebedice, a glutonaria e a magia negra seja expressões da carne pecaminosa, essas estão entre as práticas que podem também ser expressões da atividade demoníaca na vida das pessoas. A Esquizofrenia pode ser uma doença mental em alguns, mas em outros pode ser uma possessão dos demônios.
 
 Os anjos possui uma hierarquia, os demônios também tem seus maiorais, "principados e potestades", certamente cidades e regiões são supervisionadas por alguns destes maiorais.
 
 No mundo invisível há conflitos entre os mensageiros de Deus e as forças demoníacas. As orações do Povo de Deus são usadas para restringir as atividades demoníacas e direcionar a ação dos poderes angelicais para controlá-los. (Daniel 10)



Algumas de suas atividades:

1) Tentam subverter o propósito de Deus.

"Eis que certa mão me tocou, sacudiu-me e me pôs sobre os meus joelhos e as palmas das minhas mãos. Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, eu me pus em pé, tremendo. Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim.  Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia. Agora, vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias; porque a visão se refere a dias ainda distantes."
Daniel 10.10-14

"Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.) Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom."
Apocalipse 16.13-16

2) Tentam estender a autoridade de satanás, cumprindo sua vontade.

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes."
Efésios 6.11,12

3) Podem ser usados por Deus na realização de Seus propósitos.

"Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava." 1Sm 16.14

"E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte." 2Co 12.7

4) Podem causar doenças

"E, expelido o demônio, falou o mudo; e as multidões se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel!" Mateus 9.33;

"E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se... Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?" Lc 13.11,16

5) Podem possuir homens

"E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou." Mateus 4.24

6) Podem possuir animais

"Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram. " Marcos 5.13

7) Opõe ao crescimento dos filhos de Deus

"porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6.12

8) Disseminam doutrinas falsas

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios," 1Tm 4.1

 

 

Demônios e Possessões

DEMÔNIO E POSSESSÃO DEMONÍACA 

Demônio é um anjo que se rebelou contra Deus ao seguir as ordens de Satanás. Os demônios executam as ordens de Satanás e tentar induzir as pessoas a desobedecerem o desejo de Deus. Quando eles entram realmente na vida dos seres humanos, isso é chamado de possessão demoníaca. Há muitos exemplos na Bíblia e uma grande parte do trabalho de Jesus na terra envolveu a cura de pessoas controladas pelos demônios. 

QUEM SÃO OS DEMÔNIOS 

A palavra demônio é de origem grega e significa “falsa deidade” (I Coríntios 10:20). Qualquer deidade que não seja o Deus verdadeiro é um espírito que se opõe a Ele, logo é um espírito do mal ou um demônio. Há só um diabo, que é conhecido por uma variedade de nomes e títulos na Bíblia. O diabo governa sobre todos os outros demônios, que lhe são sujeitos. Muitas vezes na Bíblia a palavra “espírito” é usada por demônio, com um descritivo. Por ex. a Bíblia menciona “espírito do mal” (Atos 19:12-13), “espírito imundo” (Mateus 10:1, Marcos 1:23, 26; Atos 5:16), “espírito de enfermidade” (Lucas 13:11) e “espírito mudo e surdo” (Marcos 9:25). Alguns demônios possuem o espírito de assassinato, suicídio, medo ou mentira, o que os associa com vários pecados ou atitudes contrários à vontade de Deus. Demônios são seres criados. São imortais e não podem voltar a ter seu relacionamento anterior com Deus. Têm grandes poderes quando comparados a humanos, mas seus poderes não se comparam com o poder de Deus. Deus nos deu autoridade sobre eles e os cristãos que crêem no poder de Jesus não podem ser conquistados pelo poder dos demônios. 

O QUE FAZEM OS DEMÔNIOS 

Os anjos foram criados para adorar e louvar a Deus, servi-lO e agir como seus mensageiros. A Bíblia afirma que eles são “espíritos enviados por Deus para cuidar daqueles que receberão salvação”(Hebreus 1:14). Os demônios têm função similar, mas servem a um mestre diferente. São governados por Satanás, a quem servem sem temor. Atuam nas vidas dos seres humanos, mas seu propósito é cumprir os esquemas de Satanás e fazer oposição a Deus. Tentam, enganam e iludem as pessoas com a intenção de trazê-las para a condenação eterna. Constantemente atacam, oprimem e acusam o povo de Deus. Uma vez que Satanás não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, usa os demônios para executarem diferentes tarefas. Por ex., na parábola do semeador (Mateus 13:3-9, Marcos 4:1-20, Lucas 8:4-15) os demônios arrancam fora a palavra antes que ela possa enraizar (Marcos 4:15). Muitas vezes, Satanás promove o afastamento de algumas pessoas de Deus antes que façam um genuíno compromisso (Marcos 4:17). Basicamente, os demônios trabalham de acordo com o padrão estabelecido por Satanás na sua tentação de Eva no Jardim do Éden. Primeiro, negam a verdade da Palavra de Deus e contestam as afirmações que faz. Em seguida, negam a realidade da morte. Finalmente, apelam para a vaidade e orgulho humanos dizendo que homens e mulheres podem ser iguais a Deus ou mesmo serem deuses (Gênesis 3:1-5). Esses são os métodos e ensinos básicos que estão por trás da maioria dos cultos e das falsas religiões. 

O DESTINO FINAL DOS DEMÔNIOS 

A Bíblia nos conta que Deus tomou os anjos que pecaram contra Ele e os “precipitou no inferno e os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo” (II Pedro 2:4). Jesus falou sobre o fogo eterno preparado para o diabo e seus demônios. Também descreveu como as pessoas que não crerem nEle terão da mesma forma esse horrível destino na eternidade (Mateus 25:41). Eventualmente Satanás e seus demônios serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:10), que é o lugar de tormenta eterna para todas as pessoas cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida (Apocalipse 20: 12-15). 

POSSESSÃO DEMONíACA 

A possessão demoníaca ocorre quando um demônio ocupa o espírito de um ser humano. A Bíblia nos fala que demônios podem entrar no corpo de uma pessoa (Lucas 8:30, 22:3) a fim de controlar seus pensamentos e ações. Todos os cristãos pertencem a Jesus Cristo e seus espíritos humanos são selados pelo Espírito Santo (Efésios 1:13). Os demônios conhecem e reconhecem este selo. Eles podem também entrar no corpo de animais (Marcos 5:13); são associados com livros de mágica (Atos 19:19) e ídolos (I Coríntios 10:19-21). Com freqüência causam doença ou deficiência física. Envolvimento com cartas de tarô, horóscopos ou qualquer outra forma de adivinhações podem dar aos demônios a oportunidade de entrar na vida de um cristão. Tais práticas podem ser inofensivas para a maioria das pessoas, mas Satanás usa as menores chances para obter vantagens sobre as pessoas. 

MANIFESTAÇÃO 

Com freqüência os demônios preferem se esconder para que possam exercer controle sem oposição. Possuem poderes sobrenaturais (Apocalipse 16:14) e exibem esses poderes através de suas vítimas (Marcos 5:4-5; 9:18-20). Muitas vezes Jesus repreendeu os demônios para livrar pessoas que sofriam por suas possessões. 

EXORCISMO 

Expulsão de demônios ou exorcismo era uma parte normal do ministério de Jesus, que ordenou a seus seguidores que fizessem o mesmo. Essa ordem nunca cessou e se faz ainda mais importante hoje uma vez que as forças do mal grassam com tanta intensidade no mundo. 
Os seguintes princípios vêm da prática de Jesus, das Escrituras e da observação e envolvimento pessoais: 
1. Jesus se dirigia aos demônios e ordenava-lhes que saíssem (Marcos 1:25; 9:25). Amaldiçoava-os “com uma palavra” (Mateus 8:16). Jesus deu autoridade a seus seguidores para usar Seu nome na expulsão de demônios e usar isto como sinal do discípulo cristão (Marcos 16:17). O nome de Jesus não é uma fórmula mágica e seu uso depende do relacionamento entre o Senhor e a pessoa que usa Seu nome (Atos 19:11-18). 
2. Jesus expulsa demônios pelo Espírito de Deus (Mateus 12:28). Deus ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder para curar todos os oprimidos por Satanás (Lucas 4:18-19; Atos 10:38). 
3. Jesus ensinou claramente sobre “amarrar o valente” (Mateus 12:29; Marcos 3:27) e sobre ligar e desligar no céu (Mateus 18:18). 
4. A oração é arma importante para lidar com demônios. Quando os discípulos perguntaram por que não podiam expulsar um certo tipo de demônio, Jesus respondeu que muitos tipos só poderiam ser dominados com muita oração (Marcos 9:28). 
5. Apocalipse 12:11 descreve o poder que “o sangue do Cordeiro” tem sobre Satanás. Os demônios não gostam de ouvir sobre o sangue de Jesus e ficam agitados quando isso é mencionado. 
6. Deus equipou o discípulo cristão com arma de defesa em batalha espiritual contra os demônios (Efésios 6:10-17). 
7. O Senhor respondeu a Satanás com passagens da Bíblia. A Palavra de Deus nos foi dada como ferramenta de defesa e para atacar Satanás (Efésios 6:17; Hebreus 4:12). 
8. Devemos ir contra os demônios do inferno com ajuda dos céus, não com nossos limitados recursos terrenos (Efésios 2:6). 
9. Devemos reconhecer que a última vitória já foi ganha por Jesus, que veio para destruir as obras do diabo (I João 3:8) e para destruir o poder de Satanás sobre a morte (Hebreus 2: 14-16). Quando Jesus gritou na cruz “Está consumado”, quis dizer que sua obra redentora estava feita. Quando ressuscitou dos mortos, demonstrou poder sobre a morte. Somos vencedores somente se tomamos parte na vitória de Jesus sobre Satanás e seus demônios.

 

I - O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE DEMONOLOGIA?
   A - São Anjos rebeldes seguidores de satanás. Jd.6.
   B – Deus proíbe o envolvimento dos homens com demônios.
   C – Estes estão por trás da idolatria. 1.Co.10.20,21.
   D – Inspiram heresias. 1.Tm.4.1.
   E – Causam danos a saúde física e mental. Lc.8.26 em diante
   F - Os crentes são guardados e não podem ser possuídos. 1.Jo.4.4. Mas podem ser oprimidos pelos mesmos

 

II – A OBSESSÃO POR DEMÔNIOS AFETA A MENTE.
  A – Tira a tranqüilidade de quem vê demônio em tudo.
  B – Devem ser tratados como certos vírus sabemos que existem, mas não perturbam a nossa alma.
  C – Paulo nos ensina a manter a saúde mental com Fp.4.8 e não com demônios.   
  D – Quem se preocupa muito acaba vitima. Quem busca demais se envolver com isso corre riscos.
  Nota. O diabo tira proveito tanto do cético que não acredita na sua existência, como dos ingênuos e magos obcecados por sua existência.